SlideShare uma empresa Scribd logo
Da câmara escura à lanterna mágica Patrícia Carvalho nº19 TCMRPP Comunicação Gráfica e audiovisual
A câmara escura definição: A câmara escura é um aparelho óptico que esteve na base na fotografia no inicio do século XIX. Consiste numa caixa com um buraco no canto, a luz proveniente de um lugar externo passa pelo buraco e atinge a superfície interna, onde é reproduzida a imagem invertida.
História Originou-se através de princípios a partir do seculo 5 aC na China, e teve princípios também vistos por Aristóteles na Grécia no seculo 4 aC. Com a otica de Euclides pressupõe a câmara escura como uma demonstração de que a luz viaja em linha recta. A primeira câmara escura foi construída em meados do seculo 6, em experimentos de Antêmio de Trales. No século 11, durante a Dinastia Song, foi usado para aplicar atributos geométricos e quantitativos.
Por volta do século 18, os desenvolvimentos seguintes por Robert Boyle e o criador do microscópio Robert Hooke, mais facilmente modelos portáteis se tornaram disponíveis, estes foram amplamente utilizados por artistas amadores. Alem disso, ingleses do seculo 13 fizeram uso de uma câmara escura para a observação segura de eclipse solar. Tais câmaras foram mais tarde adaptadas para criar as primeiras fotografias.
Algumas câmaras escuras foram construídas como atracções turísticas, embora poucas existam ainda hoje. Exemplos podem ser encontrados em Grahamstown na África do Sul, Bristol na Inglaterra, Kirriemuir, Dumfries e Edinburgh, Escócia, Santa Mónica e São Francisco, Califórnia. Existe uma grande e bem montada câmara escura no Museu da Vida da Fundação Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro. Em Lisboa, no Castelo de São Jorge, existe uma câmara escura com periscópio gigante, através do qual é possível observar imagens da cidade em movimento.
A lanterna Mágica, Introdução: A lanterna mágica só no século XVII foi inventada, tendo-se ficado a dever ao jesuíta alemão Atanásio Kircher. Constitui o antecessor dos modernos sistemas de projecção (diapositivos e cinema) e era um sistema de projecção de imagens sobre um ecrã branco. As gravuras a projectar eram desenhadas à mão sobre lâminas de vidro.
História: Alguns anos após a invenção da lanterna mágica, que Kircher descreve na obra Ars Magna LucisetUmbrae, o dinamarquês Walgenstein substituiu, em 1660 o processo de iluminação por luz artificial. Apesar de ter constituído inicialmente uma forma de diversão, foi desde muito cedo utilizada como recurso pedagógico. De acordo com a informação fornecida por Henri Dieuzeide, num período anterior à Revolução Francesa.
Pouco tempo depois, são dadas a conhecer as vantagens da lanterna mágica por Jean-Paul Marat, numa comunicação feita à Academia, mas as suas palavras não produziram qualquer efeito, o mesmo sucedendo a Émile Raynaud, inventor do teatro óptico, por volta de 1873, que recorreu a projecções para ilustrar os seus cursos. Curiosamente, um escritor português faz referência, em meados do século XIX, à utilização da lanterna mágica como recurso educativo.
FIM

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Maquina fotográfica trabalho pp professora rute
Maquina fotográfica trabalho pp professora ruteMaquina fotográfica trabalho pp professora rute
Maquina fotográfica trabalho pp professora rute
luisduarte89
 
02 Fotografia Digital - Historia da fotografia
02 Fotografia Digital - Historia da fotografia02 Fotografia Digital - Historia da fotografia
02 Fotografia Digital - Historia da fotografia
Paulo Neves
 
As novas tecnologias no contexto profissional
As novas tecnologias no contexto profissionalAs novas tecnologias no contexto profissional
As novas tecnologias no contexto profissional
Laetitia Oliveira
 
Louis Jacques Mandé Daguerre
Louis Jacques Mandé DaguerreLouis Jacques Mandé Daguerre
Louis Jacques Mandé Daguerre
Heeyjuliett
 

Mais procurados (14)

Historia fotografia novo unicap
Historia fotografia novo unicapHistoria fotografia novo unicap
Historia fotografia novo unicap
 
Maquina fotográfica trabalho pp professora rute
Maquina fotográfica trabalho pp professora ruteMaquina fotográfica trabalho pp professora rute
Maquina fotográfica trabalho pp professora rute
 
A história da máquina fotográfica
A história da máquina fotográficaA história da máquina fotográfica
A história da máquina fotográfica
 
História da fotografia: da heliografia ao daguerreótipo
História da fotografia: da heliografia ao daguerreótipo História da fotografia: da heliografia ao daguerreótipo
História da fotografia: da heliografia ao daguerreótipo
 
Fotografia filipe rute_sandra
Fotografia filipe rute_sandraFotografia filipe rute_sandra
Fotografia filipe rute_sandra
 
02 Fotografia Digital - Historia da fotografia
02 Fotografia Digital - Historia da fotografia02 Fotografia Digital - Historia da fotografia
02 Fotografia Digital - Historia da fotografia
 
Historia da Fotografia
Historia da FotografiaHistoria da Fotografia
Historia da Fotografia
 
A Evolução da Indústria Fotográfica
A Evolução da Indústria FotográficaA Evolução da Indústria Fotográfica
A Evolução da Indústria Fotográfica
 
Antropologia curso livre
Antropologia curso livreAntropologia curso livre
Antropologia curso livre
 
As novas tecnologias no contexto profissional
As novas tecnologias no contexto profissionalAs novas tecnologias no contexto profissional
As novas tecnologias no contexto profissional
 
430488
430488430488
430488
 
História da radiologia
História da radiologiaHistória da radiologia
História da radiologia
 
Louis Jacques Mandé Daguerre
Louis Jacques Mandé DaguerreLouis Jacques Mandé Daguerre
Louis Jacques Mandé Daguerre
 
História da Astronomia - Copérnico e Tycho Brahe - Parte 4 de 7
História da Astronomia - Copérnico e Tycho Brahe - Parte 4 de 7História da Astronomia - Copérnico e Tycho Brahe - Parte 4 de 7
História da Astronomia - Copérnico e Tycho Brahe - Parte 4 de 7
 

Destaque

Trabajo practico n2
Trabajo practico n2Trabajo practico n2
Trabajo practico n2
mariaaluma
 
Porto velho-joão-ribeiro
Porto velho-joão-ribeiroPorto velho-joão-ribeiro
Porto velho-joão-ribeiro
ucarondonia
 
Producto 1. plan de trabajo eot barrancas
Producto 1. plan de trabajo eot barrancasProducto 1. plan de trabajo eot barrancas
Producto 1. plan de trabajo eot barrancas
RECLAMEGUAJIRA
 
Atividade 8 mariacelia
Atividade 8 mariaceliaAtividade 8 mariacelia
Atividade 8 mariacelia
MariaCelia33
 
Exposicion redes
Exposicion redesExposicion redes
Exposicion redes
chche
 
Módulo ii def
Módulo ii  defMódulo ii  def
Módulo ii def
cacofer638
 
Exposicion redes
Exposicion redesExposicion redes
Exposicion redes
chche
 

Destaque (20)

Trabajo practico n2
Trabajo practico n2Trabajo practico n2
Trabajo practico n2
 
Meu perfil
Meu perfilMeu perfil
Meu perfil
 
4 cga
4 cga4 cga
4 cga
 
Nov/2011 - RedeMobi Presentation
Nov/2011 - RedeMobi PresentationNov/2011 - RedeMobi Presentation
Nov/2011 - RedeMobi Presentation
 
Auditorias de sistemas
Auditorias de sistemasAuditorias de sistemas
Auditorias de sistemas
 
1 cga
1 cga1 cga
1 cga
 
Porto velho-joão-ribeiro
Porto velho-joão-ribeiroPorto velho-joão-ribeiro
Porto velho-joão-ribeiro
 
Apresentação Oxygen
Apresentação OxygenApresentação Oxygen
Apresentação Oxygen
 
Producto 1. plan de trabajo eot barrancas
Producto 1. plan de trabajo eot barrancasProducto 1. plan de trabajo eot barrancas
Producto 1. plan de trabajo eot barrancas
 
Atividade 8 mariacelia
Atividade 8 mariaceliaAtividade 8 mariacelia
Atividade 8 mariacelia
 
s t o r y b o a r d
s t o r y   b o a r ds t o r y   b o a r d
s t o r y b o a r d
 
Ad01
Ad01Ad01
Ad01
 
Etapas de politica
Etapas de politicaEtapas de politica
Etapas de politica
 
Saramago
SaramagoSaramago
Saramago
 
Carrera vs placido
Carrera vs placidoCarrera vs placido
Carrera vs placido
 
Exposicion redes
Exposicion redesExposicion redes
Exposicion redes
 
Calendario 2012 2
Calendario 2012 2Calendario 2012 2
Calendario 2012 2
 
Módulo ii def
Módulo ii  defMódulo ii  def
Módulo ii def
 
Hgs
HgsHgs
Hgs
 
Exposicion redes
Exposicion redesExposicion redes
Exposicion redes
 

Semelhante a 2 cga

Da câmara escura à lanterna magica
Da câmara escura à lanterna magicaDa câmara escura à lanterna magica
Da câmara escura à lanterna magica
pfilipa
 
Da caixa escura a lanterna magica
Da caixa escura a lanterna magicaDa caixa escura a lanterna magica
Da caixa escura a lanterna magica
kanina211
 
Fotografia cinematografica
Fotografia cinematograficaFotografia cinematografica
Fotografia cinematografica
Gleimeson Souza
 
HistóRia Da Fotografia
HistóRia Da FotografiaHistóRia Da Fotografia
HistóRia Da Fotografia
martha
 
Ctsa ciencia uma actividd humana 7ºano
Ctsa   ciencia uma actividd humana 7ºanoCtsa   ciencia uma actividd humana 7ºano
Ctsa ciencia uma actividd humana 7ºano
Bárbara Pereira
 
I história da fotografia
I   história da fotografiaI   história da fotografia
I história da fotografia
MINAJOCA2010
 
A origem do cinema
A origem do cinemaA origem do cinema
A origem do cinema
olivia57
 
Fotografia Breve Histórico
Fotografia Breve HistóricoFotografia Breve Histórico
Fotografia Breve Histórico
Fernando Alves
 

Semelhante a 2 cga (20)

Da câmara escura à lanterna magica
Da câmara escura à lanterna magicaDa câmara escura à lanterna magica
Da câmara escura à lanterna magica
 
Da caixa escura a lanterna magica
Da caixa escura a lanterna magicaDa caixa escura a lanterna magica
Da caixa escura a lanterna magica
 
Da caixa escura a lanterna magica
Da caixa escura a lanterna magicaDa caixa escura a lanterna magica
Da caixa escura a lanterna magica
 
História da fotografia
História da fotografiaHistória da fotografia
História da fotografia
 
Fotografia cinematografica
Fotografia cinematograficaFotografia cinematografica
Fotografia cinematografica
 
Apostila de fotografia
Apostila de fotografiaApostila de fotografia
Apostila de fotografia
 
HistóRia Da Fotografia
HistóRia Da FotografiaHistóRia Da Fotografia
HistóRia Da Fotografia
 
Fotografia
FotografiaFotografia
Fotografia
 
Ctsa ciencia uma actividd humana 7ºano
Ctsa   ciencia uma actividd humana 7ºanoCtsa   ciencia uma actividd humana 7ºano
Ctsa ciencia uma actividd humana 7ºano
 
Linha kine
Linha kineLinha kine
Linha kine
 
I história da fotografia
I   história da fotografiaI   história da fotografia
I história da fotografia
 
historia-fotografia.ppt
historia-fotografia.ppthistoria-fotografia.ppt
historia-fotografia.ppt
 
Fotografias.pptx
Fotografias.pptxFotografias.pptx
Fotografias.pptx
 
A origem do cinema
A origem do cinemaA origem do cinema
A origem do cinema
 
Módulo 1 - CGA
Módulo 1 - CGAMódulo 1 - CGA
Módulo 1 - CGA
 
HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA -PIONEIROS E SUAS CONTRIBUIÇÕES
HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA -PIONEIROS E SUAS CONTRIBUIÇÕESHISTÓRIA DA FOTOGRAFIA -PIONEIROS E SUAS CONTRIBUIÇÕES
HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA -PIONEIROS E SUAS CONTRIBUIÇÕES
 
Historia Breve dos Óculos - A propósito de um painel de Azulejos com Iconogra...
Historia Breve dos Óculos - A propósito de um painel de Azulejos com Iconogra...Historia Breve dos Óculos - A propósito de um painel de Azulejos com Iconogra...
Historia Breve dos Óculos - A propósito de um painel de Azulejos com Iconogra...
 
Fotografia Breve Histórico
Fotografia Breve HistóricoFotografia Breve Histórico
Fotografia Breve Histórico
 
Cinema
CinemaCinema
Cinema
 
Origens do Cinema - Aula 18-01-2023.pdf
Origens do Cinema - Aula 18-01-2023.pdfOrigens do Cinema - Aula 18-01-2023.pdf
Origens do Cinema - Aula 18-01-2023.pdf
 

Mais de pfilipa

Mais de pfilipa (9)

3 cga
3 cga3 cga
3 cga
 
3 cga
3 cga3 cga
3 cga
 
2 cga
2 cga2 cga
2 cga
 
2 cga
2 cga2 cga
2 cga
 
2 cga
2 cga2 cga
2 cga
 
2 cga
2 cga2 cga
2 cga
 
2 cga
2 cga2 cga
2 cga
 
Artes e sombras ( final )
Artes e sombras ( final )Artes e sombras ( final )
Artes e sombras ( final )
 
1 cga
1 cga1 cga
1 cga
 

Último

AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
ssuserbb4ac2
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
ssuserbb4ac2
 
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
edjailmax
 

Último (20)

Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxAtividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
 
hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade genetic
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
 
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdfCurso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
 
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadessDesastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxAULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfEvangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Poema - Reciclar é preciso
Poema            -        Reciclar é precisoPoema            -        Reciclar é preciso
Poema - Reciclar é preciso
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
 
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
 
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdfmanual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
 

2 cga

  • 1. Da câmara escura à lanterna mágica Patrícia Carvalho nº19 TCMRPP Comunicação Gráfica e audiovisual
  • 2. A câmara escura definição: A câmara escura é um aparelho óptico que esteve na base na fotografia no inicio do século XIX. Consiste numa caixa com um buraco no canto, a luz proveniente de um lugar externo passa pelo buraco e atinge a superfície interna, onde é reproduzida a imagem invertida.
  • 3. História Originou-se através de princípios a partir do seculo 5 aC na China, e teve princípios também vistos por Aristóteles na Grécia no seculo 4 aC. Com a otica de Euclides pressupõe a câmara escura como uma demonstração de que a luz viaja em linha recta. A primeira câmara escura foi construída em meados do seculo 6, em experimentos de Antêmio de Trales. No século 11, durante a Dinastia Song, foi usado para aplicar atributos geométricos e quantitativos.
  • 4. Por volta do século 18, os desenvolvimentos seguintes por Robert Boyle e o criador do microscópio Robert Hooke, mais facilmente modelos portáteis se tornaram disponíveis, estes foram amplamente utilizados por artistas amadores. Alem disso, ingleses do seculo 13 fizeram uso de uma câmara escura para a observação segura de eclipse solar. Tais câmaras foram mais tarde adaptadas para criar as primeiras fotografias.
  • 5. Algumas câmaras escuras foram construídas como atracções turísticas, embora poucas existam ainda hoje. Exemplos podem ser encontrados em Grahamstown na África do Sul, Bristol na Inglaterra, Kirriemuir, Dumfries e Edinburgh, Escócia, Santa Mónica e São Francisco, Califórnia. Existe uma grande e bem montada câmara escura no Museu da Vida da Fundação Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro. Em Lisboa, no Castelo de São Jorge, existe uma câmara escura com periscópio gigante, através do qual é possível observar imagens da cidade em movimento.
  • 6. A lanterna Mágica, Introdução: A lanterna mágica só no século XVII foi inventada, tendo-se ficado a dever ao jesuíta alemão Atanásio Kircher. Constitui o antecessor dos modernos sistemas de projecção (diapositivos e cinema) e era um sistema de projecção de imagens sobre um ecrã branco. As gravuras a projectar eram desenhadas à mão sobre lâminas de vidro.
  • 7. História: Alguns anos após a invenção da lanterna mágica, que Kircher descreve na obra Ars Magna LucisetUmbrae, o dinamarquês Walgenstein substituiu, em 1660 o processo de iluminação por luz artificial. Apesar de ter constituído inicialmente uma forma de diversão, foi desde muito cedo utilizada como recurso pedagógico. De acordo com a informação fornecida por Henri Dieuzeide, num período anterior à Revolução Francesa.
  • 8. Pouco tempo depois, são dadas a conhecer as vantagens da lanterna mágica por Jean-Paul Marat, numa comunicação feita à Academia, mas as suas palavras não produziram qualquer efeito, o mesmo sucedendo a Émile Raynaud, inventor do teatro óptico, por volta de 1873, que recorreu a projecções para ilustrar os seus cursos. Curiosamente, um escritor português faz referência, em meados do século XIX, à utilização da lanterna mágica como recurso educativo.
  • 9. FIM