A dissertação analisa como assentados na Amazônia de Mato Grosso se apropriam de informações sobre técnicas agroflorestais. Estuda as fontes de informação, como interagem com elas e critérios para seleção. Conclui que a apropriação de informações depende de múltiplos fatores e não implica necessariamente adoção das técnicas.
Trabalho de Conclusão de Curso para a obtenção de título de especialista em Gestão Integrada de Comunicação pela Universidade SENAC.
Autora: Ana Cecília Bruni - coordenadora de comunicação do Instituto Auá
Nota recebida pela Universidade SENAC: 10,0
O projeto foi selecionado para integrar o Seminário de Comunicação Integrada realizado pelo SENAC-Lapa em dezembro/2015.
Apresentação do pesquisador Dr. Adriano Venturieri para o CAS e empregados da Embrapa Amazônia Oriental durante o processo de seleção ao cargo de chefe-geral da unidade.
TCC fernando werner - A UTILIZAÇÃO DO MARKETING SOCIOAMBIENTAL COMO UM DIFERE...Diego Moreau
A UTILIZAÇÃO DO MARKETING SOCIOAMBIENTAL COMO UM DIFERENCIAL COMPETITIVO PARA O STARBUCKS - TCC de Fernando Werner para o curso de Publicidade do Centro Universitário Estácio SC
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
Trabalho de Conclusão de Curso para a obtenção de título de especialista em Gestão Integrada de Comunicação pela Universidade SENAC.
Autora: Ana Cecília Bruni - coordenadora de comunicação do Instituto Auá
Nota recebida pela Universidade SENAC: 10,0
O projeto foi selecionado para integrar o Seminário de Comunicação Integrada realizado pelo SENAC-Lapa em dezembro/2015.
Apresentação do pesquisador Dr. Adriano Venturieri para o CAS e empregados da Embrapa Amazônia Oriental durante o processo de seleção ao cargo de chefe-geral da unidade.
TCC fernando werner - A UTILIZAÇÃO DO MARKETING SOCIOAMBIENTAL COMO UM DIFERE...Diego Moreau
A UTILIZAÇÃO DO MARKETING SOCIOAMBIENTAL COMO UM DIFERENCIAL COMPETITIVO PARA O STARBUCKS - TCC de Fernando Werner para o curso de Publicidade do Centro Universitário Estácio SC
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LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
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CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxMariaSantos298247
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração – CP4 – Processos identitários, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações.
1. Programa de Pós-Graduação em Comunicação e
Informação - UFRGS
Agroflorestas Possíveis –
a experiência de apropriação de
informações por assentados de MT
Gisele Souza Neuls
2. Objetivo Geral
Compreender como assentados
da Amazônia mato-grossense
se apropriam de informações
sobre técnicas produtivas de
baixo impacto ecossistêmico.
3. Objetivos específicos
Verificar quais são as fontes de informações sobre
sistemas agroflorestais que chegam até os
assentados do Entre Rios;
Examinar qual é o conteúdo das informações sobre
sistemas agroflorestais acessadas pelos assentados;
Analisar como os assentados interagem, armazenam e
recuperam essas informações;
Observar como são os fluxos e processos de
comunicação existentes no assentamento;
Observar como se dá a apropriação dessas informações
pelos assentados
4. Compreendendo a apropriação
Partimos da Filosofia da Informação para
compreender como os agricultores selecionam
informações que lhes são relevantes, dentro
do conjunto de dados que lhes chegam.
E buscamos suporte na Sociologia da Ação
para compreender porque os agricultores
fazem as escolhas que fazem.
5. Caminhos metodológicos
Experiência etnográfica 1) Ser assentamento da reforma agrária
situado na Amazônia mato-
grossense;
Pesquisa exploratória
2) Ter um grupo envolvido com projetos
Observação de implantação de técnicas de baixo
impacto ecossistêmico;
participante
3) Estar na área de influência da
Diário de campo rodovia do Plano BR-163
Sustentável;
Entrevistas em 4) Não ser foco direto de nenhum
projeto da organização não
profundidade governamental em que trabalhei;
5) Haver contato prévio com lideranças
locais.
6. A escolha dos informantes
1ª Visita: Julho de 2009 (1 semana)
2ª Visita: Março de 2010 (2 semanas)
3ª Visita: Outubro de 2010 (4 semanas)
8. Fontes de informação sobre
agroflorestas
Viveirista e diretores da associação
Publicações internas (jornal, folhetos)
Publicações socioambientais (via redes sociais)
Apostilas técnicas diversas (ex.: Senar)
Cursos e suas apostilas
Intercâmbios
Internet
Menos relevantes
Televisão (Globo Rural)
Rádio (Rádio Nacional da Amazônia)
9. Fluxos de comunicação no
assentamento
Dependente das interações face a face
Agrovila como ponto de referência
Telefonia fixa só na agrovila
Telefonia móvel em poucos pontos
Rádio do assentamento instável, rádio comercial em
poucos pontos
Televisão parabólica (sem sinal local)
Internet na agrovila
É preciso sair do assentamento para saber o que
acontece fora, ou falar com quem saiu recentemente.
10. O conteúdo sobre agroflorestas
Experiências vistas in loco
Vídeos mostrando casos de sucesso
Apostilas técnicas didáticas
Quadros e tabelas com exemplos de consórcios
Guias de plantas e manuais de plantio
13. A diferença que faz a diferença
É razoável supor que qualquer dado que se
relacione com agricultura provoca uma
perturbação na atenção dos indivíduos, por
relacionar-se com o contexto mais geral em
que estão inseridos.
Sua avaliação mais detalhada, e consequente
seleção das informações, vai depender do
grau de perturbação provocado, ou seja, do
quanto esse dado encontra ressonância com
o contexto dos indivíduos.
14. Critérios de seleção
Acervo de Disponibilidade Adaptabilidade
experiências material O café aqui precisa de
Beatriz costuma plantar O certo era limpar com a sombra, é muito
batata doce, quiabo e roçadeira antes de quente, judia das
abóbora nas ileiras, dar semente, em vez plantas. Em São
onde diz que vem de passar veneno. Paulo também se
melhor e os pés Mas quem tem planta mais
carregam bem. dinheiro pra comprar adensado. Aqui a
uma roçadeira? gente fez nesse
espaçamento para
Índice de Sucesso Preferências poder plantar mais
Em vez de a gente Se agrofloresta só fosse coisas Potencial
junto.
plantar e perder, nós árvores nativas, a econômico
preferimos plantar em gente não se Se eu tivesse hoje 20
muda e ter menos interessaria muito. caixas com abelha,
possibilidade de Lógico que a gente ia não teria para quem
perder. plantar, tem árvores vender o mel.
que a gente gosta,
como ipê, a gente
sempre ia procurar
15. Considerações a partir do
observado
É a partir de uma avaliação multi-criterial que
se dá a apropriação, com critérios baseados
em aspectos objetivos e subjetivos.
Por isso, ao evento de um dado que adquire
status de informação para um agricultor, não
se segue, de forma linear, a adoção da técnica
contida nessa informação.
E, também por isso, não se pode dizer que a
não-adoção da técnica se dá por que o
agricultor não a compreendeu.
16. Considerações a partir do
observado
Compreender a complexidade deste
processo e as razões válidas porque os
agricultores fazem as escolhas que fazem
só é possível quando o comunicador ou
extensionista deixa de ver o agricultor
como alguém cujas condutas são
indesejáveis e precisam ser
transformadas, ou seja, quando supera a
barreira intelectual que impede de
estabelecer um diálogo verdadeiro.
17. Reforma agrária?
Em área de floresta?
Sem assistência Uma comunicação dialógica e
comprometida com a
Sem infraestrutura transformação de nossa
relação com o mundo
Sem crédito poderá ajudar essas
Sem comercialização populações a conhecerem e
conviverem melhor com o
ambiente à sua volta, mas
não será capaz de nenhuma
O modelo de transformação significativa
desenvolvimento está enquanto não for
equivocado. acompanhada por um
modelo de desenvolvimento
que reconheça os limites
ecossistêmicos.