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Carlos Alberto Bau era Contador Público de profesión, pero su gran pasión fue
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difundir las bellezas de Mendoza, su provincia natal, donde residía en la zona
de Vistalba, Departamento de Luján de Cuyo, a unos 20 kms.de la ciudad capital.
Fue precisamente, tomando fotos aéreas que perdió la vida a los 57 años, junto
con los pilotos Luis Giorgio y Rogelio Hidalgo el sábado 6 de febrero de 2010,
cuando la avioneta en la que viajaban se estrelló en la ladera de un cerro, a la
altura del km.1085 de la ruta 7 en el paraje Las Vegas, localidad de Potrerillos, a
unos 70 kms. al suroeste de la ciudad de Mendoza, en un sitio de difícil acceso.
Nos deja sus fotos excepcionales y sus amenos audiovisuales que matizaba con
una dosis de filosofía y con simpáticas bromas y relatos de sus historias de vida.
A película que cobre nossos olhos súbitos
Descobre um naco de nuvem na distância;
Eis a perplexidade do instante!
Meus passos, não os ouço no silêncio que
se aproxima; apenas dito minha palavra
ao vento que não me alcança.
Sei que me recomponho; eis um duplo que me
segue; um raio vaga nas águas de céu.
Somos o que somos, verde é a tua veia;
de neve é minha alma;
de sonhos são nossos caminhos.
Em algum lugar de barro os sentimentos
nascerão mais puros que o contorno da planície.
Como suspirar e não renascer com a luz
que tinge o teu crepúsculo e faz a lua
pousar no teu peito?
Há uma fonte dentro das entranhas que reflete a tua existência.
Nada impede que me debruce sobre as
colinas e veja a alma despencar sem os
rodeios da certeza.
Caí diante da sombra e da luz, da água e
da fragrância; o cheiro da vida escorreu
pelas minhas mãos.
Lá, adiante de mim, em grutas e em ramos,
Me esperam as deusas da minha esperança.
Mira minha asa partida,
Mira meu olho vazado,
Mira o que me espera, além do que sou!
Às vezes sou uma alvorada que
regurgita; às vezes um crespúsculo que
desmaia.
Procurei por ti entre todas as noites
deslumbradas; estavas ali, paciente, no
final de meu começo comedido.
Se queres a luz das manhãs e o azul escasso para
tingir teus cabelos bebe do meu cantil travesso.
Sucede que me arrisco em fagulhas e deixo que o amor desnude a tua senda.
Se desvias do curso pleno das labaredas
mudas; se flutuas sobre teus medos
rígidos; avance, que a manhã não tarda!
Meu pincel é de breu, quando anoitece.
Meu esboço é de nuvem, quando penso.
E assim, iluminada e bela, me despertas.
Antes e depois, as estações meditam,
mordem nossa pele e fazem redimir as
horas num tempo inacabado.
Confesso, versos são como a neve. Podem se tornar um
cubo frio ou uma gota de luar na tua boca.
Entre o dia e a noite existem correntes que nos amarram em
pedaços; molham nossa alma e nos vestem na
contemplação.
Na curva estreita da nossa ida há um
contorno que nos faz sentar diante do
tudo e do nada.
Quem fotografa com a alma tem olhos de
pintor e mãos de poeta.
Homenagem de Silvio Luzardo no segundo
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Bau; agradecimento a Luis Castro que,
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Versos para tua alma.”
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Ao fotógrafo Carlos A. Bau.
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Imagens de carlos bau mendoza e versos de luzardo

  • 1. Mendoza para tus ojos.Mendoza para tus ojos. Versos para tua alma.Versos para tua alma. Fotos de Carlos A. Bau, Mendoza, Argentina (In Memórian).Fotos de Carlos A. Bau, Mendoza, Argentina (In Memórian). Poesia de Silvio Luzardo, Florianópolis, Brasil.Poesia de Silvio Luzardo, Florianópolis, Brasil. Aguarde. A projeção é programada.
  • 2. Carlos AlbertoCarlos Alberto BauBau 6/2/20106/2/2010 En suEn su memoriamemoria Edición original (ver próximo slide): Luis CastroEdición original (ver próximo slide): Luis Castro Edición adicional (versos inspirados nas fotos):Edición adicional (versos inspirados nas fotos): Mendoza para tus ojos.Mendoza para tus ojos.
  • 3. Carlos Alberto Bau era Contador Público de profesión, pero su gran pasión fue la fotografía, a través de la cual y de sus magníficos audiovisuales, se proponía difundir las bellezas de Mendoza, su provincia natal, donde residía en la zona de Vistalba, Departamento de Luján de Cuyo, a unos 20 kms.de la ciudad capital. Fue precisamente, tomando fotos aéreas que perdió la vida a los 57 años, junto con los pilotos Luis Giorgio y Rogelio Hidalgo el sábado 6 de febrero de 2010, cuando la avioneta en la que viajaban se estrelló en la ladera de un cerro, a la altura del km.1085 de la ruta 7 en el paraje Las Vegas, localidad de Potrerillos, a unos 70 kms. al suroeste de la ciudad de Mendoza, en un sitio de difícil acceso. Nos deja sus fotos excepcionales y sus amenos audiovisuales que matizaba con una dosis de filosofía y con simpáticas bromas y relatos de sus historias de vida.
  • 4. A película que cobre nossos olhos súbitos Descobre um naco de nuvem na distância; Eis a perplexidade do instante!
  • 5. Meus passos, não os ouço no silêncio que se aproxima; apenas dito minha palavra ao vento que não me alcança.
  • 6. Sei que me recomponho; eis um duplo que me segue; um raio vaga nas águas de céu.
  • 7. Somos o que somos, verde é a tua veia; de neve é minha alma; de sonhos são nossos caminhos.
  • 8. Em algum lugar de barro os sentimentos nascerão mais puros que o contorno da planície.
  • 9. Como suspirar e não renascer com a luz que tinge o teu crepúsculo e faz a lua pousar no teu peito?
  • 10. Há uma fonte dentro das entranhas que reflete a tua existência.
  • 11. Nada impede que me debruce sobre as colinas e veja a alma despencar sem os rodeios da certeza.
  • 12. Caí diante da sombra e da luz, da água e da fragrância; o cheiro da vida escorreu pelas minhas mãos.
  • 13. Lá, adiante de mim, em grutas e em ramos, Me esperam as deusas da minha esperança.
  • 14. Mira minha asa partida, Mira meu olho vazado, Mira o que me espera, além do que sou!
  • 15. Às vezes sou uma alvorada que regurgita; às vezes um crespúsculo que desmaia.
  • 16. Procurei por ti entre todas as noites deslumbradas; estavas ali, paciente, no final de meu começo comedido.
  • 17. Se queres a luz das manhãs e o azul escasso para tingir teus cabelos bebe do meu cantil travesso.
  • 18. Sucede que me arrisco em fagulhas e deixo que o amor desnude a tua senda.
  • 19. Se desvias do curso pleno das labaredas mudas; se flutuas sobre teus medos rígidos; avance, que a manhã não tarda!
  • 20. Meu pincel é de breu, quando anoitece. Meu esboço é de nuvem, quando penso. E assim, iluminada e bela, me despertas.
  • 21. Antes e depois, as estações meditam, mordem nossa pele e fazem redimir as horas num tempo inacabado.
  • 22. Confesso, versos são como a neve. Podem se tornar um cubo frio ou uma gota de luar na tua boca.
  • 23. Entre o dia e a noite existem correntes que nos amarram em pedaços; molham nossa alma e nos vestem na contemplação.
  • 24. Na curva estreita da nossa ida há um contorno que nos faz sentar diante do tudo e do nada.
  • 25. Quem fotografa com a alma tem olhos de pintor e mãos de poeta.
  • 26. Homenagem de Silvio Luzardo no segundo aniversário do passamento de Carlos A. Bau; agradecimento a Luis Castro que, originalmente, prestou essa belíssima reconstituição da obra de Carlos A. Bau.
  • 27. Música Instrumental: Silvio Luzardo tem mostra de clipes educativos no www.youtube.com/silvioluzardo www.miconuncamais.blogspot.com “Mendoza para tus ojos. Versos para tua alma.” Homenagem póstuma de Silvio Luzardo Ao fotógrafo Carlos A. Bau. Peça o PPS original, editado por Luis Castro, que Inclui ainda fotos de flores, pássaros e animais. No seguinte endereço: lelucel@yahoo.com.ar