1 - O documento critica a abordagem economicista e neoliberal que tem dominado as políticas econômicas e sociais em Portugal. 2 - A universidade é apontada como uma fábrica de obediência que produz "especialistas" imbuídos da ideologia neoliberal. 3 - O "economês" é apontado como uma linguagem vazia que ignora a realidade social.
O documento discute a relação entre o pensamento humano e o meio ambiente ao longo da história. Apresenta como o domínio da natureza se tornou o objetivo principal da ciência e tecnologia modernas, levando a transformações rápidas que beneficiam a economia mais do que o meio ambiente ou a saúde humana. Também reflete sobre como a engenharia genética pode levar à criação de novos tipos de humanos, mudando nossa compreensão da espécie.
Uma reflexao historica sobre o pensamento humano e sua relacao com a natureza. Uma analise para a compreensao da atual forma de fazer ciencia subordinada ao interesse do mercado, marcando a passagem de um carater filosofico da existencia humana para sua realizacao como pura tecnologia
O que se esconde na sombra da campanha do coronavírusGRAZIA TANTA
O documento discute como a resposta à pandemia de coronavírus está sendo usada para promover os interesses do capitalismo neoliberal e da redução populacional. O autor argumenta que as medidas de confinamento irão causar desemprego em massa e prejudicar crianças e estudantes, enquanto grandes empresas protegem seus lucros em paraísos fiscais. Também critica o tratamento dado a idosos em lares e imigrantes durante a crise.
Autoconceito: a construção de um novo ethos para o consumidor de baixa rendaPimenta Cultural
Autoconceito: a construção de um novo ethos para o consumidor de baixa renda é o resultado de mais de 8 anos de pesquisas realizadas na Universidade Presbiteriana Mackenzie, com apoio do fundo Mackpesquisa e da FAPESP, sobre a transformação vivida em anos recentes pelos brasileiros de baixa renda. O livro apresenta, além de um amplo quadro teórico sobre o tema, os resultados de estudos que mostram que se pode agrupar os indivíduos de baixa renda em quatro perfis diferentes de comportamento, necessidades e desejos distintos.
1. O mundo moderno é produto de grandes migrações ao longo da história que contribuíram para o enriquecimento genético e cultural da espécie humana.
2. Atualmente, imigrantes enfrentam distanciamento e marginalização, sendo destinados a trabalhos menos qualificados e piores condições.
3. Ao longo da história, quase todos os povos experimentaram em algum momento o status de imigrantes ou emigrantes, o que desmente a ideia de fronteiras nacionais rígidas.
O sistema financeiro como elemento dominante no capitalismo atualGRAZIA TANTA
1 - O documento discute o poder global do sistema financeiro e seu domínio sobre Estados-nação, empresas e indivíduos através da coleta e uso de dados e da concessão de crédito.
2 - Apresenta estatísticas sobre o crédito total concedido ao setor não financeiro (famílias, Estados e empresas) em alguns países europeus e zonas econômicas entre 1995 e 2020.
3 - Destaca os casos de Portugal, onde o crédito chegou a 3,6 vezes o PIB em 2012, e da Alemanha, com est
Paródia na paróquia – a eleição presidencial GRAZIA TANTA
Sumário
1 – Democracia, sim; palhaçada não!
2 - As figuras de Presidente da República (PR) no atual regime
3 - O crescente desinteresse pela eleição presidencial… e não só…
4 – A inutilidade de um cargo marcado por saudosismo monárquico
5 – Que filosofia e instrumentos para a construção da democracia?
Portugal esfarela ao sol. É apenas um sítio, virado para o Atlântico, um Cabo Cadaveral.
Seria aconselhável que os elencos autárquicos fossem bem mais pequenos; que as assembleias tivessem reais poderes e que fosse a população a escolher os seus representantes, de modo direto e, não os partidos .
O documento discute a relação entre o pensamento humano e o meio ambiente ao longo da história. Apresenta como o domínio da natureza se tornou o objetivo principal da ciência e tecnologia modernas, levando a transformações rápidas que beneficiam a economia mais do que o meio ambiente ou a saúde humana. Também reflete sobre como a engenharia genética pode levar à criação de novos tipos de humanos, mudando nossa compreensão da espécie.
Uma reflexao historica sobre o pensamento humano e sua relacao com a natureza. Uma analise para a compreensao da atual forma de fazer ciencia subordinada ao interesse do mercado, marcando a passagem de um carater filosofico da existencia humana para sua realizacao como pura tecnologia
O que se esconde na sombra da campanha do coronavírusGRAZIA TANTA
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Autoconceito: a construção de um novo ethos para o consumidor de baixa rendaPimenta Cultural
Autoconceito: a construção de um novo ethos para o consumidor de baixa renda é o resultado de mais de 8 anos de pesquisas realizadas na Universidade Presbiteriana Mackenzie, com apoio do fundo Mackpesquisa e da FAPESP, sobre a transformação vivida em anos recentes pelos brasileiros de baixa renda. O livro apresenta, além de um amplo quadro teórico sobre o tema, os resultados de estudos que mostram que se pode agrupar os indivíduos de baixa renda em quatro perfis diferentes de comportamento, necessidades e desejos distintos.
1. O mundo moderno é produto de grandes migrações ao longo da história que contribuíram para o enriquecimento genético e cultural da espécie humana.
2. Atualmente, imigrantes enfrentam distanciamento e marginalização, sendo destinados a trabalhos menos qualificados e piores condições.
3. Ao longo da história, quase todos os povos experimentaram em algum momento o status de imigrantes ou emigrantes, o que desmente a ideia de fronteiras nacionais rígidas.
O sistema financeiro como elemento dominante no capitalismo atualGRAZIA TANTA
1 - O documento discute o poder global do sistema financeiro e seu domínio sobre Estados-nação, empresas e indivíduos através da coleta e uso de dados e da concessão de crédito.
2 - Apresenta estatísticas sobre o crédito total concedido ao setor não financeiro (famílias, Estados e empresas) em alguns países europeus e zonas econômicas entre 1995 e 2020.
3 - Destaca os casos de Portugal, onde o crédito chegou a 3,6 vezes o PIB em 2012, e da Alemanha, com est
Paródia na paróquia – a eleição presidencial GRAZIA TANTA
Sumário
1 – Democracia, sim; palhaçada não!
2 - As figuras de Presidente da República (PR) no atual regime
3 - O crescente desinteresse pela eleição presidencial… e não só…
4 – A inutilidade de um cargo marcado por saudosismo monárquico
5 – Que filosofia e instrumentos para a construção da democracia?
Portugal esfarela ao sol. É apenas um sítio, virado para o Atlântico, um Cabo Cadaveral.
Seria aconselhável que os elencos autárquicos fossem bem mais pequenos; que as assembleias tivessem reais poderes e que fosse a população a escolher os seus representantes, de modo direto e, não os partidos .
A universidade como instrumento do poderGRAZIA TANTA
A universidade produz o discurso conveniente ao Estado e funciona como guardiã do conhecimento legitimado, ignorando pensamentos não convencionais. O neoliberalismo influenciou a universidade, priorizando métricas e lucro em vez de conteúdo. A inovação e criatividade tendem a surgir fora da universidade devido à sua natureza hierárquica e subserviente ao poder.
O documento discute o efeito colateral da educação ocidental nas sociedades pós-coloniais. A educação foi introduzida para ajustar as pessoas ao trabalho capitalista, mas atualmente os sistemas educacionais desses países enfrentam crise devido à globalização e à incapacidade do capitalismo de financiar a educação, que é um custo indireto para as empresas. A educação se tornou "fantasma" em muitas regiões sem condições de oferecer ensino de qualidade.
Notas sobre a deriva fascizante em cursoGRAZIA TANTA
1. O documento discute os riscos crescentes de deriva fascista em vários países, com governos aumentando o controle sobre cidadãos e reprimindo protestos. 2. Há uma relação promíscua entre classes políticas e capitalistas que ameaça os núcleos familiares através da tributação excessiva e da precarização dos trabalhadores. 3. O nacionalismo é usado para dividir as pessoas e justificar mais controle e sacrifícios, enquanto a apatia pública permite a continuação destes abusos.
O discurso dominante é economicista, tecnocrático. Fala de competitividade, empregabilidade, PIB, baixos salários e mercado. É altura de se falar de economia política.
1 - O que é a economia?
2 - Os economicistas, os escribas do capitalismo
3 - O mercado e a irrelevância de quem trabalha
O cronista observa executivos ansiosos em um aeroporto e reflete sobre os modelos de vida dos monges e executivos. Ele critica a sociedade que valoriza o consumo e a aparência física em detrimento da espiritualidade. O autor também analisa a lógica religiosa por trás do consumismo e como os shoppings substituíram as catedrais como símbolos de status e poder.
os movimentos sociais e as vigarices sociaisGRAZIA TANTA
O documento analisa dois movimentos sociais recentes: 1) O Congresso do Alterne, que reuniu 1700 pessoas para discutir alternativas políticas, mas foi criticado por promover falsas alternativas e falta de debate democrático. 2) O grupo "Que se lixe a Troika", menor e também visto como instrumento para gerar falsas alternativas e conduzir protestos de volta ao sistema político existente.
Para um novo paradigma político; a re criação da democraciaGRAZIA TANTA
Sumário
1 - Civilização ou barbárie? Democracia ou ditadura dos “mercados”?
2 – Democracia de mercado
3 - Reforço da pulsão anti-democrática em curso
4 – Entre os pides, qual o pior? O que dá porrada ou o “compreensivo”?
5 – Qual a função do Estado?
6 - O papel das ideologias
7 - O partido
8 – Como construir uma alternativa?
O documento defende o uso do marxismo-leninismo científico como base para um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento no Brasil. Argumenta que o marxismo-leninismo é a ciência mais rigorosa para analisar a realidade brasileira e traçar estratégias para o progresso do país, indo além de abordagens superficiais. Também critica quem resiste em aplicar plenamente o marxismo-leninismo à realidade concreta brasileira.
O pec – programa de empobrecimento colectivo e o bloqueio económico e políticoGRAZIA TANTA
Sumário
1 - Um plano de fundo
2 - As especificidades do reino socratóide
2.1 – As debilidades da inútil burguesia portuguesa
2.2 – A História recente
3 – O famoso PEC
3.1- O RSI ou Regime de Supressão de Indigentes
3.2- Subsídio de desemprego
3.3- Perseguição aos desempregados
3.4- Apoios para manutenção do emprego ou aos desempregados
3.5- O papel do congelamento do IAS (Indexante dos Apoios Sociais)
3.6- O aumento da carga fiscal
3.7- Rendimentos de gestores de empresas com prejuízos
3.8- Pagamento de prémios a gestores
3.9 - Eliminação dos benefícios fiscais associados a seguros de vida e acidentes pessoais
3.10 - As privatizações
3.11 - Os intocáveis na gestão do Estado socratóide
O documento discute as limitações do PIB e do "mercado" em capturar o que é realmente importante para a vida humana. Afirma que o "mercado" trata as pessoas como instrumentos para acumular capital ao invés de beneficiá-las, e que o PIB só considera transações comerciais ao invés de atividades essenciais como cozinhar. Também critica o sistema financeiro por criar dívidas sem lastro em poupanças reais.
1) A crise capitalista atual tem origem na sobreprodução e no subconsumo das massas, não em fatores individuais como ganância.
2) Os governos resgataram os bancos com dinheiro público, aumentando a dívida pública, e agora impõem austeridade cortando gastos sociais.
3) Há uma luta ideológica para defender o sistema capitalista através da linguagem e do ensino econômico dominado pelas ideias neoliberais.
O artigo descreve como Portugal atravessa um momento difícil devido à má aplicação dos fundos da UE, que não melhoraram a qualidade de vida nem educação. Os partidos políticos são desacreditados e funcionam para empregar pessoas corruptas. A população precisa de meios de comunicação independentes para tomar decisões informadas.
O documento discute três pontos principais: 1) a importância da construção de um país e de um futuro comum através do embate de ideias; 2) a visão de modernidade ligada ao bem-estar social da população; 3) a definição de modernidade como sistema judiciário e instituições públicas eficientes.
Desvelando a farsa com o nome de crise uma análise do capital financeiro pela...Ricardo Vernieri Alencar
Este documento fornece um resumo de um livro sobre economia política e análise crítica do capital financeiro. O livro contém oito capítulos divididos em duas partes, abordando tópicos como modelos econômicos neo liberais e desenvolvimentistas, crítica aos paradigmas econômicos convencionais, globalização corporativa e capitalismo digital, política econômica brasileira, jornalismo econômico e mídia, análises da chamada "crise" em blogs, representações da crise no audiovisual, e o pap
Quando a dívida aumenta a democracia encolhe 2-GRAZIA TANTA
Os bancos souberam:
reconverter os empresários em construtores e gestores de imobiliário hipotecado aos bancos;
acenar às famílias com crédito para casa própria, substituindo-se a um Estado ausente da política de habitação;
O sistema financeiro pretende
continuar na posse do aparelho de Estado e dos domésticos políticos culturalmente indigentes que sequestraram a democracia;
condenar várias gerações à inanição, ao empobrecimento, à emigração ou a uma morte antecipada.
Portugal, os “mercados” e o empobrecimento generalizadoGRAZIA TANTA
1. O documento discute como o governo de Portugal, sob a coligação PS/PSD, tem implementado medidas de austeridade para agradar "os mercados" e a UE, levando ao empobrecimento geral da população.
2. A soberania de Portugal foi efetivamente transferida para Bruxelas e Frankfurt, e o governo age apenas como uma comissão que implementa as ordens recebidas por estas instituições e "os mercados".
3. O governo recebe metas de déficit anuais da UE e é responsável por encontrar medidas internas para at
Este documento discute como a economia se tornou fascista ao longo do desenvolvimento do capitalismo. A economia foi paulatinamente deturpada de seu significado original de estudar a reprodução material da sociedade para se tornar uma ciência da produção de pobreza e miséria. O autor argumenta que a economia contemporânea é antidemocrática, antiliberal e anti-social, privando as pessoas de liberdade e participação política em benefício do poder e lucro de poucos capitalistas.
Este documento apresenta duas propostas de redação para os candidatos de um simulado da UDESC. A primeira proposta pede uma dissertação argumentativa sobre o tema "O racismo velado" com base em três textos motivadores que abordam a discriminação racial sofrida pelo escritor Lima Barreto e a existência do racismo implícito na sociedade brasileira. A segunda proposta solicita uma dissertação argumentativa sobre "O cinismo na contemporaneidade" com base em três textos que discutem o cinismo em obras literárias, o cinismo moderno
Este documento discute a sociedade da informação como uma utopia e como uma ideologia. Como utopia, a sociedade da informação deriva do ideal iluminista de uma sociedade onde os cidadãos compartilham conhecimento e poder através da democracia. Como ideologia, a sociedade da informação serve os interesses dos grupos que produzem e vendem sistemas de informação. O documento argumenta que é importante analisar tanto os aspectos positivos quanto os negativos da sociedade da informação.
1) O autor critica a Sociologia por ser uma profissão que serve aos interesses das classes dominantes e governamentais, estudando os problemas das classes baixas para manter o status quo.
2) Ele argumenta que os sociólogos atuam como espiões das classes dominantes, observando os movimentos da população oprimida para informar e manipular.
3) O autor defende que a Sociologia deveria inverter esta dinâmica e estudar as classes dominantes para empoderar a população, mas considera improvável que a profissão mude espontaneamente dado
Ucrânia – Uma realidade pobre e volátil.pdfGRAZIA TANTA
1 - O que é historicamente a Ucrânia?
2 - O discreto papel dos EUA na manipulação da classe política ucraniana
3 - A demografia da Ucrânia; um país de …sucesso
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.docGRAZIA TANTA
Os países com grandes saldos positivos no comércio externo são a Alemanha, a China e a Rússia; os que acumulam grandes deficits são os EUA e o seu acólito Grã-Bretanha
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1. O documento discute os riscos crescentes de deriva fascista em vários países, com governos aumentando o controle sobre cidadãos e reprimindo protestos. 2. Há uma relação promíscua entre classes políticas e capitalistas que ameaça os núcleos familiares através da tributação excessiva e da precarização dos trabalhadores. 3. O nacionalismo é usado para dividir as pessoas e justificar mais controle e sacrifícios, enquanto a apatia pública permite a continuação destes abusos.
O discurso dominante é economicista, tecnocrático. Fala de competitividade, empregabilidade, PIB, baixos salários e mercado. É altura de se falar de economia política.
1 - O que é a economia?
2 - Os economicistas, os escribas do capitalismo
3 - O mercado e a irrelevância de quem trabalha
O cronista observa executivos ansiosos em um aeroporto e reflete sobre os modelos de vida dos monges e executivos. Ele critica a sociedade que valoriza o consumo e a aparência física em detrimento da espiritualidade. O autor também analisa a lógica religiosa por trás do consumismo e como os shoppings substituíram as catedrais como símbolos de status e poder.
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O documento analisa dois movimentos sociais recentes: 1) O Congresso do Alterne, que reuniu 1700 pessoas para discutir alternativas políticas, mas foi criticado por promover falsas alternativas e falta de debate democrático. 2) O grupo "Que se lixe a Troika", menor e também visto como instrumento para gerar falsas alternativas e conduzir protestos de volta ao sistema político existente.
Para um novo paradigma político; a re criação da democraciaGRAZIA TANTA
Sumário
1 - Civilização ou barbárie? Democracia ou ditadura dos “mercados”?
2 – Democracia de mercado
3 - Reforço da pulsão anti-democrática em curso
4 – Entre os pides, qual o pior? O que dá porrada ou o “compreensivo”?
5 – Qual a função do Estado?
6 - O papel das ideologias
7 - O partido
8 – Como construir uma alternativa?
O documento defende o uso do marxismo-leninismo científico como base para um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento no Brasil. Argumenta que o marxismo-leninismo é a ciência mais rigorosa para analisar a realidade brasileira e traçar estratégias para o progresso do país, indo além de abordagens superficiais. Também critica quem resiste em aplicar plenamente o marxismo-leninismo à realidade concreta brasileira.
O pec – programa de empobrecimento colectivo e o bloqueio económico e políticoGRAZIA TANTA
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1 - Um plano de fundo
2 - As especificidades do reino socratóide
2.1 – As debilidades da inútil burguesia portuguesa
2.2 – A História recente
3 – O famoso PEC
3.1- O RSI ou Regime de Supressão de Indigentes
3.2- Subsídio de desemprego
3.3- Perseguição aos desempregados
3.4- Apoios para manutenção do emprego ou aos desempregados
3.5- O papel do congelamento do IAS (Indexante dos Apoios Sociais)
3.6- O aumento da carga fiscal
3.7- Rendimentos de gestores de empresas com prejuízos
3.8- Pagamento de prémios a gestores
3.9 - Eliminação dos benefícios fiscais associados a seguros de vida e acidentes pessoais
3.10 - As privatizações
3.11 - Os intocáveis na gestão do Estado socratóide
O documento discute as limitações do PIB e do "mercado" em capturar o que é realmente importante para a vida humana. Afirma que o "mercado" trata as pessoas como instrumentos para acumular capital ao invés de beneficiá-las, e que o PIB só considera transações comerciais ao invés de atividades essenciais como cozinhar. Também critica o sistema financeiro por criar dívidas sem lastro em poupanças reais.
1) A crise capitalista atual tem origem na sobreprodução e no subconsumo das massas, não em fatores individuais como ganância.
2) Os governos resgataram os bancos com dinheiro público, aumentando a dívida pública, e agora impõem austeridade cortando gastos sociais.
3) Há uma luta ideológica para defender o sistema capitalista através da linguagem e do ensino econômico dominado pelas ideias neoliberais.
O artigo descreve como Portugal atravessa um momento difícil devido à má aplicação dos fundos da UE, que não melhoraram a qualidade de vida nem educação. Os partidos políticos são desacreditados e funcionam para empregar pessoas corruptas. A população precisa de meios de comunicação independentes para tomar decisões informadas.
O documento discute três pontos principais: 1) a importância da construção de um país e de um futuro comum através do embate de ideias; 2) a visão de modernidade ligada ao bem-estar social da população; 3) a definição de modernidade como sistema judiciário e instituições públicas eficientes.
Desvelando a farsa com o nome de crise uma análise do capital financeiro pela...Ricardo Vernieri Alencar
Este documento fornece um resumo de um livro sobre economia política e análise crítica do capital financeiro. O livro contém oito capítulos divididos em duas partes, abordando tópicos como modelos econômicos neo liberais e desenvolvimentistas, crítica aos paradigmas econômicos convencionais, globalização corporativa e capitalismo digital, política econômica brasileira, jornalismo econômico e mídia, análises da chamada "crise" em blogs, representações da crise no audiovisual, e o pap
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condenar várias gerações à inanição, ao empobrecimento, à emigração ou a uma morte antecipada.
Portugal, os “mercados” e o empobrecimento generalizadoGRAZIA TANTA
1. O documento discute como o governo de Portugal, sob a coligação PS/PSD, tem implementado medidas de austeridade para agradar "os mercados" e a UE, levando ao empobrecimento geral da população.
2. A soberania de Portugal foi efetivamente transferida para Bruxelas e Frankfurt, e o governo age apenas como uma comissão que implementa as ordens recebidas por estas instituições e "os mercados".
3. O governo recebe metas de déficit anuais da UE e é responsável por encontrar medidas internas para at
Este documento discute como a economia se tornou fascista ao longo do desenvolvimento do capitalismo. A economia foi paulatinamente deturpada de seu significado original de estudar a reprodução material da sociedade para se tornar uma ciência da produção de pobreza e miséria. O autor argumenta que a economia contemporânea é antidemocrática, antiliberal e anti-social, privando as pessoas de liberdade e participação política em benefício do poder e lucro de poucos capitalistas.
Este documento apresenta duas propostas de redação para os candidatos de um simulado da UDESC. A primeira proposta pede uma dissertação argumentativa sobre o tema "O racismo velado" com base em três textos motivadores que abordam a discriminação racial sofrida pelo escritor Lima Barreto e a existência do racismo implícito na sociedade brasileira. A segunda proposta solicita uma dissertação argumentativa sobre "O cinismo na contemporaneidade" com base em três textos que discutem o cinismo em obras literárias, o cinismo moderno
Este documento discute a sociedade da informação como uma utopia e como uma ideologia. Como utopia, a sociedade da informação deriva do ideal iluminista de uma sociedade onde os cidadãos compartilham conhecimento e poder através da democracia. Como ideologia, a sociedade da informação serve os interesses dos grupos que produzem e vendem sistemas de informação. O documento argumenta que é importante analisar tanto os aspectos positivos quanto os negativos da sociedade da informação.
1) O autor critica a Sociologia por ser uma profissão que serve aos interesses das classes dominantes e governamentais, estudando os problemas das classes baixas para manter o status quo.
2) Ele argumenta que os sociólogos atuam como espiões das classes dominantes, observando os movimentos da população oprimida para informar e manipular.
3) O autor defende que a Sociologia deveria inverter esta dinâmica e estudar as classes dominantes para empoderar a população, mas considera improvável que a profissão mude espontaneamente dado
Semelhante a O economicismo ou o discurso do empobrecimento compulsivo (20)
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Balofas palavras em dia de fuga para as praias.pdfGRAZIA TANTA
1 – MRS em seu esplendor no último 10 de junho
2 – A deificação de Portugal é uma elevação sem conteúdo
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5 – Periferia geográfica e de conhecimento
As balas da guerra parecem beliscar pouco as transações de energia.pdfGRAZIA TANTA
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União Europeia – diferenciações nos dinamismos sectoriais.pdfGRAZIA TANTA
0 – Preâmbulo
1 - Agricultura, floresta e pesca
2 - Indústrias extrativas, transformadoras, produção e distribuição eletricidade, gás…
3 – Construção
4 - Comércio por grosso, retalho, transportes, alojamento
5 – Informação e comunicação
6 – Actividades financeiras e de seguros
7 – Actividades imobiliárias
8 – Actividades de consultoria, científicas e técnicas, administrativas e serviços de apoio
9 - Administração Pública, Defesa, Educação, Atividades de saúde humana e apoio social
10 - Actividades artísticas, de espectáculos, recreativas e outras de serviços, dos agregados domésticos e de organizações e entidades extraterritoriais
As desigualdades provenientes da demografia na EuropaGRAZIA TANTA
Este documento analisa as desigualdades demográficas na União Europeia entre 1995-2021. Aponta que alguns países como Espanha, França e Alemanha tiveram crescimento populacional, enquanto outros como Romênia e Bulgária perderam quase 3 milhões de habitantes. Também destaca que a crise financeira acentuou as desigualdades regionais e levou a mais migração para a UE.
1) O documento discute o conceito de "BideNato", referindo-se à aliança entre os EUA e a Europa liderada pela Casa Branca e Pentágono.
2) A Europa está em declínio e tende a ser vista como uma península asiática sob influência dos EUA, que usam a NATO para evitar o isolamento geopolítico em relação a outras potências como China e Rússia.
3) A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, é apontada como símbolo da decadência europeia
NATO in the wake of Hitler - Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
1. The document discusses NATO expansionism and militarism as dangers to humanity. It argues that the US uses NATO to dominate Europe, install military bases near Russia, and promote the arms industry.
2. It claims the war in Ukraine will prolong US/NATO dominance over Europe and allow more weapons sales. However, this escalates tensions and endangers European lives and economies to serve US interests.
3. Militarism poses great risks and the document advocates demilitarization and reducing US/NATO aggression towards Russia to promote peace in Europe.
0 – Introduction
1 – Without an economy, there is no thriving military power
2 - US military proliferation on the planet
2.1 - East and Oceania
2.2 – Europe
2.3 - Middle East
2.4 – Africa
2.5 – America
3 – USA, a fated evildoer
EUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdfGRAZIA TANTA
O documento discute a proliferação militar dos EUA no mundo e como isso revela os limites do seu poder. Apresenta uma lista incompleta de instalações militares dos EUA por região, com a maior concentração no Oriente e Oceania (40% do total) e na Europa (60% na Alemanha e Itália).
A NATO na senda de Hitler – Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
A actual fascização dos poderes, brota, sob formas descuidadas e enganosas, de uma “informação” que se propaga, com superficialidades ou mentiras e, aceites por gente acéfala, com vidas precárias, desatentos manipulados pela grande maioria dos media que, na sua grande maioria, são infectas lixeiras. Ninguém se deverá admirar se a escalada militar conduzir a uma guerra devastadora na Europa, tomada como arena de treino do Pentágono.
Nato, Ucrânia e a menoridade política dos chefes da UEGRAZIA TANTA
Este documento discute a história e situação atual da NATO e da Ucrânia. A NATO foi criada originalmente para proteger a Europa Ocidental dos EUA contra a URSS, mas continua sob forte influência dos EUA. A Ucrânia nunca teve unidade política e está dividida entre o oeste católico e o leste pró-Rússia. Recentemente, a Rússia anexou a Crimeia e apoiou separatistas no leste da Ucrânia em resposta à crescente influência ocidental.
2201 a precariedade suprema no capitalismo do século xxiGRAZIA TANTA
O documento descreve a precariedade crescente no capitalismo do século XXI, com mais pessoas vivendo em condições precárias e sem proteções sociais adequadas. Grandes massas da população enfrentam baixos salários, desemprego, dívidas e privação de direitos políticos. Os governos priorizam os interesses das grandes empresas em detrimento das necessidades da população.
Speculative electricity prices in the EUGRAZIA TANTA
Summary
1 - Electricity prices in the EU - 2016 (2nd semester) and 2021 (1st semester)
2 – The tax puncture widens the inequalities inserted in the prices
3 - Remuneration and electricity prices
Eleições em portugal o assalto à marmitaGRAZIA TANTA
As leis são teias de aranha pelas quais as grandes moscas passam e as pequenas ficam presas”.
(Honoré de Balzac)
No dia 30 de janeiro do ano corrente, um conjunto de pessoas, na generalidade de fraca valia cultural, técnica ou ética, apresentam-se para um concurso eleitoral...
Os especulativos preços da energia elétrica na ueGRAZIA TANTA
1 - Preços da energia elétrica na UE – 2016 (2º semestre) e 2021 (1º semestre)
2 – A punção fiscal amplia as desigualdades inseridas nos preços
3 - Remunerações e preços da eletricidade
Human beings, servants of the financial systemGRAZIA TANTA
1 - The uncontrolled expansion of the financial system
2 - The power and size of the financial sector
3 - Financial sector liabilities and their evolution
4 - Financial liabilities and minimum wages
Seres humanos, servos do sistema financeiroGRAZIA TANTA
O documento discute o crescimento descontrolado do sistema financeiro e seu poder sobre as pessoas. Ele analisa a evolução dos passivos financeiros em países da UE entre 1995-2020, mostrando um aumento constante e irregularidade crescente, tornando o sistema mais frágil e instável. Alguns países como Luxemburgo, Chipre e Malta têm passivos desproporcionais ao PIB, indicando especulação.
Este documento contém 10 textos de circunstância sobre vários assuntos como: 1) A concorrência entre conferências democráticas; 2) Ataques judiciais ao futebol e alegada corrupção nos clubes; 3) Vários casos de corrupção nas Forças Armadas portuguesas.
O economicismo ou o discurso do empobrecimento compulsivo
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O economicismo ou o discurso do empobrecimento compulsivo
(continua)
Os sacerdotes do excel, como aqueles que na
Antiguidade antecipavam o futuro lendo as vísceras de
uma galinha inscrevem-se numa longa linhagem. A
modernidade na história da aldrabice é hoje bem
representada pelos economicistas.
Convém que se aponte a dívida como elemento de
ordem política – e não apenas financeira - para a
duradoura submissão de povos. Tão ilegítima é a dívida,
como criminosa a classe política que a suporta.
Sumário
1 - A magia do excel
2 – Universidade, fábrica de obediência
3 – O economês, a linguagem do poder
4 - A ortodoxia economicista
5 – Desigualdades, pobreza e controlo político
++++++++++++++++ xxx ++++++++++++++++
1 - A magia do excel
Recentemente, foram emanados pela escolástica economicista portuguesa dois textos.
Uma “Proposta de Programa de Estabilidade 2015/19” vindo da área governamental e
um relatório designado “Uma década para Portugal” encomendado por uma área
política que quer ser governo.
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O primeiro tem o selo de um ignorante chamado Passos e o segundo não é assumido
pelo manhoso Costa. Neste último caso, não é preciso vários doutoramentos para
perceber a jogada; o homem manda 12 sumidades configurar o futuro dos
portugueses para uma década, como balão de ensaio, resguardando-se, para mais
tarde aparecer como o corretor ortográfico do documento ou, um género de polícia
bom que se demarca do polícia mau.
O excel pode ter muitos defeitos mas um não tem; não deixa de reproduzir de modo
irrepreensível o resultado dos números que lhe metem dentro. O problema,
naturalmente, não é do instrumento mas, de quem o manuseia e do que vai na sua
cabeça. Se tiver bom senso e ética, procura incorporar e relacionar variáveis que
conduzam ao bem-estar coletivo; se ética e cidadania lhe tiverem sido ensinados como
reles produtos sem cotação na bolsa, sobressai o ridículo ou o prejuízo da coletividade.
O excel do Gaspar falhou e o homem, reconhecidamente lento na expressão, precisou
de dois anos para ver que os dados que havia colocado na folha de excel obedeciam a
uma aritmética diferente da que revela as relações económicas e sociais. Bateu com a
porta e cedeu o lugar ao Portas, bem mais habilidoso a gerir numerário.
Simbolicamente, a folha de excel do Gaspar terá ficado perdida num computador do
ministério e encontrada pelas duas turmas de economicistas.
Do ponto de vista dos interesses da esmagadora maioria da comunidade dos
sobreviventes em Portugal, o resultado das folhas de excel dos entes encarregados de
os produzir é um aglomerado de bestialidades bem adornadas pela insípida linguagem
técnica que disfarça a petulância, o espírito antissocial ou a desonestidade intelectual
de muitos universitários de topo.
Será algo semelhante a folhas de excel que emite as previsões do FMI, corrigidas
constantemente para que no final batam certo com a realidade, numa esperteza
infantil indigna de crânios viciados na laboriosa configuração das reformas estruturais,
cujos benefícios os povos – ignorantes - nunca conseguem almejar. O excel também
veicula as previsões dos resultados da denodada ação governamental que a realidade
se recusa a subscrever, como no caso da dívida pública, do deficit, das exportações, do
investimento estrangeiro, etc. Ainda não havia excel e já o planeamento soviético se
mostrava expedito na aldrabice; os dados que descreviam a realidade eram inventados
para ultrapassarem as previsões do plano e revelarem assim a maestria dos gloriosos
líderes da classe operária.
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Os sacerdotes do excel, como aqueles que na Antiguidade antecipavam o futuro lendo
as vísceras de uma galinha inscrevem-se numa longa linhagem. A modernidade na
história da aldrabice é hoje bem representada pelos economicistas.
2 – Universidade, fábrica de obediência
Num país de pacóvios, com o nível de instrução mais baixo da Europa (se excluirmos a
Turquia) e onde muitos se inscrevem na categoria de homo videns, dado o tempo
passado defronte da televisão, é cultivada a deferência por políticos comentaristas ou
por produtos da universidade, sobretudo se bem-falantes, de onde sai, empacotado, o
“Conhecimento”, a escolástica economicista, neoliberal.
Essa deferência tem raízes que remontam a uma passada e miserável ruralidade, à
Inquisição e ao fascismo. No tempo de Salazar era hábito, em Coimbra, tratar-se por
doutor qualquer adolescente com capa preta. Hoje, continua a usar-se, na linguagem
verbal ou escrita, como prefixo para o nome de qualquer produto da universidade, um
Dr., um Doutor, um Professor, quando não um Professor Doutor. E, entretanto, voltou
a usar-se em escolas superiores aquela farda que se tornou símbolo da idiotia
alcoolizada das praxes, que merecem a infinita benevolência de acomodados reitores.
É evidente que este modelo cultural elitista se esboroa quando dezenas de milhares de
jovens doutrinados na obediência emigram sem retorno, como quaisquer reles
proletários; ou, quando se observa, nos que ainda vivem em Portugal - desobedecendo
a Passos, com a recusa da emigração - um desemprego massivo ou pagas precárias de
€ 500. Mas, mantém-se, na plebe, a deferência pela opinião de uns quantos
comentaristas, construtores do conservadorismo que torna passiva e atávica a
sociedade portuguesa. Veja-se a notoriedade televisiva daquele lente capaz de ler 50
índices e prefácios de livros por dia e de promover um livro sobre caroços de pêssego,
entre duas irrelevâncias de caráter político. Na realidade, o pior não é o lente nem as
suas vacuidades mas, os que se apoucam ao sorver as suas palavras.
A universidade tornou-se uma fábrica de especialistas1
apesar de a palavra apontar
para o conhecimento da globalidade, da realidade, forçosamente una. A universidade
1
Fala-se que o deslumbrante Crato prepara uma licenciatura em Teoria do Parafuso, com duas opções;
a do Aparafusamento e a do Desaparafusamento, obviamente a permitir diplomas como os obtidos por
Sócrates, Relvas e outros que constam na lista recente dos alunos da Lusófona com créditos fornecidos
de forma pouco límpida.
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é capaz de promover a ciências, simples técnicas empresariais ou contábeis e o
empreendedorismo, a competição e o individualismo são os instrumentos privilegiados
de atuação, em detrimento da lógica colaborativa que promoveu o alargamento, a
densificação e a difusão do conhecimento, desde os tempos mais remotos. Nessa
lógica competitiva, o desempenho mede-se pelo número de papers, de bolseiros
precarizados, em rácios de custo/benefício, com a utilização frequente de colagens de
textos retirados da internet e longas referências bibliográficas para impressionar; a
criatividade será a possível desde que se não melindre as opiniões expendidas pelo
supervisor e não sejam esquecidas as referências aos seus papers. Por último, o
produto final tenderá a não ser grande coisa.
O facto de o economicismo2
se ter tornado a ideologia do neoliberalismo torna os seus
práticos soberbos, verdadeiros sacerdotes que revelam aos donos do dinheiro os
enigmas dos oráculos. São duas das suas faces mais desacreditadas e ridículas, as
predições das empresas de rating que os media regurgitam com ar solene; e a
informação fornecida, várias vezes ao dia, sobre a marcha das cotações na bolsa, neste
caso, particularmente esclarecedora quando nos informam que a evolução está
“mista”.
James Galbraith, economista de relevo, refere que há um fosso entre o exercício
profissional dos economistas e a realidade. Segundo ele, na geração de seu pai (John
Kenneth), os economistas sabiam que a economia é apenas parte de uma realidade
complexa e de difícil previsão; e por isso eram humildes, ao contrário dos atuais que
vivem num verdadeiro claustro3
. Dessa soberba vivem professores universitários cujos
elementos mais “avançados” conseguem ultrapassar a imbecilidade para chegar ao
fascismo, como um tal Cosme Vieira4
3 – O economês, a linguagem do poder
Os relatórios ou programas acima citados recentemente revelados, escritos no mais
puro economês, são a antítese da economia enquanto disciplina social. De facto, o
economês, nada tem de social, os economicistas reviram os olhos de êxtase perante
2
Em maio de 2006 um tal Correia de Campos, ministro da Saúde afirmou que a palavra economicista não existe. O
imbecil catedrático, emitiu uma fatwa. http://www.slideshare.net/durgarrai/economicismo-doena-mental-do-
neoliberalismo
3
Parágrafo adaptado de um artigo sobre Varoufakis inserto no Courrier Internacional, Abril/2015
4
http://economico.sapo.pt/noticias/universidade-esta-a-avaliar-caso-do-professor-que-se-assume-racista_217608.html
5. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 13/5/201 5
uma célebre frase da santificada Thatcher: “A sociedade não existe”. Nos dicionários
do economês, a sociedade é uma ilusão de óptica típica dos ignorantes e que os
impede de ver o pendular funcionamento dos divinos mercados.
Perante a observação das monótonas centúrias de economicistas que por aí andam,
Tchekov, se fosse vivo, voltaria a dizer, como há uns 150 anos “A universidade
desenvolve todas as capacidades, inclusive a estupidez”; e falava com conhecimento
de causa, pois era médico. Guerra Junqueiro, um pouco mais tarde dizia que a
universidade iluminará o mundo no dia em que lhe largarem fogo; e sabia do que
falava, pois licenciara-se em direito. Em tempos mais recentes, Agostinho da Silva e
Bento Jesus Caraça, entre outros, foram expulsos da universidade como indignos de
ombrear com os doutos colegas de Salazar, em tempos de feroz combate ao
cosmopolitismo destruidor das virtudes pátrias.
Os escolásticos durante muito tempo entendiam que as obras de um tal Shakespeare
pertenceriam a várias pessoas distintas daquele, pois achavam inconcebível que o
William tivesse aquela maestria na análise social e na construção literária sem… nunca
sequer ter frequentado a escola. Um reitor da universidade de Coimbra, ao ser
confrontado com a gravidade, conceptualizada por Newton, entendeu recusá-la com o
lapidar argumento de que não constava da Bíblia. Inversamente, David Graber
antropólogo pouco dado a recitar o que convém ao poder, foi dispensado da
universidade de Yale, enquanto ninguém persegue os muitos professores
universitários de recorte trotsko-estalinista, dada a sua utilidade na promoção do
Estado, da hierarquia e da propriedade, peças essenciais à fogosidade do capital.
Confundir conhecimento com religião e chamar factos a construções preconceituosas
é de todas as épocas onde se assista ao casamento entre o poder de estado e a
autoridade escolástica, par definidor do bem e do mal, como antes se observava, entre
o rei e o clero.
4 - A ortodoxia economicista
A ortodoxia economicista no capítulo das dívidas soberanas da periferia Sul da zona
euro – particularmente da Grécia e de Portugal – pretende, como objetivo supremo,
6. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 13/5/201 6
que aquela seja paga. O que é absolutamente falso; a dívida é impagável e todos
sabem isso5
.
Essa ortodoxia coloca-se tanto do lado do sistema financeiro (BCE incluído)
acomodados nas suas funções de (eternos6
) credores, como do lado dos poderes nos
países endividados que se afincam na punção fiscal dos povos, com o argumento de
que “não somos caloteiros”. Os primeiros, discretos, colocam-se atrás dos funcionários
de Bruxelas e Frankfurt que os representam; e os governos dos países endividados
colocam-se na posição confortável de cobradores, (falsos) impotentes intermediários
que lastimam a exação fiscal que aplicam aos povos, por imposição ou melhor, por
diktat externo.
Acontece que a dívida – particularmente nos casos grego e português - não é pagável7
.
Primeiro, porque em termos estritamente financeiros, um plano de amortização, com
escrupuloso pagamento de capital e juros, não se coaduna com os objetivos impostos
para o deficit e para o crescimento do PIB, sem a remessa dos povos dos países
endividados para uma nova idade das trevas. Em segundo lugar, porque ao capital
financeiro interessa somente manter o fluxo de uma renda eterna de juros, com a
pressão necessária e suficiente para o seu pagamento, para a substituição de fatias de
dívida pagas por novas dívidas, numa reciclagem perfeita. Em terceiro lugar, a
manutenção da pressão para o pagamento da dívida e dos seus juros embaratece
privatizações, precariza o trabalho, reduz salários, aumenta jornadas de trabalho,
promove o assalto aos fundos de pensões, facilitando a acumulação de capital. O
capital financeiro é bom conhecedor da fábula da galinha dos ovos de ouro…
Por outro lado, uma dívida imputável a Estados-nação periféricos e dependentes é
uma aplicação segura, pois tem toda uma população como garante e por tempo
ilimitado, o que não acontece com nenhuma instituição privada.
5
Draghi quando se comprometeu a comprar € 1.1 biliões de títulos de dívida, mormente pública (cerca
de 4.5 vezes a dívida pública portuguesa), até setembro de 2016, sabe que irão alimentar uma grandiosa
fogueira, um dia mais tarde; mas, nunca o dirá. E, entretanto coloca dinheiro fresco nos bancos, com a
troca desses títulos, rezando para que o investimento surja, o consumo retome a economia cresça.
6
Num raro momento de sinceridade, no início da actual crise, Sócrates (o presidiário) disse que a dívida
externa não era para pagar. Como se trata de um mentiroso compulsivo, houve indignação e protestos
pois ninguém supunha que, no caso, ele falava verdade
7
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2014/03/porque-nao-e-pagavel-divida-publica.html
7. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 13/5/201 7
Por seu turno, as classes políticas, pretendem manter o papel de cobradores,
perpetuando as suas comissões pelo serviço que prestam. Os governos assumem o seu
odioso papel, usando a persuasão ou o cacete; e as oposições mantêm o circo a
funcionar, mostrando-se alheias ou combatendo as reclamações radicais das vítimas
da punção fiscal e da austeridade8
.
Uma coisa as classes políticas na sua generalidade não farão: apontar a dívida como
elemento de ordem política – e não apenas financeira - para a duradoura submissão de
povos.
Nesse contexto, tão ilegítima é a dívida, como criminosa a classe política que a
suporta. Nesta frente de recusa da ilegitimidade há um consenso entre a classe política
e o economicismo universitário, como natural produto da simbiose entre ambos.
Essa dívida (grega ou portuguesa) não é pagável, de todo, a não ser após uma
reestruturação que contemple uma verdadeira tosquia que conduza o endividamento
público aos níveis máximos admitidos pela UE – 60% do PIB - associado a um
alongamento de prazos de pagamento e rebaixamento das taxas de juro. Para que não
haja recaída torna-se também necessário proceder a alterações políticas que extingam
a classe política e avancem para reformas estruturais (essas sim) na gestão das
empresas e na redistribuição do rendimento.
A mais alarmante situação grega resume-se a uma escolha dicotómica: tosquia nos
créditos dos bancos ou ceifa de vidas entre os 11 M de gregos. No caso português as
coisas não são muito distintas; porém, a ausência de uma contestação social e a
conivência da “esquerda” deixa todo o espaço mediático para o governo que anuncia a
retoma e o fim da austeridade “do ano passado, para o mês que vem”, como diz
Buarque. A propósito, não deixamos de achar curiosa a incoerência dos que querem
pagar a dívida escrupulosamente e, ao mesmo tempo, acusam o euro de todos os
8
http://www.slideshare.net/durgarrai/sobre-a-ideia-enganadora-da-auditoria-dvida
http://www.slideshare.net/durgarrai/questes-sobre-a-auditoria-s-contas-pblicas
http://www.slideshare.net/durgarrai/precisa-se-esprito-crtico-sobre-esta-auditoria-cidad-dvida-pblica
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2013/05/a-iac-mandou-toalha-ao-chao.html
http://www.slideshare.net/durgarrai/dvida-pblica-entre-o-pagamos-e-depois-logo-se-v-e-o-no-
pagamos-at-ver-vai-uma-grande-distncia
8. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 13/5/201 8
males pátrios; em futebol, seria como querer ganhar o jogo com a mudança de cor das
camisolas.
Para pagar a renda que alimenta o capital financeiro global por intermédio da dívida, a
escolástica neoliberal é mais ou menos unânime nas medidas a adoptar; reformas
estruturais como redução da despesa pública a partir de despedimentos, liberalização
do “mercado” laboral, redução das pensões, privatizar, captar investimento
estrangeiro com a oferta de reduções fiscais e exportar, exportar, investindo e
ganhando competitividade no âmbito do livre comércio...
A pressão do Centro europeu sobre os países mais endividados da periferia Sul não se
alivia com uma saída do euro, como se não modificarão as estruturas produtivas,
europeia ou nacionais, estas, decorrentes da globalização capitalista. Esta globalização,
de que a UE foi precursora, vai tornando as economias periféricas subalternas
relativamente ao Centro, torna-as espaços atravessados por redes multinacionais de
negócios, sem que daí resulte qualquer reforço da coerência interna da estrutura
produtiva “nacional”; finalmente, reduzindo-se a relevância dos capitalistas
autóctones, assim como a existência de centros de decisão dali oriundos ou ali
instalados9
, estão criadas as condições para uma consolidação de economias
neocoloniais.
Essas disfunções não são recentes, não nasceram no seguimento da crise financeira do
subprime, nem da adopção do euro10
. O capitalismo gera, por inerência, desigualdades
e hierarquias territoriais e, em cada espaço, essas desigualdades e hierarquias
evidenciam-se, entre os povos e as suas camadas possidentes, entre os de baixo e os
de cima; e não é uma moeda própria que viabiliza uma soberania como o pretendem
os nacionalistas lusos, sonhadores de uma saída negociada do euro, com Bruxelas e
Frankfurt. As atuais dificuldades da Grécia, mesmo sem ter na agenda uma saída do
euro, são premonitórias.
Uma abordagem histórica simples relembra que a América Latina chegou à
independência, com bandeiras, hinos e moedas próprias, há 200 anos e que em África
a colonização europeia terminou com o fim do império colonial português. Foram as
9
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2014/02/soberania-soberania-nacional-e.html
10
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2014/07/portugal-deve-sair-do-euro-sim-ou-nao-1.html
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2014/08/portugal-deve-sair-do-euro-sim-ou-nao-2.html
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2014/09/a-nao-solucao-com-um-novo-escudo-1.html
9. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 13/5/201 9
formais soberanias nacionais e esses símbolos e instrumentos suficientes para livraram
esses povos da subalternidade, das fortes desigualdades internas mantidas pelas suas
elites, das crises de dívida, das intervenções do FMI, de guerras, golpes militares ou
ditaduras? Agora o foco está colocado nas periferias europeias, a Sul e Leste,
abarcando até antigas potências coloniais, como há 100 anos a uma focagem
semelhante desfez o atrasado império otomano, distribuindo as terras do petróleo
pelas grandes potências europeias.
Estas questões com pesado lastro histórico, são absolutamente estruturais e não se
resolvem com mais intervenção estatal ou com um imposto mundial (como defende a
estrela Piketty e, antes dele, Tobin); essas são as soluções piedosas dos que acreditam
que a causa das desigualdades até se pode manter desde que os seus causadores
sejam menos avaros, menos… capitalistas! É a lógica da remissão dos pecados através
da esmola.
Uma saída voluntária de Portugal do euro poderia ser um instrumento importante, se
(e só se) num âmbito ibérico, com a Espanha ou as nações do actual estado espanhol,
como mínimo de viabilidade. Essa situação abalaria sem dúvida o processo centrípeto
do Centro e, tanto mais se acompanhado pela Grécia, pela Itália e por Chipre, num
projeto que abrangesse o Sul da Europa; que poderia ter maior impacto se coincidisse
com uma eventual saída da Inglaterra (com ou sem Escócia) da UE, em 201711
. Essas
conjeturas exigiriam previamente o afastamento dos margraves ibéricos, profundas
alterações na organização política, do modelo de representação e a construção de uma
economia comum, baseada na satisfação das necessidades dos povos.
Voltando aos dias de hoje. A suserania de Frankfurt não admite secessões, tal como
Madrid recusa a saída da rica Catalunha ou Lisboa reagiria a uma independência
trasmontana. O poder transnacional da UE não é diferente dos poderes nacionais
enquanto carcereiro de povos e beneficiário da extração do produto do seu trabalho.
5 – Desigualdades, pobreza e controlo político
11
Para quem ache que do desmantelamento da actual UE surgirá, de imediato, uma guerra, numa
perspetiva de repetição da História, convém esclarecer que a Alemanha, a principal afetada com esse
desmoronamento tem umas forças armadas de 132000 pessoas (que não lhe permitiriam grandes feitos
militares) e sobretudo quando se sabe que somente uns 9000 daquele total estão operacionais. E como
temos sentido de humor, podemos referir que a forças armadas portuguesas (31000 pessoas), para
manter a proporção face à Alemanha, deveriam pertencer de um país com… 20 M de habitantes!
10. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 13/5/201 10
Ignorar o que se vem expondo, o necessário relacionamento das realidades
económicas, sociais, culturais e geopolíticas traduz-se nesta imagem:
O alargamento acelerado da UE a partir dos anos 80 e, particularmente após a
implosão do bloco soviético, foi um instrumento do Centro, com relevo para a
reforçada Alemanha, para a redefinição das hierarquias na Europa e suas decorrentes
e inerentes desigualdades. O Centro reforçou a relevância de setores capitalizados, de
alto valor acrescentado, incorporando periferias de mais baixos salários,
vocacionando-os para a produção de bens de consumo ou intermédios, destinados de
preferência ao Centro que, acumulando excedentes financeiros, ficou apto a colocá-los
sob a forma de empréstimos nos bancos e nas empresas da periferia, altamente
descapitalizadas e endividadas.
A liberalização crescente do comércio dentro da UE e, entre esta e o exterior, veio a
conduzir à desindustrialização da periferia Sul e à sua sobredependência de atividades
não transacionáveis com o exterior, a cargo de capitalistas indígenas em reconversão
e, desenvolvidas com fundos comunitários ou fornecidos por bancos do Centro,
alimentando uma prosperidade e níveis de consumo só temporariamente virtuosos,
sem conduzirem a qualquer reforço da harmonia da estrutura económica ou do
emprego sustentável, a prazo.
As desigualdades que se acumularam entre Centro e periferias, resultaram em
desequilíbrios financeiros e estruturas produtivas enviesadas no sentido do imobiliário
e do turismo, entusiasticamente alimentadas pelos bancos nacionais (com dinheiro
emprestado pelo Centro) e que se pretendia reciclável pelos fluxos do turismo ou
11. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 13/5/201 11
através do duradouro endividamento dos nativos, incitados a adquirir imobiliário, com
o engodo da sua constante valorização.
Tamanhas disfunções, alimentadas durante cerca de década e meia (com a entrada do
euro a meio do percurso) nunca seriam sustentáveis e iriam agudizar as desigualdades
entre Centro e periferias; e também, porque no seio dos países periféricos a
estagnação política facilitava a vida das elites económicas e politicas. Como se vem
observando.
As disfunções agudizadas pela crise tendem a modificar o panorama político-
partidário; e, são de tal ordem que rebentaram na Grécia com a direita ND/Pasok,
criaram uma coligação de perfil social-democrata12
(Syriza) vencedora das eleições de
Janeiro, bem como o crescimento de um grupo xenófobo e nazi (Aurora Dourada) e a
redução da relevância do estalinista KKE. Tudo isto num contexto de forte abstenção
eleitoral (apesar do voto obrigatório) e do desenvolvimento de densas redes populares
de solidariedade, reveladoras de um forte distanciamento de parte da população face
ao sistema político e à economia de mercado.
Em Espanha, a crise atinge particularmente o PP que herdou o poder do PSOE,
derrotado nas eleições de 2012 mas, coligados, ambos, na introdução na constituição
da prioridade do pagamento da dívida sobre as responsabilidades sociais do Estado.
Grandes movimentações sociais recolocaram no terreno as consignas libertárias, de
uma democracia radical ou, fórmulas de autogestão que vieram a ser aproveitadas
pela deriva partidocrata e social-democrata do Podemos ou, de uma direita renovada
(Ciudadanos), para além do reforço das ambições autonomistas e independentistas,
mormente na Catalunha. Aparentemente, também em contexto de elevada abstenção,
como se observou na Andaluzia e que se poderá repetir nas eleições autárquicas de dia
24 de maio.
Em Portugal o sistema político tem resistido bem à crise apenas com um afundamento
previsível do BE, cujos despojos são ambicionados por entidades de cariz tão pouco
12
Por social-democrata entendemos a defesa de um modelo de intervenção keynesiana do Estado com
retorno ou reforço do “modelo social europeu” o que no nosso entender, não é viável porque os tempos
são muito diferentes da época 1933/70. Como é óbvio, esse conceito de social-democracia não tem
relação alguma com os partidos sociais-democratas e socialistas europeus que mantêm aquelas
referências como forma de ocultar o seu caráter de direita neoliberal.
12. GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 13/5/201 12
interessantes como o Livre (que procura integrar o PS) e o Agir que prolonga a burla
política do “Que Se Lixe a Troika”13
.
Depois do golpe militar de 25 de novembro de 1975, o sistema cristalizou em torno de
um partido-estado, bicéfalo (PSD/PS) com um CDS como contrapeso e um PC com um
sucesso inegável na tarefa do controlo social que anulou a memória do radicalismo de
1974/75. Verificou-se com a crise um controlo partidário destruidor do frágil
movimento social surgido na sequência do 15M espanhol e que tem facilitado a
aceitação passiva e resignada da austeridade por parte da população.
(continua)
Este e outros textos em:
http://grazia-tanta.blogspot.com/
http://pt.scribd.com/profiles/documents/index/2821310
http://www.slideshare.net/durgarrai/documents
13
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2012/11/os-movimentos-sociais-e-as-vigarices.html