O documento discute a relação entre água e saúde, destacando que a água influencia diretamente a saúde e qualidade de vida. A OMS define que todas as pessoas têm direito a água potável e segura. Apesar dos esforços, bilhões de pessoas ainda não têm acesso adequado à água ou saneamento, o que causa doenças e mortes. Programas buscam universalizar o acesso até 2025.
Interfaces Da Gestão De Recursos Hídricos e Saúde PúblicaProjetoBr
Este documento discute as interfaces entre a gestão dos recursos hídricos e a saúde pública. Ele explica como o uso adequado ou inadequado da água impacta a saúde humana, levando ao surgimento ou declínio de civilizações. Também descreve como doenças como cólera, dengue e malária estão relacionadas à qualidade da água e condições sanitárias.
1) A escassez de água e a poluição estão criando uma nova forma de exclusão social chamada "exclusão hídrica", afetando bilhões de pessoas.
2) O acesso à água limpa é essencial para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, como reduzir a pobreza e a mortalidade infantil.
3) No Brasil, as desigualdades regionais e de renda resultam em que milhões de pessoas, principalmente os mais pobres, carecem de acesso
ONU 2015 água para um mundo sustentávelFrancisco Luz
1) O relatório discute a importância da água para o desenvolvimento sustentável e como sua gestão afeta as dimensões sociais, econômicas e ambientais.
2) A demanda global por água está aumentando rapidamente devido ao crescimento populacional e industrialização, colocando pressão nos recursos hídricos.
3) As mudanças climáticas provavelmente aumentarão a escassez de água ao alterar os padrões de precipitação e aumentar eventos extremos como secas e enchentes.
O documento discute os recursos hídricos e o desenvolvimento sustentável no Brasil. Apresenta dados sobre a disponibilidade de água doce no planeta e no Brasil, destacando a distribuição irregular no território brasileiro. Também aborda os desafios relacionados à escassez hídrica, como o uso irracional da água e a má gestão dos recursos, apontando soluções como a adoção de políticas públicas eficazes para tratamento de esgoto e saneamento.
O documento discute os imensos desafios relacionados aos recursos hídricos no mundo. Apenas 2,5% da água do planeta é doce e disponível para uso humano, mas a demanda por água vem crescendo rapidamente devido ao aumento populacional e da agricultura. Isso pode levar a conflitos por água entre países e dentro dos próprios países. Além disso, a falta de acesso à água potável e saneamento básico causa milhões de mortes a cada ano e é um grande problema de saúde pública
Agua um-bem-de-valor-econ omico--dhebora-thais-soares-araujo--giseli-camargo-...amiro martins
1. A água é essencial para a vida e um bem natural dotado de valor econômico. Sua escassez e poluição atribuem um caráter econômico à água, que é limitada e renovável.
2. Embora a água seja um bem de uso comum do povo, sua cobrança é necessária para incentivar o consumo racional e arcar com os custos de tratamento, visando o desenvolvimento sustentável deste recurso essencial.
3. O documento discute a natureza econômica da água e a necessidade de sua
A escassez da água como causa de conflitos internos e internacionais no sécul...Fernando Alcoforado
Este documento discute a escassez global de água e seus impactos. Apenas 0,4% da água doce disponível está em rios e lagos para uso humano. A demanda por água está aumentando devido ao crescimento populacional, mas os recursos hídricos são limitados, levando a potenciais conflitos internos e entre países pelo controle da água. A falta de acesso à água potável causa milhões de mortes a cada ano.
A humanidade utiliza na atualidade 50% da água doce do planeta. Em 40 anos utilizará 80%. A distribuição geográfica da água doce é desigual. Atualmente 1/3 da população mundial vive em regiões onde ela é escassa. O uso da água imprópria para o consumo é responsável por 60% dos doentes do planeta. Metade dos rios do mundo está contaminada por esgoto, agrotóxicos e lixo industrial. Relatório da ONU sobre o uso da água confirma que, sem medidas contra o desperdício e a favor do consumo sustentável, o acesso à água potável e ao saneamento será ainda mais reduzido.
Interfaces Da Gestão De Recursos Hídricos e Saúde PúblicaProjetoBr
Este documento discute as interfaces entre a gestão dos recursos hídricos e a saúde pública. Ele explica como o uso adequado ou inadequado da água impacta a saúde humana, levando ao surgimento ou declínio de civilizações. Também descreve como doenças como cólera, dengue e malária estão relacionadas à qualidade da água e condições sanitárias.
1) A escassez de água e a poluição estão criando uma nova forma de exclusão social chamada "exclusão hídrica", afetando bilhões de pessoas.
2) O acesso à água limpa é essencial para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, como reduzir a pobreza e a mortalidade infantil.
3) No Brasil, as desigualdades regionais e de renda resultam em que milhões de pessoas, principalmente os mais pobres, carecem de acesso
ONU 2015 água para um mundo sustentávelFrancisco Luz
1) O relatório discute a importância da água para o desenvolvimento sustentável e como sua gestão afeta as dimensões sociais, econômicas e ambientais.
2) A demanda global por água está aumentando rapidamente devido ao crescimento populacional e industrialização, colocando pressão nos recursos hídricos.
3) As mudanças climáticas provavelmente aumentarão a escassez de água ao alterar os padrões de precipitação e aumentar eventos extremos como secas e enchentes.
O documento discute os recursos hídricos e o desenvolvimento sustentável no Brasil. Apresenta dados sobre a disponibilidade de água doce no planeta e no Brasil, destacando a distribuição irregular no território brasileiro. Também aborda os desafios relacionados à escassez hídrica, como o uso irracional da água e a má gestão dos recursos, apontando soluções como a adoção de políticas públicas eficazes para tratamento de esgoto e saneamento.
O documento discute os imensos desafios relacionados aos recursos hídricos no mundo. Apenas 2,5% da água do planeta é doce e disponível para uso humano, mas a demanda por água vem crescendo rapidamente devido ao aumento populacional e da agricultura. Isso pode levar a conflitos por água entre países e dentro dos próprios países. Além disso, a falta de acesso à água potável e saneamento básico causa milhões de mortes a cada ano e é um grande problema de saúde pública
Agua um-bem-de-valor-econ omico--dhebora-thais-soares-araujo--giseli-camargo-...amiro martins
1. A água é essencial para a vida e um bem natural dotado de valor econômico. Sua escassez e poluição atribuem um caráter econômico à água, que é limitada e renovável.
2. Embora a água seja um bem de uso comum do povo, sua cobrança é necessária para incentivar o consumo racional e arcar com os custos de tratamento, visando o desenvolvimento sustentável deste recurso essencial.
3. O documento discute a natureza econômica da água e a necessidade de sua
A escassez da água como causa de conflitos internos e internacionais no sécul...Fernando Alcoforado
Este documento discute a escassez global de água e seus impactos. Apenas 0,4% da água doce disponível está em rios e lagos para uso humano. A demanda por água está aumentando devido ao crescimento populacional, mas os recursos hídricos são limitados, levando a potenciais conflitos internos e entre países pelo controle da água. A falta de acesso à água potável causa milhões de mortes a cada ano.
A humanidade utiliza na atualidade 50% da água doce do planeta. Em 40 anos utilizará 80%. A distribuição geográfica da água doce é desigual. Atualmente 1/3 da população mundial vive em regiões onde ela é escassa. O uso da água imprópria para o consumo é responsável por 60% dos doentes do planeta. Metade dos rios do mundo está contaminada por esgoto, agrotóxicos e lixo industrial. Relatório da ONU sobre o uso da água confirma que, sem medidas contra o desperdício e a favor do consumo sustentável, o acesso à água potável e ao saneamento será ainda mais reduzido.
O documento discute os usos e problemas relacionados à água no mundo. A maior parte da água doce é utilizada na agricultura e na indústria, enquanto a população mundial depende de uma pequena fração de água doce disponível em rios e lagos. A escassez de água potável é um problema crescente devido ao crescimento populacional, urbanização, industrialização e contaminação da água. Conflitos também surgem em razão da disputa por recursos hídricos, especialmente em regiões áridas como o Ori
O documento resume a carreira de Antonio da Costa Miranda Neto como técnico em saneamento, engenheiro civil e consultor. Ele foi secretário de saneamento do Recife e membro do conselho de assessoramento ao secretário-geral da ONU para assuntos de água e saneamento. O documento também discute conceitos e desafios do saneamento básico no Brasil e em Recife.
Pap012919 tecnologias vivas aplicadas ao saneamento rural - xx sbrhEvandro Sanguinetto
O documento descreve uma pesquisa sobre o uso de tecnologias vivas para tratamento de águas cinzas em áreas rurais no Brasil. O sistema inclui um filtro biológico, banhado construído e lagoas multifuncionais que tratam efluentes domésticos de forma descentralizada. Os resultados iniciais indicam que o sistema é capaz de tratar a água de acordo com os padrões brasileiros de qualidade da água.
O documento discute o conceito de sustentabilidade e sua importância para a sociedade humana e o meio ambiente. Também aborda os problemas causados pela falta de saneamento básico nas grandes cidades, como a poluição da água e doenças. Finalmente, destaca a importância de investimentos nessa área para melhorar a saúde pública.
O documento discute os problemas causados pelo excesso de veículos nas cidades brasileiras e a escassez de água no mundo. Ele explica que o uso excessivo de carros causa poluição do ar e engarrafamentos, enquanto a falta de acesso à água potável está ligada à 80% das mortes em países em desenvolvimento. Além disso, aponta causas da escassez de água como crescimento populacional, urbanização, desmatamento e poluição hídrica no Brasil, onde a distribuição desigual da população exacerba o problema apesar
Documento da asa_brasil_-_declaração_sobre_o_atual_mom_= =_iso-8859-1_q_ento_...prbeiro
1) O documento descreve a grave seca que atinge o Semiárido brasileiro, uma das piores dos últimos 30 anos, colocando em risco a vida de milhares de pessoas e animais.
2) Ao mesmo tempo, reconhece os avanços feitos por programas de segurança hídrica e alimentar que vêm permitindo que as comunidades melhor enfrentem as secas.
3) A articulação propõe ações emergenciais de socorro, como abastecimento de cisternas, e ações estruturantes de longo pra
Problemas com relação ao saneamento básico pronto!Dayane Almeida
O documento discute os problemas relacionados ao saneamento básico no Brasil. Mais da metade dos domicílios brasileiros não têm acesso à rede de esgoto e 80% dos resíduos são despejados em rios sem tratamento, causando doenças como dengue, malária e hepatite. A falta de investimento em saneamento impacta negativamente a saúde pública e o meio ambiente.
O documento discute a escassez global de água doce, notando que metade da água doce disponível já é utilizada e que a média mundial de água disponível por habitante diminuirá um terço nos próximos 20 anos. Isso significa que duas em cada três pessoas terão que viver com escassez grave de água, principalmente na África, Ásia Central e Oriente Médio. O documento também fornece dicas para poupar água no banho, escovação de dentes e tarefas domésticas.
Cerca de 86,9 milhões de brasileiros não tem acesso a coleta de esgoto sanitário, causando 15 crianças de 0 a 4 anos morrerem por dia devido à falta de saneamento básico. Investimentos de R$1,00 no saneamento podem economizar R$4,00 em saúde ao prevenir doenças transmitidas por esgoto.
O documento discute a demanda de água, incluindo fatores que afetam a demanda atual e futura, como crescimento populacional, desenvolvimento tecnológico e padrões de vida. Também aborda métodos para estimar a demanda urbana e rural de curto e longo prazo, além de estratégias para gerenciar e reduzir a demanda.
O relatório destaca a interdependência entre água e energia e a necessidade de melhor coordenação entre esses setores. A falta de acesso à energia limita o acesso à água e vice-versa. Alerta também que o crescimento populacional aumentará a demanda por esses recursos nas próximas décadas.
1) O planeta atingiu 7 bilhões de habitantes em 2011, gerando problemas de crescimento populacional e pressão sobre recursos naturais.
2) A distribuição desigual da água na Terra e a poluição restringem ainda mais seu acesso.
3) As migrações rurais-urbanas sobrecarregam as cidades, que precisam melhorar infraestrutura, emprego e saneamento.
O documento discute a importância do saneamento básico no Brasil, destacando que milhões de pessoas não têm acesso a água potável e esgoto tratado, o que causa doenças. Também aborda os desafios do saneamento nas cidades e áreas rurais, e a necessidade de políticas públicas para garantir esse direito.
As legislações brasileiras e uruguaias relativas à qualidade de água para con...Isabela Espíndola
O documento discute as legislações brasileiras e uruguaias relativas à qualidade da água para consumo humano. Apresenta a metodologia, objetivos e resultados da análise comparativa das leis dos dois países, mostrando que ambos seguem as diretrizes da OMS, mas possuem diferenças entre suas próprias legislações. Conclui ressaltando a importância de se garantir água potável como direito fundamental.
Atividade para a reflexão sobre a relação entre água e sociedade. Uma das agendas globais da ONU é o controle sobre os recursos hídricos das comunidades locais. Através de discursos catastróficos sobre a extinção da água potável, a ONU elabora normas e princípios para modificar a percepção de populações inteiras sobre o uso da água.
A) O documento apresenta uma avaliação sobre a hidrosfera terrestre e doenças relacionadas com questões sobre os estados físicos da água, ciclo hidrológico, tratamento de água e prevenção de doenças hídricas. B) As questões abordam temas como distribuição de água doce, mudanças de estado físico, ciclo da água, tratamento de água potável e medidas de prevenção de doenças como cólera e dengue. C) O documento avalia os conhecimentos do al
A Ciência (que) quer salvar a Humanidade – porque em breve será tarde demaisJorge Moreira
O documento resume (1) um alerta de 1992 de cientistas sobre problemas ambientais crescentes, (2) um novo alerta em 2017 por ainda mais cientistas sobre o agravamento da situação, e (3) a necessidade de mudanças radicais para evitar consequências desastrosas para a humanidade e o planeta.
A água potável é um recurso finito apesar de renovável. A combinação de chuvas escassas, alto crescimento populacional, desperdício e poluição de mananciais gera "estresse hídrico" em diversas regiões. No Brasil, apesar da abundância de água, sua distribuição é desigual e alguns estados sofrem com estresse hídrico devido ao crescimento populacional e industrial desordenado.
O presente power-point faz uma discussão crítica sobre os discursos da escassez hídrica, com base na análise de vários intelectuais que estudam a temática.
O documento discute o consumo de água doce no planeta e em Portugal. Apresenta estatísticas mostrando que a água doce disponível é apenas 2,5% da água total, sendo a maior parte consumida pela agricultura em Portugal. Também discute problemas relacionados ao estresse hídrico como perdas na rede e uso ineficiente.
O documento discute a crise global da água e como isso afeta a pobreza, a saúde e o desenvolvimento sustentável. A escassez de água está aumentando devido ao crescimento populacional, mudanças climáticas e poluição, colocando bilhões em risco. Isso cria uma "exclusão hídrica" que precisa ser enfrentada para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio relacionados à água potável e saneamento.
O documento discute a importância da água para a vida e os desafios globais relacionados à gestão da água. A crise da água é um dos maiores riscos globais e afeta o progresso econômico, a erradicação da pobreza e o desenvolvimento sustentável. Soluções baseadas na natureza, como reflorestamento e restauração de zonas húmidas, podem ajudar a melhorar a situação.
O documento discute os usos e problemas relacionados à água no mundo. A maior parte da água doce é utilizada na agricultura e na indústria, enquanto a população mundial depende de uma pequena fração de água doce disponível em rios e lagos. A escassez de água potável é um problema crescente devido ao crescimento populacional, urbanização, industrialização e contaminação da água. Conflitos também surgem em razão da disputa por recursos hídricos, especialmente em regiões áridas como o Ori
O documento resume a carreira de Antonio da Costa Miranda Neto como técnico em saneamento, engenheiro civil e consultor. Ele foi secretário de saneamento do Recife e membro do conselho de assessoramento ao secretário-geral da ONU para assuntos de água e saneamento. O documento também discute conceitos e desafios do saneamento básico no Brasil e em Recife.
Pap012919 tecnologias vivas aplicadas ao saneamento rural - xx sbrhEvandro Sanguinetto
O documento descreve uma pesquisa sobre o uso de tecnologias vivas para tratamento de águas cinzas em áreas rurais no Brasil. O sistema inclui um filtro biológico, banhado construído e lagoas multifuncionais que tratam efluentes domésticos de forma descentralizada. Os resultados iniciais indicam que o sistema é capaz de tratar a água de acordo com os padrões brasileiros de qualidade da água.
O documento discute o conceito de sustentabilidade e sua importância para a sociedade humana e o meio ambiente. Também aborda os problemas causados pela falta de saneamento básico nas grandes cidades, como a poluição da água e doenças. Finalmente, destaca a importância de investimentos nessa área para melhorar a saúde pública.
O documento discute os problemas causados pelo excesso de veículos nas cidades brasileiras e a escassez de água no mundo. Ele explica que o uso excessivo de carros causa poluição do ar e engarrafamentos, enquanto a falta de acesso à água potável está ligada à 80% das mortes em países em desenvolvimento. Além disso, aponta causas da escassez de água como crescimento populacional, urbanização, desmatamento e poluição hídrica no Brasil, onde a distribuição desigual da população exacerba o problema apesar
Documento da asa_brasil_-_declaração_sobre_o_atual_mom_= =_iso-8859-1_q_ento_...prbeiro
1) O documento descreve a grave seca que atinge o Semiárido brasileiro, uma das piores dos últimos 30 anos, colocando em risco a vida de milhares de pessoas e animais.
2) Ao mesmo tempo, reconhece os avanços feitos por programas de segurança hídrica e alimentar que vêm permitindo que as comunidades melhor enfrentem as secas.
3) A articulação propõe ações emergenciais de socorro, como abastecimento de cisternas, e ações estruturantes de longo pra
Problemas com relação ao saneamento básico pronto!Dayane Almeida
O documento discute os problemas relacionados ao saneamento básico no Brasil. Mais da metade dos domicílios brasileiros não têm acesso à rede de esgoto e 80% dos resíduos são despejados em rios sem tratamento, causando doenças como dengue, malária e hepatite. A falta de investimento em saneamento impacta negativamente a saúde pública e o meio ambiente.
O documento discute a escassez global de água doce, notando que metade da água doce disponível já é utilizada e que a média mundial de água disponível por habitante diminuirá um terço nos próximos 20 anos. Isso significa que duas em cada três pessoas terão que viver com escassez grave de água, principalmente na África, Ásia Central e Oriente Médio. O documento também fornece dicas para poupar água no banho, escovação de dentes e tarefas domésticas.
Cerca de 86,9 milhões de brasileiros não tem acesso a coleta de esgoto sanitário, causando 15 crianças de 0 a 4 anos morrerem por dia devido à falta de saneamento básico. Investimentos de R$1,00 no saneamento podem economizar R$4,00 em saúde ao prevenir doenças transmitidas por esgoto.
O documento discute a demanda de água, incluindo fatores que afetam a demanda atual e futura, como crescimento populacional, desenvolvimento tecnológico e padrões de vida. Também aborda métodos para estimar a demanda urbana e rural de curto e longo prazo, além de estratégias para gerenciar e reduzir a demanda.
O relatório destaca a interdependência entre água e energia e a necessidade de melhor coordenação entre esses setores. A falta de acesso à energia limita o acesso à água e vice-versa. Alerta também que o crescimento populacional aumentará a demanda por esses recursos nas próximas décadas.
1) O planeta atingiu 7 bilhões de habitantes em 2011, gerando problemas de crescimento populacional e pressão sobre recursos naturais.
2) A distribuição desigual da água na Terra e a poluição restringem ainda mais seu acesso.
3) As migrações rurais-urbanas sobrecarregam as cidades, que precisam melhorar infraestrutura, emprego e saneamento.
O documento discute a importância do saneamento básico no Brasil, destacando que milhões de pessoas não têm acesso a água potável e esgoto tratado, o que causa doenças. Também aborda os desafios do saneamento nas cidades e áreas rurais, e a necessidade de políticas públicas para garantir esse direito.
As legislações brasileiras e uruguaias relativas à qualidade de água para con...Isabela Espíndola
O documento discute as legislações brasileiras e uruguaias relativas à qualidade da água para consumo humano. Apresenta a metodologia, objetivos e resultados da análise comparativa das leis dos dois países, mostrando que ambos seguem as diretrizes da OMS, mas possuem diferenças entre suas próprias legislações. Conclui ressaltando a importância de se garantir água potável como direito fundamental.
Atividade para a reflexão sobre a relação entre água e sociedade. Uma das agendas globais da ONU é o controle sobre os recursos hídricos das comunidades locais. Através de discursos catastróficos sobre a extinção da água potável, a ONU elabora normas e princípios para modificar a percepção de populações inteiras sobre o uso da água.
A) O documento apresenta uma avaliação sobre a hidrosfera terrestre e doenças relacionadas com questões sobre os estados físicos da água, ciclo hidrológico, tratamento de água e prevenção de doenças hídricas. B) As questões abordam temas como distribuição de água doce, mudanças de estado físico, ciclo da água, tratamento de água potável e medidas de prevenção de doenças como cólera e dengue. C) O documento avalia os conhecimentos do al
A Ciência (que) quer salvar a Humanidade – porque em breve será tarde demaisJorge Moreira
O documento resume (1) um alerta de 1992 de cientistas sobre problemas ambientais crescentes, (2) um novo alerta em 2017 por ainda mais cientistas sobre o agravamento da situação, e (3) a necessidade de mudanças radicais para evitar consequências desastrosas para a humanidade e o planeta.
A água potável é um recurso finito apesar de renovável. A combinação de chuvas escassas, alto crescimento populacional, desperdício e poluição de mananciais gera "estresse hídrico" em diversas regiões. No Brasil, apesar da abundância de água, sua distribuição é desigual e alguns estados sofrem com estresse hídrico devido ao crescimento populacional e industrial desordenado.
O presente power-point faz uma discussão crítica sobre os discursos da escassez hídrica, com base na análise de vários intelectuais que estudam a temática.
O documento discute o consumo de água doce no planeta e em Portugal. Apresenta estatísticas mostrando que a água doce disponível é apenas 2,5% da água total, sendo a maior parte consumida pela agricultura em Portugal. Também discute problemas relacionados ao estresse hídrico como perdas na rede e uso ineficiente.
O documento discute a crise global da água e como isso afeta a pobreza, a saúde e o desenvolvimento sustentável. A escassez de água está aumentando devido ao crescimento populacional, mudanças climáticas e poluição, colocando bilhões em risco. Isso cria uma "exclusão hídrica" que precisa ser enfrentada para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio relacionados à água potável e saneamento.
O documento discute a importância da água para a vida e os desafios globais relacionados à gestão da água. A crise da água é um dos maiores riscos globais e afeta o progresso econômico, a erradicação da pobreza e o desenvolvimento sustentável. Soluções baseadas na natureza, como reflorestamento e restauração de zonas húmidas, podem ajudar a melhorar a situação.
Seminário Saneamento Básico, Saúde e Meio Ambiente - Marcus Vinicius Polignan...CBH Rio das Velhas
Seminário Saneamento Básico, Saúde e Meio Ambiente - Marcus Vinicius Polignano - Projeto Manuelzão / CBH Rio das Velhas
Palestrantes:
Marcus Vinícius Polignano - Presidente do CBH Rio das Velhas
Vítor Carvalho Queiroz – Agência Reguladora de Água e Esgoto (ARSAE – MG)
Debatedores:
Prefeituras de Prudente de Morais, Jequitibá, Funilândia e Sete Lagoas.
Serviço Autônomo de Água e Esgoto em Sete Lagoas (SAAE)
Coordenador:
Ênio Resende de Souza – Emater e Vice Presidência do CBH Rio das Velhas
21h20 às 21h30
Encerramento: Lairson Couto – Coordenador Geral do SCBH Ribeirão Jequitibá
Data: 26 de agosto (terça feira)
Local: Centro Universitário de Sete Lagoas – UNIFEMM
Endereço: Av. Marechal Castelo Branco, 2765 - Santo Antônio | Sete Lagoas.
Dia mundial da Água 2011: Água para as cidades: responder ao desafio urbanoMarilucia Santos
O documento discute os desafios do abastecimento de água nas cidades devido ao rápido crescimento populacional urbano e as mudanças climáticas. Mais da metade da população mundial já vive em cidades, colocando enorme pressão nos sistemas de abastecimento, e projeções indicam que 2/3 da população mundial viverá em áreas de estresse hídrico até 2025. Além disso, mais de 1 bilhão de pessoas ainda não tem acesso à água potável.
NÃO HÁ MOTIVOS PARA COMEMORAR O DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdfFaga1939
Hoje, é celebrado o Dia Mundial da Água sem que haja motivos para comemorações devido à irracionalidade nas políticas relativas à proteção do meio ambiente natural, entre os quais estão os mananciais e cursos d´água, e a péssima gestão do saneamento básico em inúmeros países do mundo.
Roteiro de atividades do Ciclo Autoral de 27 até 31 de julho de 2020.escolacaiosergio
O documento discute a importância da água para a vida e a necessidade de seu uso consciente, especialmente durante a pandemia. A semana inclui atividades sobre o tema, como a relação entre água e coronavírus, o direito à água potável e arte que usa a água como tema.
O documento discute os desafios globais relacionados à escassez de água doce e como isso afeta a segurança alimentar e meios de subsistência. Ele destaca a importância da água para a agricultura e como a má gestão dos recursos hídricos e as mudanças climáticas estão exacerbando a escassez de água em muitas regiões. Também enfatiza a necessidade de soluções inovadoras e cooperação entre setores para assegurar o acesso equitativo à água e sua gestão sustentável no futuro.
A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...cefaprodematupa
O documento discute o uso de macroinvertebrados bentônicos como ferramenta de educação ambiental para avaliar a qualidade da água no rio Uberaba, principal manancial que abastece a cidade de Uberaba, Brasil. O estudo coletou amostras de macroinvertebrados usando substratos artificiais e identificou 34 taxas pertencentes a 6 filos. Os resultados demonstraram a viabilidade do método e a riqueza da fauna na área estudada, apesar da poluição por esgoto em outros trechos do rio.
O documento discute saneamento básico e saúde pública no Brasil. Ele apresenta dados sobre o cenário internacional e nacional de saneamento, destacando que 44% da população mundial tem acesso a saneamento seguro e que no Brasil 100 milhões de pessoas não tem acesso a saneamento básico. O documento também analisa como a falta de saneamento impacta na saúde através da disseminação de doenças.
O documento discute o ciclo da água, incluindo seus processos, causas da escassez e consequências. Aborda também as alterações climáticas e medidas para prevenir a poluição e escassez da água.
O documento discute o ciclo da água, incluindo suas causas e consequências da escassez. Aborda os processos do ciclo da água, como evaporação e precipitação, bem como causas da escassez como desperdício e poluição. Também discute consequências como desertificação, e medidas para prevenir a escassez e poluição, como tratamento de efluentes e educação ambiental.
O documento discute o ciclo da água, incluindo seus processos, causas da escassez e consequências. Aborda também as alterações climáticas e medidas para prevenir a poluição e escassez da água.
1) 40% da população mundial sofre com escassez de água e isso tem graves implicações econômicas e de saúde;
2) O consumo de água no Brasil aumentou 25% desde os anos 90, acima do crescimento do PIB, e países em desenvolvimento sofrem com falta de acesso;
3) A poluição, uso inadequado da água e desigualdade na distribuição de recursos hídricos agravam a escassez global, ameaçando o crescimento econômico.
O relatório discute a crescente demanda por águas residuais tratadas e a importância de tratá-las e reutilizá-las de forma segura. Em todos os países, exceto os mais desenvolvidos, a maioria absoluta das águas residuais é lançada diretamente no meio ambiente sem tratamento adequado, causando danos à saúde e ao meio ambiente. O relatório enfatiza a necessidade de tratar as águas residuais para apoiar a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O documento discute a relação entre água e saúde humana. Ele explica como a água é essencial para o corpo humano e como a contaminação da água pode afetar negativamente a saúde através da transmissão de doenças. O documento também descreve os padrões usados para avaliar a qualidade da água e os principais tipos de contaminação da água.
Conceitos fundamentais, principais_doenças_disseminadas_-_fabricioJoão Siqueira da Mata
O documento discute saneamento básico e qualidade da água no Brasil, abordando: 1) A situação do saneamento rural, com pouca cobertura de água tratada e esgotamento sanitário; 2) Marcos regulatórios da água para consumo humano; 3) Objetivos do programa de vigilância da qualidade da água VIGIÁGUA/PROÁGUA.
O documento discute os problemas da poluição das águas e a falta de água doce no mundo. A poluição causada pelo ser humano está deteriorando rios, lagos e oceanos e colocando em risco o abastecimento de água. Mais de 3 bilhões de pessoas vivem sem acesso à água potável, o que causa doenças e mortes. Soluções como uso racional da água e proteção de mananciais são necessárias para garantir o acesso à água no futuro.
Saneamento básico refere-se a medidas para preservar a saúde pública através do abastecimento de água e disposição de esgotos, incluindo também o lixo. Seu objetivo é controlar doenças, melhorar a qualidade de vida e a produtividade das pessoas. Falta de saneamento causa a morte de uma criança a cada 19 segundos.
O documento discute a poluição da água, suas causas e impactos na saúde humana. Também aborda o tratamento da água para torná-la potável e as doenças causadas pela água poluída, como diarreia. Por fim, destaca a importância do saneamento básico para a saúde pública e a necessidade de tratar esgotos e fornecer água potável para todas as pessoas.
O documento discute as principais causas e soluções para a poluição da água. Ele explica que a poluição da água é causada pelo lançamento de esgoto e lixo industrial e agrícola em rios, lagos e mares, tornando a água imprópria para uso. Algumas causas chave incluem esgoto, lixo, produtos químicos industriais e mineração. Pequenas ações diárias como economia de água e não jogar lixo em fontes de água podem ajudar, além de soluções em nível govern
1. Água e Saúde
30/05/2001 – Brasil
A água tem influência direta sobre a saúde, a qualidade de vida e o
desenvolvimento do ser humano.Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) e seus
países membros, “todas as pessoas, em quaisquer estágios de desenvolvimento e
condições sócio-econômicas têm o direito de ter acesso a um suprimento adequado de
água potável e segura”.
“Segura”, neste contexto, refere-se a uma oferta de água que não representa
um risco significativo à saúde, que é de quantidade suficiente para atender a todas as
necessidades domésticas, que está disponível continuamente e que tenha um custo
acessível. Estas condições podem ser resumidas em cinco palavras-chave: qualidade,
quantidade, continuidade, cobertura e custo.
Se o objetivo é melhorar a saúde pública, é vital que tais condições sejam
consideradas como um todo no momento de se definir e manter programas de
qualidade e abastecimento de água. Ainda assim, a prioridade deve ser, sempre,
providenciar e garantir o acesso de toda a população a alguma forma de suprimento
de água.
De acordo com o relatório “Situação Global de Suprimento de Água e
Saneamento - 2000”, apesar do tremendo esforço nas duas últimas décadas para
melhorar os serviços de abastecimento de água e saneamento nas regiões mais
pobres dos países em desenvolvimento, muita gente ainda não foi beneficiada. hoje,
2,4 bilhões de pessoas em todo o mundo (quase a metade da população do planeta)
não vivem com condições aceitáveis de saneamento, enquanto 1,1 bilhão de pessoas
não têm sequer acesso a um adequado abastecimento de água. O documento,
concluído em novembro de 2000, resulta do Programa de Monitoramento do
Suprimento de Água e Saneamento, uma iniciativa conjunta da OMS e da Unicef. (O
press-release, em inglês, sobre a divulgação do documento está no endereço
www.who.int/inf-pr-2000/en/pr2000-73.html).
O relatório afirma, ainda, que:
* Cerca de um quarto dos 4,8 bilhões de pessoas dos países em desenvolvimento
continua sem acesso a fontes de água adequadas, enquanto metade deste total não
está servida por serviços apropriados de saneamento.
* Ocorrem, no mundo, 4 bilhões de casos de diarréia por ano, com 2,2 milhões de
mortes, a maioria entre crianças de até cinco anos. Água segura, higiene e
2. saneamento adequados podem reduzir de um quarto a um terço os casos de doenças
diarréicas.
* Os serviços de abastecimento nas áreas rurais ainda estão bem defasados em
relação aos centros urbanos. Mas, prover abastecimento de água, a um custo
acessível, para as áreas urbanas mais pobres e cada vez mais populosas, também
tem sido um desafio.
* As tarifas cobradas pelas empresas de abastecimento de água nos países em
desenvolvimento não são suficientes para cobrir os custos de produção e distribuição
de água. Na África, Ásia e América Latina/Caribe, a relação entre uma unidade de
tarifa cobrada e uma unidade de custo de produção é, respectivamente, de 0.8 , 0.7 e
0.9.
* Apenas 35% das águas residuárias são tratadas na Ásia, índice que cai para 14%
na América Latina.
Histórico e atuação da OPAS/OMS:
A OPAS/OMS tem estado, historicamente, na linha de frente de iniciativas e
programas de monitoramento do setor de saneamento básico e abastecimento de
água. Esse papel foi incrementado ainda mais depois da Conferência Especial das
Nações Unidas sobre Água, realizada em Mar del Plata, Argentina, em 1977. O Plano
de Ação de Mar del Plata recomendou que o período 1981-1990 fosse designado como
a Década Internacional da Água Potável e Saneamento. O objetivo era “proporcionar
a todos os habitantes do planeta, até 1990, água segura e em quantidade adequada,
bem como prover instalaçõoes sanitárias básicas e dar prioridade aos pobres e menos
privilegiados”.
Apesar dos esforços realizados pela OPAS/OMS e seus países membros durante
a “Década”, quando 160 milhões de pessoas tiveram acesso à água potável e a
sistemas de escoamento de esgoto, a situação, atualmente, é pior do que aquela de
1990, devido ao rápido crescimento populacional e à lenta expansão da cobertura de
abastecimento e saneamento básico. Na região das Américas e do Caribe, por
exemplo, a população total com acesso a água potável caiu de 79% em 1988 para
73% em 1995 (ver “Evaluación de la década del agua potable”, no endereço
www.cepis.ops-oms.org/bvsacg/e/evalua.html )
Em 1990, durante a Reunião Consultiva Mundial sobre Água Potável e
Saneamento Ambiental para a Década de 90, ocorrida na Índia, foi aprovada a
Declaração de Nova Delhi, reconhecendo formalmente a necessidade de facilitar, para
todos, sob uma base sustentável, o acesso à água potável em quantidade suficiente e
o estabelecimento de serviços de saneamento adequados. O princípio era “algo para
todos e não muito para uns poucos”.
Em 1992, durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e
Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, os países membros da ONU aprovaram a
Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
(www.un.org/esa/sustdev/agenda21text.htm , em inglês). Conhecida como Agenda
21, a declaração é um plano de ação a ser adotado, globalmente, nacionalmente e
localmente pelas Nações Unidas e governos, em todas as áreas onde há impacto do
ser humano sobre o meio ambiente. No Capítulo 18, sobre Água Potável, é' reforçado
objetivo de “satisfazer as necessidades de água potável de todos os países, de modo a
3. assegurar seu desenvolvimento sustentável”. No documento, afirma-se que “80% de
todas as doenças e pelo menos um terço das mortes nos países em desenvolvimento
estão associados à água. Pelo menos um décimo da vida produtiva das pessoas é
sacrificada devido a doenças relacionadas com a água”.
Em março de 2000 foi lançado o programa Visão 21 - “Água para as Pessoas”,
sob os auspícios do Conselho para Abastecimento de Água e Saneamento (WSSCC),
uma organização internacional, baseada em Genebra, que congrega profissionais de
mais de 130 países, ligados à área. (ver http://www.wsscc.org e
http://www.who.int/inf-pr-2000/en/pr2000-73.html ).
O programa tem como objetivo:
* Até 2015, reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso a instalações
sanitárias e adequadas e assegurar quantidades de água segura e de custo acessível.
Em termos concretos, isso significa levar serviços de água tratada a quase 300.000
pessoas todos os dias nos próximos 15 anos, e melhorar as instalações sanitárias para
cerca de 400.000 pessoas por dia.
* Até 2025, obter acesso universal aos serviços de abastecimento de água tratada e
saneamento básico.
Água e Doenças
A qualidade da água, por si só (em particular a qualidade microbiológica da
água), tem uma grande influência sobre a saúde. Se não for adequada, pode
ocasionar surtos de doenças e causar sérias epidemias. Os riscos à saúde, associados
à água, podem ser de curto prazo (quando resultam da poluição de água causada por
elementos microbiológicos ou químicos) ou de médio e longo prazos (quando resultam
do consumo regular e contínuo, durante meses ou anos, de água contaminada com
produtos químicos, como certos metais ou pesticidas).
Doenças infecciosas relacionadas à água
A água microbiologicamente contaminada pode transmitir grande variedade de
doenças infecciosas, de diversas maneiras:
1) Diretamente pela água (water-borne diseases): provocadas pela ingestão de água
contaminada com urina ou fezes, humanas ou animais, contendo bactérias ou vírus
patogênicos. Incluem cólera, febre tifóide, amebíase, leptospirose, giardíase, hepatite
infecciosa e diarréias agudas.
2) Causadas pela falta de limpeza e de higiene com água (water-washed diseases):
provocadas por má higiene pessoal ou contato de água contaminada na pele ou nos
olhos. Incluem escabiose, pediculose (piolho), tracoma, conjuntivite bacteriana
aguda, salmonelose, tricuriase, enterobiase, ancilostomiases, ascaridiase.
3) Causadas por parasitas encontrados em organismos que vivem na água ou por
insetos vetores com ciclo de vida na água(water-based and water-related diseases).
Incluem esquistossomose, dengue, malária, febre amarela, filarioses e oncocercoses.
Os números mostram a gravidade do problema:
* A cada oito segundos, uma criança morre devido a uma doença relacionada à água.
4. * A cada ano, mais de cinco milhões de seres humanos morrem de alguma doença
associada à água não potável, ambiente doméstico sem higiene e falta de sistemas
para eliminação de esgoto.
* Estima-se que, a qualquer momento do dia, metade de toda a população nos países
em desenvolvimento esteja sofrendo de uma ou mais entre as seis principais doenças
associadas ao abastecimento de água e saneamento (diarréia, ascaris, dracunlíase,
esquistossomose, ancilostomíase e tracomas).
* Nos países da América Latina e Caribe, existem 168 milhões de pessoas sem
abastecimento de água e as enfermidades de origem hídrica aparecem entre as três
principais causas de morte na região. A epidemia mais significativa dos últimos anos,
nesta área, foi a da cólera, originada em 1991, no Peru e que se estendeu por 21
países da região, com mais de 1.200.000 de casos registrados até 1997.
Na América Latina e Caribe, as enfermidades de maior incidência relacionadas com a
qualidade da água, além da cólera, são:
* Diarréias em crianças, responsáveis por 80 mil mortes e uma média de 3 casos
diarréicos por ano.
* Hepatite vírica, cuja incidência se encontra entre 24 e 29 casos por 100.000
habitantes nos países da América do Sul
* Amebíase e febre tifóide, endêmicas em muitos países
* Entamoeba histolytica, identificada como a causa de algumas epidemias resultantes
da contaminação do abastecimento de água por águas residuárias. Na América Latina
e Caribe apenas 10% das águas residuárias recebem algum tipo de tratamento, em
geral, inapropriado.
Informações sobre doenças infecciosas são encontradas no endereço
www.who.int/home/map_ht.html#Diseases:%20Communicable/Infectious.
A página www.who.int/home/map_ht.html#Tropical%20Diseases
traz informações sobre doenças tropicais e doenças preveníveis por meio de vacina.
Estima-se que saneamento básico adequado e água tratada podem reduzir as taxas
de morbidade e a mortalidade de algumas destas doenças entre 20% e 80%. No
endereço www.who.int/inf-fs/en/fact112.html , encontra-se, em inglês, a tabela com
as taxas de morbidade e mortalidade das principais doenças associadas à água.
A OMS estima que o custo de providenciar abastecimento de água é de US$ 105 por
pessoa, nas áreas urbanas e de US$ 50 nas áreas rurais. O custo de saneamento
básico é, em média, de US$ 145 por pessoa, nas áreas urbanas e US$ ----- nas áreas
rurais (colocar valor)
Contaminação por metais.
Os casos mais comuns de contaminação da água por metais ocorrem com
arsênio, chumbo, cádmio e mercúrio. Um dos episódios mais conhecidos foi a
contaminação, por mercúrio, das águas e dos peixes da Baía de Minamata, no Japão,
entre 1956 e 1967, que afetou mais de 20 mil pessoas e provocou 1004 mortes. O
metal era descarregado na água por uma fábrica que produzia aldeído acético (ver
“Valores de Referência da Qualidade da Água”)
Flúor na água.
A fluoretação da água numa concentração ótima de 1 mg/l é considerada uma
maneira segura no sentido de alcançar um importante beneficio para a saúde pública,
ao fornecer, a toda população, proteção importante contra as cáries dentárias.
5. Contudo, algumas fontes de água contém concentrações maiores de fluoreto em
forma natural e podem resultar impróprias como bebida, devido ao risco de fluorose
dentária e esquelética. O limite recomendado pela OMS é de 1,5 mg/l. Mais
informações sobre flúor, em inglês, no endereço:
www.who.int/water_sanitation_health/GDWQ/Chemicals/fluoridesum.htm
Valores de Referência de Qualidade da Água
As normas sobre qualidade da água existentes nos países da América Latina e
do Caribe foram, no geral, elaboradas ou adotadas usando como referência os
“Critérios de Qualidade da Água Potável”, da OMS. Alguns países, como o México,
consideram também as Normas da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos
e Canadá.
Atualmente na segunda edição, publicada em 1994, os “Critérios de Qualidade
da Água Potável” são compostos de três volumes, que propõem valores de referência
para 106 substâncias microbiológicas, químicas (metais, pesticidas, sub-produtos de
desinfecção) ou radioativas, que podem ser encontradas na água e cuja concentração,
na água potável, deve ser limitada. Resultado de anos de pesquisa e do trabalho
conjunto de diversos países, o conteúdo da publicação é inteiramente sustentado por
monografias e recomendações. Prevê-se a publicação de novas edições, mais
abrangentes e atualizadas, a cada dez anos.
Os valores referenciais indicam a concentração máxima desejável de um
componente, na água, de modo a não acarretar risco significativo para a saúde do
consumidor se este beber aquela água durante toda a sua vida. Os países membros
da OMS não são obrigados a seguir os valores contidos na publicação. Os “Critérios de
Qualidade da Água Potável” foram estabelecidos para referência e concebidos como
uma base, para auxiliar autoridades nacionais e regionais na formulação de padrões e
regulamentações locais, apropriados à situação sócio-econômica, de saúde e nutrição
de cada um. Ainda assim, enfatiza-se que a prioridade é sempre fornecer água aos
consumidores, mesmo que sua qualidade não seja inteiramente satisfatória - ou seja,
em alguns casos, é preferível fornecer água imprópria para consumo, em caráter
transitório, a interromper a distribuição.
Os Critérios dão grande ênfase à qualidade microbiológica da água potável, já
que este é o tipo de contaminação responsável pelas principais doenças infecciosas e
parasitárias. Porém, como os microorganismos patogênicos suscetíveis de provocar
infecções são milhares e é praticamente impossível pesquisá-los todos, a avaliação da
contaminação da água é feita por métodos indiretos. Utiliza-se, para isso, indicadores
de contaminação fecal ou bactérias testigo. Como a grande maioria dos
microorganismos patogênicos transmitidos pela água são de origem fecal, basta
verificar se houve contaminação fecal da água. Portanto, foram incluídos na
publicação apenas os valores de referência para tais indicadores: a Escherichia coli,
coliformes termotolerantes (fecais) e coliformes totais. O valor de referência da OMS
para estes indicadores é 0 (zero) por cada amostra de 100 ml de água. (Informações
adicionais sobre contaminação microbiológica da água e indicadores estão disponíveis,
em inglês, na página
www.who.int/water_sanitation_health/documents/GDWQtraining/S08.pdf)
Cianobactérias (algas azuis) A proliferação acentuada das chamadas algas
verdes/azuis (Cianobactérias) pode ocorrer em lagos e reservatórios de água potável,
provocando coloração da água e impedindo sua filtração. Dependendo da espécie da
6. alga, algumas toxinas, como hepatotoxinas e neurotoxinas, também podem ser
produzidas. Surtos de envenenamento atribuídos às toxinas das cianobactérias foram
registrados na Austrália e no Reino Unido. Os únicos casos fatais atribuídos a este
tipo de envenenamento ocorreram em Caruaru, no Brasil, quando 50 pacientes renais
crônicos foram envenenados pela água contaminada utilizada nos equipamentos de
diálise. Embora a preocupação com os possíveis efeitos das cianobactérias esteja
aumentando em todo o mundo e o tópico seja considerado prioridade para a próxima
edição dos “Critérios”, não existe ainda suficiente informação e avaliação sobre o
assunto para permitir a definição de um valor referência para as cianobactérias. Mais
informações sobre cianobactérias podem ser encontradas, em inglês, nos endereços
www.who.int/water_sanitation_health/water_quality/CYAN.html , e
www.who.int/water_sanitation_health/GDWQ/Microbioloy/GWDWQMicrobiological2.ht
ml
A edição on-line e resumos dos “Critérios de Qualidade da Água Potável” estão
disponíveis,em inglês, no endereço
www.who.int/water_sanitation_health/GDWQ/GWDWQindex.html .Resumos das tabelas com os
valores referência contidos nos “Critérios” são encontrados no endereço
www.who.int/water_sanitation_health/GDWQ/summary_tables/sumtab.htm . Em
espanhol, um resumo e explicações concisas sobre a publicação, bem como as tabelas
com os valores referência podem ser encontrados no endereço www.cepis.ops-
oms.org/bvsacg/e/guiasoms.html . No endereco www.cepis.ops-
oms.org/bvsacg/e/normas.html existem informações, em espanhol, sobre Normas
Internacionais para Qualidade da Água Potável, bem como os valores referência
utilizados pelos países das Américas e do Caribe.
Desinfecção da Água
Existe uma grande variedade de processos de tratamento para garantir a
segurança do abastecimento de água. O desafio é selecionar o sistema apropriado
para cada situação particular. Os processos mais baratos e que requerem menos
tecnologia são os métodos simples, como fervura da água, filtragem com areia,
exposição da água ao sol e adição de água sanitária doméstica à água.
O processo que assegura a proteção contra o risco de infecções de origem
hídrica se denomina desinfecção, que pode ser efetuada por métodos físicos, como
ebulição e raio ultra-violeta ou químicos, com a utilização de reagentes. Os reagentes
mais comuns são o cloro e seus derivados e o ozono junto com bióxido de cloro.
A desinfecção da água é um tratamento prioritário que, em termos de custo-beneficio
é rentável: a proporção do custo da desinfecção no orçamento global da operação da
rede é pequena e situa-se entre 1% e 3%, nunca mais de 10%.
Cloro
O cloro, em forma de cloro gasoso, de hipoclorito de sódio (água de Javel) ou
de hipoclorito de cálcio (em pó), é o biocida mais empregado na desinfecção da água.
A escolha do produto a utilizar ocorre em função de uma série de fatores, como
quantidade necessária do reagente, facilidade da operação, segurança, custo, etc.
Após o tratamento com cloro, permanece, na água, certa quantidade de cloro
residual, bem como sub-produtos da desinfecção.
A medição regular do teor de cloro residual permite controlar o funcionamento
dos equipamentos e a ausência de contaminação na rede de distribuição de água.
7. Este cloro, porém, dá um sabor à água. Por isso, dependendo de cada país e dos
hábitos dos consumidores, a “concentração de cloro residual tolerada” pode
apresentar grande variação. Na Europa, a maioria dos países limita este conteúdo a
um nível muito baixo, da ordem de 0,1mg/l. Nos Estados Unidos e nas Américas em
geral, onde o sabor do cloro equivale à garantia de uma água de qualidade, o valor
passa a 1 mg/l.
A OMS considera que uma concentração de 0,5 mg/l de cloro livre residual na
água, depois de um tempo de contato de 30 minutos, garante uma desinfecção
satisfatória. Por outro lado, a OMS salienta que não se observa nenhum efeito nocivo
à saúde no caso de concentrações de cloro livre que cheguem a 5 mg/l. Esta
concentração foi considerada como um valor de referência e não um valor a ser
alcançado.
Os sub-produtos da desinfecção são geralmente denominados trihalometanos
(THM). Nas últimas décadas, alguns estudos evidenciaram correlações estatísticas
muito fracas de certos tipos de câncer com estes sub-produtos. A Agência
Internacional para Pesquisa sobre Câncer (International Agency for Research on
Cancer- IARC) avaliou os estudos e concluiu que não era possível afirmar que o
consumo de água clorada provocava câncer no ser humano. A União Européia, em
1980, não previu regulamentação para estes compostos. Afirmou-se simplesmente
que o teor de THM devia ser o mais baixo possível. Alguns países, no entanto, têm
introduzido normas para estas substâncias, cujos valores variam de 25 a 100ug/l para
o total de THM . A OMS também fixou valores guias para estes sub-produtos nos
“Critérios para Qualidade da Água Potável”.
Informações mais completas sobre cloro e desinfecção da água encontram-se
na publicação “A desinfecção da Água”, da série “Autoridades locais, saúde e
ambiente”, editada pela OPAS. O texto completo, em espanhol, está no endereço
www.paho.org/spanish/HEP/HES/wtrDsnfS.pdf . A publicação contém tabelas sobre
as principais doenças de origem hídrica e seus agentes; as diferentes formas
comerciais de cloro, sua segurançaa e estabilidade e a tabela dos valores referência
da OMS para os sub-protudos da desinfecção.
Águas recreativas
Informações sobre uso recreativo da água (água costeira, lagos, rios, piscinas
e spas), bem como a edição on-line dos “Critérios para Ambientes Seguros em Águas
Recreativas”, editado em 1998 pela OMS, encontram-se nos seguintes endereços: em
inglês, http://www.who.int/water_sanitation_health/Water_quality/recreat2.htm
e, em espanhol,
http://www.cepis.ops-oms.org/eswww/fulltext/recuhidr/recrea/recrea.html
Consumo e faturamento de água
Nos países da América Latina e do Caribe, o consumo médio de água é de 200
litros por pessoa/dia. No folheto “Água e Saúde”, da série “Autoridades Locais, Saúde
e Ambiente” ( www.paho.org/spanish/HEP/HES/WtrnHltS.pdf ) há uma tabela com os
volumes de água necessários para atividades de uso doméstico e urbano, agrícolas e
industriais.
Tabelas sobre consumo médio diário de água e faturamento de água, bem
como de água produzida e não contabilizada, em alguns países do mundo, estão
8. disponíveis no folheto “Vazamentos e Medidores”, da série “Autoridades Locais, Saúde
e Ambiente”, da OPAS, no endereço www.paho.org/spanish/HEP/HES/LksnMtrS.pdf
Informações sobre água na Internet
Informações abrangentes sobre água, qualidade da água, desinfecção e
estatísticas na região das Américas e do Caribe estão disponíveis, em espanhol, no
site do Centro Panamericano de Ingeniería Sanitaria e Ciencias del Ambiente (CEPIS),
que é o centro de tecnologia ambiental da Organização Pan-Americana da Saúde. O
endereço é www.cepis.ops-oms.org .
Nesse site, no item “A água” (www.cepis.ops-oms.org/bvsacg/e/elagua.html)
estão curiosidades e números sobre água no planeta, consumo de água, necessidade
de água para o corpo humano e para a indústria, etc. No ítem “Estatísticas de Saúde
relacionadas com a Água” (www.cepis.ops-oms.org/bvsacg/e/estadis.html) estão
disponíveis dados do “World Health Report” (Relatório da Saúde Mundial) da OMS; da
“Avaliação de Meados da Década sobre Água Potável”, da OPAS; e dos “Indicadores de
Saúde para as Américas”, da OPAS.
No site da OPAS (www.paho.org), no endereço
www.paho.org/spanish/HEP/HES/agua.htm , estão disponíveis, em espanhol, as
publicações completas sobre água da série “Autoridades Locais, Saúde e Ambiente”:
“Água e Saúde”, “A desinfecção da Água”, “A proteção das captações” , “Água em
Situações de Emergência” e “ Vazamentos e Medidores”.
No site da OMS (www.who.int), informações no item “Drinking Water Quality”, no
endereço www.who.int/water_sanitation_health/water_quality/drinkwat.htm
e em “ Water, Sanitation and Health”, no endereço
http://www.who.int/water_sanitation_health/index.html
Bibliografia:
* “Água e Saúde”, “A Desinfecção da Água”, “A proteção das captações”, “Vazamentos
e medidores”, folhetos da série “Autoridades Locais, Saúde e Ambiente”, editados pela
OPAS.
* “Water and Sanitation” - fact sheet number 112 (http://www.who.int/inf-
fs/en/fact112.html) - OMS
* Who Guidelines for Drinking Water Quality Training Pack
(http://www.who.int/water_sanitation_health/Training_mat/GDWQtraining.htm) -
OMS
* www.cepis.ops-oms.org