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UNIFEI
Os Desafios Tecnológicos do
Refino de Petróleo no Brasil
Perspectivas Futuras
Mauro Bria
Gerente de Tecnologia para
o Processamento de
Óleos Ultra-pesados
UNIFEI – Agosto/ 2004
Perfil de Demanda de Derivados
Produção de Petróleo Nacional
Qualidade do Petróleo
Adequação do Parque de Refino
Carteira de Investimentos
Tendências Mundiais do Refino
Refinarias do Futuro
Conclusões
Sumário
UNIFEI – Agosto/ 2004
COMPARAÇÃO ENTRE DEMANDAS DE MERCADOS
21%
4%
30%
45%
19%
12%
43%
26%
16%
29%
35%
20%
16%
18%
42%
24%
27%
14%
34%
25%
20%
13%
36%
32%
35%
10%
39%
16%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
EUA Europa Oriente Médio Africa China Japão Brasil
Perfil de Consumo de Derivados de Petróleo
Outros Óleo Comb. Médios Gasolina
Fonte: BP
UNIFEI – Agosto/ 2004
Evolução do Perfil de Demanda no Brasil
39%
30% 28%
17%
19%
24%
32%
35%
7%
25%
31% 19%
17%
8%
12%
9%
5%
6%
6%
4%4% 6%
18%
34%
20%
11%
4%
7%
7%5%3%5% 4%
1960 1970 1980 1990 2000
Óleo combustível
Óleo Diesel
Querosene
Gasolina
Nafta
GLP
Outros
8%
39%
19%
10%
6%
10%
8%
2010
39%
18%
8%
19%
34%
39%
DieselÓleo Combustível1960
19602000
2000
2010
2010
UNIFEI – Agosto/ 2004
COMPARAÇÃO ENTRE ESQUEMAS DE REFINO
34%
5%
59%
2%
DESTILAÇÃO
PERFIL DE RENDIMENTO DE REFINO (PETRÓLEO MARLIM)
35%
34%
22%
9%
DEST.& FCC
9%
8%
41%
30%
12%
DEST.& FCC & COQUE
9%
6%
47%
5%
11%
9%
22%
DEST.& FCC & COQUE
& HCC
8%
70%
17%
4%
DEST.& HCC & COQUE
COQUE OC MÉDIOS GASOLINA NAFTA GLP
UNIFEI – Agosto/ 2004
DESAFIOS NO PROCESSAMENTO DO PETRÓLEO NACIONAL
Adequação Esquema
de Refino
Alto Rendimento
de Resíduo
Acidez
O Petróleo Nacional
Dessalgação
UNIFEI – Agosto/ 2004
Características das Novas descobertas
Evolução da Acidez Média do Óleo
Nacional
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Entre 0 e 0,5 Acidez Entre 0,5 e 1,5 Acidez Maior que 1,5 Acidez
Acidez
Média
0,64
Acidez
Média
0,64
Acidez
Média
0,75
Acidez
Média
086
Acidez
Média
097
Acidez
Média
1,05
Acidez
Média
1,16
Acidez
Média
1,30
UNIFEI – Agosto/ 2004
Acidez Naftênica
 Soluções clássicasSoluções clássicas ::
• Diluição: mistura com outros petróleos menos ácidos(limitada)Diluição: mistura com outros petróleos menos ácidos(limitada)
• Uso de inibidores (temporário)Uso de inibidores (temporário)
• Adequação metalúrgica das unidades de destilação;Adequação metalúrgica das unidades de destilação;
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2003 2010
CapacidadeCapacidade (Mbpd) de Processamento de Petróleos Ácidos
UNIFEI – Agosto/ 2004
ADEQUAÇÃO DO ESQUEMA DE REFINO
Dessalgação
Petróleos mais pesados;
Petróleos mais viscosos;
Emulsões mais estáveis;
•Modificação das dessalgadoras existentes;
•Parceria com fabricantes de dessalgadoras;
•Testes em piloto para melhor especificação;
•Combinar o uso de desemulsificantes;
•Melhor instrumentação das dessalgadoras.
Nova Dessalgadora
Para Lubnor
Revamp da
U-200A da REPLAN
UNIFEI – Agosto/ 2004
Petróleos cada vez mais pesados
0,0
500,0
1.000,0
1.500,0
2.000,0
2.500,0
Produção em
MBPD
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Evolução do API Médio da Produção Nacional
Entre 16 e 18 ºAPI Entre 18 e 20 ºAPI Entre 20 e 25 ºAPI
Entre 25 e 30 ºAPI Maior que 30ºAPI
ºAPI
Médio
25,0
ºAPI
Médio
22,9
ºAPI
Médio
21,4
ºAPI
Médio
21,5
ºAPI
Médio
21,3
ºAPI
Médio
21,3
ºAPI
Médio
20,7
ºAPI
Médio
19,8
UNIFEI – Agosto/ 2004
Reduzindo a Dependência de Óleo Importado
Importado
Volume Total de Petróleo Processado
por Ano (Nacional + Importado)
0
500
1000
1500
2000
2500
2005 2006 2007 2008 2009 2010
VolumeTotalemMbpd
Petróleos Nacionais Petróleos Importados
API
Médio
28,1
API
Médio
27,2
API
Médio
26,0
API
Médio
25,6
API
Médio
25,3
API
Médio
25,3
UNIFEI – Agosto/ 2004
ADEQUAÇÃO DO ESQUEMA DE REFINO
Reduzir Produção de
Óleo Combustível
Processos de
conversão de RV
Atender demanda
crescente de diesel
Processos de
HCC e HDT
Obs.: RV = Resíduo de Vácuo
UNIFEI – Agosto/ 2004
ADEQUAÇÃO DO ESQUEMA DE REFINO
Processos de
conversão de RV
Rejeição de
carbono
Adição de
Hidrogênio
Desasfaltação
Viscorredução
Craqueamento Térmico
Gaseificação
Coque
Hidroconversão
UNIFEI – Agosto/ 2004
OPÇÃO PELO PROCESSO DE COQUE
Unidade de Coque da REGAP
Tecnologia consolidada na Petrobras;
Ampla aplicação comercial no mundo;
Coque de petróleo nacional com boa qualidade;
Amplo mercado consumidor no País;
Melhora a relação diesel/gasolina.
UNIFEI – Agosto/ 2004
Produção Nacional de Óleo Combustível
2006 2007 2008200520042003
0
100
200
300
400
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Adicional
Exportação
Nacional
REDUC
REPLAN e
REFAP
RLAM
REVAP
REPAR
Mil Bpd Unidades de
Coque
UNIFEI – Agosto/ 2004
•Leito Fixo - Normalmente aplicado para remoção de- Normalmente aplicado para remoção de
enxofre (HDS de resíduo de vácuo e resíduo atmosférico) eenxofre (HDS de resíduo de vácuo e resíduo atmosférico) e
preparo de carga para FCC. Existem algumas aplicaçõespreparo de carga para FCC. Existem algumas aplicações
industriais. Apresentam níveis de conversão muito baixos;industriais. Apresentam níveis de conversão muito baixos;
•Leito Expandido - Poucas unidades industriais LCFining- Poucas unidades industriais LCFining
(Chevron), H-Oil (Axens), níveis de conversão até 60%(Chevron), H-Oil (Axens), níveis de conversão até 60%
(carga RV);(carga RV);
•Leito de lama - Processos em fase de escala piloto e/ou- Processos em fase de escala piloto e/ou
de demonstração (Kobelco, Eni), carga RV ou RAT, níveisde demonstração (Kobelco, Eni), carga RV ou RAT, níveis
de conversão até 75 %.de conversão até 75 %.
ALTERNATIVAS DA HIDROCONVERSÃO DE RESÍDUO
Alto custo
operacional
Alto valor de
investimento
Baixa
aplicação
industrial
UNIFEI – Agosto/ 2004
ADEQUAÇÃO DO ESQUEMA DE REFINO
Atender demanda
crescente de diesel
Processo de HCC: Converter gasóleos em
diesel de alta qualidade;
Processo de HDT: Agregar qualidade
necessária às correntes de diesel de outros
processos;
Processo de coque: Sinergia com o HCC e
HDT na produção de diesel.
Refino
Flexível
UNIFEI – Agosto/ 2004
INVESTIMENTOS NO REFINO
Total : 5.755 MMUS$
REFINO
2004-2008
Manutenção & SMS; 11%
Outros; 10%
Ampliação; 6%
Conversão; 30%
Qualidade de Gasolina e
Diesel; 43%
5,481 Bilhões de US$
Recursos Próprios e Financiamentos
UNIFEI – Agosto/ 2004
Ajustes de Capacidade
Capturar oportunidades de aumento de capacidade de
baixo custo;
Contribuir para a meta de refino de 1.900 mbpd em 2010,
sendo 1.600 mbpd de petróleo nacional.
Conversão
Produção de derivados de maior valor agregado e
redução de produção de óleo combustível;
Adaptação para maximizar o processamento de petróleo
nacional.
INVESTIMENTOS NO REFINO
UNIFEI – Agosto/ 2004
Qualidade do Diesel e Gasolina
Atender as futuras especificações;
Reduzir “gap” em relação às especificações Europa e USA;
Garantir a posição competitiva da Petrobras frente a
abertura de mercado;
Garantir flexibilidade para exportação de gasolina.
INVESTIMENTOS NO REFINO
UNIFEI – Agosto/ 2004
Refinaria do Futuro – 2020 e Além
2000
2020
UNIFEI – Agosto/ 2004
Produção Mundial de Petróleo
UNIFEI – Agosto/ 2004
UNIFEI – Agosto/ 2004
UNIFEI – Agosto/ 2004
UNIFEI – Agosto/ 2004
UNIFEI – Agosto/ 2004
O Mundo Necessita de Energia para Crescer
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
Consumo de energia per capita (Quad Btu)
PIBpercapita,MUS$
Noruega
EUASuécia
Japão
Alemanha
França
CanadáAustrália
CoréiaArgentina
Rússia
Brasil Chile México
Itália
Espanha
Reino Unido
Portugal
Nova Zelândia
Taiwan
India
UNIFEI – Agosto/ 2004
UNIFEI – Agosto/ 2004
Ultra-Clean Energy Plant – Vision 21
Technologies
Options
UNIFEI – Agosto/ 2004
UNIFEI – Agosto/ 2004
UNIFEI – Agosto/ 2004
UNIFEI – Agosto/ 2004
Células
Combustíveis
Tipo Eletrólito
Temperatura de
Operação (ºC)
Sensibilidade à pureza
do H2
Proton Exchange
Membrane
Solid organic polymer poly-
perfluorosulfonic acid
60-100
Alta sensibilidade <10
ppm CO
Alkaline
Aqueous solution of potassium
hydroxide soaked in a matrix 90-100
Alta sensibilidade a
CO2
Phosphoric Acid
Liquid phosphoric acid soaked in a
matrix
175-200 Sensível a CO
Molten Carbonate
Liquid solution of lithium, sodium
and/or potassium carbonataes,
soaked in a matrix
600-1000
Misturas H2/CO podem
ser usadas. CO2 é
necessário
Solid Oxide
Solid zirconium oxide to which a
small amount of ytria is added 600-1000
Misturas H2/CO2/CH4
podem ser usadas.
H2O
UNIFEI – Agosto/ 2004
Esquema de Refino para 2020 - INERCIALEsquema de Refino para 2020 - INERCIAL
C
R
U
DESSALGAÇÃO
HDT
DESTILAÇÃO
REATIVA
ATMOSFÉRICA
E A VÁCUO
ADOÇAMENTO COM
MEMBRANAS
RECUPERAÇÃO DE S
HIDROTRATAMENTO
FCC COM ALTA
CONVERSÃO A
OLEFINAS
COQUEAMENTO
HIDROCONV.
DE RESÍDUOS
VISBREAKING
GASEIFICAÇÃO
PROCESSAM. DE S
ISOMERIZAÇÃO
REFORMA
HIDROGENAÇÃO
DE AROMÁTICOS
HDS NAFTA FCC
ALQUILAÇÃO
DIMERIZAÇÃO
ISOM. ESQUELETAL
C1-C2 E GLP
HIDROGÊNIO
PROD. DE S
GASOLINA
QUEROSENE
DIESEL
HIDRODESPARAFIN. LUBRIFICAN.
GASOL. FCC
GASOLINA
ÓLEO COMB.
ELETRICIDADE
OLEFINAS
COQUE
G
Á
S
REFORMA A VAPOR
NAFTA
UNIFEI – Agosto/ 2004
Esquema de Refino para 2020 - INCREMENTALEsquema de Refino para 2020 - INCREMENTAL
C
R
U
DESSALGAÇÃO HDT
DESTILAÇÃO
REATIVA ATMOSF. E
A VÁCUO
SISTEMA SLURRY
COM NANOCATALIS.
ADOÇAMENTO COM
MEMBRANAS
RECUPERAÇÃO DE S
HDT EM REATORES SLURRY
COM NANOCATALIS.
FCC COM ALTA
CONVERSÃO A OLEFINAS
COQUEAMENTO
HIDROCONV. RESÍDUOS
VISBREAKING
GASEIFICAÇÃO
PROCESSAM. DE S
ISOMERIZAÇÃO
REFORMA CCR
HIDROG. AROMÁTICOS
HDT NAFTA FCC ALQUILAÇÃO
DIMERIZAÇÃO
ISOM. ESQUELETALHIDROGÊNIO
PROD. DE S
GASOLINA
QUEROSENE
DIESEL
HIDRODESPARAFINAÇÃO LUBRIFICAN.
GASOL. FCC
ÓLEO COMB.
ELETRICIDADE
OLEFINAS
COQUE
REFORMA A VAPORG
Á
S
TRATAMENTO DO CRU
NO CAMPO OXIDAÇÃO SELETIVA ÁLCOOIS
ISOMERIZAÇÃO ESQUELETAL POLIMER./ALQUILAÇÃO
BIODESSULFURIZAÇÃO
FISHER-TROPSCH
RESÍDUO
C1-C2
C3-C4
GASOLINA
PETROQUÍMICOS
OXIDAÇÃO NAFTA FCC
UNIFEI – Agosto/ 2004
Evolução do Esquema de Refino para 2020Evolução do Esquema de Refino para 2020
INOVATIVOINOVATIVO
GÁS NATURAL
BIOMASSA
PETRÓLEO
PROCESSAMENTO
DA BIOMASSA
GASEIFICAÇÃO TRATAMENTO
SÍNTESE FISHER-
TROPSCH
SEPARAÇÃO DE H2
HIDROGÊNIO
CINZAS
GASOLINA
DIESEL
UNIFEI – Agosto/ 2004
CONCLUSÕES
 As dificuldades relacionadas ao
processamento do óleo nacional pesado
estão sendo equacionadas de forma
compatível com a produção e perfil de
demanda do mercado;
 Não existem barreiras tecnológicas,
porém a busca de otimização técnico-
econômica para maximização da margem
de refino;
Os processos de Coque e de
Hidrorrefino devem ser priorizados para
o equacionamento do esquema de refino;
UNIFEI – Agosto/ 2004
CONCLUSÕES
 O petróleo continuará a ser uma fonte
de energia com disponibilidade e
atratividade por um bom horizonte de
tempo;
 Restrições ambientais e exigências de
qualidade de derivados obrigarão a
grandes investimentos nas refinarias;
As refinarias serão mais complexas e
com alto grau de integração energética e
de “mix” de produtos;
Cenários mais radicais apontam para a
possibilidade de soluções mais
drásticas, e onerosas, tais como a
gaseificação do petróleo e uso intensivo
de processos de síntese.
UNIFEI – Agosto/ 2004
FIMFIM
“O Desafio é a Nossa Energia”

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apresentação de Bancos de Capacitores aula
 

Palestra sobre refino e novas tecnologias

  • 1. UNIFEI Os Desafios Tecnológicos do Refino de Petróleo no Brasil Perspectivas Futuras Mauro Bria Gerente de Tecnologia para o Processamento de Óleos Ultra-pesados
  • 2. UNIFEI – Agosto/ 2004 Perfil de Demanda de Derivados Produção de Petróleo Nacional Qualidade do Petróleo Adequação do Parque de Refino Carteira de Investimentos Tendências Mundiais do Refino Refinarias do Futuro Conclusões Sumário
  • 3. UNIFEI – Agosto/ 2004 COMPARAÇÃO ENTRE DEMANDAS DE MERCADOS 21% 4% 30% 45% 19% 12% 43% 26% 16% 29% 35% 20% 16% 18% 42% 24% 27% 14% 34% 25% 20% 13% 36% 32% 35% 10% 39% 16% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% EUA Europa Oriente Médio Africa China Japão Brasil Perfil de Consumo de Derivados de Petróleo Outros Óleo Comb. Médios Gasolina Fonte: BP
  • 4. UNIFEI – Agosto/ 2004 Evolução do Perfil de Demanda no Brasil 39% 30% 28% 17% 19% 24% 32% 35% 7% 25% 31% 19% 17% 8% 12% 9% 5% 6% 6% 4%4% 6% 18% 34% 20% 11% 4% 7% 7%5%3%5% 4% 1960 1970 1980 1990 2000 Óleo combustível Óleo Diesel Querosene Gasolina Nafta GLP Outros 8% 39% 19% 10% 6% 10% 8% 2010 39% 18% 8% 19% 34% 39% DieselÓleo Combustível1960 19602000 2000 2010 2010
  • 5. UNIFEI – Agosto/ 2004 COMPARAÇÃO ENTRE ESQUEMAS DE REFINO 34% 5% 59% 2% DESTILAÇÃO PERFIL DE RENDIMENTO DE REFINO (PETRÓLEO MARLIM) 35% 34% 22% 9% DEST.& FCC 9% 8% 41% 30% 12% DEST.& FCC & COQUE 9% 6% 47% 5% 11% 9% 22% DEST.& FCC & COQUE & HCC 8% 70% 17% 4% DEST.& HCC & COQUE COQUE OC MÉDIOS GASOLINA NAFTA GLP
  • 6. UNIFEI – Agosto/ 2004 DESAFIOS NO PROCESSAMENTO DO PETRÓLEO NACIONAL Adequação Esquema de Refino Alto Rendimento de Resíduo Acidez O Petróleo Nacional Dessalgação
  • 7. UNIFEI – Agosto/ 2004 Características das Novas descobertas Evolução da Acidez Média do Óleo Nacional 0% 20% 40% 60% 80% 100% 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Entre 0 e 0,5 Acidez Entre 0,5 e 1,5 Acidez Maior que 1,5 Acidez Acidez Média 0,64 Acidez Média 0,64 Acidez Média 0,75 Acidez Média 086 Acidez Média 097 Acidez Média 1,05 Acidez Média 1,16 Acidez Média 1,30
  • 8. UNIFEI – Agosto/ 2004 Acidez Naftênica  Soluções clássicasSoluções clássicas :: • Diluição: mistura com outros petróleos menos ácidos(limitada)Diluição: mistura com outros petróleos menos ácidos(limitada) • Uso de inibidores (temporário)Uso de inibidores (temporário) • Adequação metalúrgica das unidades de destilação;Adequação metalúrgica das unidades de destilação; 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2003 2010 CapacidadeCapacidade (Mbpd) de Processamento de Petróleos Ácidos
  • 9. UNIFEI – Agosto/ 2004 ADEQUAÇÃO DO ESQUEMA DE REFINO Dessalgação Petróleos mais pesados; Petróleos mais viscosos; Emulsões mais estáveis; •Modificação das dessalgadoras existentes; •Parceria com fabricantes de dessalgadoras; •Testes em piloto para melhor especificação; •Combinar o uso de desemulsificantes; •Melhor instrumentação das dessalgadoras. Nova Dessalgadora Para Lubnor Revamp da U-200A da REPLAN
  • 10. UNIFEI – Agosto/ 2004 Petróleos cada vez mais pesados 0,0 500,0 1.000,0 1.500,0 2.000,0 2.500,0 Produção em MBPD 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Evolução do API Médio da Produção Nacional Entre 16 e 18 ºAPI Entre 18 e 20 ºAPI Entre 20 e 25 ºAPI Entre 25 e 30 ºAPI Maior que 30ºAPI ºAPI Médio 25,0 ºAPI Médio 22,9 ºAPI Médio 21,4 ºAPI Médio 21,5 ºAPI Médio 21,3 ºAPI Médio 21,3 ºAPI Médio 20,7 ºAPI Médio 19,8
  • 11. UNIFEI – Agosto/ 2004 Reduzindo a Dependência de Óleo Importado Importado Volume Total de Petróleo Processado por Ano (Nacional + Importado) 0 500 1000 1500 2000 2500 2005 2006 2007 2008 2009 2010 VolumeTotalemMbpd Petróleos Nacionais Petróleos Importados API Médio 28,1 API Médio 27,2 API Médio 26,0 API Médio 25,6 API Médio 25,3 API Médio 25,3
  • 12. UNIFEI – Agosto/ 2004 ADEQUAÇÃO DO ESQUEMA DE REFINO Reduzir Produção de Óleo Combustível Processos de conversão de RV Atender demanda crescente de diesel Processos de HCC e HDT Obs.: RV = Resíduo de Vácuo
  • 13. UNIFEI – Agosto/ 2004 ADEQUAÇÃO DO ESQUEMA DE REFINO Processos de conversão de RV Rejeição de carbono Adição de Hidrogênio Desasfaltação Viscorredução Craqueamento Térmico Gaseificação Coque Hidroconversão
  • 14. UNIFEI – Agosto/ 2004 OPÇÃO PELO PROCESSO DE COQUE Unidade de Coque da REGAP Tecnologia consolidada na Petrobras; Ampla aplicação comercial no mundo; Coque de petróleo nacional com boa qualidade; Amplo mercado consumidor no País; Melhora a relação diesel/gasolina.
  • 15. UNIFEI – Agosto/ 2004 Produção Nacional de Óleo Combustível 2006 2007 2008200520042003 0 100 200 300 400 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Adicional Exportação Nacional REDUC REPLAN e REFAP RLAM REVAP REPAR Mil Bpd Unidades de Coque
  • 16. UNIFEI – Agosto/ 2004 •Leito Fixo - Normalmente aplicado para remoção de- Normalmente aplicado para remoção de enxofre (HDS de resíduo de vácuo e resíduo atmosférico) eenxofre (HDS de resíduo de vácuo e resíduo atmosférico) e preparo de carga para FCC. Existem algumas aplicaçõespreparo de carga para FCC. Existem algumas aplicações industriais. Apresentam níveis de conversão muito baixos;industriais. Apresentam níveis de conversão muito baixos; •Leito Expandido - Poucas unidades industriais LCFining- Poucas unidades industriais LCFining (Chevron), H-Oil (Axens), níveis de conversão até 60%(Chevron), H-Oil (Axens), níveis de conversão até 60% (carga RV);(carga RV); •Leito de lama - Processos em fase de escala piloto e/ou- Processos em fase de escala piloto e/ou de demonstração (Kobelco, Eni), carga RV ou RAT, níveisde demonstração (Kobelco, Eni), carga RV ou RAT, níveis de conversão até 75 %.de conversão até 75 %. ALTERNATIVAS DA HIDROCONVERSÃO DE RESÍDUO Alto custo operacional Alto valor de investimento Baixa aplicação industrial
  • 17. UNIFEI – Agosto/ 2004 ADEQUAÇÃO DO ESQUEMA DE REFINO Atender demanda crescente de diesel Processo de HCC: Converter gasóleos em diesel de alta qualidade; Processo de HDT: Agregar qualidade necessária às correntes de diesel de outros processos; Processo de coque: Sinergia com o HCC e HDT na produção de diesel. Refino Flexível
  • 18. UNIFEI – Agosto/ 2004 INVESTIMENTOS NO REFINO Total : 5.755 MMUS$ REFINO 2004-2008 Manutenção & SMS; 11% Outros; 10% Ampliação; 6% Conversão; 30% Qualidade de Gasolina e Diesel; 43% 5,481 Bilhões de US$ Recursos Próprios e Financiamentos
  • 19. UNIFEI – Agosto/ 2004 Ajustes de Capacidade Capturar oportunidades de aumento de capacidade de baixo custo; Contribuir para a meta de refino de 1.900 mbpd em 2010, sendo 1.600 mbpd de petróleo nacional. Conversão Produção de derivados de maior valor agregado e redução de produção de óleo combustível; Adaptação para maximizar o processamento de petróleo nacional. INVESTIMENTOS NO REFINO
  • 20. UNIFEI – Agosto/ 2004 Qualidade do Diesel e Gasolina Atender as futuras especificações; Reduzir “gap” em relação às especificações Europa e USA; Garantir a posição competitiva da Petrobras frente a abertura de mercado; Garantir flexibilidade para exportação de gasolina. INVESTIMENTOS NO REFINO
  • 21. UNIFEI – Agosto/ 2004 Refinaria do Futuro – 2020 e Além 2000 2020
  • 22. UNIFEI – Agosto/ 2004 Produção Mundial de Petróleo
  • 27. UNIFEI – Agosto/ 2004 O Mundo Necessita de Energia para Crescer 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 Consumo de energia per capita (Quad Btu) PIBpercapita,MUS$ Noruega EUASuécia Japão Alemanha França CanadáAustrália CoréiaArgentina Rússia Brasil Chile México Itália Espanha Reino Unido Portugal Nova Zelândia Taiwan India
  • 29. UNIFEI – Agosto/ 2004 Ultra-Clean Energy Plant – Vision 21 Technologies Options
  • 33. UNIFEI – Agosto/ 2004 Células Combustíveis Tipo Eletrólito Temperatura de Operação (ºC) Sensibilidade à pureza do H2 Proton Exchange Membrane Solid organic polymer poly- perfluorosulfonic acid 60-100 Alta sensibilidade <10 ppm CO Alkaline Aqueous solution of potassium hydroxide soaked in a matrix 90-100 Alta sensibilidade a CO2 Phosphoric Acid Liquid phosphoric acid soaked in a matrix 175-200 Sensível a CO Molten Carbonate Liquid solution of lithium, sodium and/or potassium carbonataes, soaked in a matrix 600-1000 Misturas H2/CO podem ser usadas. CO2 é necessário Solid Oxide Solid zirconium oxide to which a small amount of ytria is added 600-1000 Misturas H2/CO2/CH4 podem ser usadas. H2O
  • 34. UNIFEI – Agosto/ 2004 Esquema de Refino para 2020 - INERCIALEsquema de Refino para 2020 - INERCIAL C R U DESSALGAÇÃO HDT DESTILAÇÃO REATIVA ATMOSFÉRICA E A VÁCUO ADOÇAMENTO COM MEMBRANAS RECUPERAÇÃO DE S HIDROTRATAMENTO FCC COM ALTA CONVERSÃO A OLEFINAS COQUEAMENTO HIDROCONV. DE RESÍDUOS VISBREAKING GASEIFICAÇÃO PROCESSAM. DE S ISOMERIZAÇÃO REFORMA HIDROGENAÇÃO DE AROMÁTICOS HDS NAFTA FCC ALQUILAÇÃO DIMERIZAÇÃO ISOM. ESQUELETAL C1-C2 E GLP HIDROGÊNIO PROD. DE S GASOLINA QUEROSENE DIESEL HIDRODESPARAFIN. LUBRIFICAN. GASOL. FCC GASOLINA ÓLEO COMB. ELETRICIDADE OLEFINAS COQUE G Á S REFORMA A VAPOR NAFTA
  • 35. UNIFEI – Agosto/ 2004 Esquema de Refino para 2020 - INCREMENTALEsquema de Refino para 2020 - INCREMENTAL C R U DESSALGAÇÃO HDT DESTILAÇÃO REATIVA ATMOSF. E A VÁCUO SISTEMA SLURRY COM NANOCATALIS. ADOÇAMENTO COM MEMBRANAS RECUPERAÇÃO DE S HDT EM REATORES SLURRY COM NANOCATALIS. FCC COM ALTA CONVERSÃO A OLEFINAS COQUEAMENTO HIDROCONV. RESÍDUOS VISBREAKING GASEIFICAÇÃO PROCESSAM. DE S ISOMERIZAÇÃO REFORMA CCR HIDROG. AROMÁTICOS HDT NAFTA FCC ALQUILAÇÃO DIMERIZAÇÃO ISOM. ESQUELETALHIDROGÊNIO PROD. DE S GASOLINA QUEROSENE DIESEL HIDRODESPARAFINAÇÃO LUBRIFICAN. GASOL. FCC ÓLEO COMB. ELETRICIDADE OLEFINAS COQUE REFORMA A VAPORG Á S TRATAMENTO DO CRU NO CAMPO OXIDAÇÃO SELETIVA ÁLCOOIS ISOMERIZAÇÃO ESQUELETAL POLIMER./ALQUILAÇÃO BIODESSULFURIZAÇÃO FISHER-TROPSCH RESÍDUO C1-C2 C3-C4 GASOLINA PETROQUÍMICOS OXIDAÇÃO NAFTA FCC
  • 36. UNIFEI – Agosto/ 2004 Evolução do Esquema de Refino para 2020Evolução do Esquema de Refino para 2020 INOVATIVOINOVATIVO GÁS NATURAL BIOMASSA PETRÓLEO PROCESSAMENTO DA BIOMASSA GASEIFICAÇÃO TRATAMENTO SÍNTESE FISHER- TROPSCH SEPARAÇÃO DE H2 HIDROGÊNIO CINZAS GASOLINA DIESEL
  • 37. UNIFEI – Agosto/ 2004 CONCLUSÕES  As dificuldades relacionadas ao processamento do óleo nacional pesado estão sendo equacionadas de forma compatível com a produção e perfil de demanda do mercado;  Não existem barreiras tecnológicas, porém a busca de otimização técnico- econômica para maximização da margem de refino; Os processos de Coque e de Hidrorrefino devem ser priorizados para o equacionamento do esquema de refino;
  • 38. UNIFEI – Agosto/ 2004 CONCLUSÕES  O petróleo continuará a ser uma fonte de energia com disponibilidade e atratividade por um bom horizonte de tempo;  Restrições ambientais e exigências de qualidade de derivados obrigarão a grandes investimentos nas refinarias; As refinarias serão mais complexas e com alto grau de integração energética e de “mix” de produtos; Cenários mais radicais apontam para a possibilidade de soluções mais drásticas, e onerosas, tais como a gaseificação do petróleo e uso intensivo de processos de síntese.
  • 39. UNIFEI – Agosto/ 2004 FIMFIM “O Desafio é a Nossa Energia”

Notas do Editor

  1. &amp;lt;number&amp;gt;
  2. &amp;lt;number&amp;gt;
  3. &amp;lt;number&amp;gt; O Clean Air Act de 1970 e suas emendas levaram à redução dos fenômenos da chuva ácida e do smog. Novas preocupações com particulados e seus precursores (óxidos de nitrogênio e enxofre), emissões de metais pesados (como Hg) e a redução da camada de ozônio (NOx) têm levado a pressões cada vez mais fortes para o desenvolvimento de tecnologias mais limpas. Entretanto, o desafio ambiental nos próximos anos deverá ser o efeito estufa, o aquecimento global provocado principalmente pela emissão de gases decorrentes da queima de combustíveis fósseis. O efeito estufa tem trazido como conseqüências a aumento da intensidade das chuvas, a retração dos glaciares, o afinamento das camadas polares e o aumento dos períodos de plantio.
  4. &amp;lt;number&amp;gt; O CO2 gerado pela queima de combustíveis fósseis para a produção de energia corresponde a 81% de todos os gases estufa emitidos anualmente nos EUA.
  5. &amp;lt;number&amp;gt; Atualmente, as combustíveis fósseis são a fonte dominante de energia, não só nos EUA mas também em todo o mundo. Portanto, o impacto dos combustíveis fósseis no efeito estufa não é um fato regional, mas sim mundial.
  6. &amp;lt;number&amp;gt; A perspectiva é de que as fontes fósseis continuarão a ser a principal fonte de energia em 2020. Segundo o EIA, a composição da matriz energética em 2020 será muito similar à existente hoje, com um pequeno aumento na participação de gás natural através das reduções nas contribuições do carvão e da energia nuclear. Dessa forma, a mudança na matriz energética não será, a curto prazo, uma solução para a questão do efeito estufa.
  7. &amp;lt;number&amp;gt; O gráfico acima mostra que existe uma certa correlação entre a riqueza de um país, medida pelo PIB per capita (GDP per capita) e o consumo de energia per capita. Isso significa que, quanto mais rica for a nação, maior é o consumo per capita. Se existe uma relação de causa e efeito entre essas duas variáveis, esse gráfico indica que uma redução no consumo de energia per capita levará ao empobrecimento da nação, sem considerar o efeito de um aumento na eficiência energética. Para o modelo de desenvolvimento mundial baseado na matriz energética atual, a redução nas emissões de CO2 exigirá uma redução do consumo de energia a partir de combustíveis fósseis, o que, segundo o gráfico, corresponderá a um processo de recessão econômica severo.
  8. &amp;lt;number&amp;gt; A proposta da Foster Wheeler é mais avançada, considerando um esquema de refino completamente inovador, onde o petróleo seria gasificado a gás de síntese e convertido em combustíveis via FT. Consideraria, também, a captura de CO2 no processo.
  9. &amp;lt;number&amp;gt; O objetivo principal é, em 2015, empregar tecnologias comerciais que convertam carvão, isolado ou em combinação com biomassa, resíduos e outros materiais à base de carbono, em produtos de alto valor agregado como combustíveis e produtos químicos. A tecnologia básica de gasificação é a IGCC (Integrated Gasification Combined Cycle), que envolve a produção do gás de síntese e a geração adicional de energia elétrica e vapor (ciclo combinado). A combinação de geração de energia elétrica com a produção de combustíveis e produtos químicos em uma única unidade pode proporcionar reduções de custo devido a economias de escala, melhor integração térmica, entre outros fatores. Os principais desafios são reduzir os custos de produção e reduzir as emissões ambientais. Os custos de capital e os custos operacionais de uma planta movida a carvão são mais elevados do que os custos de uma planta movida a gás natural. Para ser competitiva com as plantas a gás natural, os investimentos em uma planta IGCC a carvão com 45% de eficiência deverão ser inferiores a US$ 800/kW e menos de US$ 1,000-1,100/kW em uma configuração IGCC/célula combustível com 60% de eficiência. Atualmente, o custo de uma planta de gasificação de carvão está na faixa US$ 1,400-2,000/kW. Os custos de capital para produção de combustíveis líquidos a partir de carvão são aprox. US$ 40,000/barril/dia de capacidade. Ao mesmo tempo, os custos de capital a partir de gás natural são da ordem de US$ 20,000/barril/dia de capacidade e a partir de petróleo abaixo de US$ 13,000/barril/dia de capacidade. Em relação às emissões ambientais, os principais objetivos são: a redução a zero das emissões de poluentes tradicionais, geradores de chuva ácida e smog; sem emissões líquidas ou sólidas (os poluentes convencionais devem ser capturados e descartados segundo as normas ambientais ou convertidos em subprodutos comercializáveis); redução das emissões de CO2 em torno de 40-50% via maior eficiência energética, ou redução de emissões a zero, utilizando tecnologias de seqüestro de CO2. Em relação às emissões de CO2, a gasificação de carvão é menos eficiente que a do gás natural, tanto termicamente (eficiência energética) como em termos de emissões de CO2 pois o gás metano contém 4 átomos de H por átomo de carbono enquanto que o carvão só contém um átomo de H por átomo de carbono. Essa limitação molecular não pode ser evitada, mas a reatividade do carvão pode ser aumentada. Além disso, quando produtos químicos ou combustíveis são produzidos a partir do carvão usando a tecnologia Fischer-Tropsch, 3 toneladas de CO2 são produzidas por tonelada de produto. Se o gás natural é usado ao invés do carvão, menos de 1 tonelada de CO2 é produzida por tonelada de hidrocarboneto produto. Somente considerando a química do processo FT, metade do carbono gaseificado é convertido a CO2: 2nCO + nH2 (CH2)n + nCO2 Visando minimizar as emissões, outras tecnologias, capazes de reter mais carbono e oxigênio deveriam ser consideradas como alternativas à tecnologia FT para a produção de combustíveis líquidos. Fonte: National Research Council – Vision 21 – Fossil Fuel Options for the Future – National Academy Press, 2000 William E. Preston -Texaco Gasification - 2001 Status and Path Forward - Gasification Technologies Council - October 2001
  10. &amp;lt;number&amp;gt; O programa GTL do DOE atende também ao programa Coal-to-Liquids pois a conversão do gás de síntese é um processo comum aos dois programas. As pesquisas estão centradas em duas áreas: Reator de membrana cerâmica para a conversão de gás natural em gás de síntese; Processo de Fischer-Tropsch: melhoria da tecnologia do reator de lama trifásico visando aumento de produtividade (quantidade de produto por unidade de volume de reator) e desenvolvimento de um catalisadores à base de ferro de baixo custo e mais adequado a cargas com baixo conteúdo de hidrogênio, tais como carvão, coque e resíduos. Fonte: Venkat. K. Venkataraman – Overview of Gas-to-Liquids Program: Its Role in Ultra-Clean Transportation Fuels Initiative and Commercialization Strategy – Workshop on Alternative Fuels for Ferries and Other Vessels – November 2000.
  11. &amp;lt;number&amp;gt; Existem duas abordagens diferentes para a fabricação de produtos GTL: a rota Fischer-Tropsch (FT) e a rota Oxigenados. A rota FT leva à produção de hidrocarbonetos líquidos que podem ser convertidos em combustíveis de alta qualidade e baixas emissões, lubrificantes básicos, parafinas, solventes e matérias-primas para petroquímica. Já a rota Oxigenados produz compostos contendo oxigênio tais como metanol, dimetiléter, etc. Comum aos dois processos é a produção de gás de síntese (CO+H2), processo pelo qual o gás natural é convertido a um intermediário reativo. Esta etapa responde por mais da metade do custo de capital do processo e tem sido uma área de pesquisa prioritária para a redução dos custos do processo GTL. O alto custo do processo GTL tem limitado o emprego do metanol à produção de derivados químicos (ácido acético e formaldeido) e aditivos de combustíveis (MTBE). A redução do custo do metanol possibilitará o desenvolvimento e comercialização de novas tecnologias como, por exemplo, a conversão de metanol a olefinas (MTO). Uma vez que a tecnologia MTO se prove comercial, ela abrirá mercados muito maiores que os atuais para metanol. Outras possibilidades que poderão surgir da redução dos custos de produção do metanol são a comercialização da gasolina sintética e de aditivos de combustíveis, assim como o uso de metanol como fonte primária de hidrogênio em células combustíveis. Fonte:Stuart Smith – Future of Energy Markets - BP technology seminar - June 2001
  12. &amp;lt;number&amp;gt; O processo recessivo gerado pela redução do consumo de energia, com vistas a minimizar o efeito estufa, poderá ser evitado pela mudança na matriz energética vigente. Isso já está ocorrendo. Desde o século passado, quando a geração de energia era baseada em carvão, está havendo um processo gradual de descarbonização dos combustíveis fósseis usados para a geração de energia. Com a entrada dos motores a combustão interna, houve um deslocamento do carvão pelo petróleo como principal fonte mundial de energia. Atualmente, verifica-se um aumento da participação do gás natural na matriz energética, contribuindo para uma redução adicional do grau de carbonização da matriz de combustíveis fósseis utilizada na geração de energia. O ápice desse processo de descarbonização dos combustíveis será a instalação da Economia do H2, ou seja, uma matriz energética baseada em H2 como combustível, o que será a solução definitiva para a questão do efeito estufa. E como ficará a indústria do petróleo, uma fonte geradora de combustíveis fósseis? Como ela sobreviverá a esse processo de transição para uma Economia do H2? Um primeiro fato a ser considerado é o de que a transição para a Economia de H2 não será imediata pois as tecnologias necessárias para a sua implantação ainda não são comerciais. Essa transição também não deverá ser abrupta, a menos de algum break-through tecnológico. Com isso, a indústria do petróleo poderá ter uma maior sobrevida através de três estratégias: Aumento da eficiência energética de suas unidades pois isso significará maior quantidade de energia gerada por quilo de CO2 emitido; Aumento do teor de H2 nos combustíveis fósseis através de uma maior participação do gás natural na matriz energética Seqüestro de CO2 gerado no processo de produção de energia.
  13. &amp;lt;number&amp;gt; Características de processo do enfoque Inercial: Existe pré-tratamento de crú (dessalgamento e hidrotratamento) Destilações atmosférica e a vácuo substituídas por destilação catalítica envolvendo craqueamento e HDS FCC com maior conversão a olefinas Reforma com alta seletividade a C8 Opções para fundo de barril: coqueamento, redução de viscosidade e hidroconversão Geração de hidrogênio via gasificação e reforma a vapor Alquilação para gasolina reformulada se mantém e surgem como alternativas a isomerização esqueletal e a dimerização Elevada automatização e controle ótimo em linha. Não há passivos ambientais.
  14. &amp;lt;number&amp;gt; Características de processo do enfoque Incremental: Pré-tratamento de crú no campo (ultra-som, microondas, etc..) A corrente C1-C2 se converte a álcoois via oxidação seletiva (petroq.) GLP é convertido a gasolina via alquilação e polimerização HDT de destilados em reatores “slurry” com nanocatalisadores O diesel hidrotratado é submetido a um processo de acabamento via biodessulfurização A gasolina de FCC hidrotratada é submetida a um processo de acabamento via oxidação catalítica Para o fundo de barril são considerados a gasificação (produção de H2) e conversão de coque a fibra de carbono (petroquímica) Geração de hidrogênio via gasificação e reforma a vapor Gás natural é utilizado para a produção de hidrogênio e combustíveis líquidos vis Fisher-Tropsch Elevada automatização e controle ótimo em linha, com um grau de compactação maior da refinaria (“engineering intensification”). Não há passivos ambientais. Não são consideradas alternativas para captura ou sequestro de CO2.
  15. &amp;lt;number&amp;gt; Características do enfoque INOVATIVO O cru é gasificado para produzir C1 a C4, principalmente olefinas O Hidrogênio também é obtido via gaseificação A biomassa é processada de forma a gerar combustíveis líquidos (gasolina e diesel) e gás que, via Fisher-Tropsch, é convertido em combustível líquido A gasificação do cru gera cinzas que são disponibilizadas in situ Co-geração de eletricidade/vapor visando maior rentabilidade Algumas iniciativas quanto à captura/sequestro de CO2 são aplicadas.
  16. &amp;lt;number&amp;gt;
  17. &amp;lt;number&amp;gt;