1. A segurança durante a 1ª República
A 1ª Guerra Mundial e o desenvolvimento de Portugal a partir de 1916 agravaram a
situação económica do país.
Durante a 1ª República, Portugal atravessava uma difícil situação económica.
Observando a imagem, concluímos que com a entrada de Portugal para a 1ª Guerra Mundial
houve um agravamento do défice da balança comercial. Ou seja, aconteceu uma inflação
galopante o que não permitia a população adquirir os alimentos devido ao seu elevado preço e
também devido aos atrasos na modernização das produções. Tudo isto pôs em causa a
segurança da população, uma vez que não se podiam alimentar e acabariam por morrer ou ter
grandes problemas de saúde.
A nível social, os governos da 1ª República instituíram várias medidas para melhorar a
qualidade de vida da população como a redução do número de horas de trabalho diário, o
descanso semanal, o direito à assistência social e à greve. Mas algumas destas medidas, como
o direito à greve, trouxeram várias consequências para a população porque esta estava
descontente com a situação atual e por isso o número de greves aumentava. Devido a isto,
acontecia a paralisação das empresas pondo em causa a segurança das pessoas porque não
existiam alimentos durante um período de tempo, assim como têxteis para se aquecerem ou
mesmo transportes que não poderiam transportar as pessoas para o seu emprego, pondo em
causa o seu salário.
Como consequência dos problemas económicos e socias que aconteceram durante a
1ª República, deram-se vários golpes de Estado que abalavam a situação política do país. Em
geral, eram golpes pacíficos que não envolviam muita violência, mas mesmo assim podiam
quebrar a segurança da população provocando algumas mortes. Também os assaltos a bancos
ou mesmo a pequenas mercearias retiravam os bens essenciais das pessoas pondo em causa a
sua vida e geravam a insegurança.