aula de laboratorio

1. Análise Experimental do Comportamento (AEC)
Profª Me. Fabiana Harumi Shimabukuro
Aula 1 – 01/02/2024

2. Apresentação da disciplina
EMENTA: A disciplina propõe o ensino da análise experimental em laboratório,
utilizando o Software Sniffy, como simulação de análises frente a mudanças do
comportamento do sujeito experimental. Dessa forma preparando os alunos para
observação crítica, registros sistemáticos e junção de teoria e prática.
OBJETIVO GERAL: Proporcionar aos alunos conhecimentos do viés
experimental da abordagem comportamental, podendo assim contemplar quesitos
teóricos e práticos na análise experimental do comportamento, somado aos
pressupostos filosóficos do behaviorismo radical.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Utilizar o método experimental para investigação científica.
• Produzir relatórios de análise experimental do comportamento.
• Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos comportamentais.
• Utilizar recursos da informática para análise e apresentação de dados.
• Discriminar conhecimento científico do senso comum a partir da prática experimental.
• Ler e interpretar textos e comunicações orais através dos meios convencionais e
eletrônicos.
• Levantar informação bibliográfica através dos meios convencionais e eletrônicos.
• Expressar-se de forma clara, coerente e concisa.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Definição e características da análise do comportamento
2. Observação, registro e representação gráfica do comportamento
3. Características e propriedades do reforço operante.
4. Características e propriedades da modelagem.
5. Características e propriedades da extinção.
6. Características e propriedades da punição.
7. Controle de estímulos: discriminação e generalização.
8. Condicionamento respondente.
9. Transferência de controle de estímulos e encadeamento.
10. Exercícios no laboratório didático experimental e confecção de relatório

5. ESTRATÉGIA DE TRABALHO
A disciplina é ministrada por meio de aulas expositivas, metodologias ativas e
diversificadas apoiadas no Plano de Ensino. O desenvolvimento dos conceitos e
conteúdos ocorre com apoio de propostas de leituras de livros e artigos científicos
básicos e complementares, exercícios, sugestões de filmes, vídeos e demais recursos
audiovisuais.

6. ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas práticas: Exercícios em laboratório didático com rato virtual (programa
Sniffy). Os experimentos serão realizados em dupla/trio. O relatório dos
experimentos serão realizados em grupo composto por duas a três duplas (4 a 6
alunos por grupo), para poder comparar o desempenho de diferentes sujeitos
experimentais.
Atividades escritas: Relatório do registro e descrição dos experimentos realizados
no laboratório com pesquisa bibliográfica e discussão.

7. AVALIAÇÃO
• Relatório Científico: É composto das atividades práticas realizadas no laboratório.
Nota da P1: relatório científico do 1º bimestre de 0,0 (zero) a 10,0 (dez). O relatório
deve ser composto pelas seções: Introdução, Objetivos, Método, resultados e
referências bibliográficas, para os experimentos: Nível Operante, Modelagem e
Reforçamento Contínuo.
Nota da P2: relatório científico do 2º bimestre de 0,0 (zero)a 10,0 (dez). O relatório
deve ser composto pelas seções: Introdução, Objetivos, Método, resultados e
referências bibliográficas, para os experimentos: Extinção e Esquemas intermitente.

8. BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ALLOWAY, T.; WILSON, G.; GRAHAM, J.; KRAMES, L. Sniffy, o rato virtual: versão pro 2.0. São Paulo: Thomson
Learning, 2006.
HOLLAND, J. G.; SKINNER, B. F. AAnálise do Comportamento. São Paulo: EPU, 1975.
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2019.
COMPLEMENTAR
CATANIA, A. C. Aprendizagem: Comportamento, Linguagem e Cognição. Porto Alegre: Artmed, 1999.
MATTOS, M. A.; TOMANARI, G. Y. A análise do comportamento no laboratório didáticos, Editora Manole Ltda, São
Paulo, 2002
SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

9. Programa Sniffy
O programa Sniffy exibe um rato em uma caixa de Skinner e inclui 40 sequências
de movimentos adaptadas a partir de 600 quadros extraídos do vídeo de um rato
movimentando-se no interior de uma caixa de Skinner (ALLOWAY; WILSON;
GRAHAM; KRAMES, 2006)

11. Material a ser utilizado
Programa – instalada no laboratório de informática
Folhas de registro – deverá ser providenciada pela dupla de
alunos
Importante guardar as folhas pois serão anexadas ao
relatório final
Providenciar um pen drive somente para os experimentos

12. Recomendo a leitura do artigo
TOMANARI, G. Y.; ECKERMAN, D. A.. O rato Sniffy vai à escola. Psicologia:
Teoria e Pesquisa, v. 19, n. Psic.: Teor. e Pesq., 2003 19(2), maio 2003.
https://doi.org/10.1590/S0102-37722003000200008

13. FORMAÇÃO DOS TRIOS
Os trios deverão estar formadas e uma lista com nome do trio e deverá ser enviada por e-mail
pelo(a) representante de sala para: fabianashimabukuro@unimar.br
A partir desta lista será realizada a divisão em grupos para as aulas práticas
IMPORTANTE: Os experimentos serão explicados no início de cada aula e após isso os grupos
deverão se dirigir ao laboratório de informática.
Horários dos experimentos – LOGO APÓS AAULA TEORICA
SÃO 21 COMPUTADORES, DIANTE DISSO PRECISAREMOS TRABALHAR EM TRIO.

14. A prática no
mundo virtual

15. “Sniffy Pro – The Virtual Rat”
Programa de computador desenvolvido por Greg Wilson, sob a
orientação de 3 psicólogos.
Esse programa é acompanhado de um manual de laboratório.
Tem como proposta servir de recurso didático aplicado ao ensino
introdutório de Análise Experimental do Comportamento, em especial
às atividades práticas normalmente desenvolvidas em laboratórios de
condicionamento operante que empregam ratos como sujeitos e caixas
de Skinner como equipamento experimental.
O programa exibe um rato em uma caixa Skinner.

17. A caixa de Skinner é composta de um espaço quadrado em
que o rato desenvolve determinados comportamentos; na
parede do fundo da caixa contém um bebedouro, um
comedouro, uma barra para fornecimento de comida, uma
luz, uma caixa que emite sons, as paredes laterais são feitas
de metal, parede da frente é de vidro transparente e o chão
é composto de barras metálicas contínuas.

20. O programa apresenta ainda nesta mesma tela, um quadro de
Associações Operantes, um quadro de Registro Cumulativo de
Comportamentos e outro quadro de assistente de laboratório.

21. PORQUE UTILIZAR ANIMAIS?
• Fisiologia semelhante ao de seres humanos
• Modos éticos em manter sob observação
seres inferiores
• Facilidade do manuseio dos animais
• Melhor controle das variáveis
• Controle da história passada
• Pode-se realizar em seres humanos, desde
que já comprovado a eficácia em animais.

22. POR QUE O
PROGRAMA
VIRTUAL?
• Custo
• Facilidade no manuseio
• Lei da proibição do uso de animais
vivos
• Permite uma grande variedade de
experimentos, podendo dispor de
vários dados através de
simulações.
• Resultados mais concretos devido
não existir interferência do
ambiente no evento

23. INDO AO
LABORATÓRIO
É IMPRESCINDIVEL SEGUIR ALGUMAS
NORMAS E REGRAS:
1. AS ATIVIDADES SERÃO REALIZADAS EM
DUPLA/TRIO
2. OBRIGATÓRIO O ALUNOS ESTAR
PORTANDO O MATERIAL PARA AULA,
DEVIDAMENTE LIDO A PARTE TEÓRICA;
3. MÁXIMO SILÊNCIO DURANTE OS
EXPERIMENTOS
4. PROVIDENCIAR UM PEN DRIVE PARA AS
AULAS.

24. PRIMEIRO
PASSO:
Registro das
atividades
Procedimento inicial antes de todos os
experimentos;
Serve de controle para o aluno e deverá ser
anexada ao relatório da P1 e P2
A ficha contém os seguintes dados:
• Data: Data do dia da realização do
experimento;
• Local: onde está sendo realizado (lab.
informática);
• Atividade: Qual é o experimento deste dia;
• Componentes: o nome dos alunos que
realizam as atividades;
• Horário: de início e final do experimento;

25. MODELO DE REGISTRO DAS ATIVIDADES
DATA LOCAL ATIVIDADE COMPONENTES
HORÁRIO
(Inicial e Final)
xx/xx/2024
LABORATÓRIO
INFORMÁTICA
NÍVEL OPERANTE DUPLA 19:10/22:25
/
/
/

26. 1ª atividade no laboratório
Nível operante
Apenas observação.
Ter a oportunidade e ver o rato ingênuo, para futuramente comparar
os dados obtidos com os novos a serem condicionados;
Objetivo: obter dados de como se comporta o sujeito antes de uma
intervenção;
Registrar TODOS OS comportamentos emitidos minuto a minuto

36. Nível
operante
• Sua tarefa básica neste exercício será a observação. Mais
precisamente você terá a oportunidade de observar o que
faz um rato, experimentalmente ingênuo, quando lhe é
permitido mover-se livremente na caixa experimental.
• Nível Operante é o nome técnico que se dá à frequência
com que uma resposta ocorre, antes da introdução da
variável independente, neste caso, a apresentação da
pelota de comida, pois o programa Sniffy Pro faz liberação
de alimentos.
• Em nosso caso, a principal utilidade de se medir o nível
operante é que se pode usá-lo para comparar a quantidade
de respostas antes e depois da introdução da contingência
do reforço e avaliar seus efeitos, isto é, se houve alteração
na frequência da resposta em função da apresentação da
comida.
• Objetivo: obter dados sobre como o sujeito se comporta
antes da intervenção que será realizada para comparar
esses dados com os que serão coletados após a
intervenção. Espera-se que nessa fase o comportamento
de pressão a barra seja mais baixo em relação aos demais
comportamentos observados (exemplo: farejar, levantar,
limpar-se) que são comportamentos que já pertencem ao
repertório do sujeito.

37. Procedimento
a ser seguido
1. Abrir o programa Sniffy Pro;
2. Selecionar no menu Experiment o item “Design
Operant Experiment”;
3. Alterar o tipo “continuous” selecionado para
“Extinction”;
4. Clicar no botão ok;
5. Uma vez iniciada a sessão, um dos componentes
da dupla observará durante 10 minutos e ditará
para o companheiro que anotará
imprescindivelmente todos os comportamentos
do Sniffy neste período.
6. Ao completar os 10 minutos de observação
Encerrar a sessão clicando no menu File, em
seguida Save As e salvar o experimento no pen
drive com o nome Nível operante.

38. Relatório da P1
Data de entrega: 04/04/2024
• Nível Operante: Registro das respostas: Pressionar, Farejar, Limpar-se e Levantar
por 10 minutos.
• Reforçamento contínuo: Registro das respostas: Pressionar, Farejar, Limpar-se e
Levantar por 10 minutos.
• Modelagem: : Registro das respostas: Pressionar a barra por 10 minutos
• Confecção de gráficos para cada resposta registrada, contendo as fases: “Nível
operante e reforçamento”. Os resultados de cada resposta deverão ser descritos e
analisados a partir dos objetivos e resultados esperados, considerando a análise das
duas fases.
• OBS elaborar gráficos para cada experimento.

39. Relatório da P2
Data de entrega: 06/06/2024
• Extinção operante: Registro das respostas: Pressionar, Farejar,
Limpar-se e Levantar durante 30 minutos ou até 10 minutos após
a extinção da resposta de pressionar.
• Esquema Intermitente: Registro das respostas: Pressionar, Farejar,
Limpar-se e Levantar em um esquema de reforçamento
intermitente (razão ou intervalo).
* Confecção de gráficos das respostas individuais: para cada
resposta registrada, contendo as fases.

40. Relatório
A partir dos experimentos o aluno deverá elaborar um relatório, seguindo as
normas da ABNT.
Deverá ser composto:
• Capa
• Introdução geral sobre AEC
• Metodologia: sujeito/ambiente/procedimentos
• Objetivos do experimento
• Resultados
• Anexos

41. METODOLOGIA
Sujeito
O sujeito utilizado para a realização do experimento foi um rato branco sem
distinção de sexo, controlado virtualmente por um programa eletrônico denominado
Sniffy Pro, versão 2.2. Esse novo método de estudo tem como proposta oferecer as
mesmas condições de realização do experimento manual, onde é utilizado um rato
albino vivo para o condicionado comportamental. O método virtual possibilita uma
experiência mais ampla por não sofrer as com o ato imprevisível enfrentado ao se
utilizar um objeto vivo.
Ambiente, Materiais e Instrumentos.
Como o experimento foi realizado através de um programa virtual, o ambiente
experimental foi um laboratório de informática. A iniciativa Sniffy Pro possibilita ao
usuário uma experiência de trabalhado idêntica à própria caixa de Skinner. Sendo uma
simulação virtual de uma caixa constituída de uma estrutura quadrangular composta
por equipamentos tais como: barra de liberação de comida – um fator diferencial do
experimento original, que oferecia agua ao se pressionar a barra -, uma ilustração de
um bebedouro, e uma parede sensível com dispositivos sonoros e visuais que são
controlados pelo usuário, com disponibilidade de configuração para a utilização.
Procedimento
O procedimento de condicionamento operante será divido em etapas. O nível
operante é a fase inicial do experimento. Sendo um registro do comportamento do
sujeito sem qualquer intervenção externa. Tendo como objetivo a obtenção de
informações para posteriormente essas serem utilizadas para comparações com novas
experiências realizadas a partir da manipulação das variáveis.
Na fase inicial do experimento, observa-se o comportamento do rato na caixa
de Skinner por 15 minutos. Tento como foco principal os movimentos: Farejar, andar,
coçar, levantar, parar, virar, beber agua e pressionar a barra.

42. OBJETIVOS
O objetivo deste experimento é obter uma linha de base do comportamento do
sujeito experimental, ou seja, obter dados sobre como o sujeito se comporta antesda
intervençãoqueserárealizadaparacompararessesdadoscomosqueserãocoletados
apósumaintervenção,nocasoamodelagem.
RESULTADOS
Podemos observar neste experimento todos os comportamentos pertencentes
aorepertóriodosujeitoexperimental (videanexo).
REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS

43. Anexos