2. MUNAF - Movimento de Unidade Nacional Antifascista -
organização política clandestina que pretendia agrupar e
reorganizar a oposição.
- Teve inicio logo após à implantação da ditadura portuguesa, em 1926
- Estruturas de oposição ao regime salazarista que agrupavam individualidades oriundas dos
diferentes quadrantes políticos progressistas
Estruturas de oposição ao regime salazarista que agrupavam individualidades oriundas dos diferentes
quadrantes políticos progressistas
Organização da Oposição Democrática
3. Manipulação de
votos
Em 1945 Salazar sentiu-se forçado a fazer mudanças "democráticas“ para fazer uma boa imagem às democracias
capitalistas ocidentais.
MUNAF foi substituído pelo Movimento de Unidade Democrática (MUD), em 1945 – como uma organização
política autorizada por Salazar
Proporcionar um debate público em torno da questão eleitoral.
MUD -
Inclusive de opositores ao Estado Novo,
MUD foi dissolvida pelo regime em Janeiro de 1948.
Muitos dos antigos membros da MUD continuaram a opor-se ao regime e integraram-se na
comissão de apoio à candidatura do general Norton de Matos
Norton de Matos, em Abril de 1948.
Grande apoio popular
5. 1961 – 1974
Guerra Colonial
Guerra Colonial Portuguesa, que se desenvolveu entre 1961 e 1974, e
colocou em choque as Forças Armadas Portuguesas contra diferentes
grupos armados da Angola, da Guiné e de Moçambique. Os anos de
conflito se estenderam até 1974, ano em que a Revolução dos Cravos
estabeleceu o retorno da democracia em terras lusitanas.
Em 1975, o Tratado de Alvor previa a criação de um governo
transitório capaz de conduzir a definitiva descolonização.
O deflagrar da guerra colonial teve inicio em 1961. Conduziu ao isolamento internacional do regime, com a condenação da ONU à
atuação Portuguesa.
A inflação dispara em Portugal e o governo recorre, embora tardiamente, a racionamento de géneros e fixação de preços e aumenta a
corrupção do aparelho corporativo.
6. 1968 – 1970
Primavera Marcelista
• Ensaio de algumas propostas de democratização do ensino, lançadas pelo ministro da
educação Veiga Simão
V Marcelo Caetano foi escolhido para suceder a António de Oliveira Salazar em Setembro de 1968
Designa o período inicial de uma certa modernização social e uma liberalização política, a “Primavera Marcelista”,
criando a expectativa de uma verdadeira reforma do regime em Portugal, o que não chegou a acontecer devido a
um acidente vascular cerebral que o impossibilitou de continuar a exercer o cargo.
• Fim do condicionalismo industrial, abrindo-se o país ao investimento estrangeiro.
• Lançamento de grandes obras públicas, tais como os do porto de Sines e a barragem de
Alqueva.
• Aproximação à então Comunidade Económica Europeia (CEE)
• Melhoria da assistência social.
7. Fim do Estado Novo,
inicio da Democracia
A Revolução de 25 de Abril de 1974 - O golpe militar conduzido pelo Movimento das Forças Armadas põe termo ao regime autoritário do
Estado Novo, abrindo caminho para a resolução do problema da guerra colonial e para a democratização e o desenvolvimento do país.
Destituição de Américo Tomás do cargo de Presidente da República e de Marcelo Caetano do cargo de Presidente do Conselho, a dissolução da
Assembleia Nacional e a proclamação do 1.º de Maio como feriado nacional.
A 28 de setembro de 1974, o confronto entre a designada "maioria silenciosa" de direita e a esquerda, apoiada pela Comissão Coordenadora do MFA,
resulta na demissão do general Spínola do cargo de Presidente da República e no reforço do domínio político dos militares e da esquerda, que seria
confirmado com o fracasso do golpe de 11 de março de 1975.
8. Entre 1974 e 1975, Portugal reconhece a independência das antigas colónias – Guiné-Bissau,
Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Angola.
O processo de independência de Timor-Leste é interrompido na sequência dos
desentendimentos entre as forças políticas timorenses.
A 25 de abril de 1976, realizam-se as primeiras eleições para a Assembleia da República.
O PS obtém uma maioria relativa com 35% dos votos e 107 Deputados.
As eleições para as Assembleias Regionais dos Açores e da Madeira realizam-se a 27 de junho, data
da eleição do Presidente da República, Ramalho Eanes. Em julho, Mário Soares, líder do PS, toma
posse como Primeiro-Ministro do I Governo Constitucional. Finalmente, a 12 de dezembro, realizam-
se as eleições autárquicas.
A Constituição de 1976 consagra direitos e deveres fundamentais:
• Princípio da igualdade;
• Liberdade de imprensa;
• Liberdade religiosa;
• Direitos laborais, sociais e culturais; etc.
• Institui como órgãos de soberania o Presidente da República, o Conselho da Revolução, a
Assembleia da República, o Governo e os Tribunais, integra as autarquias locais e as
regiões administrativas na organização política do Estado e institui as regiões autónomas
dos Açores e da Madeira.
A revolução e o processo de instauração da democracia fazem-se sentir em todos os sectores: na
comunicação social, na educação, na cultura, no trabalho, na sociedade, na economia e nas
mentalidades, alcançando-se, assim, em 1976, dois objetivos propostos pelo programa do MFA: a
democratização do país e a descolonização.
9. 1982
Revisão Constitucional
A revisão constitucional de 1982 procurou diminuir a carga ideológica da Constituição,
flexibilizar o sistema económico e redefinir as estruturas do exercício do poder político,
sendo extinto o Conselho da Revolução e criado o Tribunal Constitucional.
Em 1989 teve lugar a 2.ª Revisão Constitucional que deu maior abertura ao sistema
económico, nomeadamente pondo termo ao princípio da irreversibilidade das
nacionalizações diretamente efetuadas após o 25 de Abril de 1974.
10. Vida antes e pós 25 de Abril, na ótica dos portugueses
https://www.youtube.com/watch?v=Fnj6hDimbtU
Arquivos
Comunicado Rádio Clube Português
https://www.youtube.com/watch?v=5qOL6CcTR7c
Comunicado MFA
https://www.youtube.com/watch?v=LxHShVobfvE
Musica “E depois do Adeus”
https://www.youtube.com/watch?v=pJrtNwD_r_0
Resumo animado
https://www.youtube.com/watch?v=-SV1EBNYup8
Poesia:
• “Poema de Abril” de 1974, Sidónio Muralha Sidónio Muralha
• “As Portas que Abril Abriu” de 1975, por José Carlos Ary dos santos
• Em “O nome das Coisas” de 1977
- “25 de Abril e Revolução”
- “Revolução – Descobrimento”, por Sophia de Mello Breyner Andersen
Teatro:
“A Noite” 1979, de José Saramago
Ensaio Histórico:
“Revolução do 25 de Abril” de 1989, por José Medeiros Ferreira
Músicas:
• “Grândola, Vila Morena” 1972, de José Afonso
• “E depois do Adeus” 1974, de Paulo Carvalho, José Niza e José Calvário
• “Somos livres” 1974, de Ermelinda Duarte e José Cid
• “Tanto Mar” 1975, de Chico Buarque de Holanda
• “Madrugada” 1975, de Duarte Mendes e José Luís Tinoco
• “Os índios da Meia Praia” 1976, de José Afonso