Este documento apresenta o plano territorial da cadeia produtiva de grãos no Sertão Ocidental de Sergipe, Brasil. O plano descreve o território, define a cadeia produtiva de grãos como milho e feijão, e estabelece o objetivo geral de estruturar a cadeia para tornar o mercado mais competitivo e valorizar o produto final. O plano também detalha as etapas de elaboração, incluindo diagnóstico, discussão de desafios, potencialidades e infraestrutura.
Plano Territorial Cadeia Produtiva de Grãos Sertão
1. PLANO TERRITORIAL DA CADEIA PRODUTIVA
DE GRÃOS – SERTÃO OCIDENTAL - SERGIPE
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA
Secretaria de Desenvolvimento Territorial - SDT
Departamento de Cooperativismo, Negócios e Comércio
2. 2
1 – TERRITÓRIO SERTÃO OCIDENTAL - SERGIPE
Para o MDA, o Conceito de Território é:
Um espaço físico, geograficamente definido, geralmente contínuo, compreendendo
cidades e campos caracterizados por critérios multidimensionais, tais como o
ambiente, a economia, a sociedade, a cultura, a política e as instituições, e uma
população com grupos sociais relativamente distintos, que se relacionam interna e
externamente por meio de processos específicos, onde se pode distinguir um ou mais
elementos que indicam identidade, coesão social, cultural e territorial (MDA, 2004).
Plano Territorial Cadeia Produtiva de Grãos - Sertão
3. 3
Municípios do Território Sertão
Ocidental – SE
1 – Areia Branca
2 - Carira
3 - Campo do Brito
4 - Frei Paulo
5 - Itabaiana
6 - Lagarto
7 - Macambira
8 - Malhador
9 - Moita Bonita
10- Nossa S.
Aparecida
11 – Pedra Mole
12 - Pinhão
13 - Poço Verde
14 - Ribeiropolis
15 - Riachão do
Dantas
16 - São Domingos
17 - São Miguel Aleixo
4. 2 – DEFINIÇÃO: De maneira simplificada uma cadeia produtiva como
sendo um conjunto de elementos que interagem em um processo
produtivo para oferta de produtos e/ou serviços ao mercado
consumidor e geração de valor.
foram definidos dentro da política de desenvolvimento do território
sertão ocidental, a cadeia produtiva de grãos (milho e feijão).
4
1 - OBJETIVO GERAL:
Estruturar a cadeia produtiva de grãos para tornar o mercado mais
competitivo e buscar uma maior valorização do produto final,
estabelecendo as bases para garantir aos agricultores familiares e
suas organizações uma maior governança e autonomia nas distintas
etapas de produção, processamento e comercialização alcançando
uma maior renda e melhores condições de sobrevivência.
PLANO TERRITORIAL DA CADEIA PRODUTIVA DE GRÃOS
Plano Territorial Cadeia Produtiva de Grãos - Sertão
5. EXEMPLO DA CADEIA PRODUTIVA BIODIESEL
Plano Territorial Cadeia Produtiva de Grãos - Sertão Ocidental
6. 3 – ETAPAS DO PTCP / GRÃOS
3.1 - DEFINIÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA VIA TERRITÓRIO –
GRÃOS ( MILHO E FEIJÃO)- CONCLUÍDO
3.2 - ELABORAÇÃO DIAGNÓSTICO E UM PLANEJAMENTO DE
AÇÕES - CONCLUÍDO
3.3 - ELABORAÇÃO PARTICIPATIVA DO PTCP - VERSÃO
PRELIMINAR - INICIADO
3.4 - ELABORAÇÃO DA VERSÃO FINAL DO PTCP GRÃOS – A SER
INICIADO
6Plano Territorial Cadeia Produtiva de Grãos - Sertão
7. 3.2 – DIAGNÓSTICO - REALIZADO
3.3 – PLANO TERRITORIAL CADEIA PRODUTIVA DE
GRÃOS
7
A idéia dos Planos Territoriais de Cadeias Produtivas surge com o
intuito de fortalecer a produção e comercialização agrícola. O que se
pretende é organizar a cadeia fortalecendo a produção e mercado e
seus atores para que eles tenham um maior poder de governança
das atividades referentes à cadeia.
Plano Territorial Cadeia Produtiva de Grãos - Sertão
8. ETAPAS A SEREM TRABALHADAS PARA COLETAR INFORMAÇÕES NAS
OFICINAS DO PTCP
A -Fluxo
Anual e
Tecnológico
da Produção
B - Insumos
Demandados
e Produtos
Gerados
C - Arranjo
Organizacion
al e
Institucional
D - Desafios e
Potencialidades
E - Principais
Problemas e
como Resolvê-
los
F -
Hierarquização
dos Problemas
G -
Infraestrutura
8Plano Territorial Cadeia Produtiva de Grãos - Sertão
9. A -FLUXO ANUAL E TECNOLÓGICO DA PRODUÇÃO
1. Principais atividades ligadas à cadeia;
2. As características locais e as ideais para a produção
(solo, clima, recursos hídricos, etc.);
3. O fluxo anual de produção;
4. Rotina e demanda por trabalho no processo produtivo;
5. Épocas onde existe demanda maior por determinadas
matérias-primas e insumos;
6. Modelos tecnológicos e impactos ambientais do
trabalho agrícola;
7. Épocas em que há disponibilidade de produtos e
períodos de entressafra.
9Plano Territorial Cadeia Produtiva de Grãos - Sertão
10. B - INSUMOS DEMANDADOS E PRODUTOS GERADOS
1. Listagem de todos os insumos utilizados;
2. Quantidades e locais de compra dos insumos;
3. Quais insumos são produzidos internamente no território e por quem;
4. Listagem de todos os produtos e sub-produtos provenientes da cadeia;
5. A destinação destes produtos e como funcionam os canais de
distribuição;
6. Produtos (e em que porcentagem) passam por alguma transformação;
7. Identificar o sistema de comercialização dos produtos em cada elo da
cadeia;
8. a infraestrutura existente para os processos produção-transformação-
comercialização;
9. Existência ou não de intermediários;
10. Identificar possíveis redes de cooperação no território;
11. Existência de projetos ou políticas públicas que já vem impulsionando o
desenvolvimento da cadeia no território;
12. Possibilidade de integração com outros setores produtivos.Plano Territorial Cadeia Produtiva de Grãos - Sertão 10
11. C - ARRANJO ORGANIZACIONAL E INSTITUCIONAL
1. As organizações e as instituições envolvidas nessa
cadeia;
2. O papel e a importância de cada uma no processo;
3. A relação dessas instituições nas atividades da
cadeia;
4. As instituições que também poderiam/deveriam estar
envolvidas.
Plano Territorial Cadeia Produtiva de Grãos - Sertão 11
12. D - DESAFIOS E POTENCIALIDADES
1. As fortalezas existentes no território para o
desenvolvimento da cadeia;
2. As ações e projetos que poderiam impulsionar essas
fortalezas;
3. As fraquezas a serem eliminadas;
4. As ações de capacitação demandadas pelos
agricultores e em quais áreas;
5. As oportunidades a serem exploradas para
desenvolver as potencialidades do território;
6. As ameaças que devem ser evitadas.
12Plano Territorial Cadeia Produtiva de Grãos - Sertão
13. E - PRINCIPAIS PROBLEMAS E COMO RESOLVÊ-LOS
1. Quais são os principais problemas existentes em
relação à cadeia;
2. Quais as possíveis causas de cada problema;
3. Em que medida esses problemas afetam o
desenvolvimento da cadeia;
4. Qual seria o quadro ideal diante de cada problema;
5. Qual o caminho (ações) a ser percorrido para resolver
cada problema.
13Plano Territorial Cadeia Produtiva de Grãos - Sertão Ocidental
14. 1 - Identificar e hierarquizar as prioridades sociais dos
agricultores (levantadas anteriormente) por meio da realização
de uma eleição democrática entre os presentes.
F - Hierarquização dos Problemas
Plano Territorial Cadeia Produtiva de Grãos - Sertão
Ocidental
15. G –INFRA - ESTRUTURA
1 - Levantar questões específicas sobre a infra-
estrutura básica existente nos sub-espaços do
Território Sertão Ocidental.
15Plano Territorial Cadeia Produtiva de Grãos - Sertão Ocidental
16. 16
Acesso às políticas públicas - especialmente crédito, seguro agrícola,, garantia-safra, capacitação;
Organização da Produção – projeto pólos (planejamento, gestão, infra-estrutura, articulação
institucional local e regional, negociações de metas, contratos, preços), etc.;
Acesso às tecnologias disponíveis – sementes,,insumos, práticas culturais, ferramentas, máquinas e
equipamentos adequados;
Pesquisa e desenvolvimento dos co-produtos (famido, farelo, ração,);
Verticalização – especialmente Agroindústria Comunitárias
Continuidade das políticas governamentais de apoio a comercialização
Monitoramento e fiscalização do Selo Combustível Social
PRINCIPAIS DESAFIOS DA CADEIA PRODUTIVA DE
GRÃOS
17. Estratégias para Estruturar a Cadeia Produtiva de Grãos
Estratégia A.F
Agroindústria
Produção de Matéria
Prima
Contratos Futuros
(Conab, PAA, PNAE,
Granjas, Indústria)
18. MUITO OBRIGADO PELA
PARTICIPAÇÃO
ENG. AGRO – Esp. José Ricardo Barreto da
Fonsêca
Consultor do PTCP – Sertão Ocidental
CONTATO: (79) 9807-2722 / 9978-0718
E-mail: jrbfonseca@bol.com.br