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FUNDAMENTOS DE PINTURA
AUTOMOTIVA
Instrutor: Carlos Cordido
QUALIDADE
5S NA QUALIDADE TOTAL DA PINTURA AUTOMOTIVA
• Um sistema implantado no Japão, sintetizado em cinco palavras começadas por S,
ajuda a organizar pessoas e empresas.
• Este programa foi criado e implantado no Japão, logo após a 2ª Grande Guerra, e
foi uma fórmula encontrada pelos japoneses que tiveram suas cidades e indústrias
quase que totalmente destruídas.
QUALIDADE
1º S – SENSO DE UTILIZAÇÃO: (SEIRI)
Refere-se à identificação, classificação e remanejamento dos recursos que não são
úteis ao nosso posto de trabalho.
2º S – SENSO DE ORDENAÇÃO: (SEITON)
Refere-se à disposição dos objetos, comunicação visual e facilitação do fluxo de
pessoas.
3º S – SENSO DE LIMPEZA: (SEISON)
Cada pessoa deve implantar a sua própria área de trabalho e conscientizar o grupo
para evitar sujá-la.
QUALIDADE
4º S – SENSO DE SAÚDE: (SEIKETSU)
Refere-se à preocupação com a própria saúde física, mental e emocional.
5º S – SENSO DE AUTODISCIPLINA: (SHITSUKE)
Refere-se aos padrões éticos e morais.
O PERIGO NA PINTURA
O desenvolvimento tecnológico, ao mesmo tempo em que traz facilidades e
conforto para a vida do ser humano, traz também, a poluição.
Os países mais industrializados e mais ricos do mundo são, também, aqueles que
mais poluem o ambiente.
Os riscos para a saúde do profissional da área de pintura automotiva serão tratados
neste primeiro capítulo.
Nele, serão apresentados esses riscos, o que diz a lei, o que pode ser feito para
minimizá-los e quais são os equipamentos obrigatórios em uma oficina para tornar
o ambiente de trabalho mais saudável e mais seguro.
Neste capítulo, também, serão apresentadas informações sobre higiene e segurança
na oficina.
SEGURANÇA
Quais são, os contaminantes que estão nas oficinas?
Que mal eles causam à saúde do profissional?
Como evitá-los?
O quadro a seguir resume as respostas a essas perguntas.
TIPO OPERAÇÃO GERADORA DESCRIÇÃO RISCOS CAUSADOS PROTEÇÃO NECESSÁRIA
Poeira
Esmerilhamento, lixamento,
desbaste, corte, varrição do
chão.
Partículas sólidas em
suspensão no ar
Dificuldades respiratórias
Sistema de ventilação com
exaustores; EPI: proteção
respiratória e proteção facial.
Fumos Soldagem e fusão de metais
Partículas metálicas
suspensas no ar e criadas
por aqueci- mento de
metais
Irritação das vias respiratórias, pele
e olhos, dermatites, febre do fumo
metálico, efeito sobre os pulmões,
rins e ossos, edema pulmonar,
pneumonia.
Sistema de ventilação com
exaustores; EPI: proteção
respiratória e proteção facial.
Névoas
Atomização e condensação de
pulverização (pintura com
revólver)
Partículas de materiais
líquidos em suspensão no
Dificuldades respiratórias, Irritação
das vias respiratórias e olhos,
tontura, dor de cabeça e náuseas.
Sistema de ventilação com
exaustores; EPI: proteção
respiratória.
Gases Soldagem
Substâncias em forma de gás,
dispersas no ar, na
temperatura ambiente e
normalmente invisível a olho
nu.
Dificuldade respiratória, Irritação
de olhos e nariz, tontura, dores
cabeça e náuseas.
Sistema de ventilação com
exaustores; EPI: proteção
respiratória e proteção facial
Vapores
Pintura, limpeza,
desengraxe
Substâncias evaporadas de
líquidos do tipo solvente,
tinner e gasolina
Irritação nos olhos e nariz, Tontura,
dor de cabeça, náuseas, desmaio;
exposição prolongada pode
danos irreversíveis aos pulmões.
Sistema de ventilação com
exaustores; EPI: proteção
respiratória.
Categorias de Contaminantes, Causas e Conseqüências
Fonte: BARROS, Edson. Aumenta a necessidade de proteção respiratória nas oficinas. Revista Funilaria & Pintura, São Paulo, n o 7, p. 4-6, set.
2002.
EPI NA PINTURA
As principais vias de absorção dos produtos químicos que o pintor manuseia são os
olhos, a pele, e o nariz.
Processo de pintura automotiva, o profissional deve usar:
• respirador;
• máscara facial;
• óculos de segurança;
• luvas de látex ou borracha nitrílica;
• sapatos com solado antiderrapante;
• protetor auditivo;
• macacão de segurança.
O quadro a seguir mostra os EPI que devem ser usados nos vários estágios do
processo de pintura e sua aplicação.
FOTO EPI PROTEÇÃO CONTRA OPERAÇÃO
Respirador semifacial
Fumos de soldagem, poeira (tóxica ou
não), vapores de tintas, solventes e
thinners e névoas.
Soldagem, lixamento, esmerilhamento,
pintura, polimento
Respirador facial Solventes, poeiras, névoas e vapores Pintura em cabines
Mascara facial Poeiras, névoas e fumos Pintura, soldagem
Óculos de segurança
Partículas volantes, respingos de
produtos químicos
Soldagem, lixamento,
esmerilhamento, aplicação de
produtos químicos, pintura
Luvas
Agentes químicos, térmicos, abrasivos,
escoriantes, perfurantes, cortantes
Soldagem, lixamento,
esmerilhamento, aplicação de
produtos químicos, pintura
Protetor auditivo Ruídos
Lixamento, esmerilhamento,
Corte de chapas metálicas
Macacão de segurança Respingos de produtos químicos
Pintura e outras aplicações envolvendo
o manuseio de produtos químicos
Deve ficar claro aos funcionários da oficina que nesse local de armazenamento é expressamente proibido fumar
(para prevenir incêndios), comer ou beber (para prevenir contaminações e intoxicações). Isso é feito mediante a
fixação de cartazes como os mostrados a seguir.
Além disso, é importante por exigência do decreto 2657/98, ter acesso à FISPQ (Ficha de Informações
de Segurança de Produtos Químicos) que têm a função de fornecer informações detalhadas sobre seus
produtos.
Essas fichas contêm as seguintes informações:
• identificação do produto e da empresa fabricante;
• composição e informações sobre ingredientes;
• identificação de riscos;
• medidas de primeiros socorros;
• medidas de combate a incêndios;
• medidas em caso de vazamento/derramamento;
• transporte, manuseio e armazenamento;
• controle de exposição/proteção pessoal;
• propriedades físico-químicas;
• estabilidade e reatividade;
• toxicologia;
• informações referentes à ecologia/meio-ambiente;
• descarte;
• regulamentação pertinente;
• outras informações.
A embalagens dos produtos são a primeira fonte de informações que o
usuário tem.
Em geral, as informações da embalagem:
• evitam confusões e erros de manipulação;
• ajudam a organizar a prevenção;
• é um guia para a compra do produto;
• são importantes em caso de acidentes;
• orientam sobre a gestão dos resíduos e a proteção do ambiente.
O rótulo pode apresentar, também, símbolos que indicam o grau de
periculosidade do manuseio e uso do produto.
Veja tabela a seguir:
SIGNIFICADO SÍMBOLO DESCRIÇÃO DOS RISCOS
Tóxico
Substâncias e preparações tóxicas e nocivas que
apresentam, mesmo em pequenas quantidades, um
perigo para a saúde.
Nocivo
Produtos que penetram no organismo por inalação,
por ingestão ou através da pele;
Inflamável
Produtos facilmente inflamáveis que se incendeiam
em presença de uma chama, de uma fonte de calor
(superfície quente) ou de uma fagulha;
Corrosivo
Substâncias corrosivas que danificam gravemente
os tecidos vivos e atacam igualmente os materiais, a
reação pode ser devida a presença de água ou de
umidade.
Explosivo
Produtos que podem explodir em presença de fontes
de calor, choques ou atrito.
Perigo para o ambiente
Substâncias muito tóxicas para a vida aquática,
tóxicas para a fauna, perigosas para a camada de
ozônio.
Tanto os rótulos, (pela importância das informações neles contidas), quanto as próprias
embalagens dos produtos usados no processo de pintura devem ser preservados e bem
manuseados.
Assim, os seguintes cuidados devem ser tomados com essas embalagens:
• nunca retirar os rótulos das embalagens;
• nunca reutilizar as embalagens de produtos químicos;
• deve-se verificar as condições das embalagens (ferrugem, furos, amassados, etc.), antes
de manuseá-las;
• nunca abrir tambores com o auxílio de maçarico (gerador de calor) ou talhadeira
(gerador de faísca), principalmente aqueles que contêm produtos inflamáveis.
HIGIENE TAMBÉM É SEGURANÇA
Além de bem ventilado e bem iluminado, o local de trabalho deve, também, estar
limpo e organizado. E isso não é “luxo” não. Uma oficina limpa e arrumada, além de
proporcionar um ambiente de trabalho saudável para os profissionais que nela
trabalham, confere confiabilidade ao trabalho que lá será executado, agregando valor
ao serviço prestado ao cliente.
A varrição deve ser diária, mas deve ser realizada após o término do horário de
trabalho a fim de proteger os funcionários dos contaminantes presentes na poeira da
oficina.
A pessoa (ou pessoas) encarregada dessa limpeza deverá usar os EPI necessários à
execução desse tipo de tarefa.
DESCARTE DE TINTAS E PROTEÇÃO AO
AMBIENTE
As tintas, seus solventes e outros produtos químicos usados no processo de pintura são
altamente poluentes devido à presença de pigmentos e compostos orgânicos em sua
composição.
A conscientização dos profissionais e das empresas, em geral, em relação aos danos
ambientais que esses produtos provocam, está influenciando no estabelecimento de políticas
de proteção baseadas em legislação, que tendem a ficar cada dia mais exigente.
Em razão dessa legislação, é crime ambiental lançar resíduos do trabalho de pintura (borras de
cabines de pintura, solventes, tintas e produtos inflamáveis) no solo, na água ou no ar. A Lei
dos Crimes Ambientais no9.605/98 pune com multa e pena de detenção de 1 a 5 anos.
Em uma oficina de pintura, existem vários tipos de resíduos que, por sua natureza, são
agressivos ao meio ambiente, como:
• restos de tintas;
• solventes usados/sujos;
• embalagens vazias de tintas, solventes e outros produtos tóxicos/inflamáveis;
• filtros de tintas sujos;
• papéis, panos, estopas sujos com tintas e solventes.
Por serem prejudiciais ao ambiente, esses resíduos devem receber uma destinação
adequada, a qual deve ser feita de acordo com orientação dos órgãos competentes.
As orientações sobre a destinação de tudo o que sobrou do processo de pintura e que não pode ser
reutilizado são as seguintes:
1. Jamais jogar restos de tinta, borras, solventes e outros produtos químicos diretamente em ralos de
águas pluviais (de chuva), esgotos ou terra, devido aos riscos de incêndio, explosão por formação de gás
nas tubulações e contaminação ambiental.
2. Armazenar os restos de tinta em tambores metálicos bem fechados para evitar evaporação e
contaminação do meio ambiente. As tintas com alumínio devem ser armazenadas em tambores
separados, solicitando às empresas especializadas que venham retirá-los. Em geral, a retirada é feita
gratuitamente por essas empresas.
3. As borras de tinta podem ser comercializadas com empresas recuperadoras de tintas, devidamente
licenciadas junto aos órgãos ambientais.
4. As embalagens vazias devem ser guardadas e doadas para instituições que se encarregam de
providenciar a reciclagem das referidas embalagens.
5. Incinerar filtros, estopas, papéis por meio de empresas autorizadas pelos orgãos ambientais. Os panos
podem ser reutilizados se lavados por empresas especializadas.

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Fundamentos da pintura automotiva e segurança

  • 2. QUALIDADE 5S NA QUALIDADE TOTAL DA PINTURA AUTOMOTIVA • Um sistema implantado no Japão, sintetizado em cinco palavras começadas por S, ajuda a organizar pessoas e empresas. • Este programa foi criado e implantado no Japão, logo após a 2ª Grande Guerra, e foi uma fórmula encontrada pelos japoneses que tiveram suas cidades e indústrias quase que totalmente destruídas.
  • 3. QUALIDADE 1º S – SENSO DE UTILIZAÇÃO: (SEIRI) Refere-se à identificação, classificação e remanejamento dos recursos que não são úteis ao nosso posto de trabalho. 2º S – SENSO DE ORDENAÇÃO: (SEITON) Refere-se à disposição dos objetos, comunicação visual e facilitação do fluxo de pessoas. 3º S – SENSO DE LIMPEZA: (SEISON) Cada pessoa deve implantar a sua própria área de trabalho e conscientizar o grupo para evitar sujá-la.
  • 4. QUALIDADE 4º S – SENSO DE SAÚDE: (SEIKETSU) Refere-se à preocupação com a própria saúde física, mental e emocional. 5º S – SENSO DE AUTODISCIPLINA: (SHITSUKE) Refere-se aos padrões éticos e morais.
  • 5. O PERIGO NA PINTURA O desenvolvimento tecnológico, ao mesmo tempo em que traz facilidades e conforto para a vida do ser humano, traz também, a poluição. Os países mais industrializados e mais ricos do mundo são, também, aqueles que mais poluem o ambiente. Os riscos para a saúde do profissional da área de pintura automotiva serão tratados neste primeiro capítulo. Nele, serão apresentados esses riscos, o que diz a lei, o que pode ser feito para minimizá-los e quais são os equipamentos obrigatórios em uma oficina para tornar o ambiente de trabalho mais saudável e mais seguro. Neste capítulo, também, serão apresentadas informações sobre higiene e segurança na oficina.
  • 6. SEGURANÇA Quais são, os contaminantes que estão nas oficinas? Que mal eles causam à saúde do profissional? Como evitá-los? O quadro a seguir resume as respostas a essas perguntas.
  • 7. TIPO OPERAÇÃO GERADORA DESCRIÇÃO RISCOS CAUSADOS PROTEÇÃO NECESSÁRIA Poeira Esmerilhamento, lixamento, desbaste, corte, varrição do chão. Partículas sólidas em suspensão no ar Dificuldades respiratórias Sistema de ventilação com exaustores; EPI: proteção respiratória e proteção facial. Fumos Soldagem e fusão de metais Partículas metálicas suspensas no ar e criadas por aqueci- mento de metais Irritação das vias respiratórias, pele e olhos, dermatites, febre do fumo metálico, efeito sobre os pulmões, rins e ossos, edema pulmonar, pneumonia. Sistema de ventilação com exaustores; EPI: proteção respiratória e proteção facial. Névoas Atomização e condensação de pulverização (pintura com revólver) Partículas de materiais líquidos em suspensão no Dificuldades respiratórias, Irritação das vias respiratórias e olhos, tontura, dor de cabeça e náuseas. Sistema de ventilação com exaustores; EPI: proteção respiratória. Gases Soldagem Substâncias em forma de gás, dispersas no ar, na temperatura ambiente e normalmente invisível a olho nu. Dificuldade respiratória, Irritação de olhos e nariz, tontura, dores cabeça e náuseas. Sistema de ventilação com exaustores; EPI: proteção respiratória e proteção facial Vapores Pintura, limpeza, desengraxe Substâncias evaporadas de líquidos do tipo solvente, tinner e gasolina Irritação nos olhos e nariz, Tontura, dor de cabeça, náuseas, desmaio; exposição prolongada pode danos irreversíveis aos pulmões. Sistema de ventilação com exaustores; EPI: proteção respiratória. Categorias de Contaminantes, Causas e Conseqüências Fonte: BARROS, Edson. Aumenta a necessidade de proteção respiratória nas oficinas. Revista Funilaria & Pintura, São Paulo, n o 7, p. 4-6, set. 2002.
  • 8. EPI NA PINTURA As principais vias de absorção dos produtos químicos que o pintor manuseia são os olhos, a pele, e o nariz. Processo de pintura automotiva, o profissional deve usar: • respirador; • máscara facial; • óculos de segurança; • luvas de látex ou borracha nitrílica; • sapatos com solado antiderrapante; • protetor auditivo; • macacão de segurança. O quadro a seguir mostra os EPI que devem ser usados nos vários estágios do processo de pintura e sua aplicação.
  • 9. FOTO EPI PROTEÇÃO CONTRA OPERAÇÃO Respirador semifacial Fumos de soldagem, poeira (tóxica ou não), vapores de tintas, solventes e thinners e névoas. Soldagem, lixamento, esmerilhamento, pintura, polimento Respirador facial Solventes, poeiras, névoas e vapores Pintura em cabines Mascara facial Poeiras, névoas e fumos Pintura, soldagem Óculos de segurança Partículas volantes, respingos de produtos químicos Soldagem, lixamento, esmerilhamento, aplicação de produtos químicos, pintura Luvas Agentes químicos, térmicos, abrasivos, escoriantes, perfurantes, cortantes Soldagem, lixamento, esmerilhamento, aplicação de produtos químicos, pintura Protetor auditivo Ruídos Lixamento, esmerilhamento, Corte de chapas metálicas Macacão de segurança Respingos de produtos químicos Pintura e outras aplicações envolvendo o manuseio de produtos químicos
  • 10. Deve ficar claro aos funcionários da oficina que nesse local de armazenamento é expressamente proibido fumar (para prevenir incêndios), comer ou beber (para prevenir contaminações e intoxicações). Isso é feito mediante a fixação de cartazes como os mostrados a seguir.
  • 11. Além disso, é importante por exigência do decreto 2657/98, ter acesso à FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) que têm a função de fornecer informações detalhadas sobre seus produtos. Essas fichas contêm as seguintes informações: • identificação do produto e da empresa fabricante; • composição e informações sobre ingredientes; • identificação de riscos; • medidas de primeiros socorros; • medidas de combate a incêndios; • medidas em caso de vazamento/derramamento; • transporte, manuseio e armazenamento; • controle de exposição/proteção pessoal; • propriedades físico-químicas; • estabilidade e reatividade; • toxicologia; • informações referentes à ecologia/meio-ambiente; • descarte; • regulamentação pertinente; • outras informações.
  • 12. A embalagens dos produtos são a primeira fonte de informações que o usuário tem. Em geral, as informações da embalagem: • evitam confusões e erros de manipulação; • ajudam a organizar a prevenção; • é um guia para a compra do produto; • são importantes em caso de acidentes; • orientam sobre a gestão dos resíduos e a proteção do ambiente.
  • 13. O rótulo pode apresentar, também, símbolos que indicam o grau de periculosidade do manuseio e uso do produto. Veja tabela a seguir:
  • 14. SIGNIFICADO SÍMBOLO DESCRIÇÃO DOS RISCOS Tóxico Substâncias e preparações tóxicas e nocivas que apresentam, mesmo em pequenas quantidades, um perigo para a saúde. Nocivo Produtos que penetram no organismo por inalação, por ingestão ou através da pele; Inflamável Produtos facilmente inflamáveis que se incendeiam em presença de uma chama, de uma fonte de calor (superfície quente) ou de uma fagulha; Corrosivo Substâncias corrosivas que danificam gravemente os tecidos vivos e atacam igualmente os materiais, a reação pode ser devida a presença de água ou de umidade. Explosivo Produtos que podem explodir em presença de fontes de calor, choques ou atrito. Perigo para o ambiente Substâncias muito tóxicas para a vida aquática, tóxicas para a fauna, perigosas para a camada de ozônio.
  • 15. Tanto os rótulos, (pela importância das informações neles contidas), quanto as próprias embalagens dos produtos usados no processo de pintura devem ser preservados e bem manuseados. Assim, os seguintes cuidados devem ser tomados com essas embalagens: • nunca retirar os rótulos das embalagens; • nunca reutilizar as embalagens de produtos químicos; • deve-se verificar as condições das embalagens (ferrugem, furos, amassados, etc.), antes de manuseá-las; • nunca abrir tambores com o auxílio de maçarico (gerador de calor) ou talhadeira (gerador de faísca), principalmente aqueles que contêm produtos inflamáveis.
  • 16. HIGIENE TAMBÉM É SEGURANÇA Além de bem ventilado e bem iluminado, o local de trabalho deve, também, estar limpo e organizado. E isso não é “luxo” não. Uma oficina limpa e arrumada, além de proporcionar um ambiente de trabalho saudável para os profissionais que nela trabalham, confere confiabilidade ao trabalho que lá será executado, agregando valor ao serviço prestado ao cliente.
  • 17. A varrição deve ser diária, mas deve ser realizada após o término do horário de trabalho a fim de proteger os funcionários dos contaminantes presentes na poeira da oficina. A pessoa (ou pessoas) encarregada dessa limpeza deverá usar os EPI necessários à execução desse tipo de tarefa.
  • 18. DESCARTE DE TINTAS E PROTEÇÃO AO AMBIENTE As tintas, seus solventes e outros produtos químicos usados no processo de pintura são altamente poluentes devido à presença de pigmentos e compostos orgânicos em sua composição. A conscientização dos profissionais e das empresas, em geral, em relação aos danos ambientais que esses produtos provocam, está influenciando no estabelecimento de políticas de proteção baseadas em legislação, que tendem a ficar cada dia mais exigente. Em razão dessa legislação, é crime ambiental lançar resíduos do trabalho de pintura (borras de cabines de pintura, solventes, tintas e produtos inflamáveis) no solo, na água ou no ar. A Lei dos Crimes Ambientais no9.605/98 pune com multa e pena de detenção de 1 a 5 anos.
  • 19. Em uma oficina de pintura, existem vários tipos de resíduos que, por sua natureza, são agressivos ao meio ambiente, como: • restos de tintas; • solventes usados/sujos; • embalagens vazias de tintas, solventes e outros produtos tóxicos/inflamáveis; • filtros de tintas sujos; • papéis, panos, estopas sujos com tintas e solventes. Por serem prejudiciais ao ambiente, esses resíduos devem receber uma destinação adequada, a qual deve ser feita de acordo com orientação dos órgãos competentes.
  • 20. As orientações sobre a destinação de tudo o que sobrou do processo de pintura e que não pode ser reutilizado são as seguintes: 1. Jamais jogar restos de tinta, borras, solventes e outros produtos químicos diretamente em ralos de águas pluviais (de chuva), esgotos ou terra, devido aos riscos de incêndio, explosão por formação de gás nas tubulações e contaminação ambiental. 2. Armazenar os restos de tinta em tambores metálicos bem fechados para evitar evaporação e contaminação do meio ambiente. As tintas com alumínio devem ser armazenadas em tambores separados, solicitando às empresas especializadas que venham retirá-los. Em geral, a retirada é feita gratuitamente por essas empresas. 3. As borras de tinta podem ser comercializadas com empresas recuperadoras de tintas, devidamente licenciadas junto aos órgãos ambientais. 4. As embalagens vazias devem ser guardadas e doadas para instituições que se encarregam de providenciar a reciclagem das referidas embalagens. 5. Incinerar filtros, estopas, papéis por meio de empresas autorizadas pelos orgãos ambientais. Os panos podem ser reutilizados se lavados por empresas especializadas.