1. Existem dúvidas crescentes sobre se a democracia é realmente o melhor sistema político devido ao sucesso econômico da China e problemas em democracias emergentes e estabelecidas.
2. O modelo autoritário da China tem tido maior crescimento econômico e resolvido problemas públicos mais rápido do que democracias ocidentais.
3. Democracias emergentes enfrentaram revoltas, golpes e simulacros democráticos, enquanto democracias antigas sofrem de dív
A democracia pode ser direta ou representativa. Na democracia direta, os cidadãos votam diretamente em cada assunto, enquanto na representativa elegem representantes para votar em seu nome. Historicamente, exemplos de democracia direta incluem a Atenas antiga e reuniões de Nova Inglaterra, mas nenhum se encaixaria para grandes populações. Na prática, todas as sociedades precisam de algum grau de representação.
O documento discute a falência do modelo de Estado-nação e argumenta que a maioria dos Estados-nações não promoveu o desenvolvimento humano e a liberdade. Apenas menos de 30 países podem ser considerados desenvolvidos. As cidades, ao contrário, têm mais potencial para promover o desenvolvimento, mas são limitadas pelos Estados-nações.
O documento apresenta os resultados da mais recente medição do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) Brasil realizada entre dezembro de 2011 e abril de 2012. Os níveis de alfabetismo da população brasileira adulta melhoraram nos últimos 10 anos, porém ainda há um longo caminho a percorrer para que mais pessoas atinjam um nível pleno de habilidades. Apenas um quarto da população atingiu esse nível em 2011.
Este documento resume a situação econômica recente e as perspectivas de Angola. A economia não petrolífera tem crescido rapidamente, enquanto a inflação tem diminuído. As contas fiscais estão superavitárias e os investimentos públicos estão aumentando. As reservas internacionais estão crescendo e a dívida externa mantém uma trajetória sustentável. As projeções apontam para a continuidade da estabilidade macroeconômica, com o processo de reconstrução sendo financiado por meio de emissões de
La historia cuenta que una serpiente persiguió durante tres días a una luciérnaga sin razón aparente, ya que la luciérnaga no formaba parte de su cadena alimenticia ni le había hecho daño. Cuando la luciérnaga, ya sin fuerzas, le preguntó el motivo, la serpiente respondió que no soportaba verla brillar, mostrando que a veces se persigue a otros por pura envidia de su luz.
Este documento fornece um guia de estudo para um teste de Geografia sobre desenvolvimento econômico e social. Ele lista os tópicos a serem cobertos, incluindo a distinção entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, o Índice de Desenvolvimento Humano, o PIB per capita, e desigualdades globais em educação, saúde e saneamento. O guia também fornece instruções sobre os materiais a serem estudados para o teste.
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunosVítor Santos
Este documento descreve a evolução econômica e social de Portugal no período pós-Segunda Guerra Mundial até 1974. Detalha a agricultura atrasada, o êxodo rural em massa e a emigração sem precedentes. Também discute a industrialização tardia de Portugal e o crescimento urbano desordenado, deixando o país ainda pobre no início dos anos 1970.
A democracia pode ser direta ou representativa. Na democracia direta, os cidadãos votam diretamente em cada assunto, enquanto na representativa elegem representantes para votar em seu nome. Historicamente, exemplos de democracia direta incluem a Atenas antiga e reuniões de Nova Inglaterra, mas nenhum se encaixaria para grandes populações. Na prática, todas as sociedades precisam de algum grau de representação.
O documento discute a falência do modelo de Estado-nação e argumenta que a maioria dos Estados-nações não promoveu o desenvolvimento humano e a liberdade. Apenas menos de 30 países podem ser considerados desenvolvidos. As cidades, ao contrário, têm mais potencial para promover o desenvolvimento, mas são limitadas pelos Estados-nações.
O documento apresenta os resultados da mais recente medição do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) Brasil realizada entre dezembro de 2011 e abril de 2012. Os níveis de alfabetismo da população brasileira adulta melhoraram nos últimos 10 anos, porém ainda há um longo caminho a percorrer para que mais pessoas atinjam um nível pleno de habilidades. Apenas um quarto da população atingiu esse nível em 2011.
Este documento resume a situação econômica recente e as perspectivas de Angola. A economia não petrolífera tem crescido rapidamente, enquanto a inflação tem diminuído. As contas fiscais estão superavitárias e os investimentos públicos estão aumentando. As reservas internacionais estão crescendo e a dívida externa mantém uma trajetória sustentável. As projeções apontam para a continuidade da estabilidade macroeconômica, com o processo de reconstrução sendo financiado por meio de emissões de
La historia cuenta que una serpiente persiguió durante tres días a una luciérnaga sin razón aparente, ya que la luciérnaga no formaba parte de su cadena alimenticia ni le había hecho daño. Cuando la luciérnaga, ya sin fuerzas, le preguntó el motivo, la serpiente respondió que no soportaba verla brillar, mostrando que a veces se persigue a otros por pura envidia de su luz.
Este documento fornece um guia de estudo para um teste de Geografia sobre desenvolvimento econômico e social. Ele lista os tópicos a serem cobertos, incluindo a distinção entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, o Índice de Desenvolvimento Humano, o PIB per capita, e desigualdades globais em educação, saúde e saneamento. O guia também fornece instruções sobre os materiais a serem estudados para o teste.
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunosVítor Santos
Este documento descreve a evolução econômica e social de Portugal no período pós-Segunda Guerra Mundial até 1974. Detalha a agricultura atrasada, o êxodo rural em massa e a emigração sem precedentes. Também discute a industrialização tardia de Portugal e o crescimento urbano desordenado, deixando o país ainda pobre no início dos anos 1970.
O documento discute os conceitos de democracia e totalitarismo, e como a polarização política, as notícias falsas e a concentração de poder podem representar riscos para a democracia, levando a uma transição lenta para regimes autoritários.
O documento discute as condições necessárias para o estabelecimento de democracias estáveis na América Latina. Afirma que a região tem um legado histórico que dificulta o progresso democrático, como o patrimonialismo colonial e a desigual distribuição de terra. Argumenta que uma situação socioeconômica mais igualitária é um pressuposto para uma democracia estável, e que a democracia e a igualdade devem se desenvolver mutuamente.
1ª Série_democracia contemporãnea aula 32.pptxCelimaraTiski
O documento discute os conceitos de democracia direta, representativa, parlamentarismo e presidencialismo. Ele explica que a democracia direta é quando todos os cidadãos participam diretamente das decisões políticas, enquanto a democracia representativa envolve a eleição de representantes. O documento também diferencia entre sistemas parlamentaristas, onde o primeiro-ministro é escolhido pelo parlamento, e presidencialistas, onde o presidente é eleito diretamente pelo povo.
COMO CONSTRUIR A UTOPIA DA DEMOCRACIA PLENA EM TODOS OS PAÍSES DO MUNDO.pdfFaga1939
1) O documento discute a construção da democracia plena em todos os países do mundo como uma utopia necessária.
2) Atualmente, apenas 8% da população mundial vive em democracias plenas, enquanto a maioria vive em democracias representativas com distorções ou ditaduras.
3) A democracia plena requer a participação direta do povo através de plebiscitos e referendos, além de representantes eleitos que defendam os interesses populares.
A China adotou uma economia capitalista em algumas áreas, como Hong Kong e Macau, que mantêm alto grau de autonomia. Embora a China tenha crescido economicamente, o Partido Comunista controla todo o processo de modernização e não permite liberdades democráticas ou direitos humanos. Apesar do potencial econômico, há contradições como pobreza, falta de saneamento e censura na internet.
O documento discute os conceitos de política, estado, democracia e totalitarismo. Define política como a arte de governar e gerir o destino da cidade-estado. Discute visões de Estado segundo Marx, Durkheim e Weber. Explana sobre democracia direta e representativa e características do totalitarismo.
O documento discute o conceito de democracia desde a Grécia Antiga até os tempos modernos. Apresenta como a democracia ateniense era excludente e limitada aos homens livres, enquanto a democracia moderna surgiu com as revoluções francesa e americana baseada nos princípios de igualdade, liberdade e fraternidade. Também aborda os desafios de consolidação da democracia na América Latina e no Brasil.
O documento discute a origem e evolução da democracia. Começou na Grécia Antiga, mas era limitada aos homens livres. Hoje, a maioria dos países tem democracias onde todos os adultos podem votar, embora ainda haja progresso a ser feito para incluir mais pessoas no processo político.
O documento discute a relação entre democracia e desenvolvimento, argumentando que ambos são processos que se reforçam mutuamente ao longo do tempo e que a democracia é fundamental para promover um desenvolvimento sustentável.
1. O documento analisa o livro "O futuro da democracia - uma defesa das regras do jogo" de Norberto Bobbio, que discute os desafios atuais da democracia e a necessidade de seguir certas regras para seu funcionamento.
2. A democracia moderna enfrenta problemas como a dificuldade de participação popular apenas nas eleições, o surgimento de grupos de pressão e o poder invisível de elites sobre decisões políticas.
3. Embora necessária, a democracia representativa não atende perfeitamente
O documento discute o conceito de democracia de acordo com Anthony Giddens. A democracia pode ser considerada uma força motriz das revoluções das últimas décadas e requer um equilíbrio entre governo, economia e sociedade civil. No entanto, a democracia nas democracias maduras levou a uma desilusão com os processos democráticos, é necessário democratizar a própria democracia em nível global.
DEMOCRACIA, REPRESENTAÇÃO E PARTIDOS POLÍTICOS.Paulo Roberto
1) A democracia está ligada à soberania popular e representação através do voto, mas por muito tempo o direito ao voto foi restrito; 2) Inicialmente, apenas proprietários tinham tempo e autonomia para exercer direitos políticos, enquanto dependentes e trabalhadores não eram considerados cidadãos; 3) Partidos políticos surgiram por pressão daqueles excluídos do Parlamento, embora inicialmente a ideia de partidos fosse inaceitável.
O documento discute a ascensão da democracia como o evento mais importante do século XX. A democracia emergiu como a forma de governo mais aceitável globalmente. A Índia é usada como exemplo de um país que prosperou democraticamente apesar das dúvidas iniciais, preservando sua unidade através do sistema democrático. Não há evidência conclusiva de que sistemas autoritários promovem melhor o desenvolvimento econômico.
Síntese: por uma democracia de alta intensidadeLívia Willborn
Este capítulo discute as perspectivas políticas para reconstruir uma teoria crítica multiculturalista. Analisa os modelos de democracia dos anos 1960 e como entraram em crise, levando ao surgimento de uma "democracia de baixa intensidade". Defende que é preciso criar uma "democracia de alta intensidade" através da articulação entre democracia representativa e participativa, pressionando os governos por meio dos movimentos sociais.
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 13 do Tomazipascoalnaib
Slide do capítulo 13 do livro "Sociologia para o Ensino Médio" de Nelson Dácio Tomazi. Material de apoio para ser utilizado na sala de aula. Créditos by Tiago Lacerda.
Sociologia Capítulo 13 - a democracia no BrasilMiro Santos
O documento analisa a evolução da democracia no Brasil ao longo do tempo. Inicialmente, apenas uma pequena parte da população podia participar do processo eleitoral, mas gradualmente mais pessoas foram incluídas. No entanto, desafios como clientelismo, corrupção e falta de debates políticos ainda ameaçam a consolidação democrática no país. Somente quando todos tiverem seus direitos garantidos e acesso a educação a democracia estará plenamente estabelecida.
O documento discute a teoria minimalista da democracia de Joseph Schumpeter, que via a democracia como um método para escolha de governantes através de eleições competitivas, em vez de um sistema para expressar a vontade popular. Schumpeter criticou a ideia de que os eleitores têm preferências coletivas claras ou que políticos representam os interesses do público. Sua teoria influenciou o pluralismo democrático e a visão econômica da democracia como um "mercado político".
O documento discute três problemas relacionados à representação política no Brasil: 1) a sub-representação da população negra nos cargos políticos, apesar de constituírem a maioria da população; 2) a sugestão histórica de esterilização em massa de mulheres negras para controlar a população negra; 3) a necessidade de cotas raciais para aumentar a representação negra no legislativo.
Mais conteúdo relacionado
Semelhante a Afinal a democracia não é o melhor sistema político?
O documento discute os conceitos de democracia e totalitarismo, e como a polarização política, as notícias falsas e a concentração de poder podem representar riscos para a democracia, levando a uma transição lenta para regimes autoritários.
O documento discute as condições necessárias para o estabelecimento de democracias estáveis na América Latina. Afirma que a região tem um legado histórico que dificulta o progresso democrático, como o patrimonialismo colonial e a desigual distribuição de terra. Argumenta que uma situação socioeconômica mais igualitária é um pressuposto para uma democracia estável, e que a democracia e a igualdade devem se desenvolver mutuamente.
1ª Série_democracia contemporãnea aula 32.pptxCelimaraTiski
O documento discute os conceitos de democracia direta, representativa, parlamentarismo e presidencialismo. Ele explica que a democracia direta é quando todos os cidadãos participam diretamente das decisões políticas, enquanto a democracia representativa envolve a eleição de representantes. O documento também diferencia entre sistemas parlamentaristas, onde o primeiro-ministro é escolhido pelo parlamento, e presidencialistas, onde o presidente é eleito diretamente pelo povo.
COMO CONSTRUIR A UTOPIA DA DEMOCRACIA PLENA EM TODOS OS PAÍSES DO MUNDO.pdfFaga1939
1) O documento discute a construção da democracia plena em todos os países do mundo como uma utopia necessária.
2) Atualmente, apenas 8% da população mundial vive em democracias plenas, enquanto a maioria vive em democracias representativas com distorções ou ditaduras.
3) A democracia plena requer a participação direta do povo através de plebiscitos e referendos, além de representantes eleitos que defendam os interesses populares.
A China adotou uma economia capitalista em algumas áreas, como Hong Kong e Macau, que mantêm alto grau de autonomia. Embora a China tenha crescido economicamente, o Partido Comunista controla todo o processo de modernização e não permite liberdades democráticas ou direitos humanos. Apesar do potencial econômico, há contradições como pobreza, falta de saneamento e censura na internet.
O documento discute os conceitos de política, estado, democracia e totalitarismo. Define política como a arte de governar e gerir o destino da cidade-estado. Discute visões de Estado segundo Marx, Durkheim e Weber. Explana sobre democracia direta e representativa e características do totalitarismo.
O documento discute o conceito de democracia desde a Grécia Antiga até os tempos modernos. Apresenta como a democracia ateniense era excludente e limitada aos homens livres, enquanto a democracia moderna surgiu com as revoluções francesa e americana baseada nos princípios de igualdade, liberdade e fraternidade. Também aborda os desafios de consolidação da democracia na América Latina e no Brasil.
O documento discute a origem e evolução da democracia. Começou na Grécia Antiga, mas era limitada aos homens livres. Hoje, a maioria dos países tem democracias onde todos os adultos podem votar, embora ainda haja progresso a ser feito para incluir mais pessoas no processo político.
O documento discute a relação entre democracia e desenvolvimento, argumentando que ambos são processos que se reforçam mutuamente ao longo do tempo e que a democracia é fundamental para promover um desenvolvimento sustentável.
1. O documento analisa o livro "O futuro da democracia - uma defesa das regras do jogo" de Norberto Bobbio, que discute os desafios atuais da democracia e a necessidade de seguir certas regras para seu funcionamento.
2. A democracia moderna enfrenta problemas como a dificuldade de participação popular apenas nas eleições, o surgimento de grupos de pressão e o poder invisível de elites sobre decisões políticas.
3. Embora necessária, a democracia representativa não atende perfeitamente
O documento discute o conceito de democracia de acordo com Anthony Giddens. A democracia pode ser considerada uma força motriz das revoluções das últimas décadas e requer um equilíbrio entre governo, economia e sociedade civil. No entanto, a democracia nas democracias maduras levou a uma desilusão com os processos democráticos, é necessário democratizar a própria democracia em nível global.
DEMOCRACIA, REPRESENTAÇÃO E PARTIDOS POLÍTICOS.Paulo Roberto
1) A democracia está ligada à soberania popular e representação através do voto, mas por muito tempo o direito ao voto foi restrito; 2) Inicialmente, apenas proprietários tinham tempo e autonomia para exercer direitos políticos, enquanto dependentes e trabalhadores não eram considerados cidadãos; 3) Partidos políticos surgiram por pressão daqueles excluídos do Parlamento, embora inicialmente a ideia de partidos fosse inaceitável.
O documento discute a ascensão da democracia como o evento mais importante do século XX. A democracia emergiu como a forma de governo mais aceitável globalmente. A Índia é usada como exemplo de um país que prosperou democraticamente apesar das dúvidas iniciais, preservando sua unidade através do sistema democrático. Não há evidência conclusiva de que sistemas autoritários promovem melhor o desenvolvimento econômico.
Síntese: por uma democracia de alta intensidadeLívia Willborn
Este capítulo discute as perspectivas políticas para reconstruir uma teoria crítica multiculturalista. Analisa os modelos de democracia dos anos 1960 e como entraram em crise, levando ao surgimento de uma "democracia de baixa intensidade". Defende que é preciso criar uma "democracia de alta intensidade" através da articulação entre democracia representativa e participativa, pressionando os governos por meio dos movimentos sociais.
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 13 do Tomazipascoalnaib
Slide do capítulo 13 do livro "Sociologia para o Ensino Médio" de Nelson Dácio Tomazi. Material de apoio para ser utilizado na sala de aula. Créditos by Tiago Lacerda.
Sociologia Capítulo 13 - a democracia no BrasilMiro Santos
O documento analisa a evolução da democracia no Brasil ao longo do tempo. Inicialmente, apenas uma pequena parte da população podia participar do processo eleitoral, mas gradualmente mais pessoas foram incluídas. No entanto, desafios como clientelismo, corrupção e falta de debates políticos ainda ameaçam a consolidação democrática no país. Somente quando todos tiverem seus direitos garantidos e acesso a educação a democracia estará plenamente estabelecida.
O documento discute a teoria minimalista da democracia de Joseph Schumpeter, que via a democracia como um método para escolha de governantes através de eleições competitivas, em vez de um sistema para expressar a vontade popular. Schumpeter criticou a ideia de que os eleitores têm preferências coletivas claras ou que políticos representam os interesses do público. Sua teoria influenciou o pluralismo democrático e a visão econômica da democracia como um "mercado político".
O documento discute três problemas relacionados à representação política no Brasil: 1) a sub-representação da população negra nos cargos políticos, apesar de constituírem a maioria da população; 2) a sugestão histórica de esterilização em massa de mulheres negras para controlar a população negra; 3) a necessidade de cotas raciais para aumentar a representação negra no legislativo.
Semelhante a Afinal a democracia não é o melhor sistema político? (20)
Afinal a democracia não é o melhor sistema político?
1. Afinal a democracia não
é o melhor sistema
político?
The Economist
lida por Ângela Santos
Março de 2014
2. Acreditámos que a democracia seria o melhor sistema
político e que acabaria por alastrar pelo mundo.
Além de deixarem as pessoas
dizerem o que pensam,
e decidirem o futuro.
Em média, as democracias
são mais ricas,
é menos provável que entrem em guerra,
são mais eficazes no combate à corrupção.
No ano de 2000, havia 120 nações
democráticas (Freedom House).
63% do mundo vivia em democracia.
3. Velhas dúvidas sobre a democracia regressam agora,
cada vez mais respeitadas.
Três grandes razões:
1. o sucesso do novo modelo da China,
2. o rumo das democracias emergentes,
3. o funcionamento das velhas democracias.
Embora 40 % da população mundial (mais do
que nunca) viva em países onde há eleições
livres e justas, o avanço da democracia parou ou
começou mesmo a recuar.
O insucesso democrático
ganhou visibilidade a partir
do ano 2000.
4. O novo modelo da
ChinaO Partido Comunista Chinês conseguiu mais
progresso económico do que o mundo
democrático:
a América, no máximo do crescimento,
conseguiu duplicar o nível de vida a cada 30
anos;
a China, nos últimos 30 anos, duplicou o
nível de vida a cada 10 anos.
Larry Summers,
Universidade de Harvard
A China tem conseguido resolver
rapidamente questões públicas, que as
democracias ocidentais podem levar
décadas a resolver. Por exemplo:
85% dos chineses declara-se muito
satisfeito com o rumo do seu país
31% dos Americanos também…
Pew Survey of Global Attitudes, 2013em dois anos, a China alargou o sistema de pensões
a 240 M de cidadãos rurais (muito mais do que o
total de pessoas cobertas pelo sistema público de
pensões americano).
5. promoção dos quadros políticos com base na capacidade para atingir objetivos,
maior atenção à opinião pública promovida paradoxalmente pela obsessão de a controlar
(prisão de dissidentes e censura de discussões na Internet).
O novo modelo da
China
controlo apertado pelo
Partido Comunista,
esforço constante para
recrutar talentos para o
Partido,
mudança de liderança política a cada 10 anos,
6. A elite intelectual chinesa defende que o sistema
chinês é mais eficiente do que a democracia, e
menos propício a impasses.
“Muitos países em vias de desenvolvimento
introduziram os valores e o sistema político
ocidentais para agora estarem a viver na desordem
e no caos. A China oferece um modelo alternativo.”
Wang Jisi, Universidade de Pequim
Alguns países em África (Ruanda), no Médio Oriente (Dubai) e no sudeste
da Ásia (Vietnam) mostram-se tentados pela alternativa chinesa.
O novo modelo da
China
“A democracia está a destruir o
Ocidente, especialmente a
América, porque institucionaliza o
impasse, trivializa as tomadas de
decisão e produz presidentes de
segunda categoria, como o George
Bush Júnior.”
Zhang Weiwei,
Universidade de Fundun
“A democracia complica coisas
simples e deixa que os políticos de
falinhas mansas enganem as
pessoas.”
Yu Keping,
Universidade de Pequim
7. As democracias emergentes
No Egito, Hosni Mubarak é deposto,
em 2011, mas
Morsi, da Irmandade Muçulmana,
depois de eleito, usa o sistema
democrático para assumir poderes
quase ilimitados, invadir o estado de
Irmãos e garantir uma maioria
islâmica permanente;
em 2013, o exército destitui o
primeiro presidente
democraticamente eleito do Egito.
Na Síria, a guerra instalou-se.
Na Líbia, o caos.
Tentativas mal-sucedidas
8. Na Rússia, Boris Yeltsin começou o caminho para a democracia, mas
o sucessor Putin destruiu a substância da democracia (dominando a imprensa e prendendo
os oponentes),
embora preservando as aparências: todos podem votar, desde que ganhe Putin.
Na Venezuela, Ucrânia, Argentina etc. seguiram-se outros simulacros.
O simulacro é pior do que o abandono
porque desacredita mais o sistema.
As democracias emergentes
Simulacros
9. Na África do Sul, o mesmo partido mantém-se no poder, desde
1994.
Na Turquia, a corrupção e autocracia parecem substituir a anterior
combinação de prosperidade, islamismo moderado e democracia.
Na Tailândia, Bangladesh e Camboja, os partidos da oposição
boicotaram eleições recentes ou recusaram-se a aceitar os
resultados.
As democracias emergentes
Os retrocessos
10. As jovens democracias repetem
os mesmos erros das velhas
democracias:
Jovens democracias
Velhos erros
gastos excessivos com
medidas agradáveis de
curto prazo, e défice de
investimento a longo prazo;
sistemas políticos tomados por grupos de
interesses e minados por hábitos
antidemocráticos.
No Brasil, os funcionários públicos
reformam-se aos 53 anos, mas
pouco se fez para modernizar a
rede de aeroportos.
Na Índia, as clientelas são bem
pagas, mas investe-se pouco em
infraestruturas.
11. A democracia não floresce
espontaneamente quando plantada.
A democracia é uma prática com raízes
culturais.
A democracia precisa de se apoiar em
instituições que são de construção lenta.
Em quase todos os países ocidentais, o direito ao voto veio muito depois de
sistemas políticos sofisticados,
serviços cívicos poderosos,
direitos constitucionais,
sociedades que valorizavam os direitos individuais e a independência dos sistemas judiciais.
Lições por aprender
12. As falhas do sistema são cada vez mais visíveis
e a desilusão com os políticos é cada vez maior.
Velhas democracias
13. A crise financeira de 2007-8 revelou
fraquezas nos sistemas políticos ocidentais,
como a dívida e o resgate sucessivo de
banqueiros com o dinheiro dos
contribuintes.
Velhas democracias
A confiança minada
A justificação para a guerra do Iraque, quando não se encontraram armas,
passou a ser a defesa da democracia (George Bush Jr.), o que foi visto como
uma desculpa para o imperialismo americano.
14. As democracias da Europa e dos EUA passaram a identificar-se com
dívida e disfunção.
Nos Estados Unidos, a democracia associa-se a
• impasse (nem um orçamento conseguem aprovar, quanto
mais planear o futuro…);
• manipulação das formas de contar votos;
• influência dos lobbies na política, ou seja, democracia à
venda e ricos com mais poder do que pobres.
Velhas democracias
Os modelos
15. As democracias de Europa e dos EUA passaram a identificar-se com
dívida e disfunção.
Velhas democracias
Os modelos
Na UE, a democracia pode suspender-se temporariamente:
a decisão de introduzir o Euro foi tomada por tecnocratas (só a
Dinamarca e a Suécia referendaram, e disseram “não”);
a tentativa de obter adesão popular ao tratado de Lisboa parou
quando as votações foram no sentido oposto;
durante a crise do Euro, a Grécia e a Itália foram forçadas a
substituir líderes democraticamente eleitos por tecnocratas;
o parlamento europeu, criado para sanar o défice democrático da
Europa, é ignorado e desprezado.
16. A política nacional depende cada vez
mais de mercados globais e
organizações internacionais, logo, o
cumprimento de promessas não está
totalmente nas mãos dos políticos
nacionais.
Há problemas supranacionais que não
se conseguem resolver a nível
nacional, como as alterações
climáticas e a evasão fiscal.
No mundo ocidental, a democracia é
pressionada por cima, por baixo e por dentro.
Pressão por cima: a globalização
Para responder à
globalização, os políticos
entregaram parte do seu
poder a tecnocratas não
eleitos (ex.: bancos centrais
independentes).
17. As exigências de poder por regiões que tendem para
a independência (Catalunha e Escócia), por estados
indianos e câmaras americanas.
A imposição de organizações como as ONG e os
lobbies.
A Internet que facilita a agitação e faz parecer
anacrónica a votação política.
Pressão por baixo: os infrapoderes
18. A crescente provocação de protesto dos eleitores: o candidato que chegou ao poder prometendo
ser abertamente corrupto (Islândia); o comediante que reuniu um quarto dos votos (Itália).
Pressão por dentro: tendências
O hábito de contrair dívidas
para dar aos eleitores o que
querem, a curto prazo, e de
negligenciar os investimentos
de longo prazo.
A participação decrescente:
menos filiados nos partidos
(20 % em 1950 no RU; 1 % agora)
abstenção crescente (em 49
democracias, aumentou 10 %
entre 1980-84 e 2007-13)
mais de metade dos eleitores não têm confiança no governo (segundo
inquérito em sete países europeus, 2012)
62 % opinam que os políticos mentem constantemente (YouGov, 2012).
19. A elite capitalista indiana queixa-se de que
a democracia caótica da Índia produz péssimas infraestruturas,
mas o sistema autoritário da China produz auto-estradas, aeroportos
resplandecentes e comboios de alta-velocidade.
As democracias dos EUA e da Europa
deixaram de ser um modelo para o
resto do mundo.
O modelo chinês torna-se tentador.
20. a China continua a representar
uma ameaça credível à ideia
de que a democracia é um
sistema superior e à ideia de
que acabará por prevalecer.
Embora a elite governante chinesa
acumule cada vez mais riqueza,
e tenda a perpetuar-se;
embora o crescimento na China tenha
abrandado (de 10 % para menos de 8 %)
e tenda a abrandar mais ainda,