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ESCOLA MUNICIPAL DR. PEDRO
PAULO MASCARENHAS
ENCONTRO PEDÁGOGICO
06 DE MARÇO DE 2024
BNCC
e Educação
Infantil
COMO TRABALHAR NAS
SÉRIES INICIAIS
O que é a Base Nacional Comum Curricular
A BNCC é um documento que define as habilidades essenciais
para todos os alunos da Educação Básica.
A Base estabelece que a Educação Infantil é uma etapa essencial
para a construção da identidade e da subjetividade das crianças,
e estabelece seis direitos de aprendizagem:
Conviver Brincar Participar
Explorar Expressar Conhecer-se
A BNCC não
determina como
ensinar, mas o que
ensinar. Cada escola
e cada rede deverá,
dentro de seu
currículo e PPP,
definir como irá
trabalhar as
diversidades locais.
O que muda da BNCC
para o RCNEI e o DCNEI
RCNEI (1998) estabelece o que deve ser ensinado e é organizado em eixos:
Representou um avanço para a época, porém, era mais como uma orientação
dos conteúdos e objetivos de aprendizagem.
Já as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
(DCNEI), de 2009, mostraram um avanço na direção de colocar
a criança como protagonista.
Tem foco nas interações e na brincadeira como eixos estruturantes, além de considerar
os princípios éticos, políticos e estéticos para nortear a produção do conhecimento.
identidade e autonomia conhecimento de mundo
linguagem oral e escrita
natureza/sociedade
artes visuais
música matemática
O que a Base propõe para as crianças:
Reforça que o cuidar está integrado às ações de conhecer e explorar o mundo.
Estabelece que a formação de vínculos proporciona segurança afetiva para a criança
construir conhecimentos com o mundo e desenvolver autonomia.
Incentiva a autonomia, que permite que a criança enfrente e supere obstáculos.
Crianças ficam no centro do processo.
Mesmo em atividades dirigidas, todas devem ter tempo e espaço para serem ativas.
O professor deve planejar cuidadosamente momentos de livre exploração.
Propõe a instituição de uma rotina para transmitir a sensação de segurança e ajuda
no desenvolvimento da autonomia.
Estabelece seis direitos de aprendizagem e Cinco Campos
de Experiência para a Educação Infantil, que indicam quais
são as experiências fundamentais para que a criança
aprenda e se desenvolva.
Vamos ver um resumo em 1 minuto?
Os seis direitos de aprendizagem
1. Conviver
Como garantir esse direito: promovendo situações em que os pequenos
possam brincar e interagir com os colegas e se envolver em experiências
diversas de convivências em grupo, como organização dos ambiente.
É educar a criança para pensar no outro.
2. Brincar
Como garantir esse direito: brincadeiras são essenciais e devem estar
presentes intensamente na rotina da criança, porém, segundo a Base, devem
ser enriquecidas e planejadas pelos professores.
3. Participar
Como garantir esse direito: o importante é envolver as crianças em todas
as etapas das brincadeiras e das atividades, permitindo que elas ajudem a
decidir como será a estrutura, quais materiais serão usados, etc.
5. Expressar
Como garantir esse direito: rodas de conversa são imprescindíveis. Além disso,
é interessante, por exemplo, criar conselhos e assembleias em que os pequenos
votam e argumentam sobre decisões que afetam o coletivo ajudam nessa
tarefa.
6. Conhecer-se
Como garantir esse direito: momentos do banho, da alimentação e da troca de
fraldas são ricos para essa aprendizagem: ao sentir-se cuidado e ao aprender a cuidar
de si, a criança desperta a consciência sobre seu corpo, por exemplo.
4. Explorar
Como garantir esse direito: permitindo que as crianças explorem sozinhas
diferentes materiais e elementos simbólicos, como músicas e histórias.
Os cinco campos de experiência
Eu, o outro
e o nós
Corpo, gestos e
movimentos
Traços, sons,
cores e formas
Escuta, fala,
pensamento e
imaginação
Espaço, tempo,
quantidades,
relações e
transformações
Dentro dos Campos há objetivos de aprendizagem que são divididos em três grupos etários
(bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas).
Os Campos de Experiência e os objetivos não têm caráter de currículo, mas servem
para auxiliar o professor a planejar atividades com maior clareza do que deve ser
desenvolvido em cada fase.
Campos de Experiência
1. O eu, o outro e o nós
Destaca experiências relacionadas à construção da identidade e da
subjetividade, construção de relações permeadas por interações positivas,
vínculos profundos e estáveis com os professores e os colegas.
2. Corpo, gestos e movimentos
Releva a importância de que as crianças devem viver experiências com
diferentes linguagens, como a dança e a música.
Coloca ênfase nas experiências que estimulam a exploração do espaço com
o corpo e diferentes formas de movimentos
4. Escuta, fala, pensamento e imaginação
Realça as experiências com a linguagem oral como as conversas e
cantigas. Incentiva experiências como a leitura de histórias e, ainda, à
linguagem escrita, convidando a criança a conhecer os detalhes do texto
e das imagens e a ter contato com os personagens e imaginar cenários
5. Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações
Ênfase está nas experiências para construção de noções espaciais
e em relação ao tempo, de ordem temporal e histórica. As crianças
devem entender que os números são recursos para representar
quantidades. É importante favorecer a construção de noções
relacionadas à transformação de materiais, objetos, e situações
que aproximem as crianças da ideia de causalidade.
3. Traços, sons, cores e formas
Ressalta as experiências com as diferentes manifestações artísticas,
culturais e científicas, e que promovam a sensibilidade investigativa
da criança. Valoriza a ampliação do repertório musical e a exploração
de diferentes objetos musicais,
O que há de especial na experiência de aprender dos 4 aos 6 anos?
Nessa idade é fundamental que as crianças tenham
experiências criativas diversas, que permitam a elas pensar,
explicar, levantar hipóteses, ter ideias de como as coisas
funcionam e como podem se expressar e resolver diferentes
problemas. As áreas de conhecimento, tal como o currículo
escolar valoriza nos anos seguintes, já são sistematizações
organizadas pelo mundo adulto.
Dos 4 aos 6 anos as crianças aprenderão muito sobre tantas
coisas, mas sobretudo aprenderão a se interessar, a investigar,
a imaginar, a fazer perguntas e saber que estas questões não
são tolices, mas tem muito valor no processo de aprender.
Nesta fase do desenvolvimento infantil, como o
brincar, o cuidar e o aprender se combinam
Para pensar O que a criança de 4 a 6 anos precisa saber:
ALFABETO
NÚMEROS;
CORRESPONDÊNCIA, SERIAÇÃO,
FORMAS GEOMÉTICAS;
CORES;
NOME PRÓPRIO;
DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA;
DESENVOLIVMENTO DAS HABILIDADES MOTORAS;
LINGUAGEM ORAL
ESCRITA ESPONTÂNEA;
CRIATIVIDADE;
HIGIENE PESSOAL;
RESPEITO AS DIFERENÇAS;
CUIDADO COM O MEIO AMBIENTE;
ESCREVE COM AUTONOMIA;
PRODUZ PEQUENOS TEXTOS
LER PEQUENOS TEXTOS;
RECONHECE DIVERSOS PORTADORES TEXTUAIS;
ROTINA NAS SÉRIES INICIAIS
1- Planeje o dia a dia das
aulas
2 - Determine as prioridades
3- Aposte na diversificação das
atividades
4. Busque a sua forma de
organização
5- Crie um ambiente lúdico e
alfabetizador
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1° encontro pedagógico educação infantil

  • 1. ESCOLA MUNICIPAL DR. PEDRO PAULO MASCARENHAS ENCONTRO PEDÁGOGICO 06 DE MARÇO DE 2024
  • 2.
  • 3.
  • 5. O que é a Base Nacional Comum Curricular A BNCC é um documento que define as habilidades essenciais para todos os alunos da Educação Básica. A Base estabelece que a Educação Infantil é uma etapa essencial para a construção da identidade e da subjetividade das crianças, e estabelece seis direitos de aprendizagem: Conviver Brincar Participar Explorar Expressar Conhecer-se A BNCC não determina como ensinar, mas o que ensinar. Cada escola e cada rede deverá, dentro de seu currículo e PPP, definir como irá trabalhar as diversidades locais.
  • 6. O que muda da BNCC para o RCNEI e o DCNEI RCNEI (1998) estabelece o que deve ser ensinado e é organizado em eixos: Representou um avanço para a época, porém, era mais como uma orientação dos conteúdos e objetivos de aprendizagem. Já as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI), de 2009, mostraram um avanço na direção de colocar a criança como protagonista. Tem foco nas interações e na brincadeira como eixos estruturantes, além de considerar os princípios éticos, políticos e estéticos para nortear a produção do conhecimento. identidade e autonomia conhecimento de mundo linguagem oral e escrita natureza/sociedade artes visuais música matemática
  • 7. O que a Base propõe para as crianças: Reforça que o cuidar está integrado às ações de conhecer e explorar o mundo. Estabelece que a formação de vínculos proporciona segurança afetiva para a criança construir conhecimentos com o mundo e desenvolver autonomia. Incentiva a autonomia, que permite que a criança enfrente e supere obstáculos. Crianças ficam no centro do processo. Mesmo em atividades dirigidas, todas devem ter tempo e espaço para serem ativas. O professor deve planejar cuidadosamente momentos de livre exploração. Propõe a instituição de uma rotina para transmitir a sensação de segurança e ajuda no desenvolvimento da autonomia. Estabelece seis direitos de aprendizagem e Cinco Campos de Experiência para a Educação Infantil, que indicam quais são as experiências fundamentais para que a criança aprenda e se desenvolva.
  • 8. Vamos ver um resumo em 1 minuto?
  • 9. Os seis direitos de aprendizagem 1. Conviver Como garantir esse direito: promovendo situações em que os pequenos possam brincar e interagir com os colegas e se envolver em experiências diversas de convivências em grupo, como organização dos ambiente. É educar a criança para pensar no outro. 2. Brincar Como garantir esse direito: brincadeiras são essenciais e devem estar presentes intensamente na rotina da criança, porém, segundo a Base, devem ser enriquecidas e planejadas pelos professores. 3. Participar Como garantir esse direito: o importante é envolver as crianças em todas as etapas das brincadeiras e das atividades, permitindo que elas ajudem a decidir como será a estrutura, quais materiais serão usados, etc.
  • 10. 5. Expressar Como garantir esse direito: rodas de conversa são imprescindíveis. Além disso, é interessante, por exemplo, criar conselhos e assembleias em que os pequenos votam e argumentam sobre decisões que afetam o coletivo ajudam nessa tarefa. 6. Conhecer-se Como garantir esse direito: momentos do banho, da alimentação e da troca de fraldas são ricos para essa aprendizagem: ao sentir-se cuidado e ao aprender a cuidar de si, a criança desperta a consciência sobre seu corpo, por exemplo. 4. Explorar Como garantir esse direito: permitindo que as crianças explorem sozinhas diferentes materiais e elementos simbólicos, como músicas e histórias.
  • 11. Os cinco campos de experiência Eu, o outro e o nós Corpo, gestos e movimentos Traços, sons, cores e formas Escuta, fala, pensamento e imaginação Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações Dentro dos Campos há objetivos de aprendizagem que são divididos em três grupos etários (bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas). Os Campos de Experiência e os objetivos não têm caráter de currículo, mas servem para auxiliar o professor a planejar atividades com maior clareza do que deve ser desenvolvido em cada fase.
  • 12. Campos de Experiência 1. O eu, o outro e o nós Destaca experiências relacionadas à construção da identidade e da subjetividade, construção de relações permeadas por interações positivas, vínculos profundos e estáveis com os professores e os colegas. 2. Corpo, gestos e movimentos Releva a importância de que as crianças devem viver experiências com diferentes linguagens, como a dança e a música. Coloca ênfase nas experiências que estimulam a exploração do espaço com o corpo e diferentes formas de movimentos
  • 13. 4. Escuta, fala, pensamento e imaginação Realça as experiências com a linguagem oral como as conversas e cantigas. Incentiva experiências como a leitura de histórias e, ainda, à linguagem escrita, convidando a criança a conhecer os detalhes do texto e das imagens e a ter contato com os personagens e imaginar cenários 5. Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações Ênfase está nas experiências para construção de noções espaciais e em relação ao tempo, de ordem temporal e histórica. As crianças devem entender que os números são recursos para representar quantidades. É importante favorecer a construção de noções relacionadas à transformação de materiais, objetos, e situações que aproximem as crianças da ideia de causalidade. 3. Traços, sons, cores e formas Ressalta as experiências com as diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, e que promovam a sensibilidade investigativa da criança. Valoriza a ampliação do repertório musical e a exploração de diferentes objetos musicais,
  • 14. O que há de especial na experiência de aprender dos 4 aos 6 anos? Nessa idade é fundamental que as crianças tenham experiências criativas diversas, que permitam a elas pensar, explicar, levantar hipóteses, ter ideias de como as coisas funcionam e como podem se expressar e resolver diferentes problemas. As áreas de conhecimento, tal como o currículo escolar valoriza nos anos seguintes, já são sistematizações organizadas pelo mundo adulto. Dos 4 aos 6 anos as crianças aprenderão muito sobre tantas coisas, mas sobretudo aprenderão a se interessar, a investigar, a imaginar, a fazer perguntas e saber que estas questões não são tolices, mas tem muito valor no processo de aprender. Nesta fase do desenvolvimento infantil, como o brincar, o cuidar e o aprender se combinam
  • 15. Para pensar O que a criança de 4 a 6 anos precisa saber: ALFABETO NÚMEROS; CORRESPONDÊNCIA, SERIAÇÃO, FORMAS GEOMÉTICAS; CORES; NOME PRÓPRIO; DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA; DESENVOLIVMENTO DAS HABILIDADES MOTORAS; LINGUAGEM ORAL ESCRITA ESPONTÂNEA; CRIATIVIDADE; HIGIENE PESSOAL; RESPEITO AS DIFERENÇAS; CUIDADO COM O MEIO AMBIENTE; ESCREVE COM AUTONOMIA; PRODUZ PEQUENOS TEXTOS LER PEQUENOS TEXTOS; RECONHECE DIVERSOS PORTADORES TEXTUAIS;
  • 16. ROTINA NAS SÉRIES INICIAIS 1- Planeje o dia a dia das aulas 2 - Determine as prioridades 3- Aposte na diversificação das atividades 4. Busque a sua forma de organização 5- Crie um ambiente lúdico e alfabetizador