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Arte Circense
Trilha ComunicAção – Arte de Rua
Novo Ensino Médio, 2ª Série
EREM Antônio Guilherme Dias Lima
Professor De Biologia
Ewerton Alencar
As atividades que são vistas como arte circense remontam a tempos
imemoriais, idade média, e há uma indefinição sobre o local exato do
desenvolvimento do formato do circo como o conhecemos hoje, uma
grande lona em formato circular sobre um terreno vasto que serve de
teto para as apresentações de arte circense e para a plateia que as
prestigiam.
Vale dizer que o circo, ou sua criação, é o momento que se reúne
vários dos artistas chamados mambembes que há muito tempo já
perambulava pelas cidades, povoados, vilas etc, fazendo suas
apresentações em troca de dinheiro. Pontuar o período exato ou o
cidadão que primeiro iniciou essa vida de artista itinerante é tarefa quase
impossível devido a falta de registros, a distância temporal e pelo fato de
poder ter se iniciado em diversos lugares.
O grau de complexidade de algumas atividades da arte circense não requer
grandes requisitos intelectuais ou de instrução e nem parafernália instrumental
sofisticada, bastando apenas talento natural, cuja distribuição pela mãe natureza é
totalmente aleatória, e um incentivo.
Considerando as condições de vida na antiguidade, onde as opções de lazer não
eram fartas como as que dispomos na sociedade moderna, sem dúvida o tédio tinha
amplo terreno para se instalar, pois o que fazer depois de esgotada as bebidas nos
bares ou o dinheiro? O que fazer quando não se tinha um par romântico para se
desfrutar de momentos íntimos ou quando o receio de se ter mais um filho se
tornava mais forte que o desejo carnal ou o fustigava com mais veemência? O que
fazer quando as igrejas estavam fechadas ou a próxima festividade estava distante no
calendário? Tendo em vista que boa parte da população não dominava a capacidade
de leitura e escrita, se distrair com a absorção de conhecimento nem era uma opção.
E até os nobres e clérigos que detinham esse privilégio também se enfadavam em
dado momento.
Essa falta de opção de lazer
aliado a vontade natural de alguns
de gerar encanto e com isso ser
estimado por suas habilidades, ou
pela necessidade de levantar
recursos para a sobrevivência, foi o
contexto provável, dedutível, da
ascensão da arte circense que
posteriormente veio a ganhar um
ponto de encontro no circo, lugar
que estimulou o desenvolvimento de
uma comunidade exótica e especial.
MAIS DA IDADE MÉDIA E A CRIAÇÃO DO CIRCO
Como mencionado nos parágrafos anteriores, os primeiros registros de
arte circense remonta a idade média. Durante o Império Romano, por
exemplo, era comum grupo de pessoas ganharem a vida fazendo
apresentações nas ruas e em arenas destinadas a apresentações, uma
espécie de anfiteatro.
Porém, mais do que apresentações aos populares, tais artistas se
apresentavam em casas de famílias nobres, tal era a importância social
desses grupos, não que isso representasse grande prestígio ou fortuna,
mas eram vistos como peças importantes para o entretenimento
doméstico. Pode-se dizer que ocupavam que o papel que a TV ocupava –
e ainda ocupa – para muitas famílias da geração atual.
Há imprecisão quanto o local e período exato da concepção do circo
como o entendemos hoje. Existe documentação que aponta atividades
circenses na China, mas há informes de que o circo, qual o conhecemos
no presente, ganhou sua forma em 1769 pelo inglês Philip Astley, que
organizou apresentações circenses itinerantes com uma tenda de lona
para as exibições dos artistas que reuniu.
Essa é uma característica importante dos circos, o nomadismo, de se
instalar em diferentes lugares, cidades, a cada espetáculo promovido.
Mas há aqueles que se mantêm fixos em uma região.
No Brasil, o circo chegou da Europa no século XIX e teve fortes
ligações, em seus primórdios, com a cultura cigana. Hoje essa atividade
se encontra em baixa, embora estima-se que exista mais de mil circos
ativos no país. As dificuldades da arte circense hoje, além da enorme
concorrência de outros meios de entretenimento, é o aluguel dos
terrenos das cidades que costumam excursionar e a proibição de algumas
delas de receber tal tipo de atividade em razão do temor de atrair
pessoas estranhas a comunidade.
ARTE MAMBEMBE
Para falarmos um pouco das características da arte circense é
útil definir o que se trata a arte mambembe, já que se constitui
como o principal estilo que domina as atividades circenses.
Dissecando o termo “mambembe” ao se consultar um
dicionário, vemos que se refere, está relacionado, a artigos de
baixa qualidade, de pouco valor, classificados como ordinário.
A arte mambembe,
portanto, diz respeito a uma
arte mais popular, que se
utiliza de poucos e modestos
objetos para ser executada,
como fazer malabares com
laranjas ou pinos de boliches
ou utilizar determinadas partes
do corpo para realizar alguma
proeza.
CARACTERÍSTICAS DA ARTE CIRCENSE
O maior patrimônio de um circo é o seu material humano, pois grande
parte de seu show depende das habilidades, dos talentos, de seus artistas
que formam uma verdadeira família ao frequentarem o mesmo ambiente
e partilharem suas habilidades e experiências.
Apesar das apresentações contarem com artistas com características
diversas, a estrutura da exibição é bem conservadora, o “time” desses
notáveis precisa contar sempre com:
• Palhaços;
• Malabaristas;
• Equilibristas;
• Trapezistas;
• Domadores;
• Mágicos.
O palhaço é a figura mais emblemática, popular, e o seu
comportamento nas exibições é de sempre ser um tipo malandro, com
humor irônico e apimentado, além de ser bastante verborrágico.
O TERMO “CIRCO”
O local em que ocorre a arte circense recebeu o nome de circo porque
descende do vocábulo latino “circus”, que é uma referência ao formato
circular dos teatros romanos.
Arte circense se origina das atividades desempenhadas por artistas
mambembes que floresceram durante a antiguidade para entreter o
público e ganhar dinheiro para a sobrevivência. Além de se apresentarem
nas ruas, também eram convidados ou contratados para se exibirem nas
casas de famílias nobres.
A característica da arte mambembe é a de ser uma atividade artística
que se utiliza de recursos ordinários, modestos, de pouco valor, como
fazer malabares com laranjas, fazer acrobacias em um trapézio, contar
com uma particularidade excepcional do corpo para a realização de
determinadas atividades ou contar com a criatividade e rapidez de
raciocínio para entreter o público. É um estilo de arte com caráter mais
popular.
O que não costuma falta em um show circense:
• Palhaços;
• Malabaristas;
• Equilibristas;
• Trapezistas;
• Domadores;
• Mágicos.
Qual A Importância
Do Circo Para A
Cultura E Educação?
O Circo é um lugar mágico, que nos remete a vivências e sensações
incríveis, nos fazendo viajar na beleza das cores, na alegria dos palhaços
e nas acrobacias e aventuras dos trapezistas. Além de ser uma das
principais fontes de diversão e entretenimento no país, a arte circense
também faz parte da área cultural e educacional do Brasil.
Durante muitos anos, as companhias circenses foram as únicas
responsáveis por levar espetáculos culturais para todos os cantos do país,
principalmente os mais isolados e carentes. A magia dos espetáculos, até
hoje, é refletida nos olhos brilhantes e atentos da criançada e mostra
que, independente do tempo, a arte circense possui papel fundamental
no crescimento e na educação de nossas crianças.
A história do Circo no Brasil
A história do Circo no Brasil se iniciou no século XIX, período em que
muitas famílias Europeias chegavam ao país e se reuniam em guetos
onde, além de compartilharem uma vida coletiva, também manifestavam
suas habilidades circenses.
No Brasil, a história do Circo está muito atrelada com as comunidades
ciganas que, com sua cultura nômade, apresentavam-se ao público de
diversos lugares mostrando algumas de suas habilidades, como o
ilusionismo e a doma de animais ferozes.
Os espetáculos eram sempre adaptados de acordo com o gosto e a
aceitação do público. Se alguma atração não agradava os espectadores de
determinada região, ela deixava de fazer parte da programação de
apresentação para aquele local.
Um exemplo dessa adaptação é o palhaço europeu que, em sua versão
original, era menos falante e fazia uso da mimica como base para suas
apresentações. O modelo não funcionou bem no Brasil e precisou ser
adaptado para o palhaço que nós conhecemos e amamos: o personagem
que fala muito, que é engraçado, faz uso de comédia sorrateira e que,
ainda, utiliza de instrumentos musicais para incrementar seu show.
Os Grandes Espetáculos Circenses
Passar por essa adaptação foi importante para que os artistas circenses
pudessem desenvolver suas técnicas e, assim, chegarem ao patamar grandioso,
em questões técnicas e visuais, que possuem hoje.
O Papel Social Do Circo
O circo é um espetáculo cultural permanente e, desde seus primórdios, é
considerado, além de um grande local com espetáculo que vislumbra os olhos,
também como uma forma de manifestação cultural. Ao mesmo tempo que encanta
multidões, ele também se torna um espaço de desenvolvimento pessoal,
principalmente para as famílias que carregam, de geração em geração, o amor pela
arte circense.
Com jogos de luzes, cenários gigantescos e coloridos, personagens cativantes e
atrações que encantam o olhar do respeitável público, o circo foi se consolidando ao
longo do tempo como um grande e mágico espetáculo. O show reunia artistas que,
durante o período de mais ou menos uma hora, domavam leões, engoliam espadas,
andavam na corda bamba e brincavam com o fogo de forma leve e espontânea,
como quem brinca de amarelinha.
Com tamanha estrutura, dedicação e amor, não demorou muito para o circo se
tornar uma das principais fontes de cultura do mundo, apresentando ao seu público
um entretenimento saudável e rico em culturas de diversos países.
O Circo Como Forma De Educação
O Circo passou por diversas mudanças ao longo das décadas e uma
delas é o surgimento de escolas de circo, que marcam a continuidade da
história circense por meio da sistematização da técnica dos movimentos
ensinado. Antigamente, o conhecimento circense era transmitido dentro
do próprio circo, passando sempre de pais para filhos, a fim de continuar
a tradição dos espetáculos e, também, para ajudar a garantir o sustento
da família.
O surgimento da escola de circo possibilitou com que todas as
pessoas que eram apaixonadas e tinham interesse em desenvolver a arte
circense, pudessem aplicar seus esforços a fim de se desenvolverem
quanto artistas de circo.
Dessa forma, além de cumprir um papel social de transmissão da arte
circense, o espaço permite com que novas pessoas se desenvolvam e
tenham contato com uma nova cultura, participando de espetáculos e
vivencias diferenciadas. Cada qual agregando de uma forma, de acordo
com suas experiências, conhecimentos e costumes.
Neste contexto, é possível entender que a relação que existe entre o
público e o artista de circo é mais do que um grande espetáculo. A
relação gera oportunidades de conhecimento intelectual e cultural, de
desenvolvimento pessoal e de criatividade, possibilitando com que o
público não só assista a um show, mas que também aprenda sobre novas
culturas e costumes.
A importância do circo para a cultura e educação

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A importância do circo para a cultura e educação

  • 1. Arte Circense Trilha ComunicAção – Arte de Rua Novo Ensino Médio, 2ª Série EREM Antônio Guilherme Dias Lima Professor De Biologia Ewerton Alencar
  • 2. As atividades que são vistas como arte circense remontam a tempos imemoriais, idade média, e há uma indefinição sobre o local exato do desenvolvimento do formato do circo como o conhecemos hoje, uma grande lona em formato circular sobre um terreno vasto que serve de teto para as apresentações de arte circense e para a plateia que as prestigiam. Vale dizer que o circo, ou sua criação, é o momento que se reúne vários dos artistas chamados mambembes que há muito tempo já perambulava pelas cidades, povoados, vilas etc, fazendo suas apresentações em troca de dinheiro. Pontuar o período exato ou o cidadão que primeiro iniciou essa vida de artista itinerante é tarefa quase impossível devido a falta de registros, a distância temporal e pelo fato de poder ter se iniciado em diversos lugares.
  • 3. O grau de complexidade de algumas atividades da arte circense não requer grandes requisitos intelectuais ou de instrução e nem parafernália instrumental sofisticada, bastando apenas talento natural, cuja distribuição pela mãe natureza é totalmente aleatória, e um incentivo. Considerando as condições de vida na antiguidade, onde as opções de lazer não eram fartas como as que dispomos na sociedade moderna, sem dúvida o tédio tinha amplo terreno para se instalar, pois o que fazer depois de esgotada as bebidas nos bares ou o dinheiro? O que fazer quando não se tinha um par romântico para se desfrutar de momentos íntimos ou quando o receio de se ter mais um filho se tornava mais forte que o desejo carnal ou o fustigava com mais veemência? O que fazer quando as igrejas estavam fechadas ou a próxima festividade estava distante no calendário? Tendo em vista que boa parte da população não dominava a capacidade de leitura e escrita, se distrair com a absorção de conhecimento nem era uma opção. E até os nobres e clérigos que detinham esse privilégio também se enfadavam em dado momento.
  • 4. Essa falta de opção de lazer aliado a vontade natural de alguns de gerar encanto e com isso ser estimado por suas habilidades, ou pela necessidade de levantar recursos para a sobrevivência, foi o contexto provável, dedutível, da ascensão da arte circense que posteriormente veio a ganhar um ponto de encontro no circo, lugar que estimulou o desenvolvimento de uma comunidade exótica e especial.
  • 5. MAIS DA IDADE MÉDIA E A CRIAÇÃO DO CIRCO Como mencionado nos parágrafos anteriores, os primeiros registros de arte circense remonta a idade média. Durante o Império Romano, por exemplo, era comum grupo de pessoas ganharem a vida fazendo apresentações nas ruas e em arenas destinadas a apresentações, uma espécie de anfiteatro. Porém, mais do que apresentações aos populares, tais artistas se apresentavam em casas de famílias nobres, tal era a importância social desses grupos, não que isso representasse grande prestígio ou fortuna, mas eram vistos como peças importantes para o entretenimento doméstico. Pode-se dizer que ocupavam que o papel que a TV ocupava – e ainda ocupa – para muitas famílias da geração atual.
  • 6. Há imprecisão quanto o local e período exato da concepção do circo como o entendemos hoje. Existe documentação que aponta atividades circenses na China, mas há informes de que o circo, qual o conhecemos no presente, ganhou sua forma em 1769 pelo inglês Philip Astley, que organizou apresentações circenses itinerantes com uma tenda de lona para as exibições dos artistas que reuniu. Essa é uma característica importante dos circos, o nomadismo, de se instalar em diferentes lugares, cidades, a cada espetáculo promovido. Mas há aqueles que se mantêm fixos em uma região.
  • 7. No Brasil, o circo chegou da Europa no século XIX e teve fortes ligações, em seus primórdios, com a cultura cigana. Hoje essa atividade se encontra em baixa, embora estima-se que exista mais de mil circos ativos no país. As dificuldades da arte circense hoje, além da enorme concorrência de outros meios de entretenimento, é o aluguel dos terrenos das cidades que costumam excursionar e a proibição de algumas delas de receber tal tipo de atividade em razão do temor de atrair pessoas estranhas a comunidade.
  • 8. ARTE MAMBEMBE Para falarmos um pouco das características da arte circense é útil definir o que se trata a arte mambembe, já que se constitui como o principal estilo que domina as atividades circenses. Dissecando o termo “mambembe” ao se consultar um dicionário, vemos que se refere, está relacionado, a artigos de baixa qualidade, de pouco valor, classificados como ordinário.
  • 9. A arte mambembe, portanto, diz respeito a uma arte mais popular, que se utiliza de poucos e modestos objetos para ser executada, como fazer malabares com laranjas ou pinos de boliches ou utilizar determinadas partes do corpo para realizar alguma proeza.
  • 10. CARACTERÍSTICAS DA ARTE CIRCENSE O maior patrimônio de um circo é o seu material humano, pois grande parte de seu show depende das habilidades, dos talentos, de seus artistas que formam uma verdadeira família ao frequentarem o mesmo ambiente e partilharem suas habilidades e experiências. Apesar das apresentações contarem com artistas com características diversas, a estrutura da exibição é bem conservadora, o “time” desses notáveis precisa contar sempre com: • Palhaços; • Malabaristas; • Equilibristas; • Trapezistas; • Domadores; • Mágicos. O palhaço é a figura mais emblemática, popular, e o seu comportamento nas exibições é de sempre ser um tipo malandro, com humor irônico e apimentado, além de ser bastante verborrágico.
  • 11. O TERMO “CIRCO” O local em que ocorre a arte circense recebeu o nome de circo porque descende do vocábulo latino “circus”, que é uma referência ao formato circular dos teatros romanos. Arte circense se origina das atividades desempenhadas por artistas mambembes que floresceram durante a antiguidade para entreter o público e ganhar dinheiro para a sobrevivência. Além de se apresentarem nas ruas, também eram convidados ou contratados para se exibirem nas casas de famílias nobres.
  • 12. A característica da arte mambembe é a de ser uma atividade artística que se utiliza de recursos ordinários, modestos, de pouco valor, como fazer malabares com laranjas, fazer acrobacias em um trapézio, contar com uma particularidade excepcional do corpo para a realização de determinadas atividades ou contar com a criatividade e rapidez de raciocínio para entreter o público. É um estilo de arte com caráter mais popular. O que não costuma falta em um show circense: • Palhaços; • Malabaristas; • Equilibristas; • Trapezistas; • Domadores; • Mágicos.
  • 13. Qual A Importância Do Circo Para A Cultura E Educação?
  • 14. O Circo é um lugar mágico, que nos remete a vivências e sensações incríveis, nos fazendo viajar na beleza das cores, na alegria dos palhaços e nas acrobacias e aventuras dos trapezistas. Além de ser uma das principais fontes de diversão e entretenimento no país, a arte circense também faz parte da área cultural e educacional do Brasil. Durante muitos anos, as companhias circenses foram as únicas responsáveis por levar espetáculos culturais para todos os cantos do país, principalmente os mais isolados e carentes. A magia dos espetáculos, até hoje, é refletida nos olhos brilhantes e atentos da criançada e mostra que, independente do tempo, a arte circense possui papel fundamental no crescimento e na educação de nossas crianças.
  • 15. A história do Circo no Brasil A história do Circo no Brasil se iniciou no século XIX, período em que muitas famílias Europeias chegavam ao país e se reuniam em guetos onde, além de compartilharem uma vida coletiva, também manifestavam suas habilidades circenses. No Brasil, a história do Circo está muito atrelada com as comunidades ciganas que, com sua cultura nômade, apresentavam-se ao público de diversos lugares mostrando algumas de suas habilidades, como o ilusionismo e a doma de animais ferozes.
  • 16. Os espetáculos eram sempre adaptados de acordo com o gosto e a aceitação do público. Se alguma atração não agradava os espectadores de determinada região, ela deixava de fazer parte da programação de apresentação para aquele local. Um exemplo dessa adaptação é o palhaço europeu que, em sua versão original, era menos falante e fazia uso da mimica como base para suas apresentações. O modelo não funcionou bem no Brasil e precisou ser adaptado para o palhaço que nós conhecemos e amamos: o personagem que fala muito, que é engraçado, faz uso de comédia sorrateira e que, ainda, utiliza de instrumentos musicais para incrementar seu show.
  • 17. Os Grandes Espetáculos Circenses Passar por essa adaptação foi importante para que os artistas circenses pudessem desenvolver suas técnicas e, assim, chegarem ao patamar grandioso, em questões técnicas e visuais, que possuem hoje.
  • 18. O Papel Social Do Circo O circo é um espetáculo cultural permanente e, desde seus primórdios, é considerado, além de um grande local com espetáculo que vislumbra os olhos, também como uma forma de manifestação cultural. Ao mesmo tempo que encanta multidões, ele também se torna um espaço de desenvolvimento pessoal, principalmente para as famílias que carregam, de geração em geração, o amor pela arte circense. Com jogos de luzes, cenários gigantescos e coloridos, personagens cativantes e atrações que encantam o olhar do respeitável público, o circo foi se consolidando ao longo do tempo como um grande e mágico espetáculo. O show reunia artistas que, durante o período de mais ou menos uma hora, domavam leões, engoliam espadas, andavam na corda bamba e brincavam com o fogo de forma leve e espontânea, como quem brinca de amarelinha. Com tamanha estrutura, dedicação e amor, não demorou muito para o circo se tornar uma das principais fontes de cultura do mundo, apresentando ao seu público um entretenimento saudável e rico em culturas de diversos países.
  • 19. O Circo Como Forma De Educação O Circo passou por diversas mudanças ao longo das décadas e uma delas é o surgimento de escolas de circo, que marcam a continuidade da história circense por meio da sistematização da técnica dos movimentos ensinado. Antigamente, o conhecimento circense era transmitido dentro do próprio circo, passando sempre de pais para filhos, a fim de continuar a tradição dos espetáculos e, também, para ajudar a garantir o sustento da família. O surgimento da escola de circo possibilitou com que todas as pessoas que eram apaixonadas e tinham interesse em desenvolver a arte circense, pudessem aplicar seus esforços a fim de se desenvolverem quanto artistas de circo.
  • 20. Dessa forma, além de cumprir um papel social de transmissão da arte circense, o espaço permite com que novas pessoas se desenvolvam e tenham contato com uma nova cultura, participando de espetáculos e vivencias diferenciadas. Cada qual agregando de uma forma, de acordo com suas experiências, conhecimentos e costumes. Neste contexto, é possível entender que a relação que existe entre o público e o artista de circo é mais do que um grande espetáculo. A relação gera oportunidades de conhecimento intelectual e cultural, de desenvolvimento pessoal e de criatividade, possibilitando com que o público não só assista a um show, mas que também aprenda sobre novas culturas e costumes.