Este documento apresenta um estudo sobre a aptidão natural para o cultivo do café conilon no estado do Acre. Os autores classificaram as terras do estado em classes de aptidão (preferencial, restrita, inapta) com base em características do solo e clima. Os resultados mostram que 68% das terras possuem aptidão preferencial/restrita para o cultivo de café, concentradas principalmente no sudeste do estado. As áreas com aptidão preferencial somam mais de 750 mil hectares, excedendo a demanda estadual para o cultivo do café
O estudo encomendado pelo Conselho Nacional do Café (CNC) prevê que a safra brasileira de café em 2014 será de 40,1 a 43,3 milhões de sacas, abaixo da estimativa inicial, devido à estiagem que causou perdas de até 30% em algumas regiões. A safra de 2015 também deve ser baixa, entre 38,7 a 43,6 milhões de sacas, dependendo das chuvas nos próximos meses.
3º levantamento da produção nacional de café do ciclo 2010/2011Revista Cafeicultura
1. O documento apresenta a terceira estimativa da safra brasileira de café de 2011.
2. A produção total estimada é de 43,15 milhões de sacas, 10,3% menor do que na safra anterior, devido principalmente à bienalidade negativa e estiagens no início do ano.
3. A área cultivada total é de 2,27 milhões de hectares, 0,66% menor do que na safra passada, enquanto a área em produção é 1,21% menor.
Café, Cepea, café arábica, chuvas, café robusta, Secex, exportações de café, Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras, Dia de Mercado do Café, CNA, Espírito Santo, Conab, estoques públicos, Brasil-Armênia, pesquisa agrícola, comércio, GCA, estoques dos EUA, El Salvador
Produção de palhada e colmos de variedades de cana-de-açúcarRural Pecuária
O documento descreve um estudo que quantificou a produção de colmos e palhada de nove variedades de cana-de-açúcar em Tietê, SP. A variedade IAC 91-1099 apresentou a maior produtividade de colmos e palhada ao longo de três ciclos. A variedade IACSP 94-2094 teve o menor desempenho, possivelmente devido às baixas temperaturas de Tietê.
1) A seca severa nas principais regiões produtoras de café no Brasil está danificando as plantações e reduzindo as perspectivas para a safra de 2018.
2) Muitos produtores e cooperativas acreditam que a produção ficará abaixo dos 60 milhões de sacas previstos, com possibilidade de ficar perto de 50 milhões de sacas.
3) A falta de chuvas está causando desfolha prematura nas plantações e colocando em risco a primeira florada, impactando o potencial produtivo da pró
Estimativa da Conab, estima-se uma safra de 47,5 milhões de sacas em 2013.Revista Cafeicultura
1. A produção de café no Brasil em 2013 é estimada em 47,54 milhões de sacas, uma redução de 6,46% em relação ao ano anterior.
2. Minas Gerais continua sendo o maior produtor de café arábica, enquanto o Espírito Santo é o maior produtor de café robusta.
3. As condições climáticas irregulares, com períodos de estiagem, prejudicaram a produção em alguns municípios de Minas Gerais, reduzindo a qualidade da safra.
1) Chuvas constantes em Minas Gerais estão atrasando a colheita do café e prejudicando a qualidade do grão.
2) O clima úmido ameaça a expectativa de alta qualidade da safra 2016/2017 de café arábica.
3) Áreas de café ao sul de Minas Gerais podem ser atingidas por geada na segunda-feira, de acordo com previsão meteorológica.
O estudo encomendado pelo Conselho Nacional do Café (CNC) prevê que a safra brasileira de café em 2014 será de 40,1 a 43,3 milhões de sacas, abaixo da estimativa inicial, devido à estiagem que causou perdas de até 30% em algumas regiões. A safra de 2015 também deve ser baixa, entre 38,7 a 43,6 milhões de sacas, dependendo das chuvas nos próximos meses.
3º levantamento da produção nacional de café do ciclo 2010/2011Revista Cafeicultura
1. O documento apresenta a terceira estimativa da safra brasileira de café de 2011.
2. A produção total estimada é de 43,15 milhões de sacas, 10,3% menor do que na safra anterior, devido principalmente à bienalidade negativa e estiagens no início do ano.
3. A área cultivada total é de 2,27 milhões de hectares, 0,66% menor do que na safra passada, enquanto a área em produção é 1,21% menor.
Café, Cepea, café arábica, chuvas, café robusta, Secex, exportações de café, Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras, Dia de Mercado do Café, CNA, Espírito Santo, Conab, estoques públicos, Brasil-Armênia, pesquisa agrícola, comércio, GCA, estoques dos EUA, El Salvador
Produção de palhada e colmos de variedades de cana-de-açúcarRural Pecuária
O documento descreve um estudo que quantificou a produção de colmos e palhada de nove variedades de cana-de-açúcar em Tietê, SP. A variedade IAC 91-1099 apresentou a maior produtividade de colmos e palhada ao longo de três ciclos. A variedade IACSP 94-2094 teve o menor desempenho, possivelmente devido às baixas temperaturas de Tietê.
1) A seca severa nas principais regiões produtoras de café no Brasil está danificando as plantações e reduzindo as perspectivas para a safra de 2018.
2) Muitos produtores e cooperativas acreditam que a produção ficará abaixo dos 60 milhões de sacas previstos, com possibilidade de ficar perto de 50 milhões de sacas.
3) A falta de chuvas está causando desfolha prematura nas plantações e colocando em risco a primeira florada, impactando o potencial produtivo da pró
Estimativa da Conab, estima-se uma safra de 47,5 milhões de sacas em 2013.Revista Cafeicultura
1. A produção de café no Brasil em 2013 é estimada em 47,54 milhões de sacas, uma redução de 6,46% em relação ao ano anterior.
2. Minas Gerais continua sendo o maior produtor de café arábica, enquanto o Espírito Santo é o maior produtor de café robusta.
3. As condições climáticas irregulares, com períodos de estiagem, prejudicaram a produção em alguns municípios de Minas Gerais, reduzindo a qualidade da safra.
1) Chuvas constantes em Minas Gerais estão atrasando a colheita do café e prejudicando a qualidade do grão.
2) O clima úmido ameaça a expectativa de alta qualidade da safra 2016/2017 de café arábica.
3) Áreas de café ao sul de Minas Gerais podem ser atingidas por geada na segunda-feira, de acordo com previsão meteorológica.
O documento apresenta um resumo do boletim conjuntural do mercado de café de agosto de 2015 elaborado pelo Conselho Nacional do Café (CNC). Nele, destaca-se que: 1) os preços futuros do café arábica apresentaram volatilidade em agosto, com queda acumulada; 2) as previsões de chuvas e a desvalorização do real pressionaram os preços para baixo; 3) a oferta global deve ser menor que a demanda na safra 2015/16.
O documento resume as condições climáticas e seus impactos na safra de café brasileira de 2014/2015. Uma seca severa nos primeiros meses do ano danificou as lavouras de arábica em várias regiões, resultando em grãos de menor qualidade e produtividade abaixo do esperado. A safra total deve ficar entre 40,1 a 43,3 milhões de sacas, 15,2% menor do que no ano anterior.
Avanços na produtividade e na qualidade do café conilon no brasil aymbire f...Revista Cafeicultura
O documento discute os avanços na produtividade e qualidade do café conilon no Brasil. O café conilon teve sua produção ampliada nos últimos anos, principalmente no Espírito Santo, Rondônia e Bahia. Isso foi possível graças ao melhoramento genético, com o desenvolvimento de novas variedades mais produtivas e resistentes a secas e doenças.
O mercado global de café deve permanecer com bons níveis de estoques nos próximos meses devido ao crescimento de 4,8% nas exportações totais na primeira metade da temporada 2016/17, atingindo 60 milhões de sacas. As exportações elevadas e os estoques crescentes levaram os preços a caírem 3% em abril, com o preço do arábica caindo mais do que o do robusta. As perspectivas para a oferta de café em 2017/18 estão cada vez mais positivas.
Expo Alto 2010 Palestrante: Prof. Dr. Marcelo Bento Paes de Camargo - Pesquis...Revista Cafeicultura
O documento discute os impactos das mudanças climáticas na cafeicultura do Cerrado. Apresenta dados sobre as condições climáticas ideais para o cultivo de café arábica e robusta no Brasil e discute como fatores como temperatura e precipitação afetam a fenologia, produtividade e qualidade do café. Também analisa projeções de como as mudanças climáticas podem alterar esses fatores e os impactos na cafeicultura.
A produção brasileira de café em 2016 pode ser a segunda maior da história, ficando atrás apenas da safra recorde de 2012. A safra deve ficar entre 49,13 e 51,94 milhões de sacas, representando um aumento de 13,6% a 20,1% em relação a 2015. Além disso, pesquisa da UFLA sobre novas embalagens para café especial pode revolucionar o mercado, mantendo a qualidade dos grãos por mais tempo.
O Conselho Nacional do Café divulgou que os agentes financeiros contrataram R$ 1,293 bilhão do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira até 29 de julho para financiar a safra de café de 2015. A colheita em Minas Gerais está atrasada e com grãos menores devido à seca no ano passado. As exportações de café pelo Porto de Santos cresceram 10,5% nos primeiros seis meses de 2015.
O documento apresenta uma estimativa da safra de café de 2015 no Brasil realizada pela Fundação Procafé e Conselho Nacional do Café. A metodologia envolveu visitas a 2.700 propriedades cafeeiras onde foram coletados dados sobre área plantada, produção passada e expectativa de produção. Devido a déficits hídricos nos últimos anos, espera-se uma safra menor, especialmente nas regiões produtoras de café arábica que sofreram com falta de chuva na floração e desenvolvimento dos frutos.
O documento discute diversos assuntos relacionados ao mercado de café no Brasil e no mundo, como: 1) a valorização da saca de café no Brasil não foi suficiente para compensar os prejuízos dos agricultores; 2) o café do Oeste da Bahia está perto de receber selo de certificação de origem; 3) pesquisadores desenvolvem técnica de poda programada para o café arábica.
Levantamento da Safra de Café 2015 - Procafé e CNC Luiz Valeriano
O documento apresenta a metodologia e resultados de uma pesquisa realizada para estimar a safra de café de 2015 no Brasil. A pesquisa visitou 2.700 propriedades cafeeiras em diversas regiões para avaliar a produtividade atual e prever os efeitos da seca nos últimos anos. Conclui-se que a safra de 2015 será menor devido aos déficits hídricos de 2013-2014 que prejudicaram o crescimento das plantas.
1) A Fundação Procafé registrou quatro novas cultivares de café arábica no Ministério da Agricultura: Guará, Beija Flor, Asabranca e Siriema AS 1.
2) Essas novas cultivares possuem boas características de produção e resistência a doenças como ferrugem e bicho-mineiro.
3) O relatório internacional de tendências do café analisou desafios e oportunidades para a cafeicultura brasileira, defendendo investimentos em qualidade, gestão e sustentabilidade.
O documento descreve a Mancha Anular do Cafeeiro, causada pelo vírus Coffee ringspot (CoRSV). A doença foi primeiramente descrita no Brasil em 1938 e causa sintomas de manchas anulares nas folhas do cafeeiro. O CoRSV é transmitido pelo ácaro Brevipalpus phoenicis e pode causar perdas significativas na produção de café. O documento revisa os estudos realizados sobre a taxonomia, transmissão, epidemiologia e controle da doença no Brasil.
O Ministério da Agricultura liberou R$ 201,5 milhões para financiar o custeio da cafeicultura. Os recursos foram destinados a bancos para empréstimos a cafeicultores e cooperativas de outubro a fevereiro. Alta no pH do substrato causou deficiência de boro em mudas de café, mas a correção aumentou o crescimento. Grupo internacional conheceu a região do Cerrado Mineiro, incluindo sistemas de rastreabilidade e qualidade dos cafés.
A Conab estima que a produção brasileira de café na safra de 2014 será de 44,57 milhões de sacas, 9,33% menor que na safra anterior. A produção de arábica cairá 15,81% devido à seca e geadas, enquanto a produção de robusta aumentará 13,49% com melhora da produtividade e expansão de área plantada. Os preços do café devem se manter altos nos próximos dois anos, segundo o Ministério da Agricultura.
As projeções divergentes para a safra de café robusta no Brasil variando de 12 a 16 milhões de sacas estão afetando os preços do café arábica. A falta de estimativas precisas para a produção de robusta inflam as projeções totais do Brasil, levando a distorções nos mercados. Uma colhedora desenvolvida na UFV pode revolucionar a cafeicultura ao permitir a colheita mecanizada em terrenos íngremes.
O documento resume as últimas informações sobre o mercado de café no Brasil e no mundo. No Brasil, os preços do café arábica e robusta caíram em maio, impulsionados pela colheita em andamento e pela queda nas cotações internacionais. A produção brasileira total deve cair 9,3% na safra 2014/2015, com quedas maiores para o arábica devido à estiagem. Já a colheita do robusta no Espírito Santo está dentro do esperado.
O documento discute os preços do café arábica e robusta no Brasil em fevereiro de 2015. Os preços do arábica caíram devido à desvalorização no mercado internacional e à alta do dólar, enquanto os preços do robusta subiram com o clima seco afetando as lavouras no Espírito Santo e Vietnã. O documento também menciona uma feira de máquinas e implementos para cafeicultores em Guaxupé.
O documento descreve as contribuições do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) para o desenvolvimento da cafeicultura brasileira desde sua fundação em 1887, incluindo o desenvolvimento de novas cultivares resistentes, estudos sobre melhoramento genético, fisiologia e qualidade do café, além de zoneamento agrícola e análises socioeconômicas que beneficiaram a produção e a cadeia do café no país.
1. A segunda estimativa indica que o Brasil deverá colher 43,54 milhões de sacas de café na safra 2011, uma redução de 9,5% em relação à safra anterior devido ao ano de baixa bienalidade.
2. A área cultivada total é de 2,282 milhões de hectares, 0,31% menor do que na safra passada, enquanto a área em formação aumentou 6%.
3. As condições climáticas foram favoráveis no geral, com chuvas dentro ou acima da média na maioria dos estados
O documento apresenta um resumo do boletim conjuntural do mercado de café de agosto de 2015 elaborado pelo Conselho Nacional do Café (CNC). Nele, destaca-se que: 1) os preços futuros do café arábica apresentaram volatilidade em agosto, com queda acumulada; 2) as previsões de chuvas e a desvalorização do real pressionaram os preços para baixo; 3) a oferta global deve ser menor que a demanda na safra 2015/16.
O documento resume as condições climáticas e seus impactos na safra de café brasileira de 2014/2015. Uma seca severa nos primeiros meses do ano danificou as lavouras de arábica em várias regiões, resultando em grãos de menor qualidade e produtividade abaixo do esperado. A safra total deve ficar entre 40,1 a 43,3 milhões de sacas, 15,2% menor do que no ano anterior.
Avanços na produtividade e na qualidade do café conilon no brasil aymbire f...Revista Cafeicultura
O documento discute os avanços na produtividade e qualidade do café conilon no Brasil. O café conilon teve sua produção ampliada nos últimos anos, principalmente no Espírito Santo, Rondônia e Bahia. Isso foi possível graças ao melhoramento genético, com o desenvolvimento de novas variedades mais produtivas e resistentes a secas e doenças.
O mercado global de café deve permanecer com bons níveis de estoques nos próximos meses devido ao crescimento de 4,8% nas exportações totais na primeira metade da temporada 2016/17, atingindo 60 milhões de sacas. As exportações elevadas e os estoques crescentes levaram os preços a caírem 3% em abril, com o preço do arábica caindo mais do que o do robusta. As perspectivas para a oferta de café em 2017/18 estão cada vez mais positivas.
Expo Alto 2010 Palestrante: Prof. Dr. Marcelo Bento Paes de Camargo - Pesquis...Revista Cafeicultura
O documento discute os impactos das mudanças climáticas na cafeicultura do Cerrado. Apresenta dados sobre as condições climáticas ideais para o cultivo de café arábica e robusta no Brasil e discute como fatores como temperatura e precipitação afetam a fenologia, produtividade e qualidade do café. Também analisa projeções de como as mudanças climáticas podem alterar esses fatores e os impactos na cafeicultura.
A produção brasileira de café em 2016 pode ser a segunda maior da história, ficando atrás apenas da safra recorde de 2012. A safra deve ficar entre 49,13 e 51,94 milhões de sacas, representando um aumento de 13,6% a 20,1% em relação a 2015. Além disso, pesquisa da UFLA sobre novas embalagens para café especial pode revolucionar o mercado, mantendo a qualidade dos grãos por mais tempo.
O Conselho Nacional do Café divulgou que os agentes financeiros contrataram R$ 1,293 bilhão do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira até 29 de julho para financiar a safra de café de 2015. A colheita em Minas Gerais está atrasada e com grãos menores devido à seca no ano passado. As exportações de café pelo Porto de Santos cresceram 10,5% nos primeiros seis meses de 2015.
O documento apresenta uma estimativa da safra de café de 2015 no Brasil realizada pela Fundação Procafé e Conselho Nacional do Café. A metodologia envolveu visitas a 2.700 propriedades cafeeiras onde foram coletados dados sobre área plantada, produção passada e expectativa de produção. Devido a déficits hídricos nos últimos anos, espera-se uma safra menor, especialmente nas regiões produtoras de café arábica que sofreram com falta de chuva na floração e desenvolvimento dos frutos.
O documento discute diversos assuntos relacionados ao mercado de café no Brasil e no mundo, como: 1) a valorização da saca de café no Brasil não foi suficiente para compensar os prejuízos dos agricultores; 2) o café do Oeste da Bahia está perto de receber selo de certificação de origem; 3) pesquisadores desenvolvem técnica de poda programada para o café arábica.
Levantamento da Safra de Café 2015 - Procafé e CNC Luiz Valeriano
O documento apresenta a metodologia e resultados de uma pesquisa realizada para estimar a safra de café de 2015 no Brasil. A pesquisa visitou 2.700 propriedades cafeeiras em diversas regiões para avaliar a produtividade atual e prever os efeitos da seca nos últimos anos. Conclui-se que a safra de 2015 será menor devido aos déficits hídricos de 2013-2014 que prejudicaram o crescimento das plantas.
1) A Fundação Procafé registrou quatro novas cultivares de café arábica no Ministério da Agricultura: Guará, Beija Flor, Asabranca e Siriema AS 1.
2) Essas novas cultivares possuem boas características de produção e resistência a doenças como ferrugem e bicho-mineiro.
3) O relatório internacional de tendências do café analisou desafios e oportunidades para a cafeicultura brasileira, defendendo investimentos em qualidade, gestão e sustentabilidade.
O documento descreve a Mancha Anular do Cafeeiro, causada pelo vírus Coffee ringspot (CoRSV). A doença foi primeiramente descrita no Brasil em 1938 e causa sintomas de manchas anulares nas folhas do cafeeiro. O CoRSV é transmitido pelo ácaro Brevipalpus phoenicis e pode causar perdas significativas na produção de café. O documento revisa os estudos realizados sobre a taxonomia, transmissão, epidemiologia e controle da doença no Brasil.
O Ministério da Agricultura liberou R$ 201,5 milhões para financiar o custeio da cafeicultura. Os recursos foram destinados a bancos para empréstimos a cafeicultores e cooperativas de outubro a fevereiro. Alta no pH do substrato causou deficiência de boro em mudas de café, mas a correção aumentou o crescimento. Grupo internacional conheceu a região do Cerrado Mineiro, incluindo sistemas de rastreabilidade e qualidade dos cafés.
A Conab estima que a produção brasileira de café na safra de 2014 será de 44,57 milhões de sacas, 9,33% menor que na safra anterior. A produção de arábica cairá 15,81% devido à seca e geadas, enquanto a produção de robusta aumentará 13,49% com melhora da produtividade e expansão de área plantada. Os preços do café devem se manter altos nos próximos dois anos, segundo o Ministério da Agricultura.
As projeções divergentes para a safra de café robusta no Brasil variando de 12 a 16 milhões de sacas estão afetando os preços do café arábica. A falta de estimativas precisas para a produção de robusta inflam as projeções totais do Brasil, levando a distorções nos mercados. Uma colhedora desenvolvida na UFV pode revolucionar a cafeicultura ao permitir a colheita mecanizada em terrenos íngremes.
O documento resume as últimas informações sobre o mercado de café no Brasil e no mundo. No Brasil, os preços do café arábica e robusta caíram em maio, impulsionados pela colheita em andamento e pela queda nas cotações internacionais. A produção brasileira total deve cair 9,3% na safra 2014/2015, com quedas maiores para o arábica devido à estiagem. Já a colheita do robusta no Espírito Santo está dentro do esperado.
O documento discute os preços do café arábica e robusta no Brasil em fevereiro de 2015. Os preços do arábica caíram devido à desvalorização no mercado internacional e à alta do dólar, enquanto os preços do robusta subiram com o clima seco afetando as lavouras no Espírito Santo e Vietnã. O documento também menciona uma feira de máquinas e implementos para cafeicultores em Guaxupé.
O documento descreve as contribuições do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) para o desenvolvimento da cafeicultura brasileira desde sua fundação em 1887, incluindo o desenvolvimento de novas cultivares resistentes, estudos sobre melhoramento genético, fisiologia e qualidade do café, além de zoneamento agrícola e análises socioeconômicas que beneficiaram a produção e a cadeia do café no país.
1. A segunda estimativa indica que o Brasil deverá colher 43,54 milhões de sacas de café na safra 2011, uma redução de 9,5% em relação à safra anterior devido ao ano de baixa bienalidade.
2. A área cultivada total é de 2,282 milhões de hectares, 0,31% menor do que na safra passada, enquanto a área em formação aumentou 6%.
3. As condições climáticas foram favoráveis no geral, com chuvas dentro ou acima da média na maioria dos estados
1. O documento apresenta a segunda estimativa da safra de café brasileira de 2013 realizada pela Conab em maio de 2013.
2. A produção total estimada é de 48,59 milhões de sacas, uma redução de 4,4% em relação à safra anterior.
3. Minas Gerais continua sendo o maior produtor, com estimativa de 25,5 milhões de sacas, porém com redução de 5,4% devido ao ciclo de baixa bienalidade.
2º Estimativa da CONAB para Safra de café do Brasil maio_2013Revista Cafeicultura
Produção de 48,59 milhões de sacas de café é a maior da baixa bienalidade
A produção nacional de café (arábica e conilon ou robusta), safra 2013/14 é de 48,59 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado. É a maior safra de ciclo de baixa bienalidade já produzida no país. É o que aponta o 2º levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado hoje (14) em Brasília.
O resultado apresenta uma redução de 4,4% ou 2,23 milhões de sacas a menos, quando comparado à produção obtida na temporada anterior de 50,83 milhões de sacas. A queda se deve ao ciclo de baixa bienalidade na maioria das áreas do café arábica, que teve menos 5,1% ou 1,94 milhão de sacas, e menos 2,4% ou 298 mil sacas do conilon. Com isto, a produção do arábica chega a 36.407,6 mil sacas, 74,9% do volume produzido no país, enquanto que a do conilon vai a 12.184,4 mil sacas ou 25,1% do total nacional.
O estado de Minas Gerais, com 25,21 milhões de sacas de café arábica beneficiado é o maior produtor nacional. Já o robusta tem no estado do Espírito Santo o maior produtor dessa espécie, com 9,25 milhões de sacas.
Área - A área plantada com as espécies arábica e conilon totaliza 2.341,73 mil hectares. O resultado mostra um crescimento de 0,54% sobre a área de 2.329,36 mil hectares da safra anterior, com um aumento de 12.370 hectares. Minas Gerais concentra a maior área com 1.221,04 mil hectares, com predominância da espécie arábica de 98,8%. A área total estadual representa 52,66% da área cultivada nacional. A segunda maior participação é do conilon, no Espírito Santo, com 498.952 hectares. Desses, 311.067 hectares são do conilon e 187.885 hectares do arábica. (Raimundo Estevam / Conab)
A agricultura de precisão para a gestão econômica Leandro Almeida
Este artigo descreve um estudo sobre a agricultura de precisão na cafeicultura. Foram modelados os mapas de fertilidade do solo para pH e saturação de bases, que mostraram forte dependência espacial. A agricultura de precisão pode proporcionar economia de 30% no uso de calcário e contribuir para a sustentabilidade, aplicando nutrientes de acordo com a demanda local.
As Contribuições do Instituto AgronôMico De Campinas Para O Desenvolvimento D...Revista Cafeicultura
O Instituto Agronômico de Campinas contribuiu significativamente para o desenvolvimento da cafeicultura brasileira através de (1) cultivares resistentes lançadas como Catuaí e Mundo Novo, (2) pesquisas em biotecnologia que mapearam o genoma do café e identificaram genes resistentes, e (3) recomendações sobre sistemas de produção, zoneamento agrícola e qualidade da bebida que aumentaram a produtividade e sustentabilidade da cafeicultura.
AS CONTRIBUIÇÕES DO INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS PARA O DESENVOLVIMENT...Revista Cafeicultura
O Instituto Agronômico de Campinas contribuiu significativamente para o desenvolvimento da cafeicultura brasileira através de (1) cultivares resistentes lançadas como Catuaí e Mundo Novo, responsáveis por 80% da produção nacional, (2) pesquisas em biotecnologia que mapearam o genoma do café e identificaram genes resistentes, e (3) recomendações sobre sistemas de produção, zoneamento agrícola e qualidade da bebida que aumentaram a produtividade e sustentabilidade da cafeicultura.
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 1º Levantamento - Janeiro 2021Luiz Valeriano
Este documento apresenta as primeiras estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra brasileira de café 2021 em três frases:
1) A produção total de café beneficiado deve ficar entre 43,854 mil sacas e 49,588,6 mil sacas, representando uma redução de 21,4% a 30,5% em comparação à safra recorde de 2020.
2) A área destinada à produção de café também deve diminuir e é estimada em 1,756,3 mil hectares.
3) Minas Gerais
O documento discute a adequação ambiental de propriedades produtoras de café no Brasil. Aborda os benefícios da conservação ambiental para a cafeicultura, incluindo o controle de pragas e a polinização. Também apresenta exemplos de recuperação de matas ciliares e modelos para gerar renda com a recuperação de reservas legais e áreas degradadas.
Os documentos discutem: 1) A seleção de 24 profissionais para compor o júri nacional do Cup of Excellence de café no Brasil. 2) A previsão de queda de 40% na safra de café de uma cooperativa em Minas Gerais devido à seca. 3) A visita de representantes da Conab à UFLA para ajustar a estimativa da safra nacional de café diante dos impactos da estiagem.
O documento discute a produção de cana-de-açúcar no Brasil, incluindo sua história, áreas de cultivo, processamento e impactos socioambientais. Aborda a expansão da cultura para novas áreas e a substituição de pastagens, bem como esforços para garantir o crescimento sustentável da produção.
1) A tese analisa a produção de mel, o arranjo produtivo local de apicultura e o uso da terra na região Sudoeste de Mato Grosso.
2) O município de Cáceres é o maior produtor de mel da região, respondendo por 42% da produção total. A maioria dos apicultores possui apenas um pequeno apiário.
3) A análise físico-química do mel mostrou que alguns parâmetros estão fora dos padrões de qualidade exigidos, indicando problemas na produção, coleta ou process
EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES POR FRUTOS DE GOIABEIRA 'PALUMA' EM FUNÇÃO DA ADUBAÇ...Ana Aguiar
O documento descreve um estudo sobre a exportação de nutrientes por frutos de goiabeira 'Paluma' sob diferentes níveis de adubação mineral com NPK. Foram avaliados quinze tratamentos com doses variadas de nitrogênio, fósforo e potássio. Os resultados mostraram que a exportação de macronutrientes pelos frutos foi na ordem K > N > Ca > P > S > Mg, enquanto para micronutrientes foi Fe > Zn > Mn. A adubação mineral afetou significativamente a exportação de nutrientes pelos frutos
Revista de engenharia agrícola artigo de canaEmlur
1) O estudo avaliou o desempenho de 16 variedades de cana-de-açúcar submetidas à irrigação suplementar no Cerrado de Goiás, analisando a produtividade, rendimento industrial e crescimento das plantas.
2) As variedades CTC9, CTC11, IAC87-3396, IAC91-1099 e SP86-0042 apresentaram os melhores resultados em termos de produtividade e rendimento industrial.
3) A irrigação suplementar, correspondendo a 50% da necessidade hídrica da cultura
teores de nutrientes nas águas residuárias do café e características químicas...Revista Cafeicultura
1. O documento apresenta resultados de análises químicas de amostras de água residuária do café coletadas em diversas etapas do processamento e armazenadas em lagoas. Foram encontrados altos teores de potássio e nitrogênio.
2. Realizou-se um estudo para determinar as alterações nas características químicas do solo após aplicação da água residuária e seu efeito no crescimento de plantas de milho.
3. Também foram analisados os teores de nutrientes nas cam
Apresentação André Fernandes – Problemas hídricos e irrigação racional - 35º ...Revista Cafeicultura
Palestra André Fernandes – Problemas hídricos e irrigação racional durante o Seminário: A moderna cafeicultura dos cerrados no 35º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras
Análise dos dados de projeção climática do modelo ETA e suas implicações para...alcscens
Extremos de temperatura durante a fase do florescimento do café arábica causam abortamento de flores e perda na produção. Estudos de projeção climática, normalmente baseados em modelos de baixa resolução, já demonstram perdas na produção de café como conseqüência das altas temperaturas. No entanto, esses estudos têm uma menor precisão nas respostas por causa da resolução dos modelos, e novos estudos baseados em modelos de melhor resolução se tornam necessários. Este trabalho apresenta uma análise das implicações dos extremos de temperatura e precipitação na aptidão climática em municípios tradicionalmente produtores de café em Minas Gerais e São Paulo, utilizando o modelo climático Eta (40km de resolução). Primeiramente, as respostas do modelo foram comparadas com os dados climáticos atuais (dados observados). As projeções do modelo Eta foram satisfatórias porque seguem o padrão do clima já existente. Os dados do modelo demonstram um deslocamento do maior déficit hídrico do ano para o mês de setembro. O modelo projeta cenários com aumento de temperaturas, principalmente nos meses de setembro e outubro, que é o florescimento do café, impactando a produção de café arábica.
O documento discute cinco métodos para construir micro-terraços em cafezais de montanha, variando em custo e eficiência. Os métodos incluem o uso de tratores, máquinas pesadas, tração animal e trabalho manual. O documento também descreve tendências para melhorar a técnica de micro-terraceamento.
O 24o Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro ocorreu em Patrocínio/MG com a presença do Secretário de Políticas Agrícolas do MAPA. Ele discutiu direitos trabalhistas e prometeu representar a cultura cafeeira. Autoridades como o Deputado Silas Brasileiro destacaram conquistas do setor cafeeiro. Participantes debateram legislação ambiental e investimentos em pesquisa e marketing para o café da região.
1. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
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No
126, out/2001, p.1-4
COMUNICADO
TÉCNICO
ISSN 0100-8668
Aptidão Natural para o Cultivo de Café (Coffea canephora)
no Estado do Acre
Celso Luís Bergo1
Eufran Ferreira do Amaral2
Edson Alves de Araújo3
Nilson Gomes Bardales4
Rita de Cássia Alves Pereira5
O café brasileiro é produzido em 1.700 municípios e em 300 mil propriedades. No País há 450
empresas exportadoras de café e 1.600 indústrias de torrefação e moagem (Caixeta, 1999). No
Acre, segundo Santos (2000), encontram-se em pleno funcionamento nove delas, principalmente
em Cruzeiro do Sul (quatro) e Rio Branco (duas).
No início da década de 1990, a economia cafeeira encontrava-se em crise, passando por dois
períodos distintos: um entre 1990 e 1993, quando os preços estavam muito baixos, e outro a partir
de 1994, quando houve aumento expressivo decorrente de geada e estiagem, incentivando novos
plantios e melhorando o padrão tecnológico com conseqüente aumento da produção e redução
nos preços.
Segundo Caixeta (1999), hoje há uma tendência de crescimento do mercado interno brasileiro, por
meio do aumento do consumo, e haverá uma seleção dos cafeicultores, permanecendo no setor
aqueles que buscarem alta produtividade e qualidade, obtendo assim menor custo unitário do
produto e maiores lucros. Portanto, definir a aptidão natural para o cultivo do café canephora
(conilon) no Estado é fundamental para o alcance desses objetivos, principalmente por ser a
espécie preferida pelos produtores locais, representando em torno de 80% da área plantada.
Em recente encontro realizado no início de 2000, com representantes da cadeia produtiva do café
(elaboração do Plano Estadual do Café), citaram-se algumas vantagens que justificam o cultivo do
café no Acre: 1) no Estado não há ocorrência de geadas; 2) há disponibilidade de área; 3) esta
cultura usa mão-de-obra familiar; 4) há tradição da maioria dos produtores com a cultura; 5) o
produto é pouco perecível.
Um dos itens citados como ameaça para o desenvolvimento da cafeicultura acreana foi “a falta de
estudos prévios das características físicas, químicas e morfológicas do meio onde vai ser
implantado o cafezal”. Neste sentido, este trabalho objetiva viabilizar uma melhor escolha das
áreas para o plantio dos futuros cafezais conilon.
O Acre possui condições de clima favoráveis ao cultivo do café conilon, ou seja, tipo equatorial
quente e úmido, altas temperaturas (média de 24,5ºC), elevados índices de precipitação
pluviométrica com chuvas variando entre 1.600 e 2.750 mm e apresenta uma estação seca de
pequena duração (Mesquita, 1996; Acre, 2000).
Segundo Matiello (1986), não só o clima é determinante para o sucesso na implantação e
condução de uma cafeicultura sustentável, mas também o próprio manejo da cultura,
principalmente dos solos, que em cada região tem suas características próprias.
1
Eng. agrôn., M.Sc., Embrapa Acre, Caixa Postal 321, 69908-970, Rio Branco, AC, celso@cpafac.embrapa.br
2
Eng. agrôn., B.Sc., Embrapa Acre, eufran@cpafac.embrapa.br
3
Eng. agrôn., M.Sc., Seap/Sepro, Rua do Aviário 315, 69909-170, Rio Branco, AC, cprioritaria.seap@ac.gov.br
4
Eng. agrôn., B.Sc., Bolsista CNPq/Embrapa Acre, nilsonb@osite.com.br
5
Eng. agrôn., M.Sc., Embrapa Acre, rita@cpafac.embrapa.br
2. CT/126, Embrapa Acre, out/2001, p.2
COMUNICADO TÉCNICO
Baseando-se nas características morfológicas e físico-químicas ideais para o cultivo do café,
mencionadas na literatura (Tabela 1), cruzando-as com os limites dos respectivos parâmetros
estabelecidos por Lemos & Santos (1996); Amaral & Souza (1997); Embrapa (1997, 1999); (Acre,
2000) procedeu-se a classificação da aptidão agrícola dos solos para o cultivo do café no Estado.
Tabela 1. Características morfológicas, físicas e químicas ideais para avaliação da aptidão natural
para o cultivo do café (Coffea canephora) no Acre.
Características Áreas adequadas Fontes
Morfológicas
Relevo (declividade) < 20% Carvalho (1993); Guimarães (2000)
Drenagem Bem drenado Thomaziello et al. (1996)
Profundidade > 1,20 m Carvalho (1993); Guimarães (2000)
Físicas
Concreções < 15% do volume Carvalho (1993); Lemos & Santos (1996);
Guimarães (2000)
Textura Média – menos de 35% de argila e mais de
15% de areia
Embrapa (1999); Guimarães (2000)
Químicas
Potencial hidrogeniônico (pH) 5,4 – 6,5 Amaral & Souza (1997); Embrapa (1999);
Rena & Guimarães (2000)
Alumínio (Al) < 0,3 cmolc.kg-1
Mendes et al. (1995); Amaral & Souza
(1997)
Saturação por cálcio 50% – 60% Mendes et al. (1995)
Saturação por magnésio 15% – 20% Mendes et al. (1995)
Fósforo (P) > 10 mg.kg-1
Mendes et al. (1995)
Saturação por potássio 3% – 5% Mendes et al. (1995)
Saturação por base (V) 60% Vale et al. (1995); Ribeiro et al. (1999)
Os parâmetros das características morfológicas, físicas e químicas, utilizados para definir a
aptidão agrícola das terras do Estado, foram enquadrados em classes de aptidão, considerando-
se as seguintes descrições:
Preferencial – o parâmetro apresenta características favoráveis para o cultivo do café conilon.
Restrita – o parâmetro apresenta características que devem ser corrigidas e/ou monitoradas para
se ter condições favoráveis ao cultivo do café.
Inapta – o parâmetro não apresenta características favoráveis para o cultivo do café.
Estes parâmetros selecionados foram cruzados em um sistema de informações geográficas
(Arc View) para obtenção do mapa (Fig. 1) na escala 1:1.000.000 (no formato A0) e 1:3.500.000
(no formato A4) e de um gráfico (Fig. 2) com a distribuição percentual das áreas com aptidão para
o cultivo do café.
3. CT/126, Embrapa Acre, out/2001, p.3
COMUNICADO TÉCNICO
Fig. 1. Mapa de aptidão natural para o cultivo do café (Coffea canephora) no Estado do Acre.
Preferencial
6%
Restrita
11%
Restrita/Inapta
13%
Inapta
2%
Preferencial/Restrita
68%
Fig. 2. Classes de aptidão agrícola para o café canephora e seus respectivos percentuais para o
Estado do Acre.
Este mapa e o gráfico oferecem uma visão macro das potencialidades do Estado para o cultivo de
café conilon.
Observa-se que as áreas com aptidão preferencial estão distribuídas no sudeste acreano, nos
municípios de Porto Acre, Rio Branco, Bujari, Acrelândia, Plácido de Castro, Xapuri, Capixaba,
Epitaciolândia, Assis Brasil e Sena Madureira, e no Vale do Juruá, no município de Porto Walter, e
juntas somam mais de 750 mil hectares, excedendo a demanda estadual para o cultivo do café.
Pesquisa de campo realizada pelo Sebrae/AC e Embrapa Acre, nos anos de 1998 e 1999, mostrou
que quatro destes municípios representam 91,5% do café canephora plantado no Estado, com
destaque para Acrelândia e Sena Madureira com 67,1% e 17,9% respectivamente.
Além disso, as áreas com aptidão preferencial/restrita ocupam 68% do Estado. Isto implica na
necessidade de estudos mais detalhados quando da implantação de novos cafezais nestas áreas
e naquelas com aptidão preferencial, devendo-se avaliar com maiores detalhes as condições
morfológicas, químicas e físicas, por meio de observações no campo.
Dessa forma podem-se direcionar os plantios e políticas de incentivos para áreas onde a
probabilidade de sucesso da cultura estará garantida.
4. CT/126, Embrapa Acre, out/2001, p.4
COMUNICADO TÉCNICO
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/ ffs - sol