Este documento apresenta uma análise climática para o cultivo do tomate na região sudoeste de Mato Grosso, Brasil, com o objetivo de subsidiar o desenvolvimento da agricultura familiar regional. Os autores criaram classes de aptidão climática para o tomate com base nas necessidades da planta em termos de temperatura e precipitação. Os resultados mostraram que apenas o município de Vila Bela da Santíssima Trindade apresentou uma área de 27.641,96 hectares apta para o cultivo do tomate, enquanto os demais municípi
2013_Calendário de risco climático do girassol para o município de Tangará da...ANTONIOCARDOSOFERREI
O documento apresenta um estudo sobre o calendário de risco climático para o cultivo de girassol no município de Tangará da Serra, MT. Foram analisadas quatro épocas de semeadura entre 2008-2012 usando dados climáticos diários. A época 1 (10 de fevereiro) e época 2 (20 de fevereiro) apresentaram menor risco hídrico para o girassol, enquanto as temperaturas não limitaram o desenvolvimento da cultura.
Este documento analisa a disponibilidade hídrica na bacia hidrográfica do Rio São Marcos entre Goiás e Minas Gerais. Utilizou-se o balanço hídrico de Thornthwaite e dados pluviométricos de 1976 a 2005 para quantificar a oferta hídrica. O documento mapeou o uso do solo na área e sugeriu a gestão sustentável dos recursos hídricos para as atividades agrícolas diante dos resultados obtidos.
Deputada federal Marina Sant’Anna faz palestra de abertura do III Congresso B...deputadamarina
A deputada federal Marina Sant`Anna fez a preleção de abertura do III Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental, nesta segunda-feira, 19/11, às 19h. O evento, sob o tema “Gestão ambiental nos biomas brasileiros”, é uma realização da PUC Goiás, Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais e de Saneamento (Ibeas-SP), Faculdade de Tecnologia Senac e Uni- Anhanguera. O público participante é formado por estudantes e professores de gestão ambiental de todo o país.
Mais informações: http://marinasantanna.com/2012/11/20/deputada-marina-faz-palestra-de-abertura-do-iii-congresso-brasileiro-de-gestao-ambiental/
O pesquisador do IAC, Aildson Pereira Duarte, teve o artigo da sua pesquisa sobre a evolução dos sistemas de cultivo de milho no Brasil publicado na revista Informações Agronômicas, na edição de dezembro de 2015.
O documento quantifica o volume de água necessário atual e futuro para aplicações de agroquímicos no Brasil. A soja representa cerca de 70% do volume total de água consumido atualmente, ou seja, 25 milhões de metros cúbicos dos 32 milhões consumidos. Técnicas de aplicação que visem reduzir o volume de água gasto podem representar uma redução de até 80% do volume consumido atualmente.
DEMANDA DE ÁGUA ATUAL E FUTURA NAS APLICAÇÒES DE AGROQUIMICOSfernandameneguzzo
O documento quantifica o volume de água necessário atual e futuro para aplicações de agroquímicos no Brasil. A soja representa cerca de 70% do volume total de água consumido atualmente, ou seja, 25 milhões de metros cúbicos dos 32 milhões consumidos. Técnicas de aplicação que visem reduzir o volume de água gasto podem representar uma redução de até 80% do volume consumido atualmente.
Oficinas de Sistemas Agroflorestais: Território do Alto Jurua-AMAugusto Rocha
Descrição dos procedimentos de realização de oficinas de capacitação em Sistemas Agroflorestais no Território Rural do Alto Juruá-Amazonas. Atividades desenvolvidas junto aos membros do Colegiado Territorial e comunidades tradicionais da região.
O documento discute o cultivo da manga no Brasil e na região semi-árida do Nordeste, destacando a importância econômica e social da cultura para a região. A produção de manga passou por duas fases, da extensiva para a intensificada, e tem crescido principalmente no Nordeste, onde se tornou uma importante atividade. A manga gera negócios e empregos na região semi-árida, envolvendo desde pequenos produtores até empresas especializadas.
2013_Calendário de risco climático do girassol para o município de Tangará da...ANTONIOCARDOSOFERREI
O documento apresenta um estudo sobre o calendário de risco climático para o cultivo de girassol no município de Tangará da Serra, MT. Foram analisadas quatro épocas de semeadura entre 2008-2012 usando dados climáticos diários. A época 1 (10 de fevereiro) e época 2 (20 de fevereiro) apresentaram menor risco hídrico para o girassol, enquanto as temperaturas não limitaram o desenvolvimento da cultura.
Este documento analisa a disponibilidade hídrica na bacia hidrográfica do Rio São Marcos entre Goiás e Minas Gerais. Utilizou-se o balanço hídrico de Thornthwaite e dados pluviométricos de 1976 a 2005 para quantificar a oferta hídrica. O documento mapeou o uso do solo na área e sugeriu a gestão sustentável dos recursos hídricos para as atividades agrícolas diante dos resultados obtidos.
Deputada federal Marina Sant’Anna faz palestra de abertura do III Congresso B...deputadamarina
A deputada federal Marina Sant`Anna fez a preleção de abertura do III Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental, nesta segunda-feira, 19/11, às 19h. O evento, sob o tema “Gestão ambiental nos biomas brasileiros”, é uma realização da PUC Goiás, Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais e de Saneamento (Ibeas-SP), Faculdade de Tecnologia Senac e Uni- Anhanguera. O público participante é formado por estudantes e professores de gestão ambiental de todo o país.
Mais informações: http://marinasantanna.com/2012/11/20/deputada-marina-faz-palestra-de-abertura-do-iii-congresso-brasileiro-de-gestao-ambiental/
O pesquisador do IAC, Aildson Pereira Duarte, teve o artigo da sua pesquisa sobre a evolução dos sistemas de cultivo de milho no Brasil publicado na revista Informações Agronômicas, na edição de dezembro de 2015.
O documento quantifica o volume de água necessário atual e futuro para aplicações de agroquímicos no Brasil. A soja representa cerca de 70% do volume total de água consumido atualmente, ou seja, 25 milhões de metros cúbicos dos 32 milhões consumidos. Técnicas de aplicação que visem reduzir o volume de água gasto podem representar uma redução de até 80% do volume consumido atualmente.
DEMANDA DE ÁGUA ATUAL E FUTURA NAS APLICAÇÒES DE AGROQUIMICOSfernandameneguzzo
O documento quantifica o volume de água necessário atual e futuro para aplicações de agroquímicos no Brasil. A soja representa cerca de 70% do volume total de água consumido atualmente, ou seja, 25 milhões de metros cúbicos dos 32 milhões consumidos. Técnicas de aplicação que visem reduzir o volume de água gasto podem representar uma redução de até 80% do volume consumido atualmente.
Oficinas de Sistemas Agroflorestais: Território do Alto Jurua-AMAugusto Rocha
Descrição dos procedimentos de realização de oficinas de capacitação em Sistemas Agroflorestais no Território Rural do Alto Juruá-Amazonas. Atividades desenvolvidas junto aos membros do Colegiado Territorial e comunidades tradicionais da região.
O documento discute o cultivo da manga no Brasil e na região semi-árida do Nordeste, destacando a importância econômica e social da cultura para a região. A produção de manga passou por duas fases, da extensiva para a intensificada, e tem crescido principalmente no Nordeste, onde se tornou uma importante atividade. A manga gera negócios e empregos na região semi-árida, envolvendo desde pequenos produtores até empresas especializadas.
Este documento apresenta o Plano Nacional de Agroenergia do Ministério da Agricultura para 2006-2011, com o objetivo de organizar e desenvolver a pesquisa, produção e uso de biocombustíveis de forma sustentável e competitiva. O plano estabelece parcerias entre instituições públicas e privadas para a pesquisa em agroenergia e cria a nova unidade Embrapa Agroenergia para liderar esses esforços. Além disso, define ações para promover as exportações brasileiras de biocombustíveis no merc
A evolução da tecnologia agrícola na cultura canavieira ocorreu nos últimos 30 anos, melhorando a produtividade e a adaptação a diferentes condições climáticas. No entanto, fatores como pragas, tráfego pesado sobre os talhões e mudanças climáticas reduziram a produtividade em algumas regiões. É necessário um maior entendimento dos efeitos das condições climáticas nos diferentes estágios de desenvolvimento da cana para melhorar as estimativas de produção e os programas de nutrição e controle de prag
Este documento discute o uso racional da água na agricultura no Estado de São Paulo. Apresenta diversas técnicas e projetos que vêm sendo implementados para reduzir o consumo de água e proteger os solos, como a captação da água da chuva, o reuso da água, sistemas de irrigação mais eficientes e a recuperação de matas ciliares. Também destaca a importância da irrigação para a produção agrícola e esclarece que a agricultura não é a principal responsável pela crise hí
Carta dia 22 de maio - dia da biodiversidade e ameaças ao rsSEMAPI Sindicato
Carta aberta, assinada pelas seguintes instituições:
- APEDeMA-RS - Assembleia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente
- AGAPAN - Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural
- Associação de Funcionários da Fundação Zoobotânica do RS
- ASSEMA – Associação dos Servidores da Secretaria Estadual de Meio Ambiente/RS
- Coletivo Cidade Que Queremos
- Fórum Justiça
- Fundação Luterana de Diaconia
- INGÁ - Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais
- Instituto Mira Serra
- Movimento Gaúcho em Defesa do Meio Ambiente – MOGDEMA
- MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
- NEJ- Núcleo de Ecojornalistas do RS
- Rede Nacional De Advogadas E Advogados Populares
- SEMAPI - Sindicato dos Empregados em Empresas de Asses
1) O documento analisa a viabilidade econômica da apicultura em uma propriedade no município de Alta Floresta, MT.
2) Foram considerados os custos de implantação e manutenção de quatro apiários com 80 colmeias no total.
3) Os resultados indicam que a atividade é economicamente viável, com retorno do investimento no segundo ano e lucro crescente nos anos seguintes.
Apresentação do plano estadual de combate à desertificaçãoAna Lucia Vieira
O documento descreve o Programa de Ação Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca em Sergipe (PAE-SE). O programa foi desenvolvido para proteger o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável nas áreas suscetíveis à desertificação no estado, por meio de estratégias para reduzir a pobreza, garantir a segurança alimentar e hídrica, e conservar a biodiversidade.
O documento descreve um estudo sobre a precipitação e temperatura no estado de Mato Grosso utilizando dados de estações meteorológicas e pluviométricas e o método de krigagem ordinária para gerar mapas espaciais das variáveis climáticas. Os resultados mostram que a precipitação média anual varia entre 1.200 e 2.200 mm e que as menores temperaturas ocorrem no sudeste do estado.
1) O documento apresenta os conceitos e diretrizes para implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) no estado do Rio de Janeiro, abordando os principais tópicos como diagnóstico e planejamento, elaboração de croquis, insumos necessários, técnicas de manejo e manutenção.
2) É destacada a importância de se fazer o diagnóstico da área e planejar o SAF considerando a realidade local e os objetivos de produção de cada agricultor.
3) Também são apresentadas orientações sobre
2013 - Redin - estratégias, diversidades e similitures das famílias agricult...Ezequiel Redin
O documento analisa as estratégias, diversidades e semelhanças das famílias agricultoras de tabaco no município de Arroio do Tigre no Rio Grande do Sul. O autor identifica três tipos de agricultores com base na quantidade de terra, restrições ambientais, tecnologia usada e nível de diversificação da produção. Além disso, observa que as famílias não dependem exclusivamente do tabaco, cultivando também produtos para o autoconsumo e mercado.
SIG e sensoriamento remoto para a determinação do potencial da aqüicultura n...volcker
1. O documento descreve um estudo para identificar áreas adequadas para o desenvolvimento da aquicultura ao longo do baixo curso do rio São João no Rio de Janeiro utilizando SIG e sensoriamento remoto.
2. Foram desenvolvidos modelos integrando critérios ambientais para espécies como camarão branco, pitu e tilápia já cultivadas na área.
3. Os resultados mostraram um potencial total de 55,79 km2 adequados, incluindo 667 ha para camarão branco, 4.697 ha para pitu e
1) O documento discute um programa de sustentabilidade econômica e ambiental para agricultores familiares na cidade de São Miguel do Anta (MG) que visa aumentar o número de contratos do PRONAF e acompanhar a aplicação de recursos.
2) O programa envolve estudantes e professores da UFV em estágios com agricultores familiares para melhorar a renda deles de forma sustentável por meio de planejamento da produção, acesso a crédito e assistência técnica.
3) O foco é analisar as cadeias prod
1. O objetivo é analisar a relação entre a dimensão espacial do desenvolvimento rural e a diversidade da agricultura familiar em três regiões do Rio Grande do Sul.
2. Foi construído um Índice de Desenvolvimento Rural e uma tipologia da agricultura familiar para as microrregiões de Caxias do Sul, Missões e Frederico Westphalen.
3. Constatou-se que em regiões com desenvolvimento rural mais equilibrado a agricultura familiar se baseia em um amplo conjunto de estratégias, enquanto em regiões com desen
2014_Variabilidade da Temperatura e das Chuvas de Cáceres.pdfANTONIOCARDOSOFERREI
Este documento analisa a variabilidade da temperatura e das chuvas em Cáceres, Mato Grosso, Brasil de 1979 a 2009. A temperatura máxima média variou entre 32,3°C e 32,8°C nas décadas de 1980 e 2000, enquanto a temperatura média variou de 17,3°C no inverno a 33,8°C na primavera. A precipitação anual variou de 972,9 mm em 1985 a 1624,1 mm em 1998, com uma estação seca de maio a setembro e uma chuvosa de out
1) O documento discute a ecofisiologia do amendoim, que é a quarta oleaginosa mais produzida no mundo.
2) A temperatura e disponibilidade hídrica são fatores ecológicos cruciais que afetam o crescimento e desenvolvimento do amendoim.
3) Temperaturas diurnas de 35°C e noturnas de 25°C, assim como alta disponibilidade hídrica nos períodos de florescimento e frutificação, promovem altas produtividades na cultura do amendoim.
Este documento analisa a produção de castanha de caju nas microrregiões do Ceará no período de 1993 a 2016. Os resultados indicam que a microrregião do litoral de Camocim e Acaraú obteve os maiores índices de produtividade em todas as variáveis. A microrregião de Cascavel também teve bons resultados, com aumento na produção a partir de 1995. Por outro lado, a microrregião de Lavras da Mangabeira apresentou os menores valores de produção.
2014_Indice de satisfação de necessidade de água para o milho.._.pdfANTONIOCARDOSOFERREI
1. O documento analisa os índices de satisfação da necessidade hídrica para o milho segunda safra em Mato Grosso.
2. Foram simulados cultivos do milho em três municípios de Mato Grosso usando soma térmica, balanço hídrico e índice de satisfação da necessidade hídrica.
3. Os resultados mostraram que as épocas de semeadura entre janeiro e março são adequadas para o cultivo do milho nas três regiões, com Tangará da Serra necessitando de mais dias
DESFLORESTAMENTO NO SUL DO ESTADO DO AMAZONAS: EMBATE ENTRE O CRESCIMENTO E...American Research Thoughts
1) O documento discute o desmatamento no sul do estado do Amazonas, causado principalmente pela expansão de atividades econômicas como pecuária e agricultura de estados vizinhos.
2) A legislação ambiental como o Código Florestal Brasileiro tem tentado combater o desmatamento, mas encontra dificuldades devido ao crescimento econômico ser um vetor do problema.
3) Há uma falha na aplicação uniforme da lei para problemas ambientais diversos, o que reduz a eficiência das soluções propostas
PALESTRA - Mata Atlântica em Sergipe Geocaçadores Judson MaltaJudson Malta
Slide sobre a Mata Atlantica de Sergipe. Abordando questões gerais, regionais e locais sobre a luta pela conservação da mata atlântica e a criação e gestão de Unidades de Conservação.
A palestra está estruturada em
1- O que é a Mata Atlântica?
2 - Mata no Nordeste: Uma perspectiva regional
3- Fitogeografia, Unidades de Paisagem e Zoneamento RVSMJ
4- A Mata Atlântica em Sergipe
Palestra proferida na UFS, em 21/09/17 - com conteúdo editado devido a direitos autorais.
Este documento apresenta um calendário agrícola para o cultivo do milho na região de Sinop, Mato Grosso, Brasil. O estudo avaliou variáveis como precipitação, temperatura e evapotranspiração para determinar as melhores épocas de plantio. Com base nos requisitos térmicos da cultura e na distribuição da precipitação durante as fases fenológicas, a melhor época para o plantio foi entre os dias 30 e 32 de outubro a início de novembro.
This study evaluated the performance of crop models CROPGRO-Soybean and CERES-Maize for simulating soybean and maize growth in different conditions in Mato Grosso, Brazil. The models were adjusted using data from field experiments under irrigated and rainfed conditions. Model performance varied depending on water availability, with lower accuracy under water deficit, especially for maize in the second season. Coefficient of agreement values ranged from 0.22-0.50 and 0.10-0.80 for soybean and maize, respectively. Grain yield RMSE was up to 2.5 t/ha for soybean and 2.7 t/ha for maize. Results showed the models
2017_Zoning of water requerement satisfaction (Agriambi).pdfANTONIOCARDOSOFERREI
This study used weather data from 38 stations in Mato Grosso, Brazil to create a water requirement satisfaction index (WRSI) zoning for common bean cultivation periods. WRSI values were calculated for 12 sowing periods and 3 soil water capacities, and indicated the ratio of actual to potential crop evapotranspiration. Semivariograms were fitted to the data and kriging interpolation was used to generate WRSI maps. The maps showed similar suitability for the 3 soil water capacities. Periods 1-7 had no spatial variability and were suitable for all regions. Periods 8-12 maps indicated suitable, restricted and unsuitable areas for flowering and grain filling. The zoning provides guidance on best sowing periods to reduce drought risk for
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O documento descreve um estudo sobre a precipitação e temperatura no estado de Mato Grosso utilizando dados de estações meteorológicas e pluviométricas e o método de krigagem ordinária para gerar mapas espaciais das variáveis climáticas. Os resultados mostram que a precipitação média anual varia entre 1.200 e 2.200 mm e que as menores temperaturas ocorrem no sudeste do estado.
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2016_Spatial variability of the ten-day rainfall in the months in which.._.pdfANTONIOCARDOSOFERREI
This document analyzes the spatial and temporal variability of rainfall in Mato Grosso, Brazil over ten-day periods in October and January. Rainfall data from 177 weather stations in Mato Grosso and neighboring states were used. Ordinary kriging was employed to interpolate rainfall values and generate maps. Exponential models best fit the semivariograms. Spatial variability was observed in all periods analyzed, with the northern region receiving the highest rainfall. Average October rainfall was below 20mm, sufficient for soybean germination but not second crop corn. Average January rainfall was 52mm, potentially harmful for early soybean harvest but beneficial for later varieties and second crop corn cultivation.
This study aimed to calibrate the CERES-Maize and CERES-Sorghum crop simulation models for maize and sorghum crops grown under dry conditions in Juranda, Paraná, Brazil. Experiments were conducted with three planting dates in 2014-2015 for each crop. Variables such as days to flowering, leaf area index, yield, and 1000 seed weight were measured and used to calibrate the models. The results demonstrated that the models were highly efficient at simulating crop cycles, yield and leaf area index, with agreement indices and modeling efficiency values above 0.90. The calibrated models can satisfactorily and comparatively simulate maize and sorghum yields for different planting dates in the study
O documento analisa a aptidão agroclimática do feijoeiro comum em regiões produtoras de Mato Grosso. Os dados meteorológicos de 6 municípios mostram temperaturas médias adequadas para o cultivo do feijoeiro durante todo o ano, entre 23,2°C e 25,8°C. As chuvas anuais variam entre 1.427,9 mm a 1.941 mm, porém não são regularmente distribuídas. As regiões são aptas para o cultivo na safra das águas, mas na seca e inverno
2011_Caracterização do regime pluviometrico no arco das nascentes do rio para...ANTONIOCARDOSOFERREI
O documento caracteriza o regime pluviométrico na região do arco das nascentes do Rio Paraguai. A média anual de precipitação na região foi de 1.513,97 mm, sendo que 50,26% ocorreram no verão e apenas 2,69% no inverno. Os meses de novembro a março tiveram as maiores médias de precipitação, enquanto junho, julho e agosto as menores. A precipitação esperada a 75% de probabilidade durante o período chuvoso variou entre 83,85 mm
2014_Rainfall and deforestation in the minicipality of........_.pdfANTONIOCARDOSOFERREI
1) The document analyzes rainfall variations over 28 years in Colider, Brazil and correlates them with regional and local deforestation patterns.
2) Annual rainfall showed large variation, with a minimum of 1,296 mm in 1987 and a maximum of 2,492.8 mm in 1990. The rainy season was from October to April and the driest period was June to August.
3) Spearman's correlation coefficient showed negative correlations between regional and local deforestation and local rainfall, indicating that larger deforested areas had lower observed rainfall rates.
Este estudo caracterizou a precipitação pluvial anual, mensal e decendial no município de Diamantino-MT em anos normais e anos influenciados pelo El Niño e La Niña. Os anos neutros apresentaram a maior média anual de precipitação, enquanto El Niño teve a segunda maior e La Niña a terceira. As médias mensais mostraram uma estação chuvosa de outubro a abril e uma estação seca de maio a setembro. La Niña causou as maiores alterações na distribuição temporal das chu
O documento analisa a distribuição de chuvas no município de Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil, com base em dados pluviométricos de 1970 a 2007. A precipitação apresenta variação anual e mensal significativa, com estações seca de maio a setembro e chuvosa de outubro a abril. A probabilidade de chuva é melhor representada pela distribuição gama incompleta, com níveis entre 40-50% nos meses chuvosos e 30-40% nos meses secos.
O documento fornece uma lista de códigos e identificadores usados para diagnosticar problemas em sistemas elétricos de veículos. A lista inclui códigos para fios, conectores, componentes e terminais, assim como suas funções e conexões.
O documento apresenta os símbolos e componentes usados nos esquemas elétricos do trator John Deere 9570 STS, incluindo cores dos fios, componentes como pinos, fusíveis e conectores, e localização de placas e interruptores. É destinado a treinamento pós-vendas da John Deere Brasil.
O documento descreve os sistemas elétricos dos tratores da linha 7J, incluindo a localização de componentes, diagramas elétricos e descrição de funções de bateria, alternador, motor de partida e relé de partida. É fornecida orientação para identificar componentes em diagramas e realizar testes nos principais elementos do sistema de partida e carga.
O CAN Bus é uma rede de comunicação linear usada em tratores para enviar mensagens entre controladores eletrônicos. Foi desenvolvido pela Bosch na década de 1980 para conexões de rede em automóveis e usa cabos trançados e conectores padronizados para transmitir dados digitalmente entre as placas com taxas de até 250 kbps. Suas principais vantagens incluem robustez, flexibilidade de programação e capacidade de diagnóstico.
2013_Análise climática aplicada a cultura do tomate na região...._.pdf
1. Ateliê Geográfico - Goiânia-GO, v. 7, n. 2, p.97-115, ago/2013
Análise climática aplicada à cultura do
tomate na região Sudoeste de Mato Grosso:
subsídios ao desenvolvimento da agricultura
familiar regional
Climate analysis applied to culture of tomato in southwest region
of Mato Grosso: subsidies for the development of family
agriculture regional
Análisis del clima aplicada a la cultura de tomate en la región
suroeste de Mato Grosso: subvenciones para el desarrollo de la
agricultura familiar regional
Sandra Mara Alves da Silva Neves
ssneves@unemat.br
Santino Seabra Júnior
santinoseabra@hotmail.com
Kelly Lana Araújo
kellylana_araujo@yahoo.com.br
Elias Rangel Soares Neto
neto.rangel@hotmail.com
Ronaldo José Neves
rjneves@unemat.br
Rivanildo Dallacort
rivanildo@unemat.br
Jesã Pereira Kreitlow
jesapk1@hotmail.com
Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT)
Resumo
Este trabalho teve como objetivo realizar análise climática para o cultivo do
tomate na região sudoeste do estado de Mato Grosso, visando contribuir com
subsídios para o desenvolvimento da agricultura familiar regional. As classes de
aptidão foram criadas a partir das necessidades do tomateiro no tocante a
temperatura e a pluviosidade regional. Os dados foram processados no SIG
ArcGis. O município de Vila Bela da Santíssima Trindade apresentou uma área
de 27641,96 hectares aptas ao cultivo e os demais apresentaram restrição ou
inaptidão devido principalmente ao alto índice pluviométrico. O período crítico
ISSN: 1982-1956
http://www.revistas.ufg.br/index.php/atelie
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NEVES, S. M. A. da S; SEABRA JÚNIOR, S; ARAÚJO, K. L... 98
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para a implantação da cultura em Cáceres (bioma Pantanal) foi nos meses de
agosto a fevereiro, sendo que de agosto a dezembro o tomateiro é favorecido por
baixos índices pluviométricos, porém as temperaturas são altas, desfavorecendo a
qualidade do fruto. Em Vila Vela da Santíssima Trindade implantando-se a
cultura a partir do mês de julho, devido às elevadas temperaturas, limitariam a
ocorrência de frutos de boa qualidade.
Palavras-chave: Aptidão climática, Climatologia, Geotecnologias,
Planejamento, Zoneamento.
Abstract
This work aimed to make the analysis climatic suitability for growing tomatoes in
the southwestern state of Mato Grosso, aiming to contribute subsidies for the
development of regional family farms. It was considered the plantation date from
the second half of February. The aptitude classes were created from the tomato
plants needs in relation to temperature and rainfall. The data were processed in a
GIS environment, in ArcGis. By climatic zoning only Vila Bela da Santíssima
Trindade showed an area of 27641,96 hectares suitable for cultivation, the others
showed restriction or disability due mainly to the high rainfall in the period. The
critical period for the deployment of culture in Cáceres (Pantanal biome) was in
the months from August to February, once from August to December tomatoes
are favored by low rainfall, although temperatures are high, disfavoring fruit
quality. In Vila Bela da Santíssima Trindade introducing the culture from July the
high temperatures would limit the occurrence of good quality fruit.
Keywords: Aptitude climate, Climatology, Geotechnology, Planning, Zoning
Resumen
Este trabajo tuvo como objetivo realizar un análisis del clima para el cultivo de
tomates en el sudoccidental estado de Mato Grosso, con el objetivo de contribuir
subvenciones para el desarrollo de la agricultura familiar regionales. Las clases
de acondicionamiento físico se crean a partir de las necesidades de tomate con
respecto a la temperatura y la precipitación regional. Los datos fueron procesados
en el SIG ArcGIS. El municipio de Vila Bela Santísima Trinidade tenía una
superficie de 27.641,96 hectáreas aptas para el cultivo y los demás tenían
restricción o incapacidad debido principalmente a las fuertes lluvias. El período
crítico para el despliegue de la cultura en Cáceres (bioma Pantanal) fue en los
meses de agosto a febrero, y de agosto a diciembre de tomates se ve favorecida
por la escasez de precipitaciones, aunque las temperaturas son altas, la calidad del
fruto desalentador. En Vila Vela Santísima Trinidade implantar la cultura desde
el mes de julio debido a las altas temperaturas limitan la aparición de fruta de
buena calidad.
Palabras clave: Aptitud climático, Climatología, Geotecnologías, Planificación,
Zonificación.
Introdução
Introduzido no território brasileiro pelos colonizadores portugueses
(MURAYAMA, 1983), o tomate é a segunda hortaliça em importância
econômica do mundo, sendo fonte de vitaminas A e C e de sais minerais como
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o potássio e magnésio, além de ser rico em licopeno (CARVALHO e
PAGLIUCA, 2007).
O Brasil é um dos principais produtores mundiais de tomate, superado
apenas pela China, Estados Unidos, Turquia, Egito, Itália, Iran e Espanha
(FAO, 2012). A produção de tomate no País na safra de 2010 foi de
aproximadamente 4,2 milhões de toneladas, distribuída em 67.992 hectares,
com uma produtividade média de 60,5 t.ha-1
, sendo os estados de Goiás, São
Paulo e Minas Gerais os maiores produtores.
O estado do Mato Grosso participa apenas com 0,11% da produção
nacional de tomate (IBGE, 2012), não atendendo a demanda de consumo
interna. Esta situação evidência que há uma demanda a ser suprida e,
considerando que há disponibilidade de áreas no território mato-grossense,
portanto, faz-se necessário o estabelecimento de diretrizes no planejamento
regional que favoreça a implantação de culturas alternativas, como as
hortaliças, que é desenvolvida principalmente em pequenas propriedades
utilizando a mão de obra familiar.
A cultura do tomate é de larga adaptação climática, sendo cultivada
comercialmente em praticamente todos os Estados brasileiros, exceto no
Amapá e Tocantins, onde não há registros oficiais de produção (IBGE, 2012).
O clima do tipo tropical de altitude, com baixa umidade e alta luminosidade é o
mais indicado para o cultivo do tomateiro. Em regiões com altitude entre 500 e
900m o tomate pode ser plantado o ano inteiro; e nas com altitude inferior a
300m, deve ser plantado preferencialmente no inverno (SILVA et al., 2007).
Temperaturas abaixo de 10°C e superior a 36°C, iluminação diurnas inferiores
a 12 horas, drenagem deficiente e excesso de nitrogênio provocam sérios
prejuízos à cultura (ALVARENGA, 2004).
Além das condições climáticas que favorecem o desenvolvimento da
planta, a localidade onde a cultura será implantada também é de grande
importância, pois o histórico da sociedade descrevem quais atividades a serem
exercidas na área. No caso da região sudoeste do Mato Grosso, a economia se
baseia na agropecuária, sendo a pecuária a base da economia regional,
contribuindo com 39,4% do PIB da região (MATO GROSSO, 2013). O Índice
de Desenvolvimento Humano regional é baixo e com uma agricultura
incipiente, principalmente no setor da agricultura familiar, embora tenha sido
nas duas últimas décadas foco de projetos de assentamentos da reforma agrária.
O zoneamento é uma importante ferramenta na busca por uma
ocupação territorial mais racional reduzindo perdas ambientais, sociais e
econômicas, criando condições para que empresas e instituições públicas
trabalhem com objetivos comuns e planejamento territorial (BRASIL, 2007).
Constitui também um instrumento que pode ser utilizado na indicação, a partir
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do diagnóstico climático, de locais com condições favoráveis ao
desenvolvimento de hortaliças, em específico, no caso deste estudo, da cultura
do tomate, que constitui uma demanda dos agricultores familiares realizada
junto à Universidade.
O desenvolvimento e aplicação de ferramentas computacionais à gestão
territorial voltada a produção agrícola (SANTOS, 1999; SEDIYAMA, 2001;
TOLEDO et al., 2009), têm sido alvo de inúmeros estudos, com destaque para
as tecnologias espaciais (Geotecnologias). Atualmente, o zoneamento é
operacionalizado em ambiente SIG e necessita de bases de dados temática
georreferenciada para execução de análises espaciais. O zoneamento de risco
climático constitui um instrumento de política agrícola e gestão de riscos na
agricultura, sendo elaborado com os objetivos de minimizar os riscos
relacionados aos fenômenos climáticos e permitir a cada município e agricultor
a identificação da melhor época de plantio das culturas, considerando os seus
ciclos de desenvolvimento (BRASIL, 2013).
Buscou-se ao gerar o zoneamento que este contribua para que os
agricultores familiares possam plantar/trabalhar conhecendo as implicações das
condições climáticas regional no desenvolvimento da cultura do tomate, e aos
tomadores de decisão para que gerenciem as áreas com potencialidades ou
limitações para a cultura e elaborem políticas públicas de modo a atender as
necessidades apresentadas pelo segmento da agricultura familiar, uma vez que
nesta região há 62 assentamentos rurais, que abrigam 11.786 famílias (MATO
GROSSO, 2012).
Face ao apresentado, este trabalho teve como objetivo realizar a análise
climática para o cultivo do tomate na região sudoeste do estado de Mato
Grosso, visando contribuir com subsídios para o desenvolvimento da
agricultura familiar regional.
Material e métodos
Área de Estudo
Este estudo contemplou os vinte e dois municípios (Figura 1) que
integram a região Sudoeste de planejamento do estado de Mato Grosso,
polarizada pelo município de Cáceres.
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Figura 1. Municípios da região sudoeste do estado de Mato Grosso.
Elaboração: LABGEO UNEMAT (2013).
A região compreende zona fronteiriça internacional, divisa com a
Bolívia, e os biomas Pantanal e Amazônia, com área territorial de 115,72 mil
km², o que representa 12,6% do território estadual.
Apresenta a terceira maior população dentre as regiões de
planejamento estadual, cerca de 293 mil habitantes, correspondendo a uma
densidade demográfica de 2,47 hab/km². O Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH) é considerado um dos mais baixos do Mato Grosso (0,715), o
qual é aferido pela média dos índices municipais (MATO GROSSO, 2012).
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Procedimentos Metodológicos
Foram utilizadas séries históricas de dados de temperatura e
pluviosidade de seis estações meteorológicas do Instituto Nacional de
Meteorologia – INMET e 33 pluviométricas da Agência Nacional de Água -
ANA, situadas na região sudoeste do estado de Mato Grosso e dos municípios
de entorno da região.
Para a organização dos dados, a verificação da consistência e a
determinação de médias de temperatura e precipitação para os períodos
mensais e anuais utilizou-se o software CLIMA, desenvolvido pelo Instituto
Agronômico do Paraná (IAPAR). Os dados foram organizados no Banco de
Dados Geográfico implementado no Sistema de Informações Geográfica
ArcGis, versão 9.2, da ESRI. Não se adotou um período-base de estudos para
todas as estações, visto que elas não tinham períodos coincidentes de
observação, sendo que os períodos de observação em anos utilizados estiveram
contidos no intervalo de 1980 a 2010. As séries históricas mensais de cada
estação foram utilizadas sem o preenchimento de falhas.
As condições climáticas exigidas pela cultura do tomate foram
utilizadas como referência para propor as classes de aptidão de acordo com o
ciclo da planta, que varia de 90 a 120 dias após o transplantio (ALVARENGA,
2004). Com base na exigência térmica (PUIATTI e FINGER, 2005; SILVA et
al., 2007) e a precipitação (DOORENBOS e KASSAN, 1994) foram propostas
as classes de aptidão para a cultura apresentadas na tabela 01.
Tabela 01: Parâmetros climáticos de referencia para as classes de aptidão do Tomate
Classes Temperatura Pluviosidade
Apta Temperatura entre 19 e 24 °C Pluviosidade menor 400 mm
Restrita Temperatura maior que 10 ºC e inferior a 19 °C;
Temperatura maior que 24 ºC e menor que 30 °C
Pluviosidade 400-600 mm
Inapta Temperatura menor que 10 °C ou maior que 30
°C
Pluviosidade maior que 600
mm
Os dados de temperatura e precipitação no formato vetorial foram
utilizados para interpolação, cujo método empregado foi o de Krigagem
(DEUTSCH e JOURNEL, 1992), visando à geração das isoietas e isotermas. A
Krigagem utiliza parâmetros geoestatísticos como termos de entrada no seu
sistema de equações lineares. Os arquivos matriciais gerados foram convertidos
para vetorial, visando combinar em ambiente SIG as informações
espacializadas e, assim, determinar a aptidão climática para o cultivo do
tomateiro na região sudoeste matogrossense. Foi gerado o mapa hipsométrico
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através do modelo digital de elevação do terreno de alta resolução espacial
(30m x 30m) (Shuttle Radar Topography Mission) obtido do sitio do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, de modo a verificar a influência da
altitude na temperatura e na pluviosidade.
Para auxiliar na determinação da aptidão climática para a cultura do
tomate e na definição das áreas de aptidão para o cultivo foram utilizados os
arquivos vetoriais dos mapas de geomorfologia e pedologia, na escala de 1:
250.000, disponibilizados no site da Secretaria de Estado de Planejamento e
Coordenação Geral de Mato Grosso - SEPLAN/MT. Os mapas de
geomorfologia e hipsometria foram utilizados para identificar as Áreas de
Proteção Permanente: nascente ou olho d’água, vereda, morro, montanha, base
de morro ou montanha, linha de cumeada, escarpa e faixa marginal ao longo de
cursos d’água (BRASIL, 2002), que possuem restrição de uso. A pedologia
possibilitou identificar áreas cujos solos são considerados agronomicamente
impróprios para o cultivo do tomate de acordo com as classes de capacidade de
uso da terra (BERTONI e LOMBARDI NETO, 1999).
A combinação dos mapas de temperatura, pluviosidade, geomorfologia,
hipsométrico e pedologia foi realizada no ArcGis por meio da ferramenta
toolbox, utilizando os seguintes procedimentos: Analysis tools - Overlay -
Intersect. A partir da análise das informações geradas através da combinação
dos mapas foram associadas aos parâmetros requeridos pela cultura do tomate,
resultando no mapa de zoneamento da aptidão climática.
Para definição da época de plantio utilizou-se a recomendação de Silva
et al. (2006), que consideraram que o plantio deve ocorrer a partir da segunda
quinzena de fevereiro se estendendo até meados de junho, portanto, neste
trabalho os dados de aptidão são relacionados ao plantio ocorrido a partir do
mês de fevereiro.
Devido às diferenças climáticas da região de estudo, influenciada pela
presença de dois biomas, foi realizada uma análise das médias mensais de
temperatura (máxima, mínima e média), termoperiodicidade e precipitação
decendial (séries históricas de dados) dos municípios de Cáceres (bioma
Pantanal) e Vila Bela da Santíssima Trindade (bioma Amazônia). Estes foram
comparados aos fatores de risco de implantação da cultura e limitações
decorrentes na produção.
Resultados e Discussão
As temperaturas médias anuais para a região sudoeste matogrossense
variaram de 22 e 26 ºC (Figura 2), sendo que, a faixa térmica considerada ideal
para a implantação do cultivo de tomate é de 19 a 24 ºC (PUIATTI e FINGER,
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2005; SILVA et al., 2007). As maiores médias de temperatura (26 °C) foram
registradas principalmente nos municípios de Cáceres, Lambari D’Oeste,
Curvelândia e Glória D’Oeste, ou seja, nas mais baixas altitudes da região
(Figura 3). Nessas áreas, a implantação da cultura do tomateiro pode sofrer
restrições térmicas (PUIATTI e FINGER 2005; SILVA et al., 2007).
Figura 2. Temperatura média anual para a região
sudoeste do estado de Mato Grosso.
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Figura 3. Modelo digital de elevação para a região
sudoeste do estado de Mato Grosso.
As temperaturas mais amenas ocorreram principalmente nos
municípios situados na porção norte da região sudoeste matogrossense,
coincidindo justamente com as maiores altitudes (Figuras 2 e 3). A temperatura
média mensal e anual é determinada pela variação de altitude e latitude local,
onde o deslocamento vertical de cada 100 m representa uma variação de 0,5 °C
na temperatura (ALFONSI et al., 1974; DALLACORT et al., 2010).
Com relação ao balanço hídrico (Figura 4), constatou-se que os valores
de precipitação total para o período de 10 de fevereiro a 10 de maio, época
recomendada para a implantação da cultura do tomate (SILVA et al., 2006),
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foram superiores a 400 mm para praticamente toda a região analisada. Dessa
forma, a pluviosidade foi considerada o principal fator climático limitante para
o cultivo do tomateiro na região sudoeste do estado de Mato Grosso. Apenas
três regiões, duas delas situadas no município de Cáceres e a outra no
município de Vila Bela da Santíssima Trindade, apresentaram valores de
precipitação na faixa de 358 a 401 mm (Figura 4), sendo considerado o ideal
para o cultivo do tomate (DOORENBOS e KASSAN 1994). Os maiores
índices pluviométricos (650-790 mm) ocorreram nos municípios de Sapezal,
Campos de Júlio e Comodoro.
Figura 4. Precipitação para o período de 10 de fevereiro a 10
de maio para a região sudoeste do estado de Mato Grosso.
O tomateiro é uma espécie muito exigente em água, porém o excesso
de chuvas limita seu cultivo, onde altos índices pluviométricos e alta umidade
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Ateliê Geográfico - Goiânia-GO, v. 7, n. 2, p.97-115, ago/2013
relativa favorecem a ocorrência de doenças, exigindo constantes pulverizações
de agrotóxicos (SILVA et al., 2006). Ainda de acordo com este autor o excesso
de chuva ou de aplicação de água por irrigação prejudica também a qualidade
dos frutos, por causa da redução do teor de sólidos solúveis (º Brix) e do
aumento da incidência de doenças nos frutos.
Da sobreposição dos mapas de temperatura média anual e de
precipitação total para o período de 10 de fevereiro a 10 de maio, além do mapa
das áreas legalmente protegidas do estado do Mato Grosso (MATO GROSSO,
2013), foi gerado o mapa de zoneamento da aptidão climática para a região do
sudoeste de matogrossense (Figura 5). Apenas 0,23% da área analisada
(27.641,96 hectares) foram enquadradas como apta. Essas áreas apresentaram
maior potencial climático para o cultivo do tomateiro da região sudoeste
matogrossense, com ocorrência de temperatura (média anual) na faixa de 22 a
24 ºC e com precipitação pluviométrica inferior a 400 mm. Assim,
considerando um ciclo de 90 ou 120 dias após o transplantio (ALVARENGA,
2004) e o plantio nas áreas enquadradas como aptas sendo realizado a partir da
segunda quinzena de fevereiro, o cultivo do tomateiro seria realizado num
período com melhor disponibilidade térmica e baixos índices pluviométricos,
proporcionando menor ocorrência de doenças, bem como, redução dos efeitos
do excesso de chuvas sobre o tamanho e qualidade dos frutos (SILVA et al.,
2006).
Na safra de 2009, apenas 10 ha foram cultivados com tomate na região
sudoeste matogrossense, dos quais, 2 ha estão localizados no município de
Cáceres e 8 ha no de Mirassol D'Oeste (MATO GROSSO, 2013). Salienta-se
que, a área total cultivada com tomate em todo o estado de Mato Grosso no
mesmo período foi cerca de 199 ha (IBGE, 2012). Este valor representa apenas
0,79% da área considerada apta para o cultivo na região sudoeste do Estado.
Nesse sentido, se apenas os 27.641,96 ha enquadrados na classe apta, por
estarem na faixa térmica e hídrica ótimas para o desenvolvimento do tomateiro,
fossem cultivados com tomate, e considerando uma produtividade de 19 t.ha-1
,
média para o estado de Mato Grosso (IBGE, 2012), a região sudoeste mato-
grossense sozinha seria responsável por cerca de 525 mil de toneladas de
tomate. Portanto, analisando-se apenas em termos de aptidão climática, a
região sudoeste do estado de Mato Grosso apresenta grande potencial para o
cultivo de tomate e para alavancar a agricultura no Estado. Além disso, dentro
da área considerada como apta existem três assentamentos rurais (Figura 5),
com isso, a cultura do tomateiro surge também como uma opção para
diversificação da renda dos assentados.
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Figura 5. Zoneamento climático para a cultura do
tomateiro na região sudoeste de Mato Grosso.
A classe restrita representou 27,62% (3.194.635,97 hectares) da região.
Os outros 8,35 milhões de hectares (72,14%) do sudoeste matogrossense foram
considerados impróprias para a implantação do tomateiro. O elevado índice
pluviométrico foi o principal fator limitante para a cultura na região.
Quanto à distribuição espacial, verificou-se que as áreas aptas para o
cultivo do tomateiro concentraram-se apenas no município de Vila Bela da
Santíssima Trindade (Figura 5). As áreas consideradas restritas situaram-se
mais ao centro da região, abrangendo principalmente os munícipios de Lambari
D’Oeste, Araputanga, Conquista D’Oeste, Figueirópolis D’Oeste, Conquista
D’Oeste, Indiavaí, Jauru, Mirassol D’Oeste, Nova Lacerda, Pontes Lacerda,
Porto Esperidião, Rio Branco, Salto do Céu, São José dos Quatro Marcos, Vale
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Ateliê Geográfico - Goiânia-GO, v. 7, n. 2, p.97-115, ago/2013
de São Domingos, Cáceres e Vila Bela da Santíssima Trindade. As áreas
impróprias para a implantação da cultura do tomateiro, no período de fevereiro
a maio, situaram principalmente nos extremos norte e sul da região. Os
municípios de Sapezal, Campos de Júlio, Comodoro e Curvelândia não
apresentaram áreas aptas para a implantação da cultura (Figura 5). Todo o
extremo sul do município de Cáceres foi considerado impróprio para o cultivo
do tomate por ser áreas sujeitas a inundações periódicas, pertencentes ao bioma
Pantanal (BRASIL, 2002; MATO GROSSO, 2013).
As grandes diferenças climáticas constatadas na região sudoeste
matogrossense ocorrem, provavelmente, devido presença de dois biomas:
Amazônia e Pantanal. Assim, 64% dos municípios estão contidos no Bioma
Amazônia e 36% no Bioma Pantanal. O Bioma Amazônia caracteriza-se pelo
clima quente e úmido e por florestas (BRASIL, 2011) e o Pantanal possui clima
do tipo tropical e savanas (IBGE, 1988).
Comparando-se os valores de temperaturas médias mensais para cada
bioma, tomando-se como base apenas os municípios de Cáceres e Vila Bela da
Santíssima Trindade (Tabela 2), foi possível observar que durante todos os
meses do ano as temperaturas foram sempre mais amenas no bioma Amazônia.
Os menores valores de termoperiodicidade diária, representada pela relação
entre as temperaturas máximas e mínimas de cada mês, foram observados nos
meses de dezembro a abril tanto para Cáceres quanto para Vila Bela da
Santíssima Trindade (Tabela 2). Para algumas culturas, como o tomateiro, esta
relação térmica é fundamental e explica o sucesso dessas culturas em
microrregiões com clima tropical de altitude (PUIATTI e FINGER 2005). O
tomateiro requer temperaturas diurnas amenas e noturnas menores, com
diferença de 6 - 8 °C (FILGUEIRA, 2007). Analisando-se os dados de
termoperiodicidade, quando analisada isoladamente, não constituiu em fatores
limitantes ao cultivo do tomateiro.
Para obter maior expressão do potencial genético para as principais
cultivares de tomateiro, SILVA et al., (2007) propuseram que na fase de
germinação a temperatura deve ser na faixa de 16 a 29 °C; durante o
desenvolvimento, a temperatura média ideal é em torno de 21 a 24 °C; e
durante o pegamento de frutos, a temperatura diurna deve se concentrar na
faixa de 19 a 24 °C e a temperatura noturna entre 14 a 17°C. Entretanto,
analisando-se os valores de temperaturas médias mensais para os biomas
presentes em Cáceres e Vila Bela Santíssima Trindade (Tabela 2), foi possível
observar que o plantio de tomate deveria ser realizado a partir do mês de maio
para ambos os municípios, assim sendo, a fase de desenvolvimento da cultura
coincidirá com as temperaturas médias na faixa 23 a 24 °C.
14. Análise climática aplicada à cultura do tomate na região Sudoeste de Mato Grosso…
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Observando-se a tabela 3 é possível afirmar que em regiões do bioma
Amazônia na área de estudo a pluviosidade é maior do que a do bioma
Pantanal, sendo as regiões localizadas no bioma Amazônia classificadas como
restritas em virtude dos índices pluviométricos para o cultivo do tomateiro.
Em Cáceres a pluviosidade para a cultura do tomateiro em condições
de campo, em um período de 90 dias, é de 397,2 mm a partir da segunda
quinzena de fevereiro, e em Vila Bela da Santíssima Trindade de 564,7 mm,
configurando uma diferença anual de pluviosidade de 156 mm, associada
possivelmente aos biomas que os municípios integram.
Em Vila Bela da Santíssima Trindade a implantação da cultura no
mesmo período sofrerá sérios riscos relacionados ao índice pluviométrico de
aproximadamente 100 mm superior ao de Cáceres, o que contribui para que o
plantio se estenda a períodos menos chuvosos. Nessa perspectiva, o cultivo no
bioma Pantanal poderia ocorrer no decêndio de fevereiro a julho, porém os
períodos podem limitar nos estádios de produção nos meses de setembro,
outubro, novembro e dezembro devido às altas temperaturas reduzindo a
produção pela redução do pegamento de frutos e qualidade pela redução dos
teores de licopeno (ALVARENGA, 2004).
Para Vila Bela da Santíssima Trindade, bioma Amazônia, a
implantação da cultura do tomate poderá ser iniciada no terceiro decêndio de
março a julho, porém não se recomenda que o cultivo se estenda além de
novembro, devido aos índices pluviométricos (Tabela 3). No tocante a
temperatura, o comportamento para o período após setembro é similar ao
apresentado para o município de Cáceres.
Tabela 2: Distribuição das temperaturas médias mensais nos municípios de Cáceres
(Bioma Pantanal) e Vila Bela (Bioma Amazônia), na região sudoeste mato-grossense.
Bioma
Temperatura Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Anual
Pantanal
(Cáceres)
T. Máxima
32,6 32,5 32,7 32,3 31,0 30,4 31,1 33,0 33,5 34,5 33,8 32,9 32,5
T. Média
27,2 27,0 27,0 26,3 24,3 23,1 22,7 24,4 25,9 27,6 27,4 27,3 25,9
T. Mínima
22,8 22,7 22,6 21,4 18,9 16,9 15,8 17,2 19,7 21,9 22,2 22,6 20,4
Termoperiodicidade
9,7 9,8 10,1 10,9 12,1 13,5 15,3 15,9 13,9 12,6 11,6 10,3 12,1
Amazônia
(Vila Bela)
T. Máxima
31,9 31,7 32,2 32,0 29,8 30,0 31,3 33,5 34,9 34,6 32,9 32,6 32,3
T. Média
26,2 25,9 25,8 25,3 23,3 22,5 22,5 24,0 26,3 27,0 26,3 26,1 25,1
T. Mínima
22,7 22,8 22,6 21,2 18,6 16,7 15,9 16,6 20,1 22,0 22,4 22,1 20,3
Termoperiodicidade
9,3 8,9 9,6 10,8 11,2 13,3 15,4 16,9 14,8 12,6 10,6 10,4 12,0
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Tabela 3: Distribuição decendial da pluviosidade nos municípios de Cáceres (Bioma
Pantanal) e Vila Bela (Bioma Amazônia), na região sudoeste mato-grossense.
Município (Bioma)
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Anual
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
Cáceres
(Pantanal)
Decendial 75,7 81,3 89,6 76,9 64,9 54,9 53,2 57,1 62,0 38,6 31,2 20,6 14,7 11,7 11,0 9,2 3,5 4,7
Pluviosidade média 246,6 196,8 172,3 90,3 37,4 17,4
Vila Bela
(Amazônia)
Decendial 48,9 59,0 114 65 130 106,5 86,6 99,3 59,8 41,4 19,0 11,0 10,9 4,3 22,6 0,8 6,5 4,1
Pluviosidade média 221,9 301,9 245,6 71,3 37,8 11,3
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
Cáceres
(Pantanal)
Decendial 6,8 3 7 5 2 11,6 14 11 21 20 29 44 40 41 53 79 59 67
1274
Pluviosidade média 16,8 18,6 46,0 92,6 134,3 205,0
Vila Bela
(Amazônia)
Decendial 0,8 3,6 16 0,9 1,3 22,7 1,5 3,8 4,9 22 26 60 77 47 34 94 56 68
1430
Pluviosidade média 20,5 24,8 10,2 109,0 157,2 218,5
A implantação antecipada que favoreceria os produtores obter maior
preço no mercado é limitado por dois fatores: a alta pluviosidade, no período de
dezembro a março, e pelas temperaturas (máxima, média e mínima).
Entretanto, os produtores da região iniciam a semeadura em fevereiro para
realizar o transplante após 25 dias, que corresponde à fase de mudas, sendo
produzidas sob ambiente protegido (telados). Implantando a cultura após o mês
de fevereiro o produtor estaria sujeito a riscos menores em relação aos
prejuízos derivados de doenças associadas ao excesso de disponibilidade de
água, mas não se beneficiariam da época de preço elevado da comercialização
do tomate, que ocorre principalmente no mês de abril.
Outro período limitante para a espécie é de setembro a abril devido às
altas temperaturas, com médias superiores a 25 °C que reduzem o pegamento
de frutos e maturação irregulares. Diante do exposto, há necessidade que o
melhoramento do tomateiro para a região enfatize a obtenção de genótipos
adaptados à alta temperatura que produza altos teores de licopeno e resistência
a doenças foliares e murcha.
Conclusão
Verificou-se que ocorre variação da temperatura, pluviosidade e relevo,
no sentido norte-sul da região sudoeste matogrossense, a pluviosidade aumenta
e a temperatura diminui conforme aumenta a altitude, evidenciando que as
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áreas situadas na porção norte da região, embora com altitudes elevadas, tenha
sua produção de tomate comprometida no período de estudo devido às chuvas.
O mapeamento das isotermas dos meses de fevereiro a maio
possibilitou a delimitação de áreas com diferentes aptidões climáticas para o
cultivo do tomate na região sudoeste de Mato Grosso. A época ideal para a
implantação da cultura do tomateiro não foi a mesma para os municípios da
área investigada, pois constatou-se através do estudo de caso de Cáceres e Vila
Bela da Santíssima Trindade, que houve influência das características
ambientais dos biomas em que os municípios estão inseridos.
O percentual considerável de áreas indicadas no zoneamento da aptidão
climática como restrita pode ser redimensionado se for considerado a
implantação da cultura no início de março, conforme fazem os produtores de
Cáceres. O período crítico para a implantação da cultura em Cáceres (bioma
Pantanal) foi nos meses de agosto a fevereiro, sendo que de agosto a dezembro
o tomateiro é favorecido por baixos índices pluviométricos, porém as
temperaturas são altas, desfavorecendo a qualidade do fruto. Em Vila Vela da
Santíssima Trindade implantando-se a cultura a partir do mês de julho, na fase
de pegamento e enchimento de frutos as elevadas temperaturas limitariam a
ocorrência de frutos de boa qualidade.
Agradecimentos
Produção vinculada ao projeto de pesquisa “Modelagem de indicadores ambientais para a
definição de áreas prioritárias e estratégicas à recuperação de áreas degradadas da região
sudoeste de Mato Grosso/MT”, vinculado à sub-rede de estudos sociais, ambientais e de
tecnologias para o sistema produtivo na região sudoeste mato-grossense – REDE ASA,
financiada no âmbito do Edital MCT/CNPq/FNDCT/FAPs/MEC/CAPES/PRO-CENTRO-OESTE
Nº 031/2010.
A Coordenação de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelo apoio em forma de bolsa de
mestrado.
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Sandra Mara Alves da Silva Neves
Doutora em Geografia. Laboratório de Geotecnologias UNEMAT. Universidade
do Estado do Mato Grosso (UNEMAT). Av. Santos Dumont, s/n. B: Santos
Dumont. CEP 78200-000 Cáceres/MT. ssneves@unemat.br
Santino Seabra Júnior
Doutor em Agronomia. Laboratório de Horticultura. Universidade do Estado do
Mato Grosso (UNEMAT). Av. Santos Dumont, s/n. B: Santos Dumont. CEP
78200-000 Cáceres/MT. santinoseabra@hotmail.com
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NEVES, S. M. A. da S; SEABRA JÚNIOR, S; ARAÚJO, K. L... 115
Ateliê Geográfico - Goiânia-GO, v. 7, n. 2, p.97-115, ago/2013
Kelly Lana Araújo
Doutora em Produção Vegetal. Laboratório de Melhoramento Genético Vegetal.
Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT). Av. Santos Dumont, s/n.
B: Santos Dumont. CEP 78200-000 Cáceres/MT.
kellylana_araujo@yahoo.com.br
Elias Rangel Soares Neto
Graduado em Agronomia. Laboratório de Geotecnologias UNEMAT.
Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT). Av. Santos Dumont, s/n.
B: Santos Dumont. CEP 78200-000 Cáceres/MT. neto.rangel@hotmail.com
Ronaldo José Neves
Doutor em Geografia. Laboratório de Geotecnologias UNEMAT. Universidade
do Estado do Mato Grosso (UNEMAT). Av. Santos Dumont, s/n. B: Santos
Dumont. CEP 78200-000 Cáceres/MT. rjneves@unemat.br
Rivanildo Dallacort
Doutor em Agronomia. Centro de Pesquisa, Estudos em Desenvolvimento
Agro-ambientais (CPEDA). Universidade do Estado do Mato Grosso
(UNEMAT). Rod. MT 358, km 7. Caixa Postal: 287. CEP 78.300-000 Tangará
da Serra/MT. rivanildo@unemat.br
Jesã Pereira Kreitlow
Mestrando em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola. Universidade do
Estado do Mato Grosso (UNEMAT). Rod. MT 358, km 7. Caixa Postal: 287.
CEP 78.300-000 Tangará da Serra/MT. jesapk1@hotmail.com
Recebido para publicação em março de 2013
Aprovado para publicação em julho de 2013