2. DICAS DE LEITURA
Olá! Este eBook é um guia interativo que, além de texto, você vai encontrar links,
botões e um índice clicável.
Os botões presentes no canto esquerdo superior das páginas servem para que
você possa ficar à vontade para compartilhar o material com seus amigos se você
gostar do conteúdo. ☺
Na parte inferior, temos um botão que leva você, automaticamente, de volta ao
Índice. Nele, você pode clicar em cada capítulo e ir diretamente para a parte que
deseja ler.
Como última dica, saiba que quando o texto estiver assim, quer dizer que ele é um
link para uma página externa que vai ajudar você a aprofundar o conteúdo. Sinta-
se à vontade para clicá-lo!
Esperamos que essas funções te ajudem para aproveitar ao máximo este material.
Boa leitura ☺
3. 7 FERRAMENTAS DE WCM
PRIORIZAÇÃO
ESTRATIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS
DESCRIÇÃO DO PROBLEMA COM DESENHOS
ANÁLISE DA CAUSA RAIZ
DESCRIÇÃO DO FENÔMENO COM ESQUEMAS
TWTTP
5W2H & 5G
4
6
8
1 2
1 5
2 0
2 4
2 8
5. 5
Priorização
Estratificação
dos Objetivos
Descrição do
Problema
com
Desenhos
5W2H &
5G
Análise da
Causa Raiz
Descrição do
Fenômeno
com
Esquemas
TWTTP
Buscando o
Resultado
Com Ritmo
Com Rigor
Seguindo o
Método
Com Lógica
Neste e-book, serão tratadas 7 ferramentas que são utilizadas transversalmente em
todos os pilares de WCM, junto de uma explicação breve de Kaizen para diferentes
magnitudes de problemas e o passo a passo do Problem Solving para quem gosta de
estudar melhoria contínua.
Atenção!
As ferramentas sozinhas não funcionam, você é a peça-chave para a melhoria em seu
local de trabalho. E, por isso, na hora de aplicar estas ferramentas, é importante agir:
7. PRIORIZAÇÃO
A priorização tem o objetivo principal de identificar os problemas mais críticos
para que sejam atacados primeiro. Sendo assim, faz-se necessário visualizar todo o
processo, identificar os principais problemas e suas causas raízes, entender a
correta aplicação de métodos e alocar recursos para cumprir o objetivo principal.
Todo o processo deve ser realizado tendo como base as perdas e desperdícios. Você
pode começar observando as Matrizes C e D de desdobramento de custos.
7
Se você ainda está curioso e quer mergulhar mais nesse assunto, assista
esse TED de como gerenciar seu tempo de forma eficaz.
8. 8
Matriz QA Matriz S
Desdobramento dos custos Classificação ABC
Diagrama de Pareto Estratificação
Matriz GUT VSM
Clique nos links abaixo e acesse artigos em nosso blog sobre
outras ferramentas de priorização:
10. Lembrando sempre que os objetivos devem ser SMART
10
A
M
S
Específico
Bem direcionado e focado
Mensurável
Capaz de ser medido por você e controlado
Realizável
Possível de ser executado nas atuais condições
T
R
Realista
Possível de ser atingido
Planejado no tempo
Datas definidas para cumprir cada etapa
11. Os objetivos devem ser desdobrados até o nível em que seja possível monitorá-los.
Dessa forma, você pode fazer o acompanhamento ao longo do tempo para ver se
uma ação foi não conclusiva ou teve seu resultado efetivo e comprovado, como nos
gráficos abaixo. Os gráficos estão em nível de inspeção por amostragem.
11
Os objetivos precisam estar alinhados com o foco da melhoria
Não conclusivo Comprovado
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
0
1
2
3
4
5
6
Jan Fev Mar Abril Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
13. 13
Muitas vezes apenas a descrição escrita ou falada de um problema não
é o suficiente para sua visualização de maneira efetiva. Desta forma, faz-
se necessário a descrição do problema por desenhos. Veja os exemplos a seguir.
14. 14
Atenção!
Esses recursos visuais devem ser simples de ver, interpretar e entender.
São mais fáceis de lembrar do que palavras;
Aumenta a efetividade na comunicação.
E de vantagens temos:
De maneira rápida e prática, é possível passar uma explicação de
problemas com imagens, desenhos, setas, fluxos, formas, cores, entre
outros.
16. 16
As metodologias 5W1H e 5G são excelentes para
solucionar problemas.
• A 5W1H tem a finalidade de descrever o fenômeno.
• 5G, por sua vez, é usada a fim de analisar o processo e
validar alinhamento com o padrão.
17. O valor adicionado real de uma análise 5W1H não está em um formulário de
preenchimento, mas principalmente no trabalho de equipe, pois traz a
todos a mesma percepção do fenômeno (caso necessário, é possível
incorporar à equipe especialistas nesses métodos, mesmo que não
conheçam o processo específico a ser analisado);
Essas ações facilita a fase de coleta de dados;
Auxiliam na escolha da ferramenta Kaizen apropriada para utilização (se
será rápida ou de maior importância, por exemplo);
Serve de base para o processo de detecção da Causa Raiz.
17
18. Gemba
Gembutsu
Genjitsu
Genri
Gensoku
Vá para a área a ser observada
Observe o processo in loco
Colete os dados dos fatores observados
Estude os procedimentos padrões do processo observado
anteriormente
Siga o padrão operacional
A aplicação do 5G garante que os tomadores de decisão irão até o problema.
E, uma vez que é visto de perto, o problema fica muito mais perceptível.
Ideal para analisar fenômenos de desperdícios e perdas, como defeitos,
anormalidades no funcionamento, panes, danos e irregularidades.
18
19. A aplicação do 5W1H serve para alinhar a descrição do fenômeno para todo time, além de
levantar e deixar de forma clara e direta as informações importantes sobre o
ocorrido.
Assim como o 5G, é ideal para analisar fenômenos de desperdícios e perdas,
como defeitos, anormalidades no funcionamento, panes, danos e irregularidades.
19
What? - O que?
Where? - Onde?
When? - Quando?
Who? - Quem?
Which? - Qual?
How/How Many? -
Como/Quantas vezes?
20. EXEMPLO
20
Problema/Fenômeno: quebra do bulbo da lâmpada OHP
Descrição do problema: Ao girar o OHP, o filamento do bulbo se quebra. Isto ocorre
subitamente e repetidamente; Além disso, aconteceu 5 vezes em 6 meses, com uma média de
vida do bulbo de 10 horas e acontecendo com muitas pessoas diferentes.
Aplicando o 5W1H:
O que:
Bulbo da lâmpada
OHP
Onde:
No filamento do
bulbo
Quando:
Ao girar
Quem:
Pessoas de diversos
times
Qual (padrão):
Súbita e
repetitivamente
Como/Quantas vezes:
5 vezes em 6 meses
22. 22
Antes de buscar a solução para o fenômeno, devemos achar a
causa raiz. Desta forma, a solução será assertiva.
Esta ferramenta consiste no uso de 2 abordagens para se
descobrir e analisar a causa raiz de um problema, que
são:
Análise dos 4M (Causa e Efeito);
5 Porquês.
Entender a causa raiz dos problemas dentro de
uma organização ajuda a realmente solucioná-los
de maneira eficaz, evitando que os mesmos
apareçam mais vezes.
23. 23
A análise dos 4M é muito útil para o levantamento de todas as causas
potenciais que levam a um determinado efeito. Lembrando que com a utilização
correta do 5W1H a descrição detalhada deste efeito já auxilia no direcionamento
desta abordagem.
Uma forma muito eficaz de preencher um 4M é através do Brainstorming, onde
os integrantes do time podem lançar suas ideias e registrá-las.
24. 24
Problema:
A máquina parou de
funcionar
Por quê? Um fusível se queimou
Por quê? Sobrecarga no circuito
Por quê? Os rolamentos foram danificados e bloquearam
Por quê? Falta de lubrificação dos rolamentos
Por quê? A bomba de lubrificação não foi efetiva, um vez que ela está sem
filtro.
Com a abordagem dos “5 porquês”, você ainda mais chances de encontrar a causa raiz. Veja
um exemplo:
Como podemos ver, sem uma análise apropriada dos 5 Porquês, a solução poderia
ter sido a substituição do fusível, o que não solucionaria o problema de fato.
26. 26
Mesmo parecido com uma das ferramentas anteriores, esta
possui um objetivo diferente.
Neste ponto, a parte relevante é entender e passar adiante o
fenômeno gerador do problema (causa raiz).
Isso também significa ir além de sanar os impactos do
problema, mas resolver a sua origem em si.
27. 27
O problema está bem descrito, entretanto, a visualização do problema de
forma efetiva pode ser melhor passada através do uso de esquemas,
como na próxima página.
Após passar pelas ferramentas anteriores de identificação do problema e de
suas causas, a descrição técnica informada foi:
“Acoplagem difícil na bancada de testes devido a erro na posição dos
furos 137 e 138. Tolerância especificada: 0,050 mm, com resultados
até 0,172 mm, na OP 30 1GXL na área 1. Nenhuma concentração no
turno ou operador. Concentração eixo X máquina 03”.
28. 28
Acoplagem difícil na bancada de testes devido a erro na posição
dos furos 137 e 138.
.
.
Bloqueio parcial não adequado - Falta de alinhamento do
grampo com a base
F
F
M
30. 30
O TWTTP permite investigar mais detalhadamente problemas
vinculados ao Erro Humano.
Os erros humanos ocorrem em diversas situações com as mais
variadas causas. Alguns exemplos das comuns dentre elas são
listadas na próxima página. Vale ressaltar que ambas as colunas não
possuem relação direta.
O TWTTP é estruturado em duas entrevistas, as quais são
realizadas para identificar se existe a falta de conhecimento
das tarefas dentro da organização.
31. 31
Causas:
Situações:
Operações estão irregulares ou
descontínuas
Responsabilidades não claras quando
mais de uma pessoas está envolvida em
um trabalho
Dificuldade de parar uma operação na
ocorrência de um problema
Máquina com muitas peças similares
instaladas, o que dificulta a distinção
entre elas
Julgamento errado por falta de
informação visual clara
Esquecimento
Medidas ou preparação erradas
Falta de cuidado, ou operações
realizadas de forma brutal
32. 32
Para facilitar, preparamos uma lista de abordagens que podem ser
usadas para cada causa raiz.
Conhecimento
Insuficiente
• Kaizen
• Workplace
Organization
• OPL
• Coaching/People
Involvement
• OPL
• Poka Yoke
• Visual Aid
• People Involvment
• Coaching/People
Involvement
• OPL
• Visual Aid
• Treinamento Operacional
• Manufacturing Training
System
• Kaizen
• SOP
• OPL
• Poka Yoke
• Kaizen
• AA
Problemas com os
Instrumentos Técnicos
Procedimentos
Fracos
Posto de Trabalho/
Ambiente de Trabalho
Atitude e
Comportamento
Desatenção e
Esquecimento
Problemas Pessoais
33. A escola de negócios mais completa do mercado.
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