O documento analisa a distribuição de chuvas no município de Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil, com base em dados pluviométricos de 1970 a 2007. A precipitação apresenta variação anual e mensal significativa, com estações seca de maio a setembro e chuvosa de outubro a abril. A probabilidade de chuva é melhor representada pela distribuição gama incompleta, com níveis entre 40-50% nos meses chuvosos e 30-40% nos meses secos.
2014_Variabilidade da Temperatura e das Chuvas de Cáceres.pdfANTONIOCARDOSOFERREI
Este documento analisa a variabilidade da temperatura e das chuvas em Cáceres, Mato Grosso, Brasil de 1979 a 2009. A temperatura máxima média variou entre 32,3°C e 32,8°C nas décadas de 1980 e 2000, enquanto a temperatura média variou de 17,3°C no inverno a 33,8°C na primavera. A precipitação anual variou de 972,9 mm em 1985 a 1624,1 mm em 1998, com uma estação seca de maio a setembro e uma chuvosa de out
2011_Caracterização do regime pluviometrico no arco das nascentes do rio para...ANTONIOCARDOSOFERREI
O documento caracteriza o regime pluviométrico na região do arco das nascentes do Rio Paraguai. A média anual de precipitação na região foi de 1.513,97 mm, sendo que 50,26% ocorreram no verão e apenas 2,69% no inverno. Os meses de novembro a março tiveram as maiores médias de precipitação, enquanto junho, julho e agosto as menores. A precipitação esperada a 75% de probabilidade durante o período chuvoso variou entre 83,85 mm
Este estudo caracterizou a precipitação pluvial anual, mensal e decendial no município de Diamantino-MT em anos normais e anos influenciados pelo El Niño e La Niña. Os anos neutros apresentaram a maior média anual de precipitação, enquanto El Niño teve a segunda maior e La Niña a terceira. As médias mensais mostraram uma estação chuvosa de outubro a abril e uma estação seca de maio a setembro. La Niña causou as maiores alterações na distribuição temporal das chu
Este documento apresenta um calendário agrícola para o cultivo do milho na região de Sinop, Mato Grosso, Brasil. O estudo avaliou variáveis como precipitação, temperatura e evapotranspiração para determinar as melhores épocas de plantio. Com base nos requisitos térmicos da cultura e na distribuição da precipitação durante as fases fenológicas, a melhor época para o plantio foi entre os dias 30 e 32 de outubro a início de novembro.
2014_Indice de satisfação de necessidade de água para o milho.._.pdfANTONIOCARDOSOFERREI
1. O documento analisa os índices de satisfação da necessidade hídrica para o milho segunda safra em Mato Grosso.
2. Foram simulados cultivos do milho em três municípios de Mato Grosso usando soma térmica, balanço hídrico e índice de satisfação da necessidade hídrica.
3. Os resultados mostraram que as épocas de semeadura entre janeiro e março são adequadas para o cultivo do milho nas três regiões, com Tangará da Serra necessitando de mais dias
O documento descreve um estudo sobre a precipitação e temperatura no estado de Mato Grosso utilizando dados de estações meteorológicas e pluviométricas e o método de krigagem ordinária para gerar mapas espaciais das variáveis climáticas. Os resultados mostram que a precipitação média anual varia entre 1.200 e 2.200 mm e que as menores temperaturas ocorrem no sudeste do estado.
2013_Calendário de risco climático do girassol para o município de Tangará da...ANTONIOCARDOSOFERREI
O documento apresenta um estudo sobre o calendário de risco climático para o cultivo de girassol no município de Tangará da Serra, MT. Foram analisadas quatro épocas de semeadura entre 2008-2012 usando dados climáticos diários. A época 1 (10 de fevereiro) e época 2 (20 de fevereiro) apresentaram menor risco hídrico para o girassol, enquanto as temperaturas não limitaram o desenvolvimento da cultura.
O documento analisa a variabilidade da precipitação e velocidade do vento nos municípios de Recife e Surubim, Pernambuco entre 1961-1990 e 1991-2020. Ambos os municípios apresentaram redução na precipitação anual e na quadra chuvosa, além de mudanças na velocidade do vento, sendo mais intenso no período seco. A pesquisa mostra a importância de entender esses elementos climáticos para planejamento regional.
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A nota técnica discute ações para prevenção e redução dos efeitos da estiagem na produção agropecuária, como monitoramento da sanidade animal, melhor planejamento do pastejo em pastagens naturais, e estocagem antecipada de alimentos e água para o gado.
Variabilidade espacial e temporal da chuva na unidade de gerenciamento do pardodeborahfss
1) O documento analisa a variabilidade espacial e temporal da chuva na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do rio Pardo entre 1976-2010.
2) Foram utilizadas 42 séries pluviométricas da Agência Nacional de Águas para análises estatísticas como média, desvio padrão e coeficiente de variação.
3) O estudo visa demonstrar que o conhecimento da variabilidade pluviométrica permite um melhor planejamento urbano para proteção ambiental e prevenção de des
O documento analisa a aptidão agroclimática do feijoeiro comum em regiões produtoras de Mato Grosso. Os dados meteorológicos de 6 municípios mostram temperaturas médias adequadas para o cultivo do feijoeiro durante todo o ano, entre 23,2°C e 25,8°C. As chuvas anuais variam entre 1.427,9 mm a 1.941 mm, porém não são regularmente distribuídas. As regiões são aptas para o cultivo na safra das águas, mas na seca e inverno
O efeito das mudanças climáticas na produção de citros para algumas localidad...alcscens
Este documento analisa o potencial impacto das mudanças climáticas na produção de citros em três localidades de São Paulo entre 2020-2030. Os resultados mostram que São José do Rio Preto poderá ter secas mais prolongadas, Limeira poderá ter chuvas em excesso e todas as localidades terão aumento significativo de temperatura, o que pode comprometer a produção de citros.
1. O relatório analisa a distribuição das chuvas em Minas Gerais nos anos de 2014/2015, o comportamento dos rios e reservatórios no período.
2. Nos meses de outubro e dezembro choveu abaixo da média em grande parte do estado. Em novembro e janeiro, a maioria das regiões recebeu chuvas acima da média.
3. Os maiores acumulados ocorreram no Vale do Rio Doce e no Noroeste, enquanto as menores chuvas foram no Norte e no J
Análise da variabilidade da precipitação na bacia de incomáti e sua influênci...Nilton Passe
O documento descreve uma análise da variabilidade da precipitação na bacia do rio Incomáti em Moçambique e sua influência na cultura de milho sequeiro. Ele introduz o tema, objetivos e área de estudo, e discute como a precipitação afeta a produção agrícola e deixa os agricultores vulneráveis a eventos climáticos extremos. O documento também analisa a importância do milho e os desafios enfrentados pelos agricultores locais dependentes da precipitação.
1. O estudo objetivou determinar os valores de irrigação e número de irrigações necessários para o feijoeiro semeado em diferentes épocas na região central do Rio Grande do Sul, considerando a capacidade de armazenamento de água dos principais solos.
2. Foram simulados o ciclo do feijoeiro, a irrigação e a variação de umidade do solo para 13 solos, em 10 épocas de semeadura e anos entre 1968-2006.
3. A maior demanda por irrigação ocorreu nos últimos perí
1. O estudo estimou a evapotranspiração de referência (ETo) na bacia do Baixo São Francisco entre 2009-2018 usando o método Penman-Monteith recomendado pela FAO.
2. A dinâmica temporal da ETo seguiu padrões semelhantes nos locais, com Pão de Açúcar tendo o maior valor médio diário de ETo e Arapiraca o menor.
3. Em média, a ETo anual acumulada na bacia foi de 1635,23 mm/ano, com valores mais baix
Este documento analisa a correlação entre deslizamentos atendidos pelo Plano Preventivo de Defesa Civil de São Paulo entre 2000-2010 e parâmetros de chuva, como precipitação horária e acumulada em 3 dias. Os resultados indicam que a correlação depende de parâmetros geológicos e da precipitação acumulada em pelo menos 3 dias.
Fenômeno la niña de maio de 2007 a abril de 2008 e a precipitação no rio ...Elias Galvan
Este estudo analisou a precipitação no Rio Grande do Sul durante o fenômeno La Niña entre maio de 2007 e abril de 2008. Os resultados mostraram que a precipitação ficou abaixo da média climatológica apenas a partir de janeiro de 2008, característico do fenômeno La Niña, embora tenha havido chuvas acima da média anteriormente devido a outros eventos meteorológicos.
Estudo de anomalias de chuva na UGRHI-4-Pardodeborahfss
Este documento apresenta um zoneamento das anomalias da precipitação na América do Sul com base em dados de 890 estações meteorológicas entre 1979-2008. Foram identificadas oito zonas com padrões semelhantes de variabilidade temporal da precipitação, sendo que três zonas são fortemente influenciadas pelo fenômeno El Niño–Oscilação Sul a cada 60 meses. Nas outras zonas, a variabilidade da precipitação é controlada parcialmente pelo ENSO e por fatores locais.
APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI (NORMALIZED DIFFERENCE VEGETATION INDEX...Sidney Anderson
A extração de dados sobre a superfície terrestre e, por conseguinte, a análise em escala regional, utilizando técnicas de sensoriamento tem proporcionado análises eficientes sobre as propriedades da vegetação, no que diz respeito ao manejo e gerenciamento de suas propriedades. Em detrimento desse aspecto, essa pesquisa tem por finalidade demonstrar o comportamento da vegetação para o Parque Estadual Mata da Pimenteira (PEMP), em diferentes períodos climáticos; seco e chuvoso, utilizando o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) e imagens orbitais. O Índice de Vegetação por Diferença Normalizada foi analisado para os dias 19.02.2008, 06.02.2015, 29.08.2008 e 02.09.2015, em períodos seco e úmido
Determinação de Alguns Fatores da Equação Universão de Perda de SolosAlexia Regine
Banner:
Estimativa do Fator Topográfico da EUPS como Subsídio à Modelagem Erosiva da Microbacia d Ribeirão Piancó, Anápolis - GO
Estimativa do Índice de Erosividade da Chuva para Análise da Perda de Solo por Erosão Laminar da Bacia do Ribeirão Piancó
Eventos climáticos extremos têm se tornado cada vez mais frequentes e relevantes devido às mudanças climáticas no mundo e no Brasil. Vários estados brasileiros, como São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Cataria, Rio Grande do Sul, entre outros, têm sido fortemente afetados nos últimos anos por eventos climáticos extremos que causaram inundações, deslizamentos de terra e movimentos de massa de várias categorias. Cientistas e governos do mundo estão procurando compreender a natureza das alterações que ainda são possíveis de acontecer durante o século 21. Para as áreas sujeitas a riscos de desastres é importante identificar o processo que faz com que estes riscos ocorram além de analisar as características de sua dinâmica de evolução para posterior gestão dessas áreas. O estudo de novas técnicas para monitoramento de processos de erosão ganhou grande destaque, constituindo um grande desafio para os pesquisadores. Desenvolver uma nova tecnologia para monitorar encostas, a fim de ter um novo sistema de aviso de desastres naturais que combinam técnicas de geoprocessamento em forma de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) e levantamentos de campo sistemáticos (geológicas e geotécnicas seções) é algo a ser analisado. O objetivo deste estudo se trata de um monitoramento de encostas, próxima a Serra das Araras, tendo como base as melhores práticas internacionais, através da instrumentação, observação do seu comportamento, a análise do local de estudo e ainda o mapeamento de áreas de risco no trecho estudado na rodovia.
Este boletim apresenta os dados de desmatamento e focos de calor na Região de Integração Xingu no Pará para o mês de abril de 2013. O desmatamento na região totalizou 0,59 km2 e foram detectados 1 foco de calor. O documento explica também os sistemas de monitoramento utilizados pelo INPE para a detecção do desmatamento e focos de calor por satélite.
Este boletim apresenta as informações sobre desmatamento e focos de calor na Região de Integração do Xingu no mês de janeiro de 2013. Não foi detectado desmatamento na região, contudo foram identificados 5 focos de calor distribuídos em 3 municípios, sendo a maioria em Uruará. Quando comparado com janeiro de 2012, houve uma redução significativa no número de focos de calor.
Este estudo obteve relações de intensidade-duração-frequência de chuvas intensas para localidades em Goiás e no Distrito Federal usando o método de desagregação de chuvas diárias. As intensidades calculadas foram comparadas com equações ajustadas com dados pluviométricos, com desvios entre -1,6% a 43,9%. Este método tem limitações para locais sem equações ajustadas.
1) O documento analisa o comportamento da evapotranspiração de referência no Nordeste do Brasil em anos de El Niño e La Niña.
2) Os resultados mostram que a demanda evaporativa é maior nos anos de El Niño do que nos anos de La Niña.
3) A maior demanda evaporativa ocorre na parte central do semi-árido nordestino, enquanto a menor demanda é observada no sul da Bahia.
This study evaluated the performance of crop models CROPGRO-Soybean and CERES-Maize for simulating soybean and maize growth in different conditions in Mato Grosso, Brazil. The models were adjusted using data from field experiments under irrigated and rainfed conditions. Model performance varied depending on water availability, with lower accuracy under water deficit, especially for maize in the second season. Coefficient of agreement values ranged from 0.22-0.50 and 0.10-0.80 for soybean and maize, respectively. Grain yield RMSE was up to 2.5 t/ha for soybean and 2.7 t/ha for maize. Results showed the models
2017_Zoning of water requerement satisfaction (Agriambi).pdfANTONIOCARDOSOFERREI
This study used weather data from 38 stations in Mato Grosso, Brazil to create a water requirement satisfaction index (WRSI) zoning for common bean cultivation periods. WRSI values were calculated for 12 sowing periods and 3 soil water capacities, and indicated the ratio of actual to potential crop evapotranspiration. Semivariograms were fitted to the data and kriging interpolation was used to generate WRSI maps. The maps showed similar suitability for the 3 soil water capacities. Periods 1-7 had no spatial variability and were suitable for all regions. Periods 8-12 maps indicated suitable, restricted and unsuitable areas for flowering and grain filling. The zoning provides guidance on best sowing periods to reduce drought risk for
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O documento descreve os sistemas elétricos dos tratores da linha 7J, incluindo a localização de componentes, diagramas elétricos e descrição de funções de bateria, alternador, motor de partida e relé de partida. É fornecida orientação para identificar componentes em diagramas e realizar testes nos principais elementos do sistema de partida e carga.
O CAN Bus é uma rede de comunicação linear usada em tratores para enviar mensagens entre controladores eletrônicos. Foi desenvolvido pela Bosch na década de 1980 para conexões de rede em automóveis e usa cabos trançados e conectores padronizados para transmitir dados digitalmente entre as placas com taxas de até 250 kbps. Suas principais vantagens incluem robustez, flexibilidade de programação e capacidade de diagnóstico.
1. DOI: 10.4025/actasciagron.v33i2.5838
Acta Scientiarum. Agronomy Maringá, v. 33, n. 2, p. 193-200, 2011
Distribuição das chuvas no município de Tangará da Serra, médio
norte do Estado de Mato Grosso, Brasil
Rivanildo Dallacort1*
, Juliano Araujo Martins2
, Miriam Hiroko Inoue2
, Paulo Sérgio
Lourenço de Freitas3
e Ademar Junior Coletti2
1
Departamento de Agronomia, Universidade do Estado de Mato Grosso, Rod. MT-358, Km 7, Cx. Postal 287, 78300-000,
Tangara da Serra, Mato Grosso, Brasil.
2
Departamento de Agronomia, Universidade do Estado do Mato Grosso, Tangará da
Serra, Mato Grosso, Brasil.
3
Departamento de Agronomia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Maringá,
Maringá, Paraná, Brasil. *Autor para correspondência. E-mail: rivanildo@unemat.br
RESUMO. Pela grande importância em se conhecer a distribuição da precipitação pluviométrica
no município de Tangará da Serra, Estado do Mato Grosso (lat. 14º37’55”S, long. 57º28’05”W e
altitude de 488 m), por ser uma região de expressão agrícola, esse tipo de informação se torna
indispensável para um planejamento adequado, uma maximização do potencial agrícola e uma
otimização dos recursos hídricos. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi avaliar a variabilidade
anual, mensal e decendial, quantificar o número de dias secos e chuvosos e a precipitação para
diferentes níveis de probabilidade. Foram utilizados dados pluviométricos disponibilizados pela
Agência Nacional de Águas (ANA), do período de janeiro de 1970 a dezembro de 2007,
totalizando um histórico ininterrupto de 38 anos. O comportamento da precipitação em Tangará
da Serra possui variações anuais e mensais, constituindo duas estações bem definidas, uma seca,
de maio a setembro, e outra chuvosa, de outubro a abril. A variabilidade anual no período
avaliado corresponde ao valor máximo de 2.861, mínimo de 1.404 e médio de 1.830 mm,
respectivamente. A função gama incompleta expressa adequadamente a probabilidade de
precipitação em Tangará da Serra, e as médias mensais de precipitação apresentam-se entre 40 e
50% de probabilidade para os meses chuvosos e entre 30 a 40% para os meses sem chuva. Pelos
resultados, esse tipo de pesquisa auxilia na elaboração de projetos de irrigação para o município de
Tangará da Serra no Estado de Mato Grosso, Brasil.
Palavras-chave: precipitação pluvial, probabilidade, recursos hídricos.
ABSTRACT. Rain distribution in Tangará da Serra, mid-northern Mato Grosso State,
Brazil. It is of great importance to know the rain distribution in the region of Tangará da Serra
(latitude 14º37’55”S, longitude 57º28’05”W and altitude 488 m), as it is an agricultural region,
which makes such information essential for an adequate planning, maximization of agricultural
potential and optimization of hydric resources. Thus, this work was aimed at evaluating the
annual, monthly and ten-day pluviometric variability, and also quantifying the number of dry
and rainy days and different levels of rain probability for the region. Pluviometric data provided
by ‘Agência Nacional de Águas’ (ANA) were used to analyze a period of 38 years (from January
1970 to December 2007). Precipitation behavior in Tangará da Serra has annual and monthly
variations, constituting two well defined seasons – a dry one from May to September, and a rainy
one from October to April. Annual variability during the analyzed period corresponds to the
maximum value of 2,861, minimum of 1,404 and average of 1,830 mm, respectively. The
incomplete gamma function adequately expresses precipitation probability in Tangará da Serra.
Precipitation averages range from 40 to 50% probability for rainy months and from 30 to 40% for
dry ones. According to the results, this type of research might help the elaboration and
development of irrigation projects in this region.
Keywords: pluviometric precipitation, probability, hydric resources.
Introdução
Dentre os elementos meteorológicos, o regime
pluviométrico é o que exerce maior influência
sobre as condições ambientais. Além do efeito
direto sobre o balanço hídrico, esse processo
influencia indiretamente outras variáveis, tais
como temperatura do ar e do solo, umidade
relativa do ar e radiação solar, que, no conjunto,
atuam como fatores básicos para o crescimento e
desenvolvimento das plantas (SANTOS, 2005).
A quantidade e a distribuição de chuvas que
ocorrem anualmente em uma região determinam o
tipo de vegetação natural e também o modo de
exploração agrícola predominante (BURIOL et al.,
2. 194 Dallacort et al.
Acta Scientiarum. Agronomy Maringá, v. 33, n. 2, p. 193-200, 2011
2007). A precipitação é fator limitante principalmente
quando se refere à produção agropecuária. Em
ambientes rurais, os efeitos adversos da irregularidade
no regime pluviométrico resultam na perda parcial ou
total das safras, que comprometem o mercado, o
desemprego e a segurança alimentar (ELY et al., 2003).
A região Centro-oeste possui extensas áreas de
exploração agrícola, com elevada variabilidade no
regime pluviométrico, o que pode comprometer a
participação do Estado no Produto Interno Bruto
Nacional (ELY et al., 2003). Na região dos cerrados,
as precipitações concentram-se no período de
primavera-verão, quando se intensificam as
atividades agrícolas, porém, podem ocorrer
irregularidades de ocorrência da precipitação,
podendo advir sequências de dias secos durante o
período chuvoso, o que interfere negativamente na
produtividade das culturas (SOUSA, 1998).
Segundo Figueiredo et al. (2007) e Heinmann et al.
(2000), a otimização do uso da água em projetos de
irrigação é fator importante na redução dos impactos
ambientais e no aumento da rentabilidade.
A precipitação pluvial, quando apresenta grande
variabilidade temporal, expõe as culturas ao excesso
ou ao déficit hídrico e ambos os fatores interferem
diretamente no desenvolvimento e na produtividade
das culturas (DALLACORT et al., 2005). O excesso
de chuvas, segundo Ranieri et al. (1998), pode
acarretar perdas de nutrientes no solo, por meio de
lixiviação ao longo do perfil e em terrenos declivosos
ou com drenagem e terraciamento deficientes e essas
perdas podem ser intensificadas pelo processo
erosivo. Por outro lado, o déficit hídrico
compromete todo o balanço energético das plantas,
quando submetidas à carência de água, refletindo-se
no comprometimento da absorção de nutrientes e na
fixação de biomassa (SANTOS; CARLESSO, 1998).
Sousa e Nery (2002) ressaltam a importância da
precipitação na expressão do clima e do potencial
agrícola de uma região. Desse modo, o
conhecimento da distribuição da precipitação
pluviométrica é fundamental, visto que o sucesso
das atividades agrícolas está diretamente ligado aos
seus níveis de ocorrência (SMITH, 2000). Gomes e
Souza (2008) relatam que, além da distribuição das
chuvas, a capacidade de armazenamento da água do
solo é outro fator determinante da produção.
Segundo Assad (1992) e Back (2006), o
conhecimento da quantidade, intensidade,
frequência e duração das precipitações significa
constituir fator imprescindível na determinação do
manejo agrícola a ser adotado, possibilitando maior
segurança e controle de produção. Em geral, o valor
médio da precipitação se situa entre os níveis de 40 e
50% de probabilidade de ocorrência; esse valor é
inferior aos indicados para utilização em
planejamento de sistemas de irrigação que ficam em
torno de 75% (CASTRO; LEOPOLDO, 1995).
Diversos estudos indicam a distribuição gama
como o meio probabilístico mais confiável na
determinação de totais mensais de precipitação como
se verifica em Fietz et al. (1998), Araújo et al. (2001),
Catalunha et al. (2002), Murta et al. (2005), Silva
et al. (2007) e Sampaio et al. (2007), sendo estes
estudos aplicados nas diversas áreas, com destaque
para as pesquisas realizadas por Faria e Bowen
(2003), Heinmann et al. (2002), Suleiman e Ritchie
(2004) e Samani (2000) na área de modelagem
agrometeorológica no planejamento agrícola.
Com base no exposto, verifica-se a importância
do conhecimento da distribuição da precipitação
pluviométrica, como suporte ao planejamento
agrícola em determinada região. Neste contexto, o
trabalho teve como objetivos avaliar a
variabilidade anual, mensal e decendial,
quantificar o número de dias secos e chuvosos e
definir diferentes níveis de probabilidade de
precipitação para a região de Tangará da Serra,
médio Norte do Estado de Mato Grosso.
Material e métodos
Os dados pluviométricos foram disponibilizados
pela Agência Nacional de Águas (ANA), a qual
possui uma estação pluviométrica com código de
identificação, 1457001, localizada no município de
Tangará da Serra, Estado do Mato Grosso (lat.
14º37’55”S, long. 57º28’05”W e altitude de 488 m).
Os valores de precipitação foram coletados com
auxílio de um pluviômetro tipo Ville de Paris,
instalado sobre um suporte de 1,5 m de altura do
solo, em um período de 38 anos (1970 a 2007).
Os dados foram tabulados e sua consistência
verificada com o auxílio do software computacional
CLIMA desenvolvido pelo Instituto Agronômico do
Paraná (FARIA et al., 2003). Posteriormente, análises
de médias e de desvio-padrão anuais, mensais e
decendiais foram realizadas para discussão dos dados.
Para análise de ocorrência de dias secos e chuvosos,
foram considerados secos os dias em que a precipitação
foi igual ou inferior a 5 mm e chuvosos quando a
precipitação foi igual ou superior a 5,1 mm (SANS
et al., 2001).
A determinação de diferentes níveis de
probabilidade de precipitação foi realizada,
utilizando-se o modelo probabilístico de distribuição
Gama incompleta (THOM, 1958). Sua função
densidade de probabilidade é dada pela Equação 1.
3. Variabilidade anual, mensal e decendial da precipitação 195
Acta Scientiarum. Agronomy Maringá, v. 33, n. 2, p. 193-200, 2011
x
1
e
x
)
(
1
)
x
(
f
(1)
em que:
= parâmetro de forma (adimensional);
= parâmetro de escala (mm);
e = base do logaritmo neperiano;
x = total de precipitação (mm); e
Γ = símbolos da função gama, definida
conforme a Equação 2.
3
2
51840
139
288
1
12
1
1
e
2
)
1
(
(2)
Um dos métodos usualmente utilizado é o dos
momentos, o que consiste em igualar a média ( X ) e
a variância (S2
) da amostra à média e à variância da
população, originando as Equações 3 e 4 (ASSIS et
al., 1996).
2
2
S
X
(3)
X
S 2
(4)
em que:
X = precipitação média do período (mm);
S 2
= variância (mm2
).
Determinaram-se níveis de 10, 25, 40, 50, 60, 75
e 90% de probabilidade para posterior análise e
discussão dos resultados.
Resultados e discussão
O comportamento anual de precipitação no
período estudado indica grande variação anual da
distribuição das chuvas na região, evidenciando a
ocorrência de precipitação máxima de 2.861 mm no
ano de 1990, mínima de 1.404 mm no ano de 2004 e
média de 1.830,8 mm, apresentando desvio-padrão
de 312,8 mm nos 38 anos estudados.
A distribuição anual das chuvas na região, Figura
1, indica que, em 24% dos anos (nove anos), a média
anual ultrapassou 2.000 mm, sendo 1996 o último
ano em que este fato ocorreu, sendo possível afirmar
que nos últimos 11 anos não ocorreram altos índices
de precipitação anual. Em 58% dos anos, a
precipitação permaneceu entre 1.500 e 2.000 mm,
(22 anos) e os restantes em 18% (sete anos) com a
média estando abaixo de 1.500 mm.
Na Figura 2, as médias mensais dos 38 anos
avaliados caracterizam duas estações na região, a estação
das águas (outubro a abril) e da seca (maio a setembro).
Conforme Sousa (1998), este comportamento é
característico na região dos cerrados. Os meses críticos
para o regime hídrico são os meses de junho, julho e
agosto, que apresentam uma média de 14,56 mm,
elevando-se nos meses de maio e setembro com média
de 67,3 mm. Pelo baixo índice pluviométrico, estes
meses apresentaram os menores desvios-padrão, ou
seja, 14,8; 17,2 e 24,1 mm, respectivamente.
Totais anuais
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
Anos
Precipitação
(mm)
Média
Figura 1. Distribuição pluviométrica anual no município de Tangará da Serra, Estado do Mato Grosso.
4. 196 Dallacort et al.
Acta Scientiarum. Agronomy Maringá, v. 33, n. 2, p. 193-200, 2011
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses do Ano
Precipitação
(mm)
Figura 2. Médias mensais e desvio-padrão da precipitação no Município de Tangará da Serra, Estado do Mato Grosso.
Os meses com maior incidência de chuva
foram dezembro, janeiro, fevereiro e março, com
médias acima de 250 mm mês-1
. Também nestes
meses se observaram os maiores desvios-padrão,
com exceção do mês de dezembro, quando foi
constatado o menor desvio-padrão entre os meses
chuvosos
(66 mm), em relação aos demais (115, 107 e
110 mm, respectivamente para os meses de
janeiro, fevereiro e março), indicando que as
chuvas no mês de dezembro são mais uniformes
que nos demais meses chuvosos.
O comportamento da distribuição decendial da
precipitação, apresentada na Figura 3, caracteriza,
no sexto decêndio, diminuição das chuvas em
relação aos decêndios anteriores e posteriores,
apresentando média de 2 mm a menos por dia.
Segundo Peske e Hamer (1997), a umidade é o
fator que mais compromete a qualidade física e
biológica da semente, fazendo aumentar o custo
com secagens artificiais e reduzir sua qualidade e
valor econômico. Seria importante na região o
planejamento de semeadura que fornecesse
maiores áreas propícias à colheita no período
anteriormente citado.
Em 11 dos 36 decêndios, o que equivale a 30%,
a precipitação supera os 75 mm, e o terceiro
decêndio é o que apresenta maior média
(109 mm). Nos restantes dez decêndios a
precipitação está abaixo dos 25 mm, constatando
que, do decêndio 16 ao 22, as médias foram iguais
ou inferiores a 10 mm e, nos decêndios restantes,
as médias oscilaram entre 25 e 75 mm.
Com base nas análises dos dados, constatou-se
variação temporal das chuvas na região, o que
acabava submetendo os agricultores a uma série de
desafios, tanto pelo excesso como pelos baixos
níveis de precipitação. Essas inconveniências
provocam variações anuais do rendimento agrícola
e do custo de produção (ELY et al., 2003).
Portanto, o conhecimento prévio e confiável do
regime pluviométrico para o planejamento
agrícola poderá reduzir significativamente os
riscos de prejuízos nas atividades agropecuárias.
Na Figura 4, estão apresentados os números de
dias secos e chuvosos. A média de dias chuvosos
por ano foi de 78 dias, sendo 1976 o ano que teve
menor período chuvoso com 57 dias e o ano com
maior número de dias chuvosos foi o de 1990,
com 126 dias, com desvio-padrão relativamente
baixo de 13,7 dias chuvosos.
Na Figura 5, observa-se o comportamento da
ocorrência média mensal de dias secos e chuvosos
ao longo de 38 anos de dados de precipitação; no
período de dezembro a março, registrou-se o
maior número de dias chuvosos. Nesse período,
as operações mecanizadas, principalmente na
colheita de soja, semeadura do algodão e milho
safrinha, são prejudicadas.
Verificou-se, também, a existência de três
meses críticos, quando praticamente não há
ocorrência de chuvas, e que compreende os meses
de junho, julho e agosto, fato que impossibilita o
desenvolvimento adequado de qualquer cultura
sem a irrigação. O que, segundo Fidelis et al.
(2003), é o principal contraponto do emprego de
sistemas de semeadura direta na região, pela
onerosidade em se realizar manutenção e acúmulo
de cobertura morta no período seco do ano.
5. Variabilidade anual, mensal e decendial da precipitação 197
Acta Scientiarum. Agronomy Maringá, v. 33, n. 2, p. 193-200, 2011
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35
Decendios
Precipitação
(mm)
Figura 3. Médias pluviométricas decendiais para o município de Tangará da Serra, Estado do Mato Grosso.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
Anos
Nº
de
dias
Dias Chuvosos Dias Secos
Figura 4. Ocorrência média anual de dias secos e chuvosos em Tangará da Serra, Estado do Mato Grosso.
A cultura do milho tem maior exigência
hídrica no período que compreende desde a pré-
floração até o enchimento de grãos (SILVA et al.,
2006). Deste modo, a obtenção de altas
produtividades em cultivos de segunda safra na
região está diretamente ligada à época de plantio e,
quanto mais tardia, maiores os riscos de insucesso
nesta atividade.
A média anual de precipitação se situa entre os
valores de 40 e 50% de probabilidade, e valores para 25,
50 e 75% de probabilidade correspondem a 2.031,03;
1.813,10 e 1.611,35 mm, respectivamente (Tabela 2).
Segundo Morais et al. (2001), o conhecimento prévio
da lâmina provável a precipitar garante maior segurança
no planejamento de sistemas de irrigação suplementar
e até mesmo na expansão da produção agrícola,
permitindo maior eficiência no aproveitamento de
recursos hídricos.
Nos meses de outubro a abril, quando se
concentram as maiores ocorrências de precipitação, a
média pluviométrica manteve-se entre níveis de 40 e
50% de probabilidade. Enquanto que, nos meses de
maio a setembro, a probabilidade de ocorrência média
reduziu entre 25 e 40%, indicando que, para meses
com menor índice de precipitação, a variação temporal
é mais acentuada, existindo maior probabilidade na
ocorrência de valores abaixo da média do que iguais ou
acima da mesma.
6. 198 Dallacort et al.
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0
5
10
15
20
25
30
35
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Mês
Nº
de
dias
Dias chuvosos Dias secos
Figura 5: Ocorrência média mensal de dias secos e chuvosos no município de Tangará da Serra, Estado do Mato Grosso.
Tabela 2. Valores de , e precipitação provável para o município de Tangará da Serra, Estado do Mato Grosso.
Níveis de probabilidade
Mês X S2
90% 75% 60% 50% 40% 25% 10%
Jan 313,5 115,32 7,39 42,43 177,7 230,0 271,9 299,4 328,8 381,7 467,3
Fev 263,2 107,57 5,99 43,96 138,2 185,0 223,3 248,7 276,0 325,7 407,0
Mar 262,5 109,98 5,70 46,08 135,0 182,5 221,4 247,3 275,2 326,0 409,6
Abr 163,5 88,16 3,44 47,53 65,5 98,8 127,9 148,0 170,1 211,4 281,7
Mai 61,0 60,16 1,03 59,36 6,8 18,0 31,7 42,7 56,2 84,5 139,5
Jun 10,3 14,81 0,49 21,23 0,2 1,0 2,7 4,6 7,2 13,6 28,1
Jul 11,3 17,18 0,43 26,17 0,1 0,8 2,5 4,4 7,3 14,5 31,4
Ago 22,1 24,05 0,84 26,20 1,7 5,3 10,1 14,2 19,4 30,6 53,0
Set 73,7 59,10 1,56 47,37 15,0 30,6 46,6 58,7 72,8 100,8 152,3
Out 157,1 93,40 2,83 55,54 55,4 88,4 118,2 139,0 162,2 206,2 282,3
Nov 217,6 98,48 4,88 44,57 104,8 145,7 180,0 203,0 227,9 273,6 349,5
Dez 275,1 65,97 17,39 15,82 194,7 228,2 253,7 269,9 286,7 316,3 362,3
Anual 1830,9 312,77 34,27 53,43 1443,2 1611,3 1735,4 1813,1 1893,0 2031,0 2241,4
Em níveis de 75, 50 e 25% de probabilidade, o
mês de janeiro apresenta a maior precipitação
provável, com 229,98; 299,43 e 381,70 mm,
respectivamente. No entanto, o mês de dezembro
foi o que teve menor variação entre os níveis de 75,
50 e 25% de probabilidade, com valores de 228,21;
269,85 e 316,27 mm.
O período seco (junho a agosto) e o chuvoso
(outubro a abril) são intermediados pelos meses de
maio e setembro, e no mês de maio existe a
probabilidade de 75% de as precipitações serem iguais
ou maiores a 18,02 mm. Para o mês de setembro, há
75% de probabilidade de as precipitações serem iguais
ou maiores a 30,56 mm, provável motivo pelo qual não
existem, na literatura, recomendações técnicas para
semeadura de qualquer cultura nestes meses sem a
utilização de sistemas de irrigação.
Segundo Castro e Leopoldo (1995), no Brasil, o
parâmetro geralmente utilizado para dimensionamento
de sistemas de irrigação é a média pluviométrica. Na
região em estudo, a utilização desse parâmetro
subestima valores de 50% de probabilidade. De acordo
com o autor, a recomendação técnica para elaboração
de projetos de irrigação deve ser em níveis entre 75 e
80% de probabilidade. A utilização da média como
parâmetro de dimensionamento pode gerar
subdimensionamento de sistemas de irrigações,
ocasionando o insucesso do agricultor.
O estudo da distribuição pluviométrica e de
como prevê-la ou esperá-la para os próximos meses
ou anos, torna-se cada vez mais relevante no
planejamento racional de várias atividades agrícolas.
Conhecendo-se a lâmina mínima a precipitar na
região, com certa margem de segurança pode
realizar-se planejamento eficiente de irrigações
suplementares e melhor uso da água disponível,
permitindo tomadas de decisões mais confiáveis,
sendo informação importante para as mais diversas
áreas do conhecimento.
Conclusão
A distribuição das chuvas na região apresentou
variabilidade temporal anual de 2.861, 1.404 e
1.830 mm, para a máxima, mínima e média,
7. Variabilidade anual, mensal e decendial da precipitação 199
Acta Scientiarum. Agronomy Maringá, v. 33, n. 2, p. 193-200, 2011
respectivamente. A região apresenta duas estações
definidas, uma estação seca de maio a setembro e
outra chuvosa de outubro a abril.
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Received on November 21, 2008.
Accepted on April 24, 2009.
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