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Sexta categoria
Animais e fenômenos de assombração
Primeiro subgrupo
Animais que percebem coletivamente
com o homem as manifestações de assombração
Caso 12 (Visual-auditivo-coletivo, com anterioridade do animal em
relação ao homem)
O professor Andrew Lang, sociólogo e mitólogo bastante conhecido,
conta o fato que segue e que aconteceu com a família de um de seus
amigos. O trecho abaixo foi extraído da revista Light (1912, pág. 111):
“Num dos subúrbios de Londres há um palacete espaçoso e bastante
antigo, inteiramente construído com tijolos à vista e rodeado por um
jardim. Eu o conheço muito bem. Quando meus amigos Rotherhams
foram se instalar ali, o local estava completamente assombrado. Entre
outras coisas, quando a senhora Rotherhams se aproximava de uma
porta, esta se abria espontaneamente diante dela; algumas vezes ela
sentia mãos invisíveis puxando seus cabelos; ouviam barulhos noturnos,
estranhos e inexplicáveis, tais quais os ruídos de louças e talheres se
chocando e de móveis arrastados que perturbavam sem parar o sono
dos habitantes da casa.
Numa noite em que o senhor Rotherhams estava ausente, sua mulher foi
se deitar com seu pequenino no quarto que ficava em cima da copa;
tinha antes disso pedido para fechar seu cão na copa, um collie. Ela
notou que, quando começava a escutar os barulhos de móveis
arrastados e de louças se chocando, o cão se punha a gritar
desesperadamente. A senhora não teve coragem de descer ao andar
inferior para soltá-lo; mas quando, pela manhã, ela abriu a porta do
cômodo assombrado, o cão veio ao seu encontro, com o rabo entre as
pernas; ela constatou que os móveis, as cadeiras e a louça
estavam em seus devidos lugares.
Num dia, a mesma senhora estava sentada diante da porta, ocupada em
tomar as lições de sua filhinha. Num determinado momento, tendo
chamado a ama, ela viu se abrir uma porta e entrar “uma dama” vestida
estranhamente com um robe branco acinzentado e com o rosto da
mesma tonalidade.
Numa outra noite, enquanto o senhor Rotherhams tinha se demorado a
fumar na mesma sala, ele viu seu cão se levantar, com o pelo todo
eriçado e ganindo desesperadamente, virado para a porta. Ao olhar
naquela direção, ele viu a porta se abrir e entrar uma “dama de azul”. Ele
se levantou rapidamente para ir ao seu encontro, mas não viu mais nada.
Se o fantasma tivesse um objetivo, era certamente o de obrigar os novos
ocupantes da casa a se mudar, mas eles permaneceram ali e as
manifestações diminuíram pouco a pouco até pararem completamente.
Os membros da família são pessoas lúcidas e vigorosas; são nossos
amigos mais íntimos.”
Professor Andrew Lang
No caso exposto, encontramos dois fatos que se referem às percepções
animais: no primeiro, de natureza puramente auditiva, o cão trancado na
saleta assombrada mostra, de antemão, através dos ganidos
desesperados, que ele percebe as manifestações barulhentas que os
outros ouvem do lado de fora; no segundo, o animal é o primeiro a
perceber o fantasma da “dama de azul”. Não resta nenhuma dúvida
sobre a participação do animal nas manifestações de assombração às
quais estão sujeitos coletivamente seus donos.

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52 sexta categoria - primeiro subgrupo - caso 12

  • 1.
  • 2. Sexta categoria Animais e fenômenos de assombração Primeiro subgrupo Animais que percebem coletivamente com o homem as manifestações de assombração
  • 3. Caso 12 (Visual-auditivo-coletivo, com anterioridade do animal em relação ao homem) O professor Andrew Lang, sociólogo e mitólogo bastante conhecido, conta o fato que segue e que aconteceu com a família de um de seus amigos. O trecho abaixo foi extraído da revista Light (1912, pág. 111): “Num dos subúrbios de Londres há um palacete espaçoso e bastante antigo, inteiramente construído com tijolos à vista e rodeado por um jardim. Eu o conheço muito bem. Quando meus amigos Rotherhams foram se instalar ali, o local estava completamente assombrado. Entre outras coisas, quando a senhora Rotherhams se aproximava de uma porta, esta se abria espontaneamente diante dela; algumas vezes ela sentia mãos invisíveis puxando seus cabelos; ouviam barulhos noturnos, estranhos e inexplicáveis, tais quais os ruídos de louças e talheres se chocando e de móveis arrastados que perturbavam sem parar o sono dos habitantes da casa.
  • 4. Numa noite em que o senhor Rotherhams estava ausente, sua mulher foi se deitar com seu pequenino no quarto que ficava em cima da copa; tinha antes disso pedido para fechar seu cão na copa, um collie. Ela notou que, quando começava a escutar os barulhos de móveis arrastados e de louças se chocando, o cão se punha a gritar desesperadamente. A senhora não teve coragem de descer ao andar inferior para soltá-lo; mas quando, pela manhã, ela abriu a porta do cômodo assombrado, o cão veio ao seu encontro, com o rabo entre as pernas; ela constatou que os móveis, as cadeiras e a louça estavam em seus devidos lugares. Num dia, a mesma senhora estava sentada diante da porta, ocupada em tomar as lições de sua filhinha. Num determinado momento, tendo chamado a ama, ela viu se abrir uma porta e entrar “uma dama” vestida estranhamente com um robe branco acinzentado e com o rosto da mesma tonalidade.
  • 5. Numa outra noite, enquanto o senhor Rotherhams tinha se demorado a fumar na mesma sala, ele viu seu cão se levantar, com o pelo todo eriçado e ganindo desesperadamente, virado para a porta. Ao olhar naquela direção, ele viu a porta se abrir e entrar uma “dama de azul”. Ele se levantou rapidamente para ir ao seu encontro, mas não viu mais nada. Se o fantasma tivesse um objetivo, era certamente o de obrigar os novos ocupantes da casa a se mudar, mas eles permaneceram ali e as manifestações diminuíram pouco a pouco até pararem completamente. Os membros da família são pessoas lúcidas e vigorosas; são nossos amigos mais íntimos.” Professor Andrew Lang
  • 6. No caso exposto, encontramos dois fatos que se referem às percepções animais: no primeiro, de natureza puramente auditiva, o cão trancado na saleta assombrada mostra, de antemão, através dos ganidos desesperados, que ele percebe as manifestações barulhentas que os outros ouvem do lado de fora; no segundo, o animal é o primeiro a perceber o fantasma da “dama de azul”. Não resta nenhuma dúvida sobre a participação do animal nas manifestações de assombração às quais estão sujeitos coletivamente seus donos.