1) O documento discute a eficiência energética no setor elétrico brasileiro, destacando a importância de reduzir o consumo de energia para garantir o suprimento futuro.
2) Ele descreve os principais programas brasileiros de eficiência energética, como o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL) e o Programa CONPET.
3) O texto analisa o crescimento projetado do consumo de energia no Brasil e a necessidade de ampliar
Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e EletrobrásAmpla Energia S.A.
O documento discute a eficiência energética no Brasil e no mundo. Apresenta dados sobre o consumo mundial de energia e o papel da eficiência energética na segurança do suprimento. Também descreve programas brasileiros como o PROCEL, PEE e CONPET, que promovem a eficiência no setor elétrico, industrial e de transportes. Conclui que a eficiência energética é essencial para atender a demanda futura de forma sustentável.
Reflexões sobre os principais programas em Eficiência EnergéticaDenise Matos
A maioria das medidas em eficiência energética adotadas em nível
mundial é de caráter voluntário. Vêm sendo aplicadas desde a década
de setenta, motivadas pelas crises do petróleo. Surgiram assim, desde então,
iniciativas que conscientizam os consumidores sobre o uso racional e
eficiente da energia, como incentivos fiscais e descontos tarifários para a
aquisição de equipamentos mais eficientes, além de consideráveis investimentos
em P&D.
O documento resume as revisões do Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE) e do Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis (PNAER). As revisões visaram adequar os planos à realidade económica atual, reduzindo incentivos e selecionando medidas com melhores relações custo-benefício. Os planos mantêm as metas de eficiência energética e incorporação de energias renováveis, mas com menor investimento público.
O documento discute a eficiência energética no Brasil, incluindo o papel do Estado na regulamentação dos programas de eficiência energética e o potencial para redução do consumo de energia no país. Um projeto específico substituiu lâmpadas em escolas públicas, gerando economia de energia e redução de emissões de CO2.
1. O documento discute o 4o Fórum sobre Mudanças Climáticas no Brasil e como o país está lidando com os impactos das mudanças climáticas em setores estratégicos.
2. O Brasil estabeleceu metas voluntárias de redução de emissões entre 36,1-38,9% até 2020 por meio de planos setoriais para energia, agricultura, Amazônia/Cerrado, saúde e mineração.
3. Esses planos incluem aumentar fontes renováveis de energia, bioc
Este documento discute a eficiência energética em sistemas de bombeamento de água. Primeiramente apresenta conceitos básicos sobre unidades de medida e propriedades da água. Em seguida, descreve os principais tipos de bombas e suas curvas de desempenho, além de oportunidades para melhorar a eficiência, como variar o ponto de funcionamento e associar bombas em série ou paralelo. Por fim, exemplifica cálculos e medidas práticas para reduzir desperdícios de energia elétrica em sistemas de
Políticas Públicas para Conservação de EnergiaHabitante Verde
Este documento discute políticas públicas brasileiras para a conservação de energia, incluindo programas como o Procel, que promove a eficiência energética, e o CONPET, que incentiva o uso eficiente de derivados de petróleo e gás natural. O documento também analisa fontes renováveis versus não renováveis e a importância da eficiência energética no Brasil e no mundo.
Guia para Eficiência Energética nas Edificações Públicasascommme
Este documento apresenta um guia para eficiência energética em edificações públicas no Brasil. Ele descreve vários programas e políticas de eficiência energética no país, como o Procel, Conpet e PBE, e fornece diretrizes para melhorar a eficiência em prédios públicos. O guia também discute a Lei de Eficiência Energética e o papel do CGIEE na regulamentação de padrões de eficiência.
Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e EletrobrásAmpla Energia S.A.
O documento discute a eficiência energética no Brasil e no mundo. Apresenta dados sobre o consumo mundial de energia e o papel da eficiência energética na segurança do suprimento. Também descreve programas brasileiros como o PROCEL, PEE e CONPET, que promovem a eficiência no setor elétrico, industrial e de transportes. Conclui que a eficiência energética é essencial para atender a demanda futura de forma sustentável.
Reflexões sobre os principais programas em Eficiência EnergéticaDenise Matos
A maioria das medidas em eficiência energética adotadas em nível
mundial é de caráter voluntário. Vêm sendo aplicadas desde a década
de setenta, motivadas pelas crises do petróleo. Surgiram assim, desde então,
iniciativas que conscientizam os consumidores sobre o uso racional e
eficiente da energia, como incentivos fiscais e descontos tarifários para a
aquisição de equipamentos mais eficientes, além de consideráveis investimentos
em P&D.
O documento resume as revisões do Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE) e do Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis (PNAER). As revisões visaram adequar os planos à realidade económica atual, reduzindo incentivos e selecionando medidas com melhores relações custo-benefício. Os planos mantêm as metas de eficiência energética e incorporação de energias renováveis, mas com menor investimento público.
O documento discute a eficiência energética no Brasil, incluindo o papel do Estado na regulamentação dos programas de eficiência energética e o potencial para redução do consumo de energia no país. Um projeto específico substituiu lâmpadas em escolas públicas, gerando economia de energia e redução de emissões de CO2.
1. O documento discute o 4o Fórum sobre Mudanças Climáticas no Brasil e como o país está lidando com os impactos das mudanças climáticas em setores estratégicos.
2. O Brasil estabeleceu metas voluntárias de redução de emissões entre 36,1-38,9% até 2020 por meio de planos setoriais para energia, agricultura, Amazônia/Cerrado, saúde e mineração.
3. Esses planos incluem aumentar fontes renováveis de energia, bioc
Este documento discute a eficiência energética em sistemas de bombeamento de água. Primeiramente apresenta conceitos básicos sobre unidades de medida e propriedades da água. Em seguida, descreve os principais tipos de bombas e suas curvas de desempenho, além de oportunidades para melhorar a eficiência, como variar o ponto de funcionamento e associar bombas em série ou paralelo. Por fim, exemplifica cálculos e medidas práticas para reduzir desperdícios de energia elétrica em sistemas de
Políticas Públicas para Conservação de EnergiaHabitante Verde
Este documento discute políticas públicas brasileiras para a conservação de energia, incluindo programas como o Procel, que promove a eficiência energética, e o CONPET, que incentiva o uso eficiente de derivados de petróleo e gás natural. O documento também analisa fontes renováveis versus não renováveis e a importância da eficiência energética no Brasil e no mundo.
Guia para Eficiência Energética nas Edificações Públicasascommme
Este documento apresenta um guia para eficiência energética em edificações públicas no Brasil. Ele descreve vários programas e políticas de eficiência energética no país, como o Procel, Conpet e PBE, e fornece diretrizes para melhorar a eficiência em prédios públicos. O guia também discute a Lei de Eficiência Energética e o papel do CGIEE na regulamentação de padrões de eficiência.
O documento discute os benefícios da transição para uma economia verde sustentável no Brasil, incluindo a redução de impactos ambientais, aumento da competitividade e atração de investimentos. Aborda também as oportunidades em energias renováveis, eficiência energética, indústria verde e resíduos, bem como os desafios da mudança climática e escassez de recursos.
O documento discute os benefícios da transição para uma economia verde sustentável no Brasil, incluindo a redução de impactos ambientais, aumento da competitividade e atração de investimentos. Aborda também as oportunidades das energias renováveis, eficiência energética, indústria verde e gestão de resíduos.
O documento discute os benefícios da transição para uma economia verde sustentável no Brasil, incluindo a redução de impactos ambientais, aumento da competitividade e atração de investimentos. Aborda também as oportunidades em energias renováveis, eficiência energética, indústria verde e resíduos, bem como os desafios da mudança climática e escassez de recursos.
Draft of analysis report of national status quo may 2012_ptJanuário Esteves
Este documento analisa o estado da arte da formação para as energias renováveis e eficiência energética no setor da construção em Portugal. Apresenta que o setor da construção tem sido afetado pela crise económica, com queda na produção e baixa produtividade. No entanto, há potencial de crescimento nas energias renováveis e eficiência energética para criar emprego. Identifica assimetrias regionais na oferta formativa nestas áreas e falta de dados sobre formação contínua.
O documento discute os avanços nos projetos de eficiência energética no Brasil, apresentando o Plano Nacional de Eficiência Energética e os resultados do PROCEL em 2010, com destaque para o PROCEL Indústria. Apresenta também o Fórum Permanente das Micro e Pequenas Empresas e os impactos da Medida Provisória 579 nos programas de eficiência energética.
03 APA ICS Alexandre Fernandes ADENE 17 02 09.pptken.nunes
O documento discute o Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética de Portugal, com o objetivo de reduzir o consumo de energia em 10% até 2015. Apresenta dados mostrando melhorias recentes na intensidade energética e discute 12 programas focados em transporte, indústria, residências, estado, comportamentos e financiamento para alcançar as metas de eficiência energética.
O documento discute o Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética de Portugal, com 12 programas focados em transportes, indústria, residências, serviços e estado. Portugal reduziu significativamente o consumo de energia nos últimos anos, apesar do crescimento econômico, mas a intensidade energética continua acima da média da UE. O plano visa reduzir o consumo em 10% até 2015, com foco em reabilitação urbana, iluminação eficiente e produção descentralizada de energia renovável.
1) O documento descreve programas de eficiência energética para sistemas motrizes no Brasil, Estados Unidos e União Europeia, apresentando os principais resultados do PROCEL INFO brasileiro.
2) O programa brasileiro PROCEL INDÚSTRIA tem como objetivo reduzir o consumo de energia nos sistemas motrizes industriais através da capacitação de técnicos e substituição de motores menos eficientes.
3) Estudos mostram que a substituição de motores em uma indústria alimentícia proporcionou uma economia
A Eficiência Energética para o aumento da competitividade das indústriassenaimais
O documento discute a eficiência energética na indústria brasileira e como ela pode aumentar a competitividade do setor. Ele destaca que a indústria é o maior consumidor de energia no país e que combustíveis respondem por 24% dos custos das empresas. Também apresenta dados sobre consumo por setor e fonte energética, além de discutir o potencial de redução de gastos por meio de programas de eficiência.
Este documento apresenta informações sobre um curso de etiquetagem de eficiência energética em edificações no Brasil. O curso visa capacitar profissionais sobre como influenciar e desenvolver o mercado de eficiência energética em edifícios comerciais e públicos para contribuir com a economia de energia elétrica e redução de emissões de gases de efeito estufa. O curso é uma iniciativa do Projeto 3E financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e executado pelo Ministério do Meio Ambiente e P
1. O documento discute como a eficiência energética pode ser usada para reduzir o consumo de energia elétrica pela indústria brasileira. Apresenta dados sobre o aumento do consumo industrial e o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica.
2. Detalha projetos de eficiência energética aplicados a motores elétricos e no caso da empresa Multibrás, com reduções significativas de consumo.
3. Aponta que os investimentos industriais em 2006 seriam modestos devido à desaceleração econ
[1] O documento descreve programas e iniciativas de eficiência energética no Brasil, incluindo o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL) e o Programa de Eficiência Energética (PEE).
[2] Os programas buscam reduzir o desperdício de energia, incentivar o uso eficiente de energia e promover benefícios socioeconômicos e ambientais por meio de projetos, capacitação, financiamento e regulamentação.
[3] Dados sobre investimentos e resultados dos programas entre
Workshop EE 2014 - 01. Sérgio Valdir Bajay - O Cenário de Eficiência Energe...CPFL Energia
1. O documento discute o cenário da eficiência energética no Brasil, descrevendo programas e políticas existentes como o Programa Brasileiro de Etiquetagem, Procel, Conpet e a Lei da Eficiência Energética.
2. Também aborda os programas de eficiência energética das empresas distribuidoras de energia, bem como o papel dos governos estaduais.
3. Argumenta que é necessária uma política energética de longo prazo para a eficiência energética e uma melhor coordenação entre os programas
A política energética sustentável requerida para o brasilFernando Alcoforado
1) O artigo analisa a política energética do Brasil e as necessidades de adotar uma política sustentável baseada em energias renováveis.
2) O setor energético brasileiro depende muito de fontes não renováveis como petróleo e gás natural, e planeja expandir hidrelétricas na Amazônia.
3) Uma política energética sustentável deveria focar mais em fontes renováveis como eólica, solar e biomassa para suprir a demanda de forma sustentável.
O documento apresenta o Balanço Energético Nacional de 2013 com dados de 2012, mostrando que:
1) O consumo final de energia no Brasil cresceu 3,4%, menos que o aumento de 4,1% na oferta energética total, devido principalmente ao crescimento das perdas na transformação de energia;
2) O setor de transportes, especialmente combustíveis como gasolina e óleo diesel, liderou o crescimento da demanda energética;
3) Apesar do aumento da geração térmica, principalmente a
Este documento fornece orientações sobre gestão energética para empresas e instituições, com o objetivo de promover o uso racional da energia elétrica. Aborda tópicos como programa de gestão energética, análise de consumo, medidas de eficiência e controle de índices de consumo em diversas aplicações como iluminação, ar condicionado e refrigeração. O guia foi desenvolvido pela Eletrobrás/Procel com apoio do PNUD para auxiliar na implementação de programas de gestão energética nas organizações.
O documento discute a viabilidade econômica da geração de energia solar no Brasil, citando três fatores principais: 1) a posição estratégica do Brasil que favorece alta radiação solar, 2) a instabilidade da tarifa de energia convencional ligada aos reservatórios hídricos, e 3) estudos que mostraram a geração solar como viável economicamente em 90% dos casos estudados.
COMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo demonstrar como o governo do Brasil poderá tornar sustentável o setor de energia com o propósito de colaborar no combate ao aquecimento global e de legar os recursos energéticos existentes no País para as futuras gerações. Segundo a Agência Internacional de Energia, o petróleo, o gás natural e o carvão são as fontes de energia maiores responsáveis pela emissão de gases do efeito estufa na atmosfera. No mundo, o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% da emissão de gases do efeito estufa na atmosfera. No Brasil, o setor de energia é responsável por 21% das emissões de gases do efeito estufa. O setor elétrico do Brasil possui 19,7% de fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis (gás natural, derivados de petróleo e carvão e derivados) e 2,2% de fontes de energia baseadas em usinas nucleares. Por sua vez, a matriz energética do Brasil como um todo possui 53,3% de fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis (petróleo e derivados, gás natural e carvão mineral) e 1,3% são de fontes de energia baseadas em usinas nucleares. Para o setor de energia do Brasil ser sustentável, todas estas fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis e em usinas nucleares devem ser substituídas por fontes de energia renovável (hídricas, solar, eólica, das marés, das ondas, biomassa e hidrogênio).
O documento discute a estratégia energética de Portugal, comparando cenários de "indecisão" e "mobilização" até 2018. Aponta a necessidade de um novo paradigma energético para reduzir custos e aumentar fontes nacionais, incluindo biomassa, hidroelétrica e eólica combinadas com armazenamento hídrico. A indecisão levaria a manter a alta dependência de importações de petróleo e gás; a mobilização poderia diversificar as fontes e reduzir essa dependência.
Este manual fornece informações sobre boas práticas energéticas para empresas com o objetivo de promover a eficiência energética. Apresenta medidas para melhorar a iluminação, sistemas de motores, ar comprimido e outros equipamentos, com casos práticos de como reduzir custos através da otimização do consumo de energia. O manual foi desenvolvido no âmbito de um plano do governo português para incentivar ações de gestão da procura de energia elétrica pelas empresas.
O documento discute os benefícios da transição para uma economia verde sustentável no Brasil, incluindo a redução de impactos ambientais, aumento da competitividade e atração de investimentos. Aborda também as oportunidades em energias renováveis, eficiência energética, indústria verde e resíduos, bem como os desafios da mudança climática e escassez de recursos.
O documento discute os benefícios da transição para uma economia verde sustentável no Brasil, incluindo a redução de impactos ambientais, aumento da competitividade e atração de investimentos. Aborda também as oportunidades das energias renováveis, eficiência energética, indústria verde e gestão de resíduos.
O documento discute os benefícios da transição para uma economia verde sustentável no Brasil, incluindo a redução de impactos ambientais, aumento da competitividade e atração de investimentos. Aborda também as oportunidades em energias renováveis, eficiência energética, indústria verde e resíduos, bem como os desafios da mudança climática e escassez de recursos.
Draft of analysis report of national status quo may 2012_ptJanuário Esteves
Este documento analisa o estado da arte da formação para as energias renováveis e eficiência energética no setor da construção em Portugal. Apresenta que o setor da construção tem sido afetado pela crise económica, com queda na produção e baixa produtividade. No entanto, há potencial de crescimento nas energias renováveis e eficiência energética para criar emprego. Identifica assimetrias regionais na oferta formativa nestas áreas e falta de dados sobre formação contínua.
O documento discute os avanços nos projetos de eficiência energética no Brasil, apresentando o Plano Nacional de Eficiência Energética e os resultados do PROCEL em 2010, com destaque para o PROCEL Indústria. Apresenta também o Fórum Permanente das Micro e Pequenas Empresas e os impactos da Medida Provisória 579 nos programas de eficiência energética.
03 APA ICS Alexandre Fernandes ADENE 17 02 09.pptken.nunes
O documento discute o Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética de Portugal, com o objetivo de reduzir o consumo de energia em 10% até 2015. Apresenta dados mostrando melhorias recentes na intensidade energética e discute 12 programas focados em transporte, indústria, residências, estado, comportamentos e financiamento para alcançar as metas de eficiência energética.
O documento discute o Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética de Portugal, com 12 programas focados em transportes, indústria, residências, serviços e estado. Portugal reduziu significativamente o consumo de energia nos últimos anos, apesar do crescimento econômico, mas a intensidade energética continua acima da média da UE. O plano visa reduzir o consumo em 10% até 2015, com foco em reabilitação urbana, iluminação eficiente e produção descentralizada de energia renovável.
1) O documento descreve programas de eficiência energética para sistemas motrizes no Brasil, Estados Unidos e União Europeia, apresentando os principais resultados do PROCEL INFO brasileiro.
2) O programa brasileiro PROCEL INDÚSTRIA tem como objetivo reduzir o consumo de energia nos sistemas motrizes industriais através da capacitação de técnicos e substituição de motores menos eficientes.
3) Estudos mostram que a substituição de motores em uma indústria alimentícia proporcionou uma economia
A Eficiência Energética para o aumento da competitividade das indústriassenaimais
O documento discute a eficiência energética na indústria brasileira e como ela pode aumentar a competitividade do setor. Ele destaca que a indústria é o maior consumidor de energia no país e que combustíveis respondem por 24% dos custos das empresas. Também apresenta dados sobre consumo por setor e fonte energética, além de discutir o potencial de redução de gastos por meio de programas de eficiência.
Este documento apresenta informações sobre um curso de etiquetagem de eficiência energética em edificações no Brasil. O curso visa capacitar profissionais sobre como influenciar e desenvolver o mercado de eficiência energética em edifícios comerciais e públicos para contribuir com a economia de energia elétrica e redução de emissões de gases de efeito estufa. O curso é uma iniciativa do Projeto 3E financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e executado pelo Ministério do Meio Ambiente e P
1. O documento discute como a eficiência energética pode ser usada para reduzir o consumo de energia elétrica pela indústria brasileira. Apresenta dados sobre o aumento do consumo industrial e o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica.
2. Detalha projetos de eficiência energética aplicados a motores elétricos e no caso da empresa Multibrás, com reduções significativas de consumo.
3. Aponta que os investimentos industriais em 2006 seriam modestos devido à desaceleração econ
[1] O documento descreve programas e iniciativas de eficiência energética no Brasil, incluindo o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL) e o Programa de Eficiência Energética (PEE).
[2] Os programas buscam reduzir o desperdício de energia, incentivar o uso eficiente de energia e promover benefícios socioeconômicos e ambientais por meio de projetos, capacitação, financiamento e regulamentação.
[3] Dados sobre investimentos e resultados dos programas entre
Workshop EE 2014 - 01. Sérgio Valdir Bajay - O Cenário de Eficiência Energe...CPFL Energia
1. O documento discute o cenário da eficiência energética no Brasil, descrevendo programas e políticas existentes como o Programa Brasileiro de Etiquetagem, Procel, Conpet e a Lei da Eficiência Energética.
2. Também aborda os programas de eficiência energética das empresas distribuidoras de energia, bem como o papel dos governos estaduais.
3. Argumenta que é necessária uma política energética de longo prazo para a eficiência energética e uma melhor coordenação entre os programas
A política energética sustentável requerida para o brasilFernando Alcoforado
1) O artigo analisa a política energética do Brasil e as necessidades de adotar uma política sustentável baseada em energias renováveis.
2) O setor energético brasileiro depende muito de fontes não renováveis como petróleo e gás natural, e planeja expandir hidrelétricas na Amazônia.
3) Uma política energética sustentável deveria focar mais em fontes renováveis como eólica, solar e biomassa para suprir a demanda de forma sustentável.
O documento apresenta o Balanço Energético Nacional de 2013 com dados de 2012, mostrando que:
1) O consumo final de energia no Brasil cresceu 3,4%, menos que o aumento de 4,1% na oferta energética total, devido principalmente ao crescimento das perdas na transformação de energia;
2) O setor de transportes, especialmente combustíveis como gasolina e óleo diesel, liderou o crescimento da demanda energética;
3) Apesar do aumento da geração térmica, principalmente a
Este documento fornece orientações sobre gestão energética para empresas e instituições, com o objetivo de promover o uso racional da energia elétrica. Aborda tópicos como programa de gestão energética, análise de consumo, medidas de eficiência e controle de índices de consumo em diversas aplicações como iluminação, ar condicionado e refrigeração. O guia foi desenvolvido pela Eletrobrás/Procel com apoio do PNUD para auxiliar na implementação de programas de gestão energética nas organizações.
O documento discute a viabilidade econômica da geração de energia solar no Brasil, citando três fatores principais: 1) a posição estratégica do Brasil que favorece alta radiação solar, 2) a instabilidade da tarifa de energia convencional ligada aos reservatórios hídricos, e 3) estudos que mostraram a geração solar como viável economicamente em 90% dos casos estudados.
COMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo demonstrar como o governo do Brasil poderá tornar sustentável o setor de energia com o propósito de colaborar no combate ao aquecimento global e de legar os recursos energéticos existentes no País para as futuras gerações. Segundo a Agência Internacional de Energia, o petróleo, o gás natural e o carvão são as fontes de energia maiores responsáveis pela emissão de gases do efeito estufa na atmosfera. No mundo, o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% da emissão de gases do efeito estufa na atmosfera. No Brasil, o setor de energia é responsável por 21% das emissões de gases do efeito estufa. O setor elétrico do Brasil possui 19,7% de fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis (gás natural, derivados de petróleo e carvão e derivados) e 2,2% de fontes de energia baseadas em usinas nucleares. Por sua vez, a matriz energética do Brasil como um todo possui 53,3% de fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis (petróleo e derivados, gás natural e carvão mineral) e 1,3% são de fontes de energia baseadas em usinas nucleares. Para o setor de energia do Brasil ser sustentável, todas estas fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis e em usinas nucleares devem ser substituídas por fontes de energia renovável (hídricas, solar, eólica, das marés, das ondas, biomassa e hidrogênio).
O documento discute a estratégia energética de Portugal, comparando cenários de "indecisão" e "mobilização" até 2018. Aponta a necessidade de um novo paradigma energético para reduzir custos e aumentar fontes nacionais, incluindo biomassa, hidroelétrica e eólica combinadas com armazenamento hídrico. A indecisão levaria a manter a alta dependência de importações de petróleo e gás; a mobilização poderia diversificar as fontes e reduzir essa dependência.
Este manual fornece informações sobre boas práticas energéticas para empresas com o objetivo de promover a eficiência energética. Apresenta medidas para melhorar a iluminação, sistemas de motores, ar comprimido e outros equipamentos, com casos práticos de como reduzir custos através da otimização do consumo de energia. O manual foi desenvolvido no âmbito de um plano do governo português para incentivar ações de gestão da procura de energia elétrica pelas empresas.
1. 2
Eficiência energética no setor elétrico brasileiro
O setor elétrico brasileiro deslanchou em meados do século XX, devido à
importância da energia elétrica para o crescimento econômico do país, e a
intensificação da industrialização após a Segunda Guerra Mundial.
Já nesta época, se verificava a primazia da hidroeletricidade na matriz
energética brasileira, que representava cerca de 80% da potencia instalada [12].
A eficiência energética possui papel fundamental para a segurança
energética mundial e proporciona inúmeros benefícios, uma vez que possibilita o
ajuste transitório de demanda e oferta, a utilização estratégica dos recursos
naturais, reduzindo impactos socioambientais, a probabilidade de falta de
energia e custos de fornecimento, favorecendo assim, o aumento da
competitividade e da eficiência econômica, além de reduzir investimentos em
infraestrutura de Geração, Transmissão e Distribuição (GTD) [40].
Aumentar a eficiência do uso da eletricidade é um caminho para reduzir a
demanda e o risco de escassez, sem prejudicar o desenvolvimento econômico
ou a qualidade de vida, além de fortalecer a garantia e segurança do suprimento
de energia elétrica, bem como um planejamento energético eficiente.
A preocupação básica em qualquer estudo prospectivo é o
estabelecimento de premissas com relação ao comportamento futuro da
população, que é influenciada por vários fatores, como: crescimento
populacional, processo de urbanização, pirâmide etária, aumento de domicílios,
entre outros aspectos, que produzem efeitos sociais e econômicos, que refletem
significativamente no consumo de energia.
De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia - PDE 2019,
onde se têm um cenário da expansão da demanda e da oferta dos recursos
energéticos ao longo de 10 anos, que subsidia processos licitatórios para
expansão do setor, o consumo energético de todas as fontes para este horizonte
registram taxa de crescimento expressiva, em especial entre os combustíveis
fósseis, em função das indústrias siderúrgicas, figura 1.
Por outro lado, o consumo de eletricidade perde participação ao longo do
decênio, influenciado pelas ações de eficiência energética, que contribui para
uma redução media total de consumo em 2019 de aproximadamente 2.700 MW,
PUC-Rio
-
Certificação
Digital
Nº
0913478/CA
2. Eficiência energética no setor elétrico brasileiro 21
onde novamente têm-se o setor industrial como o principal contribuinte para a
conservação da eletricidade, seguido pelos setores comercial e residencial [34].
Figura 1 – Evolução do consumo final por fonte
Fonte [34]
A projeção do consumo nacional de energia elétrica na rede, por classe de
consumo entre 2010 e 2019 demonstra uma taxa media de crescimento de
5,0%, em que as classes comercial e industrial são as que mais se expandem no
período, 6,2% e 5,1% ao ano respectivamente [33].
Este levantamento corrobora para a importância da indústria e do comércio
no setor energético e como sua forma de consumo de energia influência no
planejamento e estratégias da matriz energética do país.
No comparativo do ano de 2009 com o de 2010, segunda a Resenha
Energética Brasileira 2010, obteve-se um aumento na oferta total de energia de
9,6% em relação a 2009, devido à entrada em operação de novas usinas com
potência acima de 100 MW, e, o crescimento do consumo final foi de 8,9%,
devido principalmente à recuperação da economia depois da crise de 2008 e o
consequente aumento da produção industrial, assim como as altas temperaturas
deste período [35].
O Plano Decenal de Expansão de Energia 2019 indica um incremento de
oferta de energia de 76% e de consumo final de 77%. Há um registro de
crescimento expressivo na oferta de carvão mineral e seus derivados, devido à
expansão no segmento siderúrgico, onde estes combustíveis fósseis respondem
por quase 70% da matriz energética, e do gás natural, em função de seu maior
uso na indústria, que são consideradas energias sujas, favorecendo o aumento
da poluição do meio ambiente [33].
Com base nestes levantamentos percebe-se que a demanda ainda avança
bem a frente da oferta, além de ocorrer um crescimento da oferta de energias
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3. Eficiência energética no setor elétrico brasileiro 22
com alto grau de poluidor, reforçando assim a importância cada vez maior de
medidas de eficiência energética no País.
Outro setor a enfocar é o de construção de edifícios, que cresce
fortemente, representando cerca de 40% da energia utilizada na maioria dos
países, contribuindo significativamente para alterações climáticas e o aumento
de consumo de energia, sendo, portanto, essencial à aplicação de ações de
eficiência energética nos mesmos.
O progresso tecnológico dispõe de diversos meios para reduzir a utilização
de energia nos edifícios e possibilitando a construção sustentável, melhorando
ainda os níveis de conforto e reduzindo os custos de manutenção futuros, mas
se faz necessário ultrapassar as barreiras de comportamento, organizacionais e
financeiras, que se encontram no caminho das metas de eficiência energética
para edifícios [16].
2.1.
Principais ações brasileira de eficiência energética
O cenário do consumo de energia demonstra um crescimento expressivo,
com grande domínio de combustíveis fósseis, sendo vital o ajuste da demanda e
oferta e a utilização mais estratégica dos recursos naturais, ou seja, o uso
energético mais eficiente.
Desde as crises da década de 70, com o fim da energia farta e barata em
função dos choques do petróleo e o aumento dos juros internacionais, e
principalmente, do período dos anos 80 em que a energia tornou-se um
problema diretamente relacionado à preservação do meio ambiente, o Brasil vem
desenvolvendo esforços para conservar energia.
As principais ações brasileira de eficiência energética são os programas
nacionais: PBE (Programa Brasileiro de Etiquetagem), de 1984, PROCEL
(Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), de 1985,
transformando-se em programa de Governo em 1991, CONPET (Programa
Nacional de Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e Gás Natural),
de 1991, PEE (Programa de Eficiência Energética), de 2000 e a Lei 10.295 de
Eficiência Energética, de 2001.
Embora outras iniciativas anteriores tivessem ocorrido, os programas
PROCEL e CONPET foram os de maior expressão do interesse do governo
federal em uma manifestação favorável de se estabelecer uma política pública
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0913478/CA
4. Eficiência energética no setor elétrico brasileiro 23
para a área de energia que incorporasse a necessidade de controlar a demanda
de energia [25].
2.1.1.
Programa brasileiro de etiquetagem (PBE)
O PBE é um programa de etiquetagem de desempenho coordenado pelo
Inmetro em parceria com o CONPET e o PROCEL, criado em 1984, com a
finalidade de contribuir para a racionalização do uso da energia através da
Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, que contém informações sobre o
desempenho dos produtos em relação à eficiência energética, que podem
influenciar a decisão de compra dos consumidores e estimular a competitividade
da indústria, através da indução do processo de melhoria contínua promovida
pela escolha consciente dos consumidores.
Inicialmente o PBE tinha como foco o setor automotivo, porém devido à
crise do Petróleo nos anos 70, o projeto foi redirecionado e ampliado, passando
a fazer parte deste, programas de avaliação da conformidade.
O programa incentiva a inovação e a evolução tecnológica dos produtos,
funcionando como instrumento para redução do consumo de energia, alinhando-
se assim, com as metas do Plano Nacional de Energia (PNE2030) e ao Plano
Nacional de Eficiência Energética (PNEf), além de contribuir para o cumprimento
da Lei de Eficiência Energética n°10295/01 e do Decreto 4059 de 19/12/01, que
regulamenta esta Lei.
Com o embasamento da Lei de Eficiência Energética o programa passou a
ser compulsório, baseando-se no estabelecimento de níveis mínimos de
eficiência energética pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência
Energética (CGIEE), fórum interministerial criado por esta Lei.
O PBE é composto por 38 Programas de Avaliação da Conformidade,
contemplando desde a etiquetagem de produtos da linha branca (fogões,
refrigeradores, condicionadores de ar,...) até demandas na área de recursos
renováveis (aquecimento solar e fotovoltaico) e de grande potencial de economia
de energia para o país (edificações e veículos).
A Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), figura 2,
evidencia o atendimento a requisitos mínimos de desempenho, em alguns casos
também de segurança, das normas e regulamentos técnicos vigentes relativos
ao produto, classificando os equipamentos, veículos e edifícios através de faixas
coloridas, indicando se o equipamento é mais ou menos eficiente.
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5. Eficiência energética no setor elétrico brasileiro 24
Figura 2 – Etiqueta Nacional de Conservação de Energia
Fonte: Inmetro
2.1.2.
Programa nacional de conservação de energia elétrica (PROCEL)
O PROCEL foi criado em 1985 pelos Ministérios de Minas e Energia e da
Indústria e Comércio, sendo gerido pela Secretária-Executiva subordinada a
Eletrobrás. Em 1991 foi transformado em programa de Governo, tendo assim
sua abrangência e responsabilidades ampliadas.
Este programa se instituiu como a primeira iniciativa sistematizada de
promoção do uso eficiente de energia elétrica no País, com a coordenação de
ações voltadas à racionalização dos processos de energia elétrica, maximizando
assim os resultados e promovendo novas iniciativas [38].
Os recursos do PROCEL provêm da Eletrobrás e da Reserva Global de
Reverão (RGR), que é um fundo federal constituído com recursos das
concessionárias, proporcionais ao investimento de cada uma, também faz uso
de recursos de entidades internacionais.
O objetivo do programa é o de promover a racionalização da produção e
do consumo de energia elétrica para combater os desperdícios na produção e no
uso da energia e reduzir os custos e os investimentos setoriais.
O PROCEL em conjunto com diversos parceiros, possui várias iniciativas
para a promoção do uso racional de energia, variando desde projetos
direcionados ao uso final da energia a ações para divulgação do conhecimento e
apoio à educação. Também apoia o desenvolvimento tecnológico de
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6. Eficiência energética no setor elétrico brasileiro 25
equipamentos elétricos comercializados no país, através do Selo Procel de
Economia de Energia, parceria entre Eletrobrás e Inmetro, associações de
fabricantes e importadores e diversos laboratórios, destacando-se o Eletrobrás
Cepel.
Em 2010, em parceria com o Inmetro, foi lançado o Regulamento Técnico
da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edificações Residenciais,
quando foram concedidas a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia para
54 edificações residenciais e 18 entre comerciais, públicas e de serviços [13].
O Selo Procel de Economia de Energia, figura 3, foi estabelecido pelo
Decreto Presidencial de 08/12/1993, sendo um produto desenvolvido e
concedido pelo PROCEL, com a finalidade de orientar o consumidor no ato da
compra, pois indica os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência
energética em cada categoria, levando, portanto, a economia da conta de
energia elétrica.
O Selo, cuja adesão é voluntária, estimula a fabricação e a
comercialização de produtos mais eficientes, que para serem contemplados com
o Selo Procel, os quais normalmente são caracterizados pela faixa “A” da ENCE,
precisam se submeter a ensaios específicos em laboratórios idôneo, indicado
pelo PROCEL. Desta forma, o Selo colabora para o desenvolvimento tecnológico
e a preservação do meio ambiente.
Figura 3 - Selo PROCEL
Fonte [12]
As ações do programa PROCEL, proporcionaram em 2010 uma economia
de energia de 6,16 bilhões de kWh, o que correspondeu neste ano, a 1,47% de
todo consumo nacional de eletricidade, evitando ainda que 316 mil tCO2
equivalentes fossem emitidos na atmosfera, estes resultados foram superiores
em 13% aos de 2009, fato explicado pelo aumento nas vendas de equipamentos
com Selo Procel e pela melhoria na eficiência energética destes, estimulada pelo
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7. Eficiência energética no setor elétrico brasileiro 26
Procel. Estima-se ainda que o programa tenha sido responsável por uma
redução de demanda na ponta de 2.425 MW [13].
2.1.3.
O Programa CONPET
O Programa Nacional de Racionalização do Uso dos Derivados do
Petróleo e do Gás Natural, criado por Decreto Presidencial em 18/07/1991,
sendo a Petrobras responsável pela Secretaria Executiva, fornecendo apoio de
infraestrutura administrativa, suporte técnico e financeiro.
O programa foi implementado seguindo as mesmas diretrizes do PROCEL
e possui como principal objetivo o incentivo ao uso eficiente das fontes de
energia não renováveis no transporte, nas residências, no comércio, na indústria,
e na agropecuária e estimular a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico na
busca por eficiência energética [49].
Os principais projetos do programa são:
• O programa economizar, que oferece gratuitamente apoio técnico
ao setor de transporte rodoviário, cargas e passageiros;
• O projeto CONPET na escola, que apresenta a importância do uso
racional da energia para alunos do ensino fundamental, criando
uma consciência de preservação dos recursos naturais e do meio
ambiente;
• O programa brasileiro de etiquetagem, que através de etiquetas
informativas orienta o consumidor quanto à eficiência energética de
produtos;
• O selo CONPET de eficiência energética (Selo CONPET),
destinados a equipamentos consumidores de derivados do petróleo
e de gás natural, que obtiverem os menores índices de consumo de
combustível;
• O projeto transportar, que fornece apoio técnico especializado a
frotas de caminhões tanque que se abastecem da Petrobras,
visando aspectos ambientais, economia de consumo e segurança
no transporte de combustíveis; e
• O prêmio nacional, que premia anualmente a imprensa, indústria e
transporte rodoviário em relação a ações de eficiência energética.
O Selo Conpet, figura 4, em vigor desde agosto de 2005, concedido
anualmente de forma voluntária aos produtos que obtiveram o conceito “A” (mais
eficiente) nos ensaios laboratoriais, realizados pelo PBE, tem a finalidade de
incentivar aos fabricantes e importadores de equipamentos domésticos a gás a
comercializar produtos cada vez mais eficientes, estimulando o aprimoramento
tecnológico na fabricação de aparelhos mais eficientes.
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8. Eficiência energética no setor elétrico brasileiro 27
O selo CONPET auxilia o consumidor no momento da compra porque trás
informações importantes sobre o aparelho como consumo de energia e
eficiência. Dessa forma, o selo desperta nos consumidores uma preocupação
com o uso eficiente da energia e dos combustíveis fósseis, como petróleo e gás,
e as respectivas emissões provenientes de sua queima.
Figura 4 – Selo Conpet
Fonte: Inmetro
Em 2010 os programas do CONPET estimaram uma economia de 510
milhões de litros de diesel e uma redução de emissão de CO2 de 1.428.000
t/ano, resultados superiores aos anos anteriores, que entre 2006 e 2010
totalizam uma economia total de 1.968 milhões de litros de diesel e redução de
emissão de CO2 de 5.511.000 t/ano [37].
2.1.4.
Programa de eficiência energética (PEE)
No ano 2000 ocorreu um marco regulatório a respeito da realização de
investimentos em pesquisas e desenvolvimento (P&D) e em eficiência
energética, com o decreto da Lei 9.991/00, que dispõe sobre a obrigatoriedade
das empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor de
energia elétrica de aplicação anual de um percentual mínimo de 0,75% da
receita operacional líquida em pesquisas de P&D do setor elétrico e 0,25% em
programas de eficiência energética no uso final, conforme regulamentos da
ANEEL [48].
O objetivo desses programas é demonstrar à sociedade a importância e a
viabilidade econômica de ações de combate ao desperdício de energia elétrica e
de melhoria da eficiência energética de equipamentos, processos e usos finais
de energia [2].
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9. Eficiência energética no setor elétrico brasileiro 28
2.1.5.
Lei de eficiência energética
A Lei 10.295/01, sancionada pelo Presidente da Republica em 17/10/2001
e regulamentada pelo Decreto 4059 de 19/12/01, dispõe sobre a política nacional
de conservação e uso racional de energia e dá outras providências, sendo esta
um marco importante para o avanço da eficiência energética no Brasil [47].
Comitê Gestor de Indicadores e de Níveis de Eficiência Energética
(CGIEE), instituído pelo Decreto 4059 é composto pelo MME, Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ministério da Ciência e
Tecnologia (MCT), ANEEL, Agência Nacional do Petróleo (ANP), um
representante de universidade e um cidadão brasileiro, ambos especialistas em
energia, têm como atribuições a elaboração das regulamentações específicas
para cada tipo de aparelho consumidor de energia e o estabelecimento do
programa de metas com indicação da evolução dos níveis a serem alcançados
por cada equipamento regulamentado.
A Lei visa à alocação eficiente de recursos energéticos e a preservação do
meio ambiente, obrigando os fabricantes e os importadores de máquinas e
aparelhos consumidores de energia a adotar medidas para o atendimento aos
níveis máximos de consumo de energia e mínimos de eficiência energética para
cada tipo de aparelho fabricados ou comercializados no País.
Progredindo no âmbito da eficiência energética nos edifícios, a Lei
determina que sejam promovidas ações de eficiência energética nas edificações
construídas no País [47].
A Lei de Eficiência Energética em parceria com o uso racional de energia
promovem o aumento da oferta de energia, permitindo atuar no consumo com o
emprego de menos energia [23].
2.2.
Eficiência energética em edifícios
As edificações estão presentes em todos os setores da atividade
econômica do País. Estima-se que 50% da energia elétrica produzida no Brasil
seja consumida pelos edifícios, encontrando-se, portanto neste setor, um alto
potencial para conservação de energia, onde a economia pode chegar a 30%
para edificações existentes e 50% nas novas, com a implementação de
tecnologias energeticamente eficientes desde a concepção do projeto [12].
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10. Eficiência energética no setor elétrico brasileiro 29
A Lei de eficiência energética brasileira, n° 10.295/2001, determinou em
seu Art. 4° a promoção de eficiência energética nas edificações construídas no
país, dando um passo importante na direção das construções sustentáveis e
para a certificação de prédios verdes, que são empreendimentos desenvolvidos
para terem maior eficiência energética, utilização racional da água, integração no
espaço de localização e qualidade ambiental interna, proporcionando melhor
retorno aos investidores e proprietários, menos custos operacionais e melhor
saúde, conforto e produtividade aos ocupantes.
Em 2007 o Brasil teve seu primeiro prédio verde certificado, o da Agência
do Banco Real Granja Viana, em Cotia, São Paulo e segundo informações da
Associação Nacional dos Engenheiros Ambientais (ANEAM), iniciou o ano de
2012 em quarto lugar no ranking de países com edifícios verdes certificados,
ficando atrás apenas dos EUA, China e Emirados Árabes Unidos,
respectivamente, possuindo 42 empreendimentos certificados e 441 em busca
do selo [54].
No Brasil, são aplicadas atualmente duas certificações ambientais: o Aqua
e o Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), de origem
americana. Há ainda os selos Sustentax e Procel Edifica, ambos brasileiros [16].
2.3.
Características básicas do sistema elétrico brasileiro
Mudanças estruturais e de reestruturação organizacional na
regulamentação do setor energético vem ocorrendo ao longo dos anos,
principalmente, em função da necessidade de melhoria, maior aplicação de
eficiência energética e do aumento da capacidade instalada para oferta de
energia, que exigem uma maior coordenação e sistematização da geração,
transmissão, distribuição e comercialização de energia, tendo o marco
regulatório consolidado pela Lei 10.848/2004, como principal diretriz.
O sistema elétrico brasileiro é interligado e dividido, para fins de
planejamento e operação em dois grandes blocos: o Sistema Interligado
Nacional (SIN), considerado único na esfera mundial, devido a seu grande porte
e características, compreendendo sete subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste,
Acre, Rondônia, Nordeste, Norte e Manaus, e os Sistemas Isolados, destacando-
se na região Norte, onde se encontra somente 3,4% da capacidade de produção
de eletricidade do país [62].
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11. Eficiência energética no setor elétrico brasileiro 30
Com base nos parâmetros da Lei nº 10848/2004, pelos Decretos nº
5163/2004 e nº 5.177/2004 e, pela Resolução Normativa ANEEL nº 109/2004, se
desenvolve a comercialização de energia, simultaneamente com o planejamento
e operação do sistema, cujos resultados influenciam as condições e os prazos
dos contratos de compra e venda de energia.
2.3.1.
Agentes institucionais
Os serviços do setor elétrico são monopólios da União, sendo a
Presidência da República o órgão mais poderoso, a quem cabe explorar,
conceder ou autorizar terceiros a fazê-lo.
Para o gerenciamento do novo modelo do setor elétrico o Governo Federal
criou a estrutura organizacional com os Agentes Institucionais: MME, CNPE,
CMSE, EPE, ANEEL, CCEE e ONS, que são os responsáveis pela garantia do
bom funcionamento setorial para o alcance dos três objetivos almejados pelo
Novo Modelo do Setor Elétrico Brasileiro: modicidade tarifária, segurança no
suprimento e universalização do acesso.
MME (Ministério de Minas e Energia) - Presidido pelo Ministro de Minas e
Energia, diretamente subordinado à Presidência da República, neste Ministério
estão vinculadas as empresas de economia mista Petrobras e Eletrobrás. Sobre
a competência do MME estão às áreas de geologia, recursos minerais e
energéticos, aproveitamento da energia hidráulica, mineração e metalurgia e
petróleo, combustível e energia elétrica, incluindo a nuclear. As agências
nacionais de Energia Elétrica (ANEEL) e do Petróleo (ANP) e o Departamento
Nacional de Produção Mineral (DNPM) são autarquias do governo vinculadas
também ao Ministério de Minas e Energia. A Eletrobrás é a controladora de
Furnas Centrais Elétricas S.A., Companhia Hidro Elétrica do São Francisco
(Chesf), Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), Centrais
Elétricas do Norte do Brasil S.A. (Eletronorte), Eletrosul Centrais Elétricas S.A.
(Eletrosul) e Eletrobrás Termonuclear S.A. (Eletronuclear) [29].
CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) - Órgão de assessoramento
do Presidente da República, presidido pelo Ministro de Minas e Energia. Sua
função é o estabelecimento de políticas e diretrizes de energia destinadas à
promoção e aproveitamento racional e sustentável dos recursos energéticos do
País; assegurar o suprimento de insumos energéticos a todas as regiões do
País; rever com regularidade as matrizes energéticas, considerando fontes
convencionais e alternativas e as tecnologias disponíveis; estabelecer
parâmetros para programas específicos de energias renováveis e para a
importação e exportação de combustíveis para consumo interno [29].
CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) - Órgão coordenado e
presidido pelo Ministro de Minas e Energia, composto por quatro representantes
do Ministério de Minas e Energia e os titulares da ANEEL - Agência Nacional de
Energia Elétrica, ANP – Agência Nacional do Petróleo, CCEE – Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica, EPE – Empresa de Pesquisa Energética e
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12. Eficiência energética no setor elétrico brasileiro 31
ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico. Tendo como função o
acompanhamento do desenvolvimento das atividades de geração, transmissão,
distribuição, comercialização, importação e exportação de energia elétrica, gás
natural e petróleo e seus derivados. Cabe também ao CMSE a avaliação
permanente de forma integrada da continuidade e a segurança do suprimento
eletroenergético do País, abrangendo, dentre outros, os parâmetros de
demanda, oferta, qualidade de insumos energéticos, configuração dos sistemas
de produção e de transporte e interconexões nacionais e internacionais,
identificando as dificuldades e os obstáculos de caráter técnico, ambiental,
comercial, institucional, além de propor medidas preventivas ou saneadoras
visando à manutenção ou restauração da segurança no abastecimento [29].
EPE (Empresa de Pesquisa Energética) - Entidade pública vinculada ao MME,
com finalidade de prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a
subsidiar o planejamento do setor energético, considerando todas as fontes
renováveis, de eficiência energética e alternativas tecnológicas [29].
ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) - Autarquia em regime
especial, vinculada ao MME, que tem como atribuição regular e fiscalizar a
geração, transmissão, distribuição e a comercialização da energia elétrica, em
conformidade com as políticas e diretrizes do governo federal. Sendo de sua
responsabilidade a mediação de conflitos dos agentes e consumidores em
benefício da sociedade, garantindo tarifas justas, investimentos e qualidade e
universalização dos serviços, proporcionando assim condições favoráveis para o
desenvolvimento equilibrado do mercado de energia elétrica [29].
CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) - Entidade fruto do
novo marco regulatório estabelecido pelo governo para o setor elétrico, visando
uma melhor gestão do mercado livre de energia elétrica. É uma associação civil
integrada por agentes das categorias de geração, distribuição e comercialização
e exerce papel estratégico para viabilização das operações de compra e venda
de energia [29].
ONS (Operador Nacional do Sistema) - Entidade de direito privado, sem fins
lucrativos, constituída por membros associados e participantes, responsável pela
coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão
de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), sob a fiscalização e
regulação da ANEEL. A função da ONS é operar o SIN de forma integrada, com
transparência, equidade e neutralidade, garantindo assim a segurança,
continuidade e economicidade do suprimento de energia elétrica no país [42].
2.3.2.
Sistema de geração
O Brasil possui 2.424 empreendimentos em operação, gerando
114.062.070 kW de potência, sendo previsto para os próximos anos uma adição
de 51.267.854 kW na capacidade de geração do País, proveniente dos 133
empreendimentos atualmente em construção e mais 531 outorgados, de acordo
com as informações do BIG/ANEEL - Banco de Informações de Geração, Junho
de 2011.
A atual capacidade de armazenamento do sistema é de 275 GW-mês,
cerca de 65% desta capacidade, estão concentradas nas fronteiras dos estados
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13. Eficiência energética no setor elétrico brasileiro 32
de Minas Gerais, São Paulo e Goiás. 69,7% da capacidade de geração
hidrelétrica esta situada nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. As regiões Sul e
Nordeste respondem respectivamente por 6,8% e 19% da capacidade de
armazenamento e a região Norte abriga cerca de 4,6% da capacidade de
reserva [43].
A expansão da geração esta fundamentada na contratação de novas
instalações de geração, por meio de leilões [62].
O gráfico da figura 5 demonstra o predomínio da energia de origem
hidrelétrica na matriz brasileira.
Figura 5 - Matriz de energia elétrica
Fonte: ANEEL 24/02/2012
2.3.3.
Sistema de transmissão
Na rede de transmissão é fundamental a segurança, para a manutenção
do suprimento, que liga as grandes usinas de geração às áreas de consumo.
A rede básica é formada por instalações de transmissão e equipamentos
de subestação em tensão de 230 kV ou superior e transformadores de potência
com tensão primária de 230 kV ou superior e tensões secundárias e terciárias
inferiores, abaixo de 230 kV, assim como as respectivas conexões e demais
equipamentos ligados ao terciário.
A extensão territorial, as distâncias regionais do país e entre os centros de
carga e as novas hidrelétricas, a dispersão espacial das fontes energéticas e as
exigências ambientais refletem na transmissão do sistema interligado Nacional
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14. Eficiência energética no setor elétrico brasileiro 33
(SIN), devido à necessidade de conciliar requisitos conflitantes de
economicidade e confiabilidade do sistema.
A expansão do sistema de transmissão é realizada por meio de leilões
reversos, sendo sua concessão válida por 30 anos, podendo ser prorrogada por
igual período. Até 2019 há uma projeção de um crescimento de cerca de 37.000
km (38%) na quantidade de linhas de transmissão [62].
2.3.4.
Sistema de distribuição
Os sistemas de distribuição no Brasil incluem todas as redes e linhas de
distribuição de energia elétrica em tensão inferior a 230 kV, seja alimentando em
Alta (AT), Média (MT) e Baixa tensão (BT), consumidores industriais de médio e
pequeno porte, consumidores comerciais, de serviços e residenciais.
Os distribuidores de energia são responsáveis pela projeção, cinco anos à
frente, da demanda em suas respectivas áreas de concessão. Logo, erros de
projeção podem causar sérios problemas nos totais contratados, pois podem
levar a sobrecontratações ou subcontratações, ficando desta forma o distribuidor
passível a penalidades [62].
2.3.5.
Nível de tensão elétrica
As redes de transmissão e distribuição alimentam os consumidores
industriais, comerciais, de serviço e residenciais. De acordo com a Resolução n°
456/2000/ANEEL, a tensão de fornecimento para a unidade consumidora se
dará de acordo com a potência instalada, podendo ser Baixa Tensão (BT), Média
Tensão (MT) ou Alta Tensão (AT) [3].
Somente consumidores com alto consumo de energia elétrica são
alimentados em AT. Os hospitais, edifícios administrativos, pequenas indústrias,
dentre outros, são os principais usuários da rede MT, já os consumidores
residenciais recebem o fornecimento em BT.
Os níveis de tensão de distribuição são classificados conforme abaixo [4]:
• Baixa Tensão (BT) – tensão nominal igual ou inferior a 1kV;
• Média Tensão (MT) – tensão nominal maior que 1kV e menor que 69kV;
• Alta Tensão (AT) – tensão nominal igual ou superior a 69kV e menor que
230kV;
• Extra Alta Tensão (EAT) – tensão nominal igual ou superior a 230kV e
menor que 750kV;
• Ultra Alta Tensão (UAT) – tensão nominal igual ou superior a 750kV.
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15. Eficiência energética no setor elétrico brasileiro 34
2.3.6.
Horário de ponta
Horário de ponta é o período de três horas consecutivas, compreendido
entre 18h às 21h, e modificado para 19h à 22h no horário de verão, com
exceção de sábados, domingos e feriados nacionais, ajustado de comum acordo
entre a concessionária e o cliente. Neste horário ocorre uma alta solicitação de
carga demandada do sistema elétrico, justificando assim seu custo mais elevado
e consequentemente o maior preço para os que utilizam energia elétrica.
Técnicas de autogeração são utilizadas no período de ponta, obtendo-se
significativas reduções de custo, além de garantir a continuidade do suprimento
de energia e otimização do consumo. Para tanto, se faz necessário estudo de
viabilidade técnica-econômica, de forma a identificar a melhor tecnologia a ser
aplicada para cada instalação.
2.4.
Tarifa
A tarifa é o somatório dos custos de investimentos e operações técnicas da
estrutura de geração, transmissão, distribuição e comercialização da energia
elétrica, adicionado dos encargos e impostos, para garantia do abastecimento
contínuo e com qualidade de energia.
A ANEEL é a entidade responsável por fixar as tarifas de acordo com o
interesse público e o equilíbrio econômico-financeiro dos agentes que prestam
os serviços de fornecimento energia.
No parâmetro mundial o Brasil é hoje o terceiro maior produtor de energia
proveniente de hidrelétricas, atrás apenas da China e do Canadá.
O país também possui um dos sistemas mais confiáveis e de baixo custo
operacional e ambiental, porém, em contrapartida, têm uma das maiores tarifas
praticadas do mundo, conforme se verifica no gráfico da figura 6.
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16. Eficiência energética no setor elétrico brasileiro 35
Figura 6 – Tarifas praticadas no mundo
Fonte: [57]
2.4.1.
Tipos de tarifas
As tarifas de energia elétrica são divididas em tarifas monômias (de baixa
tensão), sendo constituída por preços aplicáveis unicamente ao consumo de
energia elétrica ativa e, binômias (convencional e horo-sazonais: Verde e Azul),
composta de estrutura tarifária constituída por preços aplicáveis ao consumo de
energia elétrica ativa e à demanda faturável [3].
Tarifa convencional pode ser aplicada para fornecimento de tensão
inferior a 69 kV e demanda menor que 300 kW, esta estrutura é caracterizada
pela aplicação de tarifas de consumo de energia elétrica (kWh) e demanda de
potência (kW) independente das horas de utilização, do dia ou período do ano. É
interessante para clientes que tenham dificuldades em controlar seu consumo
e/ou demanda no horário de ponta.
Tarifa horo-sazonal é caracterizada pela aplicação de tarifas
diferenciadas de consumo de energia elétrica e de demanda de potência de
acordo com as horas de utilização do dia e dos períodos do ano. Podem ser do
tipo tarifa Verde ou tarifa Azul.
Tarifa horo-sazonal Verde, opcional para fornecimento de tensão inferior
a 69kV, é composta por quatro valores diferenciados de acordo com o horário do
dia (ponta e fora ponta) e a época do ano (período seco ou úmido), além de um
valor fixo (função da tensão) para qualquer nível de demanda de potência
contratada. É atrativa quando é controlado o consumo no horário de ponta.
Tarifa horo-sazonal Azul, compulsória para tensão igual ou maior que 69
kV, opcionalmente pode ser aplicada para tensão inferior a 69kV, sua
composição se baseia no nível de consumo de energia e no nível da demanda
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17. Eficiência energética no setor elétrico brasileiro 36
de potência. Apresenta então em relação ao consumo tarifas diferenciadas de
acordo com o horário do dia (ponta e fora ponta) e a época do ano (período seco
ou úmido), e em relação à demanda se baseia no horário do dia (ponta e fora
ponta) além de um valor fixo (função da tensão) para qualquer nível de demanda
de potência contratada.
Tarifa de Ultrapassagem é a tarifa cobrada sobre a parcela da demanda
medida que superar a respectiva demanda contratada, caso o consumidor
ultrapasse os limites de tolerância mínimos fixados: 5% para unidade
consumidora atendida em tensão igual ou superior a 69 kV e 10% para unidade
consumidora atendida em tensão inferior a 69 kV, tanto no horário de ponta
quanto no fora ponta. A tarifa de ultrapassagem custa três vezes mais caro que a
tarifa normal de fornecimento [26].
2.4.2.
Grupos tarifários
Os grupos tarifários se dividem em:
Alta Tensão – grupo “A”, composto de unidades consumidoras com
fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou, atendidas em tensão
inferior a 2,3 kV a partir do sistema subterrâneo de distribuição e faturadas neste
grupo, nos termos definidos no art. 82, caracterizando pela estruturação tarifária
binômia, tabela 1.
Baixa Tensão - grupo “B”, composto de unidades consumidoras com
fornecimento de tensão inferior a 2,3 kV, ou, atendidas em tensão superior a 2,3
kV e faturadas neste grupo nos termos definidos nos art. 79 e 81, caracterizado
pela estruturação tarifária monômia, tabela 2.
Tabela 1 – Estruturação tarifária binômia - Subgrupo Tarifário “A”
Fonte: [3]
Subgrupos
(Grupo A) Tensão
A1 Tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV
A2 Tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV
A3 Tensão de fornecimento de 69 kV
A3a Tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV
A4 Tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV
AS Tensão de fornecimento inferior a 2,3kV
Tabela 2 – Estruturação tarifária monômia - Subgrupo Tarifário “B”
Fonte: [3]
Subgrupos
(Grupo B) Instalação
B1 Residencial
B1 Residencial Baixa Renda
B2 Rural
B2 Cooperativa de eletrificação rural
B2 Serviço público de irrigação
B3 Demais classes
B4 Iluminação pública
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18. Eficiência energética no setor elétrico brasileiro 37
A tabela 3 apresenta a referência da concessionária Light, para
enquadramento tarifário do subgrupo “A”, onde se verifica os tipos de tarifas
obrigatórias e opcionais de acordo com os subgrupos do grupo A e tensão, bem
como o enquadramento especial da rede subterrânea.
Tabela 3 - Tabela de referência para enquadramento tarifário dos
subgrupos do grupo A.
Fonte [26]
PUC-Rio
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Certificação
Digital
Nº
0913478/CA