[1] O documento critica a novela da Globo por retratar a protagonista negra de joelhos, pedindo perdão e recebendo uma bofetada de uma antagonista branca, reforçando estereótipos racistas. [2] Anteriormente, a Globo havia lançado novelas com protagonistas negras aparentemente para justificar a rejeição das cotas raciais, mas na prática reduziu o papel da protagonista negra a vítima de antagonistas brancas. [3] O autor argumenta que a cena retrat
CPRH VAI FAZER TELE-AUDIENCIA PUBLICA
Contrariando a tudo que se podia esperar desta autarquia, agora a mesma para estar no patamar de DEUS vai começar a promover Tele-audiência publica, mostrando assim o grau de descasos, não só para o meio ambiente, como para os participantes destas audiências.
Se as, afronta com os participantes já é terminantemente marginalizada, pois a mesma acha, necessário passar um detector de metais para aferir sua própria segurança, onde os gestores desta autarquia devem ser protegido da massa, pois a massa pode colocar em risco suas prestimosas e soberbas autoridade, o que foi conferido na audiência publica da vicinal BR101 barra de Jangada.
Mais uma vez o CPRH diz para que foi feito, foi feito para servir a conivência do capitalismo imperioso em nosso estado e nesta vanguarda ardilosa tenta ser defensora do meio ambiente, titulo que é imperioso a Deus e não a estes que fazem se passar por ele, isto ficou bem claro nesta audiência em que participamos, revoltosos com o tratamento dado ao seres viventes do mangue, onde até uma simples piada foi dita “será que os mesmo irão dar de mamar aos filhotes de caranguejos” de fato isto é para quem de direito pois o alimento vem da própria natureza, onde foi criada por Deus. E os mesmo hoje, acham que o nome bonito que se deu para agressão, que seja a supressão, para facilitar ou para ludibriar as leis vigentes em nosso País. Pois até mesmo o próprio governador foi ludibriado através de RIMAS fraudulentas, onde só se protege o capital aplicado em proveito próprio.
E lastimoso que agora a massa, terá que ver tudo isso acontecer, em uma simples tela de conferencia, onde a frieza da maquina poderá subjugar a massa
Mas eu, Moura do Portal Cabo, não posso aceitar que isso venha ocorrer por mera questão de inclusão digital, proposto por seu Diretor Presidente da Agência Estadual de Meio Ambiente – CPRH onde o mesmo acha, que tem que estar na vanguarda da web, mas esquece o mesmo que a questão ambiental não pode ser tratada com a frieza da maquina, já basta a frieza desta rimas que são elaborada pelas maquinas e não pessoas, pois se as mesma fossem escrita por este pobre pedinte, nada disso aconteceria pois faria o possível para passar minhas ideologia ecológicas o que os mesmo não fazem.
Ass. Moura
CPRH VAI FAZER TELE-AUDIENCIA PUBLICA
Contrariando a tudo que se podia esperar desta autarquia, agora a mesma para estar no patamar de DEUS vai começar a promover Tele-audiência publica, mostrando assim o grau de descasos, não só para o meio ambiente, como para os participantes destas audiências.
Se as, afronta com os participantes já é terminantemente marginalizada, pois a mesma acha, necessário passar um detector de metais para aferir sua própria segurança, onde os gestores desta autarquia devem ser protegido da massa, pois a massa pode colocar em risco suas prestimosas e soberbas autoridade, o que foi conferido na audiência publica da vicinal BR101 barra de Jangada.
Mais uma vez o CPRH diz para que foi feito, foi feito para servir a conivência do capitalismo imperioso em nosso estado e nesta vanguarda ardilosa tenta ser defensora do meio ambiente, titulo que é imperioso a Deus e não a estes que fazem se passar por ele, isto ficou bem claro nesta audiência em que participamos, revoltosos com o tratamento dado ao seres viventes do mangue, onde até uma simples piada foi dita “será que os mesmo irão dar de mamar aos filhotes de caranguejos” de fato isto é para quem de direito pois o alimento vem da própria natureza, onde foi criada por Deus. E os mesmo hoje, acham que o nome bonito que se deu para agressão, que seja a supressão, para facilitar ou para ludibriar as leis vigentes em nosso País. Pois até mesmo o próprio governador foi ludibriado através de RIMAS fraudulentas, onde só se protege o capital aplicado em proveito próprio.
E lastimoso que agora a massa, terá que ver tudo isso acontecer, em uma simples tela de conferencia, onde a frieza da maquina poderá subjugar a massa
Mas eu, Moura do Portal Cabo, não posso aceitar que isso venha ocorrer por mera questão de inclusão digital, proposto por seu Diretor Presidente da Agência Estadual de Meio Ambiente – CPRH onde o mesmo acha, que tem que estar na vanguarda da web, mas esquece o mesmo que a questão ambiental não pode ser tratada com a frieza da maquina, já basta a frieza desta rimas que são elaborada pelas maquinas e não pessoas, pois se as mesma fossem escrita por este pobre pedinte, nada disso aconteceria pois faria o possível para passar minhas ideologia ecológicas o que os mesmo não fazem.
Ass. Moura
1. A Consciência Branca da Globo
Não havia data melhor. Em plena semana da Consciência Negra, a teledramaturgia
global reafirma, mais uma vez, a pura reprodução de imagens, palavras e ideais racistas
em horário nobre.
Ao elencar a atriz negra Thaís Araújo para protagonista de sua novela das nove, a TV
Globo, através de seu funcionário Manoel Carlos, parecia querer responder ao Estatuto
da Igualdade Racial idealizado pelo movimento negro que não seria necessário
estabelecer cotas para atrizes e atores negros; bem, parece não ter sido à toa que
justamente no momento de uma decisão histórica quanto ao conteúdo do referido
Estatuto, a Globo tenha lançado ao ar duas novelas com protagonistas negras, atrizes
que inclusive têm uma postura racial condizente às suas trajetórias, como são Thaís
Araújo e Camila Pitanga. Nas entrelinhas, previa-se uma forjada justificativa à
sociedade das "desnecessárias" cotas raciais para os meios de comunicação, já que este
espaço vem sendo ocupado pelo núcleo negro da Globo. Convenhamos, uma jogada de
mestre; assim, evita-se o "mal maior" para a Consciência Branca do comando global,
que é obedecer a lei e fazer cumprir os direitos da pessoa, da população e dos povos
negros.
Pois então que nesta semana, no capítulo que foi ao ar na noite do 17 de novembro, com
precisão cirúrgica o autor desenhou a cena mais representativa possível da ópera racista
contra o verdadeiro protagonismo negro. A suposta protagonista da novela, a
personagem de Helena, após ser retirada de seu núcleo familiar negro para transitar
exclusivamente num núcleo branco e assim ser sujeita a traições e humilhações, é posta
de joelhos diante de uma de suas antagonistas brancas - já que, para uma negra, não
basta uma só antagonista, devendo vir elas em número de três: a amante do marido, a
filha mimada e infantilizada do marido e a ex-mulher do marido. Não apenas de joelhos,
deve pedir perdão de cabeça baixa; não apenas de cabeça baixa, sob o olhar duro e
inflexível de sua então dominadora; não apenas isso, como se já não fosse o bastante,
deve pedir perdão e ter por resposta uma bofetada no rosto. Para finalizar a cena, a
personagem desabafa com uma das melhores amigas que "devia ser assim".
A idéia de protagonista negra, na Globo, enfim foi definida claramente. Uma heroína
que, se inicialmente surgia diante de um drama familiar, afirmando um núcleo negro
protagonista, como âncora, marco e raiz, veio sendo reduzida dramaturgicamente a
pobre vítima de suas três antagonistas brancas, tendo estas enfim recebido mais espaço
de visibilidade que a suposta protagonista. O papel, de central, tornou-se periférico,
apoio para a virada de jogo das outras atrizes, que passam a receber os aplausos da
população e das "críticas" noveleiras de plantão, prontas para limar a atriz negra por seu
papel "sem graça".
Ou talvez, pensa o autor que pode salvar o papel de Helena pondo-a no lugar em que
acha pertencer à mulher negra. Agora sim, a Globo assinou embaixo de suas verdadeiras
posturas ideológicas - mais diretamente, de seu racismo.
Rebeca Oliveira Duarte
Advogada e Cientista Política do Observatório Negro