O documento discute a história e situação atual da suinicultura em Moçambique. A suinicultura foi introduzida por povos indígenas, imigrantes, missionários europeus e colonos portugueses. Atualmente, a distribuição de efetivos suínos no país não é uniforme, sendo afetada por fatores como clima, religião, sanidade animal, disponibilidade de alimentos, distribuição populacional humana e mercado.

1. SITUAÇÃO DA SUINICULTURA EM
MOÇAMBIQUE E NO MUNDO
SUINICULTURA

2. HISTÓRIA DA SUINICULTURA EM MOCAMBIQUE
• A história é marcada pela história dos seus praticantes
• Povos indígenas de Moçambique
• Povos imigrantes de terras vizinhas
• Missionários Europeus
• Colonos Portugueses

3. A IMPLANTAÇÃO DA SUINICULTURA EM
MOÇAMBIQUE
• Povos indígenas caçavam e criavam porcos selvagens para sua subsistência
• A imigração enriqueceu o hábito de caçar, manter e consumir carne de porco
• Missionários Europeus e Chineses introduziram suínos de raças Europeias e
Asiáticas
• Colonos Portugueses foram implantando sistemas de criação modernizados,
com instalações e animais melhorados
• As culturas dos povos foram fazendo a suinicultura

4. DISTRIBUIÇÃO DE EFECTIVOS SUÍNOS EM
MOÇAMBIQUE
• A distribuição territorial de suínos não é uniforme
• O norte está menos povoado que o centro e o sul do pais.
• Os efectivos flutuam ao longo do tempo
• O pico máximo arrolado remonta de 1973
• No pós-independência houve mudanças profundas (surge
sector estatal e cooperativo, desaparece o sector privado,
mantém-se o sector familiar)

5. FACTORES QUE CONDICIONAM A DISTRIBUIÇÃO DE
SUÍNOS EM MOÇAMBIQUE
• Clima
• Religião e cultura/hábito de criação de suínos
• Sanidade
• Disponibilidade de alimento
• Distribuição da população humana
• Mercado de carne e derivados
• Alimentos substitutos da carne e derivados

6. CLIMA
• Raças e tipos de suínos (landins!) tolerantes às altas
temperaturas (centro/norte), mas, em contrapartida, menos
produtivas
• Raças e tipos de suínos (exóticas!) sensíveis às altas
temperaturas (centro/sul), que entretanto são mais produtivas
quando em condições de bom maneio produtivo e sanitário

7. RELIGIÃO E CULTURA/HÁBITO DE CRIAÇÃO DE
SUÍNOS
• Islamismo predominante no centro e norte de Moçambique
(limitação de produção e consumo de carne fresca e
derivados)
• Cristianismo e ateísmo predominantes no centro e sul
permissivos à produção e consumo de carne fresca e
derivados)

8. SANIDADE
• PSA: descontinuidade na produção de suínos em
zonas mais afectadas (centro/norte, principalmente)
• A cisticercose (centro/norte) desincentiva alguns
sectores de produtores
• Presença da mosca tsé-tsé em certas zonas do país
influi negativamente na produção

9. DISPONIBILIDADE DE ALIMENTO
• Desequilíbrio na distribuição territorial das indústrias de
sub-produtos para alimentar suínos (maputo, beira,
manica)
• Desequilíbrio na distribuição territorial de sub-produtos
agrícolas aplicáveis à alimentação de suínos

10. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO HUMANA
• Zonas despovoadas (ex. norte de I`bane e de Gaza
desprovidas de suínos)
• Zonas-tampão que permitem descontinuidade em caso de
surtos (principalmente entre o sul e centro/norte de
Moçambique)

11. MERCADO DE CARNE E DERIVADOS
• No sul e no centro, o mercado paga melhor pela carne e
derivados, o que torna a produção mais estimulante
• O sul e o centro concentra mais indústrias de salsicharia, que
absorvem mais animais, estimulando uma maior produção
• Importação de carne e derivados

12. ALIMENTOS SUBSTITUTOS DA CARNE E
DERIVADOS
• Escassêz prolongada da carne e derivados abre espaço no
mercado para alimentos alternativos (frango, pescado,
outras carnes)
• Importação de carne congelada e derivados desta e de
outas carnes

13. Obrigado!!!?