O documento discute a representação da periferia nos meios de comunicação. Apresenta 3 pontos principais: 1) A periferia deixou de ser vista apenas como lugar de ausência e violência e passou a ser reconhecida como produtora de cultura e tendências. 2) A identidade cultural da periferia é muitas vezes reduzida a estereótipos, mas ela é muito mais do que isso. 3) A mídia tende a marginalizar a periferia ao invés de reconhecer sua cultura e realidade.
O texto descreve as principais características do movimento hip-hop: (1) surgiu nas periferias pobres de Nova York e se espalhou pelas grandes metrópoles; (2) é formado por três elementos - rap, grafite e break dance; (3) afirma-se como forma de resistência política dos socialmente excluídos, sobretudo os negros.
O documento discute o conceito de lixo cultural e como ele está presente em diversos meios como música, televisão e arte. Apresenta exemplos de funk, sertanejo universitário e novelas que promovem valores negativos. Também critica como a industrialização da cultura e a alienação causada pela mídia afetam negativamente a sociedade e a arte.
O documento discute o conceito de tribos urbanas segundo autores como Maffesoli e Coutinho, definindo-as como agrupamentos semi-estruturados de pessoas unidas por valores, estilos de vida e cultura compartilhados. Também aborda como a música punk expressou a revolta da juventude inglesa nas décadas de 1960-1970 e o surgimento do cosplay no Brasil a partir da década de 1980.
Este artigo discute como as artes, especialmente o teatro, podem produzir novos regimes de visibilidade social para a população em situação de rua através de duas experiências: o espetáculo teatral "Projeto Bispo" que é apresentado nas ruas e oficinas de teatro para pessoas em situação de rua. Os autores argumentam que a arte pode auxiliar na apreensão e produção de novas formas de convivência social e garantir a ressonância das vozes da população de rua.
Este documento discute os conceitos de periferia urbana e subúrbio. Apresenta como esses conceitos são frequentemente usados de forma negativa e relativizada em oposição a um centro. Também explora como a periferia e o subúrbio são construções sociais complexas com variações significativas dependendo do contexto geográfico e social.
O documento discute a proposta de criação de um suplemento cultural e literário para a cidade de Blumenau, SC. O objetivo é (1) valorizar a cultura e os artistas locais, (2) fornecer informações sobre diversas vertentes culturais da cidade para além de agendas culturais, e (3) promover o jornalismo cultural de forma inovadora.
ENTRE O GATILHO E OS LAÇOS DE AMIZADE: uma análise de recepção sobre a Repres...Aline M. C. Freitas
Este trabalho analisou as representações sociais da periferia de Belém construídas por jovens de duas escolas públicas a partir da influência de dois videoclipes gravados em comunidades periféricas. Os resultados indicaram que os jovens associam a periferia a lugares de violência e falta de infraestrutura, porém reconhecem a importância dos laços de amizade nesses espaços. As representações foram influenciadas pelos videoclipes, mas também refletem a realidade vivida por esses jovens.
O documento discute a relação entre cultura popular e cultura erudita no Brasil. Apresenta diferentes perspectivas sobre os conceitos de "popular" e "sofisticado", destacando que cultura popular pode ser tão ou mais sofisticada do que a cultura erudita. Também mostra como a tecnologia digital tem possibilitado maior inclusão e visibilidade de produções culturais populares.
O texto descreve as principais características do movimento hip-hop: (1) surgiu nas periferias pobres de Nova York e se espalhou pelas grandes metrópoles; (2) é formado por três elementos - rap, grafite e break dance; (3) afirma-se como forma de resistência política dos socialmente excluídos, sobretudo os negros.
O documento discute o conceito de lixo cultural e como ele está presente em diversos meios como música, televisão e arte. Apresenta exemplos de funk, sertanejo universitário e novelas que promovem valores negativos. Também critica como a industrialização da cultura e a alienação causada pela mídia afetam negativamente a sociedade e a arte.
O documento discute o conceito de tribos urbanas segundo autores como Maffesoli e Coutinho, definindo-as como agrupamentos semi-estruturados de pessoas unidas por valores, estilos de vida e cultura compartilhados. Também aborda como a música punk expressou a revolta da juventude inglesa nas décadas de 1960-1970 e o surgimento do cosplay no Brasil a partir da década de 1980.
Este artigo discute como as artes, especialmente o teatro, podem produzir novos regimes de visibilidade social para a população em situação de rua através de duas experiências: o espetáculo teatral "Projeto Bispo" que é apresentado nas ruas e oficinas de teatro para pessoas em situação de rua. Os autores argumentam que a arte pode auxiliar na apreensão e produção de novas formas de convivência social e garantir a ressonância das vozes da população de rua.
Este documento discute os conceitos de periferia urbana e subúrbio. Apresenta como esses conceitos são frequentemente usados de forma negativa e relativizada em oposição a um centro. Também explora como a periferia e o subúrbio são construções sociais complexas com variações significativas dependendo do contexto geográfico e social.
O documento discute a proposta de criação de um suplemento cultural e literário para a cidade de Blumenau, SC. O objetivo é (1) valorizar a cultura e os artistas locais, (2) fornecer informações sobre diversas vertentes culturais da cidade para além de agendas culturais, e (3) promover o jornalismo cultural de forma inovadora.
ENTRE O GATILHO E OS LAÇOS DE AMIZADE: uma análise de recepção sobre a Repres...Aline M. C. Freitas
Este trabalho analisou as representações sociais da periferia de Belém construídas por jovens de duas escolas públicas a partir da influência de dois videoclipes gravados em comunidades periféricas. Os resultados indicaram que os jovens associam a periferia a lugares de violência e falta de infraestrutura, porém reconhecem a importância dos laços de amizade nesses espaços. As representações foram influenciadas pelos videoclipes, mas também refletem a realidade vivida por esses jovens.
O documento discute a relação entre cultura popular e cultura erudita no Brasil. Apresenta diferentes perspectivas sobre os conceitos de "popular" e "sofisticado", destacando que cultura popular pode ser tão ou mais sofisticada do que a cultura erudita. Também mostra como a tecnologia digital tem possibilitado maior inclusão e visibilidade de produções culturais populares.
O documento discute a cultura urbana e sua influência no comportamento individual segundo autores como Simmel e Tonnies. Também aborda o desenvolvimento da sociedade da informação e da indústria cultural e suas críticas segundo a Escola de Frankfurt.
Palestra apresentada no SESC em São José dos Campos, durante o Seminário O Contemporâneo na Cultura, em setembro de 2014. A fala tratou das emergentes redes político-culturais que marcam o cenário atual da produção cultural e do ativismo no Brasil.
Videos autorais na era youtube
apresentado na 4a mesa território
na Universidade das Quebradas / PACC Programa Avançado e Cultura Contemporânea - UFRJ2011"Audiovisual Olhares a Periferia" www.universidadedasquebradas.pacc.ufrj.br
Este documento discute aspectos do cotidiano urbano e práticas culturais nas grandes cidades. Aborda como as cidades se tornaram cosmopolitas com pessoas de diferentes culturas e como isso influenciou a cultura urbana. Também discute como autores como Baudelaire observaram as mudanças nas cidades modernas e como a vida rural teve que se adaptar aos códigos de conduta urbanos.
O documento discute a cultura no Brasil, incluindo as formas tradicionais como bibliotecas e teatros, a influência da rádio e TV, e a falta de centros culturais em nível nacional comparado a modelos internacionais.
O documento discute os conceitos de cultura, contracultura e cultura de massas. Define cultura como tudo o que o homem é capaz de realizar através da inteligência, incluindo tradições e conhecimentos transmitidos entre gerações. A contracultura surgiu na década de 1960 como forma de contestação aos valores estabelecidos, enquanto a cultura de massas é produzida pela indústria cultural e veiculada em larga escala.
ReflexõEs Sobre As Atuais PolíTicas PúBlicas Para O Cinema No BrasilBruna Dalmagro
Este documento discute as políticas públicas para o cinema no Brasil em meio à globalização cultural. Ele argumenta que as políticas públicas impactam tanto a cadeia produtiva do cinema quanto o papel sociocultural do cinema no país. As políticas precisam equilibrar os interesses industriais e culturais envolvidos na produção cinematográfica e também lidar com as tendências de concentração e homogeneização impostas pela transnacionalização da cultura.
Este documento discute o conceito de periferia urbana em três frases:
1) A periferia é definida como áreas afastadas do centro da cidade, geralmente ocupadas por populações de baixa renda com falta de infraestrutura.
2) Condomínios de luxo também podem ser considerados periferias quando isolados do resto da cidade.
3) Há diferentes tipos de periferias que variam em termos de consolidação e acesso a serviços públicos.
Geografia Urbana (Urbanização) Aula Completa - 2 Processos e Problemas Urbano...Eddieuepg
Aula produzida para o Ensino Remoto do IFC Araquari e disponibilizada gratuitamente aqui no youtube. Curta e compartilhe
Links:
SLIDES:
#Urbanização x #crescimentourbano
#Fragmentado e articulado, #Territorialização
#Periferização
#Gentrificação
#Segregaçãoespacial e #autosegregação.
#Aglomerados #subnormais e características
#Violência Urbana e causas
#verticalização
#Macrocefalia Urbana
#Especulação Imobiliária e defict habitacional
#ViolênciaUrbana
O documento analisa a representação da mulher negra no cinema brasileiro através do filme Filhas do Vento. Discute como a identidade cultural brasileira e a mídia representam negros de forma estereotipada e marginalizada, e como o filme retrata as experiências das personagens negras.
O documento discute a representação da mulher negra na publicidade brasileira ao longo da história. Inicialmente, mulheres negras eram mostradas como produtos ou em posições subordinadas. Mais tarde, passaram a ser consideradas consumidoras, mas raramente apareciam como modelos. Recentemente, houve mais discussões sobre a falta de diversidade e estereótipos, porém a representação ainda carece de igualdade.
Seminário sobre conceitos em Cultura de Mídias e Cultura Digital. Apresentação desenvolvida por Daniel Dutra, Aura Celeste e Juliana Medeiros na Disciplina de Design e Cultura Material do Programa de Pós-Graduação em Design da Universidade Federal de Pernambuco.
O documento resume os principais temas discutidos em uma aula de Antropologia Cultural, incluindo antropologia urbana, etnias urbanas, racismo no Brasil, globalização urbana e o papel da CUFA e do hip hop como forma de expressão e inclusão social.
O Caminho do simbólico ao mercado culturalBabiBrasileiro
O artigo científico sob o título “O Caminho do Simbólico ao Mercado Cultural” tem como objetivo estudar o caminho do valor simbólico, da tradição cultural de uma comunidade frente às regras impostas pelo mercado de consumo de produtos culturais.
O documento discute os conceitos de cultura, humanização e as diferentes perspectivas sobre o tema. Resume as principais ideias de que a cultura é um processo dinâmico e plural que envolve a herança cultural e sua renovação constante, e a educação é fundamental para a socialização e emancipação humana.
O documento discute o conceito de tribos urbanas segundo autores como Maffesoli e Coutinho. Aponta que tribos urbanas são agrupamentos informais baseados em estilos de vida, valores e identificação cultural compartilhados, ligados a moda, música e lazer. Essas tribos refletem um neotribalismo pós-moderno em busca de pertencimento em ambientes mediados por tecnologia.
O texto descreve as diferentes eras culturais da humanidade relacionadas à comunicação: a cultura oral, escrita, impressa, de massas, midiática e digital. Aponta que essas culturas não se substituem linearmente e convivem adaptadas às novas mídias, formando uma cultura complexa e em constante evolução.
O documento discute a influência da indústria cultural no Brasil e como ela manipula as massas através da mídia e da homogeneização da cultura. A indústria cultural promove a dependência e o servilismo ao impor necessidades falsas e padronizar as preferências culturais. Ela também dificulta a formação de indivíduos autônomos capazes de pensar criticamente.
O documento discute a relação entre cultura underground, mídia e mercado. Apresenta como a mídia sensacionaliza aspectos da cultura jovem para vender notícias, ao mesmo tempo em que promove essa cultura e a torna parte do mainstream. Também mostra como a cena underground cria seus próprios meios de comunicação para rebater a visão distorcida da mídia.
O Instituto Nacional de Cinema Educativo: o cinema como meio de comunicação e...richard_romancini
O documento discute o Instituto Nacional de Cinema Educativo (INCE), criado em 1937 no Brasil para usar o cinema como veículo de educação das classes populares. O INCE produzia documentários sobre atividades científicas e culturais para distribuir nas escolas. O documento também aborda as idéias de intelectuais da época sobre usar rádio e cinema para integrar a sociedade brasileira e irradiar cultura das elites para as massas.
O documento discute a cultura urbana e sua influência no comportamento individual segundo autores como Simmel e Tonnies. Também aborda o desenvolvimento da sociedade da informação e da indústria cultural e suas críticas segundo a Escola de Frankfurt.
Palestra apresentada no SESC em São José dos Campos, durante o Seminário O Contemporâneo na Cultura, em setembro de 2014. A fala tratou das emergentes redes político-culturais que marcam o cenário atual da produção cultural e do ativismo no Brasil.
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na Universidade das Quebradas / PACC Programa Avançado e Cultura Contemporânea - UFRJ2011"Audiovisual Olhares a Periferia" www.universidadedasquebradas.pacc.ufrj.br
Este documento discute aspectos do cotidiano urbano e práticas culturais nas grandes cidades. Aborda como as cidades se tornaram cosmopolitas com pessoas de diferentes culturas e como isso influenciou a cultura urbana. Também discute como autores como Baudelaire observaram as mudanças nas cidades modernas e como a vida rural teve que se adaptar aos códigos de conduta urbanos.
O documento discute a cultura no Brasil, incluindo as formas tradicionais como bibliotecas e teatros, a influência da rádio e TV, e a falta de centros culturais em nível nacional comparado a modelos internacionais.
O documento discute os conceitos de cultura, contracultura e cultura de massas. Define cultura como tudo o que o homem é capaz de realizar através da inteligência, incluindo tradições e conhecimentos transmitidos entre gerações. A contracultura surgiu na década de 1960 como forma de contestação aos valores estabelecidos, enquanto a cultura de massas é produzida pela indústria cultural e veiculada em larga escala.
ReflexõEs Sobre As Atuais PolíTicas PúBlicas Para O Cinema No BrasilBruna Dalmagro
Este documento discute as políticas públicas para o cinema no Brasil em meio à globalização cultural. Ele argumenta que as políticas públicas impactam tanto a cadeia produtiva do cinema quanto o papel sociocultural do cinema no país. As políticas precisam equilibrar os interesses industriais e culturais envolvidos na produção cinematográfica e também lidar com as tendências de concentração e homogeneização impostas pela transnacionalização da cultura.
Este documento discute o conceito de periferia urbana em três frases:
1) A periferia é definida como áreas afastadas do centro da cidade, geralmente ocupadas por populações de baixa renda com falta de infraestrutura.
2) Condomínios de luxo também podem ser considerados periferias quando isolados do resto da cidade.
3) Há diferentes tipos de periferias que variam em termos de consolidação e acesso a serviços públicos.
Geografia Urbana (Urbanização) Aula Completa - 2 Processos e Problemas Urbano...Eddieuepg
Aula produzida para o Ensino Remoto do IFC Araquari e disponibilizada gratuitamente aqui no youtube. Curta e compartilhe
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#Urbanização x #crescimentourbano
#Fragmentado e articulado, #Territorialização
#Periferização
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#Aglomerados #subnormais e características
#Violência Urbana e causas
#verticalização
#Macrocefalia Urbana
#Especulação Imobiliária e defict habitacional
#ViolênciaUrbana
O documento analisa a representação da mulher negra no cinema brasileiro através do filme Filhas do Vento. Discute como a identidade cultural brasileira e a mídia representam negros de forma estereotipada e marginalizada, e como o filme retrata as experiências das personagens negras.
O documento discute a representação da mulher negra na publicidade brasileira ao longo da história. Inicialmente, mulheres negras eram mostradas como produtos ou em posições subordinadas. Mais tarde, passaram a ser consideradas consumidoras, mas raramente apareciam como modelos. Recentemente, houve mais discussões sobre a falta de diversidade e estereótipos, porém a representação ainda carece de igualdade.
Seminário sobre conceitos em Cultura de Mídias e Cultura Digital. Apresentação desenvolvida por Daniel Dutra, Aura Celeste e Juliana Medeiros na Disciplina de Design e Cultura Material do Programa de Pós-Graduação em Design da Universidade Federal de Pernambuco.
O documento resume os principais temas discutidos em uma aula de Antropologia Cultural, incluindo antropologia urbana, etnias urbanas, racismo no Brasil, globalização urbana e o papel da CUFA e do hip hop como forma de expressão e inclusão social.
O Caminho do simbólico ao mercado culturalBabiBrasileiro
O artigo científico sob o título “O Caminho do Simbólico ao Mercado Cultural” tem como objetivo estudar o caminho do valor simbólico, da tradição cultural de uma comunidade frente às regras impostas pelo mercado de consumo de produtos culturais.
O documento discute os conceitos de cultura, humanização e as diferentes perspectivas sobre o tema. Resume as principais ideias de que a cultura é um processo dinâmico e plural que envolve a herança cultural e sua renovação constante, e a educação é fundamental para a socialização e emancipação humana.
O documento discute o conceito de tribos urbanas segundo autores como Maffesoli e Coutinho. Aponta que tribos urbanas são agrupamentos informais baseados em estilos de vida, valores e identificação cultural compartilhados, ligados a moda, música e lazer. Essas tribos refletem um neotribalismo pós-moderno em busca de pertencimento em ambientes mediados por tecnologia.
O texto descreve as diferentes eras culturais da humanidade relacionadas à comunicação: a cultura oral, escrita, impressa, de massas, midiática e digital. Aponta que essas culturas não se substituem linearmente e convivem adaptadas às novas mídias, formando uma cultura complexa e em constante evolução.
O documento discute a influência da indústria cultural no Brasil e como ela manipula as massas através da mídia e da homogeneização da cultura. A indústria cultural promove a dependência e o servilismo ao impor necessidades falsas e padronizar as preferências culturais. Ela também dificulta a formação de indivíduos autônomos capazes de pensar criticamente.
O documento discute a relação entre cultura underground, mídia e mercado. Apresenta como a mídia sensacionaliza aspectos da cultura jovem para vender notícias, ao mesmo tempo em que promove essa cultura e a torna parte do mainstream. Também mostra como a cena underground cria seus próprios meios de comunicação para rebater a visão distorcida da mídia.
O Instituto Nacional de Cinema Educativo: o cinema como meio de comunicação e...richard_romancini
O documento discute o Instituto Nacional de Cinema Educativo (INCE), criado em 1937 no Brasil para usar o cinema como veículo de educação das classes populares. O INCE produzia documentários sobre atividades científicas e culturais para distribuir nas escolas. O documento também aborda as idéias de intelectuais da época sobre usar rádio e cinema para integrar a sociedade brasileira e irradiar cultura das elites para as massas.
Semelhante a A força que vem das ruas e vai parar na tela. O caso do tecnobrega de belém do pará (20)
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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A força que vem das ruas e vai parar na tela. O caso do tecnobrega de belém do pará
1. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunica ção – Curi tiba , PR – 4 a 7 de setembro de 2009
A força que vem das ruas e vai parar na tela: o caso do tecnobrega de Belém do
Pará. 1
Aline Meriane do Carmo de FREITAS 2
Rosaly de Seixas BRITO 3
Universidade Federal do Pará, Belém, PA
Resumo
A produção audiovisual brasileira dos últimos cinco anos tem investido ostensivamente em
produtos que retratem a realidade das periferias e isso está ocorrendo não por concessão
dos grandes centros, mas porque a periferia vem conquistando seu espaço, ela “dita moda”,
como no caso do tecnobrega no estado do Pará, que mostra ao mundo um novo modelo de
negócio, o comércio livre. Esse ritmo faz sucesso sem precisar da estrutura tradicional das
grandes gravadoras. O que antes ficava restrito as periferias, agora, rompe fronteiras,
alcança à novela, o filme, o documentário, a série, o telejornal.
Palavras-chave: periferia; Belém; tecnobrega; TV.
1.Cidade pós-moderna
Na contemporaneidade novas formas de sociabilidade se configuram no mundo, a
antiga oposição existente entre a cidade e o campo perde gradativamente a fo rça, as
fronteiras que dividiam o centro da periferia se tornam cada vez mais frágeis. Atualmente a
cidade pós- moderna deixa de ser “palco de tensões” entre caos/ ordem, urbano/ rural,
centro e periferia para ser espaço de convivência ainda que não harmonicamente.
As novas tecnologias da comunicação facilitam esse novo cenário pós- moderno
em que as grandes metrópoles mundiais deixam de ser as únicas disseminadoras de
informação e cultura. Agora qualquer cidadão dotado de infra-estrutura pode tornar-se
produtor, isso não significa dizer que os centros urbanos perderam a sua importância ou
influência, mas sim que ela diminuiu. Hoje, as periferias também são reconhecidas como
produtora de tendências culturais.
1
Trabalho apresentado na Sessão Comunicação Audiovisual (cinema, rádio e televisão) da Intercom Júnior-Jornada de
Iniciação Científica em Comunicação, evento componente do XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação
2
Estudante de graduação 6° semestre de comunicação social-habilitação em Jornalis mo, da UFPA, email:
linefreitas_12@yahoo.com.br
3
Orientadora do trabalho, professora do curso de comunicação social da UFPA, email: rosaly@ufpa.br
1
2. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunica ção – Curi tiba , PR – 4 a 7 de setembro de 2009
A descentralização cultural é permitida pelas inovações comunicacionais da
contemporaneidade, mas também pela reivindicação de espaço das minorias. A sociedade
quer se reconhecer nas ruas, na mídia e no outro.
Para o teórico Virilio (1991, p.11), à distância entre o centro e as demais
localidades não representa, na Cidade pós- moderna, um grande um impedimento para a
descentralização cultural. Na sociedade da informação as notícias são transmitidas em
segundos, o mundo está interligado por redes, cabos e máquinas. A internet é um meio em
que as novas formas de sociabilidade se intensificam:
„„Se a metrópole possui ainda uma localização, uma
posição geográfica essa não se confunde mais com a antiga
ruptura cidade/campo, tampouco, com a oposição centro/
periferia. A localização e axialidade do dispositivo urbano
perderam há muito sua evidência. Não somente o subúrbio
provocou a dissolução que conhecemos, mas também a
oposição „„intramuros‟‟, „„extramuros‟‟ se dissipou ela
própria, com a revolução dos transportes e de
telecomunicações, daí esta nebulosa conturbação das franjas
urbanas‟‟. (VIRILIO, 1991, p.11)
.A cidade pós-moderna pode ser definida como um espaço de liberdade, mas
também de carência. As contradições sociais são intensificadas pela ausência do estado o
que contribui para multiplicar a cultura da violência nesses espaços.
2. O que é Periferia?
Segundo o dicionário Aurélio [2001], periferia é, em uma cidade, a região mais
afastada do centro urbano. Para José Mario de Barros o termo é reducionista, já que na pósmodernidade observamos a existência de vários centros:
O conceito de periferia é reduzido ao distante, mas a
cidade contemporânea não tem apenas um centro. Hoje
o termo periferia diz respeito a lugares e sujeitos
objetos de abandono das políticas. A grande maioria das
favelas está na zona sul, na zona leste, mas estão na
periferia do ponto de vista econômico. 4
O discurso ideológico feito pelas elites do país, mídia, igrejas e outros segmentos
sociais ainda é em grande parte a reprodução de verdades fabricadas. A frase dita por
4
BARROS, José- Cultura e periferia: reflexões sobre conceitos e suas aplicações. Disponível em:
http://www.favelaeissoai.com.br/noticias.php?cod=38. Acesso em 20 de jun. 2008
2
3. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunica ção – Curi tiba , PR – 4 a 7 de setembro de 2009
Benedito Domigos Mariano, ouvidor da Prefeitura de São Paulo, sinaliza práticas sociais:
„periferia é o lugar que falta tudo, mas sobra violência‟.
A carência de investimentos estatais em educação de qualidade, saúde, segurança
e lazer contribuem para propagar o estereótipo: a periferia como lugar de ausência. Para
Reinaldo Azevedo, periferia é lugar, apenas, de criminalidade:
“A periferia e o morro não são o centro. Continuarão a
ser o morro e a periferia, e seus "valores" particulares
não são senão a manifestação de uma utopia regressiva
de basbaques ideológicos que imaginam converter um
dia à linguagem da violência em resistência política.
Aquela gente não é o "outro". Aquela gente somos nós,
só que "sem fé, sem lei e sem rei". (AZEVEDO, 2007,
ed.2037.)
Ainda que as elites não queiram, a periferia tem cultura e muito para mostrar ao
mundo. Ela está „ditando moda‟, reinventando o mercado, ressignificando estilos musicais
e transformando o ambiente pós- moderno.
Há inúmeros grupos culturais surgidos nessas regiões, extremamente organizados
combatem as desigualdades sociais produzindo cultura. O CUFA [central única das
favelas], por exemplo, organizou o documentário Falcão: Os meninos do tráfico, que foi
sucesso de crítica ou o Afro reggae que utiliza a música para conscientizar a juventude,
entre tantas outras expressões culturais. Fato é que a periferia cansou de esperar uma
inclusão social que nunca vinha e a está conquistando.
As indústrias de entretenimento popular despontam como sucessos musicais. O
funk carioca, o forró eletrônico, o arrocha baiano, o tecnobre ga paraense, a tchê música
gaúcha e o lambadão cuiabano. Segundo Hermano Vianna, a periferia tornou-se
independente:
„„Todas essas musicas são produzidas na periferia e para a
periferia, sem passar pelo centro. O centro apenas reclama
da sua falta de qualidade musical, mas não pode mais usar o
argumento de que o povo está sendo enganado por uma
indústria cultural hegemônica, já que a tal indústria cultural
hegemônica não tem a menor idéia do que está se passandoe parece ter perdido totalmente o contato com o que
realmente faz sucesso- na periferia. ‟‟ (VIANNA, 2006,
Texto de divulgação.)
3
4. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunica ção – Curi tiba , PR – 4 a 7 de setembro de 2009
A periferia não é mais o „lugar da ausência‟, associada a sambistas e malandros dos morros
cariocas, agora ela está espalhada pelo país, produz música, cinema, teatro, dança. A força que vem
das ruas e vai pra tela, alcança a novela, o filme, o documentário, os telejornais. Periferia é
„mercadoria quente‟, afirma Ivana Bentes, professora e pesquisadora de comunicação, cinema e
novas mídias da UFRJ.
3.Identidade Cultural.
O termo identidade é originário do latim escolástico identitate e remete às idéias
de semelhança e permanência. Identidade é aquilo que se é, é uma criação social e
cultural. Sua definição é auto-suficiente. Identidade é se reconhecer no outro, por meio
das relações de poder, sejam elas: econômicas, amorosas, midiáticas ou culturais.
A primeira idéia designa o que é idêntico, parecido, semelhante, o que existe de
parecido entre dois ou mais indivíduos capaz de identificá- los e diferenciá-los dos outros.
Na globalização apesar da tentativa de se criar uma cultura mundializada, observamos a
valorização das identidades culturais, a redescoberta das particularidades, das diferenças e
dos localismos. Para Stuart Hall, falar de identidades é falar de raízes:
„„Essencialmente, presume-se que a identidade cultural seja
fixada no nascimento, seja parte da natureza, impressa através
do parentesco e da linhagem dos genes, seja constitutiva de
nosso eu mais interior [...].Possuir uma identidade cultural
nesse sentido é estar primordialmente em contato com um
núcleo imutável e atemporal, ligando ao passado o futuro e o
presente em uma linha ininterrupta. Esse cordão umbilical é o
que chamamos de „tradição‟, cujo teste é o da fidelidade às
suas origens, sua presença consciente diante de si mesma, sua
autenticidade‟‟. (HALL, 2003, pp.28-29)
A globalização objetivando o lucro tenta comercializar as identidades locais,
reduzindo as particularidades regionais a modelos vendáveis que valorizem o exotismo e
estereotipe os lugares.
A construção identitária da periferia é inúmeras vezes reduzidas a churrasco,
armas, pagode, tráfico de drogas, crime, violência e polícia. Os cidadãos periféricos, não se
reconhecem, não se identificam nessas imagens, uma vez que a periferia na
contemporaneidade é muito mais que esses estereótipos cristalizados.
4
5. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunica ção – Curi tiba , PR – 4 a 7 de setembro de 2009
4. Periferia e sua representação midiática
Os meios de comunicação têm uma importante função social. Para Marc Augé,
são os meios de comunicação que substituem as mediações institucionais, isto é, os nexos
sociais – estado, igreja, família. O chamado quarto poder (mídia) exerce grande influência
na sociedade. Para Ryszard Kapuscinski estamos vivendo duas histórias distintas: a da
verdade e a criada pelos meios de comunicação.
Veicular os fatos reais e não apenas um recorte reducionista e excludente,
“Periferia como fábrica de bandidos” ou o “favelado legal”. Contribuirá para diminuir
preconceitos sobre as minorias.Ao reproduzir verdades fabricadas, a mídia torna o discurso
uma prática social .A maneira como a periferia é retratada nos mostra os dois discursos
contraditórios, mostrados pela imprensa. De um lado a glamourização da pobreza nas
novelas, do outro a marginalização da periferia nos telejornais. Segundo, Ivana Bentes na
TV ou o pobre é violento ou é o pacífico criativo.
As favelas e periferias brasileiras e a pele negra,
modelada por séculos de exclusão e criminalização,
vêm se tornando uma „mercadoria quente‟ na cultura
urbana jovem, com a disseminação das expressões
urbanas e estilos de vida vindos da pobreza que são um
fenômeno global com visibilidade na cena cultural
mundial. 5
A mídia muito mais representa a periferia do que a reconhece. Para Barbero a
periferia não se reconhece na TV: “o que os novos movimentos sociais e minorias-as etnias
e as raças, as mulheres, os jovens, ou os homossexuais-demandam não é tanto ser
representados, mas sim reconhecidos; fazerem se visíveis em sua diferença”. Jesús Martin
– Barbero.
Por exemplo, o trabalhador depois de uma semana de serviço na construção civil,
que ganha um salário mínimo por mês, liga a TV e assisti propagandas e reportagens de
cruzeiros internacionais, restaurantes caros, festas badaladas, roupas de marca, carro do
ano, o que não condiz com o seu real poder aquisitivo. Diversão pra ele é ir à festa de
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BENTES, Ivana- O contraditório discurso da TV sobre a periferia. Entrevista cedida a Revista Brasil de Fato, 2007
Disponível em http://brasildefato.com.br. Acesso em: 25 Nov. 2008
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aparelhagem da esquina da sua rua, comum em Belém do Pará, é comprar ingresso a preço
popular é poder dançar a música que gosta, é divertir-se sem gastar muito dinheiro.
O que esse cidadão gosta não passa na TV, não faz a “cabeça” da indústria cultural
hegemônica. O mercado de entretenimento popular por muito tempo esteve marginalizado
em um mundo paralelo o “dos pobres”, considerado alienador, ruim e brega, mas para
raiva e decepção de alguns, as músicas produzidas na periferia estão invadindo a grande
mídia. A periferia está se fazendo ouvir.
As periferias globais estão cada vez mais se apropriando da tecnologia digital para
produzir sua própria cultura e novas formas de economia da cultura. Tecnologia de ponta
está sendo utilizadas na indústria de entretenimento periférico, como é o caso do
tecnobrega paraense que está reinventando o mercado fonográfico e está sendo estudado
mundialmente.
Portanto, o discurso que dividia a cultura em dois pólos: Alta cultura- a boa e a
baixa cultura-ruim são uma ideologia capitalista que tenta minimizar a diversidade cultural
e fortalecer a cultura internacional popular. Para José Márcio Barros, antropólogo e Diretor
de Arte e Cultura da PUC Minas. O conceito equivocado de cultura é transmitido
diariamente na mídia. “O conceito de Cultura é tudo aquilo que é resultado da vida social,
da aprendizagem, tudo aquilo que você adquire da sociedade é cultura. Cultura é sinônimo
dos modos de vida de um povo, e, portanto, é produzida por todas as pessoas em sua
interação.
5. Tecnobrega. Um novo modelo de negócio.
Batida forte, música envolvente, coreografia divertida, e letras que falam de amor,
aparelhagens, sexo e equipes 6 . Esse é o tecnobrega criado em meados de julho de 2006, em
Belém do Pará. O ritmo que mais toca no estado é fruto de uma mistura de sons, uma
junção de música eletrônica e do antigo brega.
O Brega é música paraense de características pluri-culturais.
Com sua riqueza rítmica e potencialidade coreográfica, pode
ser visto como o “Tango do Pará”. Nenhuma forma de arte
nasce pronta, exige acumulação de experiências estéticas,
diversidade de estilos artísticos, legitimação social de valor.
Não se deve estigmatizar uma expressão artística popular
embrionária porque o nome que a designa adquiriu
conotação pejorativa, nem porque muitas letras ainda
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Equipes são grupos de fãs que se reúnem para ir às festas de aparelhagens, uma espécie de fã-clube.
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expressem qualidade literária problemática. Essas letras
revelam as condições sociais, lingüísticas, temáticas
possíveis nos arrabaldes desiguais de Belém. 7
Festa de aparelhagem na periferia de Belém
As festas de aparelhagens são os locais onde tocam o tecnobrega, agora chamado
de melody(batidas mais lentas) são verdadeiros fenômenos de público, ao som dos DJs
uma multidão se diverte. Essas festas costumam ocorrer em maior intensidade nos fins de
semana na periferia da grande Belém, os ingressos variam de R$ 5,00 á 10,00 reais, mas
em várias festas, mulheres e universitários não pagam.
O tecnobrega é o ritmo que está reinventando o mercado e o modelo fonográfico,
em Belém, esse novo modelo de negócio não encara a pirataria como inimiga já que a
produção e distribuição das músicas são feitas exclusivamente nos vendedores ambulantes
e durante as festas em que há a gravação de CDs com todos os hits tocados na noite. Os
camelôs compilam as músicas de maior sucesso em um CD e vendem nas ruas. O CD custa
entre R$ 1 e R$ 4; um DVD, R$ 5.
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LOUREIRO, João- A dança do Brega . Disponível em:
http://www.bregapop.com/home/index.php?option=com_content&task=view&id=55&Itemid=835. Acesso em: 10 de jun
2009.
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A alta tecnologia na gravação e distribuição é uma aliada nesse ritmo, assim como a
informalidade. Segundo José Roberto da Costa Ferreira, responsável pelo site Brega
Pop.(www.bregapop.com). "Quanto mais à música é ouvida, mais esses artistas são
contratados para fazer shows. É assim que funciona aqui", afirma. “O Brega está em ponto
de bala, basta apertar o gatilho. Além de conquistar o Norte, agora somos reconhecidos no
Nordeste. Para conquistarmos o Brasil inteiro falta só um empurrãozinho, o que está
prestes a acontecer” - garante Marcelo Wall, que apareceu nas paradas de sucesso com o
hit “Palavras” (Cláudio Lemos), vendendo nove mil cópias, em apenas 15 dias, quando
Marcelo Wall distribuía CDs apenas no estado do Pará e, após um ano de lançamento
chegou a 25 mil cópias.
A pesquisa coordenada pela fundação Getúlio Vargas, realizada entre 20/8/2006 e
20/9/ 2006 e entre 8/11 e 28/11), constatou que para 59% dos artistas o trabalho dos
vendedores de rua tem influência positiva em suas carreiras. Em Belém, esse mercado é
formado por várias bandas e aparelhagens, mais cinco delas se destacam: Banda
Tecnoshow, aparelhagem Super pop Água de Fogo, Hiper Tupinambá, Mega príncipe
Negro e Poderoso Rubi.
6. Considerações finais
Não podemos ignorar os fatos, a periferia está conquistando seu espaço e
mostrando pro mundo que não quer mais ser estereotipada ou definida como lugar da
ausência. Periferia é o Lugar onde se tem manifestações culturais que combatem as
desigualdades, onde se encontra uma forte indústria de entretenimento popular, onde tem
gente que produz. A periferia é ativa, política, crítica e deve e merece ser respeitada como
produtora de tendências culturais.
A diversidade cultural deve ser respeitada valorizada. Pois cada grupo social se
identifica com uma manifestação. É isso que faz e produz crescimento social. No que diz
respeito às verdades fabricadas em grande parte pela mídia, essas precisam ser
desconstruídas para que assim ás múltiplas vozes da periferia possam ser ampliadas.
“O debate sobre Cultura “boa” e “ruim, não se fundamenta,
uma vez que independente de qualquer busca por uma
qualidade substantiva, não existe mais uma classe de pessoas
(elites, críticos, intelectuais, centro ou simplesmente”
pessoas de bom-gosto) à qual é possível recorrer para se
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determinar o que é bom ou não. A descentralização do gosto
acompanha a descentralização da produção cultural, do
acesso à cultura e das economias da cultura. Sem olhares
novos, não há como haver novas formas de imaginação.”
(ITAÚ.Catálogo Memória do Futuro, 2008).
7. Referências Bibliográficas:
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na periferia: Mídias e jovens no Recife.
AUGÉ, Marc. Sociedade midiatizada. [org.] Denis de Moraes Rio de Janeiro: editora
AZEVEDO, Reinaldo. A crença na cultura da periferia é coisa de gente de miolo mole.
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BENTES Ivana. Apresenta: o contraditório discurso da TV sobre a periferia, Disponível em:
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------------------. Quem precisa de identidade ? [org.] Tomaz Tadeu da Silva. Identidade e
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