O documento descreve a confecção de um rodeiro para detecção de problemas de bitola aberta na malha da Ferrovia Transnordestina Logística (FTL). O rodeiro foi construído com materiais reciclados para inspecionar a bitola semanalmente de forma barata e melhorar a segurança operacional da ferrovia, reduzindo acidentes devido à bitola aberta.

1. 1. INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE
TRANSPORTES

2. Samuel Rodrigues Lopes Sobrinho
Formação Acadêmica:
Pós-Graduação em Lean Manufacture
Univille – Universidade da Região de Joinville
Pós-Graduação Gestão da Qualidade Six-Sigma
FAE Business School
Graduação em Administração Industrial
Univille – Universidade da Região de Joinville
Técnico em Processamento de Dados / Técnico em Mecânica
E-mail: ssobrinhoo@gmail.com

3. ARTIGO
Confecção de Rodeiro para Detecção dos
Pontos com Problemas de Bitola Aberta na FTL
Autor: Antônio Fernando de Paiva Souza
Coautor: Mário Cícero Soares de Oliveira
Gerência: Via Permanente
Endereço da sede: Avenida Francisco Sá, nº 4829
Álvaro Wayne - Fortaleza- CE
e-mail: antonio.fernando@ftlsa.com.br
e-mail: mario.oliveira@ftlsa.com.br

4. Confecção de Rodeiro para
Detecção dos Pontos com
Problemas de Bitola Aberta na
Ferrovia Transnordestina Logística
(FTL)
Acadêmico: Andrey Marcos Hubert
Curso: Engenharia Civil - 9ª Fase
Professor: Samuel Rodrigues Lopes Sobrinho
andreyhubert@hotmail.com1 04/05/2016

5. andreyhubert@hotmail.com
Introdução
No Brasil, o modal ferroviário é responsável pelo
transporte de vários tipos de cargas e produtos, como
graneis sólidos e líquidos, cargas pesadas e perigosas
e contêineres. Quanto maior a quantidade, maior é a
vantagem de transportar pela ferrovia, tanto do
ponto de vista econômico quanto ambiental
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6. andreyhubert@hotmail.com
Ferrovia Transnordestina
Logística (FTL)
A Ferrovia Transnordestina Logística (FTL) é uma ferrovia que tem a
concessão da Companhia Ferroviária do Nordeste, pertencente à Rede
Ferroviária Federal S.A.
A Transnordestina Logística, que é uma empresa de capital aberto e tem
como acionistas a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Taquari
Participações e o BNDES.
A FTL está presente em sete dos nove estados nordestinos e é uma
ferrovia de grande abrangência regional, com o acesso aos principais
portos do Nordeste.
Os principais fluxos de transporte são combustíveis líquidos, cimento
ensacado, minério de ferro e diversos produtos siderúrgicos.
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Ferrovia Transnordestina Logística
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9. andreyhubert@hotmail.com6 04/05/2016

10. andreyhubert@hotmail.com
Qual a justificativa para a
confecção do rodeiro?
A FTL não possui equipamento de grande porte para medição da geometria
da Via Permanente, e por alguns anos apresentou crescimento na taxa de
acidentes devido à bitola aberta em sua malha.
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Objetivo para a
confecção do rodeiro
A confecção e utilização de um rodeiro que, ao ser acoplado em
um auto de linha possa indicar pontos de bitola aberta da malha
da FTL.
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Histórico
Nos anos anteriores à 2012, o número de acidentes ferroviários
na FTL, eram alarmantes e consumiam todo o recurso destinado
para a manutenção. A grande maioria dos acidentes e os mais
graves, tinham como causa abertura de bitola, explicado devido
a fragilidade da nossa ferrovia, com alta taxa de dormentes
inservíveis (dormentes de madeira e fixações de pregos).
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13. andreyhubert@hotmail.com
A partir do ano de 2012, a fim de melhorar o controle das
aberturas de bitola, a equipe da FTL desenvolveu um
equipamento com recursos próprios e de baixo custo para
detectar as bitolas abertas ao longo do trecho da malha
ferroviária. Desta forma, foi confeccionado um rodeiro para
inspeção de via, com um eixo sucateado de auto de linha.
Este eixo foi rebitolado para a medida máxima de bitola
admissível na FTL.
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Carro de bitola
Confecção do equipamento:
O equipamento foi confeccionado com material que
estava sem uso, retirado da sucata.
• 1 rodeiro de auto de linha ou vagonete;
• 2 pedaços de ferro, sucata de vagão;
• Solda;
• Mão-de-obra própria da FTL.
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O eixo do rodeiro foi diminuído para detectar bitolas no limite
de manutenção, bem antes do limite máximo admissível para o
descarrilamento. Inicialmente o rodeiro foi utilizado como
teste durante inspeções com auto de linha com a presença do
supervisor, onde o mesmo inspecionava o trecho após a
inspeção do ronda á pé.
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Atualmente, 100% da malha é inspecionada com os
carrinhos de bitola semanalmente.
Os carrinhos utilizados estão aferidos com bitola de 1025
mm, aumentando a segurança operacional da FTL.
Até o início no ano 2016, a FTL irá padronizar todos
carrinhos de bitola para que identifiquem bitola estática a
partir de 1020mm, reduzindo ainda mais as possíveis
ocorrências por linha aberta.
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O carrinho de bitola pode ser utilizado de duas maneiras:
• Descentralizando o engate para um dos lados;
• Utilizando uma mola forçando para um dos lados.
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Em 2014, durante inspeções e auditorias pela empresa
TECHNICONTROL (empresa de consultoria na área de Engenharia
Ferroviária do professor Paulo Magalhães), o equipamento carro
de bitola – “X-9”, foi reconhecido como uma ideia excelente e
inovadora para a realidade da FTL.
A partir da implantação destas inspeções, as equipes de
manutenção passaram a contar com uma importante fonte de
dados sobre a qualidade da bitola na malha. O levantamento
mais preciso destas informações possibilitou o direcionamento
dos esforços com foco nos piores pontos com abertura de bitola,
além é claro de detectar uma quantidade muito superior de
anomalias quando comparado ao método de medição pontual
realizado manualmente pelos rondas.
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CUSTOS
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Dados técnicos para a
confecção do rodeiro
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Funcionamento do carrinho
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Conclusão
Além da nossa escassez de recurso para comprar
equipamento de grande porte utilizado na medição da
geométria da Via Permanente, nem caberia pensarmos
na compra de veículo sofisticado, já que nosso ponto
crucial é o registro (RÁPIDO E DIÁRIO) das bitolas e de
sua variação, quase que a cada trem (degradação).
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