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INTRODUÇÃO À ECONOMIA:CONCEITOS E
PRINCÍPIOS
• OBJETIVOS:
• Apresentar conceitos importantes
para entender a Ciência Econômica;
• Discorrer sobre os princípios que envolvem
a tomada de decisões dos indivíduos.
• Você recebe o salário no início do mês e tem que
decidir:
a) entrar em uma loja do shopping e
comprar roupas e sapatos?
ou
⦁ Pagar o aluguel?
⦁ Pagar as contas de água e de energia?
⦁ Comprar alimentos?
⦁ Ou
⦁ Pagar o transporte para se deslocar pela
cidade?
• Você terá que fazer escolhas.
Mas por que isto acontece?
10/08/10
• Porque as necessidades humanas são ilimitadas
e os recursos são escassos.
1. NECESSIDADE HUMANA
Qual é o significado de necessidade humana?
• A necessidade humana “é a falta de alguma coisa
unida ao desejo de satisfazê-la”(PASSOS;NOGAMI,
2012, 10).
• A necessidade humana
• “é a falta de alguma coisa unida ao desejo de
satisfazê-la”
• (PASSOS;NOGAMI, 2012, 10).
• 2.ESCASSEZ
• O que significa escassez?
• A escassez significa a situação em que os
recursos são insuficientes para atender os
desejos ou necessidades da população.
• A escassez significa a situação em que os
recursos são insuficientes para atender os
desejos ou necessidades da população.
⦁ 3. Escassez é diferente de Pobreza?
⦁
10/08/10
⦁
⦁ “A pobreza implica que algumas necessidades
básicas, tais como alimentação, vestuário e
habitação, em termos absolutos ou relativos, que
não foram atendidas”(CARVALHO et. al., 2008, p.
8).
10/08/10
• 4. Agentes Econômicos
10/08/10
⦁ Os agentes econômicos são pessoas
e natureza
contribuem
física ou jurídica
que para o
funcionamento do
sistema econômico, seja ele capitalista
ou socialista.
5/24/2014
• Os agentes econômicos (famílias,
empresas e governo) se deparam com o
problema da escassez de recursos. Por
sua vez, estes possuem inúmeras
necessidades.
10/08/10
• O agente econômico Governo atua no sistema
econômico produzindo bens e serviços através
de empresas.
🞂 5/24/2014
⦁ As Empresas produzem e comercializam os
bens e serviços e suas decisões são guiadas para
obter o máximo de lucro.
5/24/2014
• As Famílias são proprietárias dos recursos
produtivos que são fornecidos às empresas.
• As famílias buscam maximizar a satisfação de
suas necessidades.
5/24/2014
• Os recursos produtivos ou fatores de produção referem-
se aos recursos humanos (trabalho e capacidade
empresarial), ao capital, a terra ou recursos naturais.
• A remuneração do fator de produção terra é o aluguel;
do trabalho é o salário; da capacidade empresarial é o
lucro e do capital os juros.
10/08/10
5. RECURSOS PRODUTIVOS OU FATORES DE PRODUÇÃO
⦁ O fator de produção capital se refere ao conjunto dos
edifícios, máquinas, equipamentos e instalações
disponíveis na sociedade para a produção.
⦁ É o estoque de capital da economia.
5/24/2014
• A ciência que estuda como o indivíduo e a
sociedade decidem utilizar os seus recursos
escassos é a Ciência Econômica.
5/24/2014
6. O QUE É ECONOMIA?
Economia é “[...] a ciência social que estuda como o
indivíduo e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos
escassos, na produção de bens e serviços, de modo a
distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade,
com a finalidade de satisfazer às necessidades humanas”
(VASCONCELLOS, 2001, p. 21).
5/24/2014
• A Economia é uma Ciência Social, “[...] porque
estuda como as pessoas e as organizações na
sociedade se empenham na produção, troca e
consumo de bens” (PASSOS; NOGAMI, 1999, p.
7).
5/24/2014
7. Bens Livres e Bens Econômicos
• Você já deve ter percebido que se os bens
fossem livres, problemas como o desemprego,
a inflação entre outros, provavelmente não
existiriam e muito menos a necessidade de
estudar Economia.
•
5/24/2014
⦁ Bens livres são aqueles cuja quantidade é
ilimitada e não são apropriáveis.
⦁
⦁ Exemplo: o ar atmosférico.
5/24/2014
Bens econômicos são escassos, apropriáveis e
possuem valor no mercado.
⦁ Você já deve ter reparado que vamos nos
preocupar aqui com os bens econômicos.
⦁
⦁
5/24/2014
• Os bens econômicos são classificados em:
• a) Bens materiais; e
• b) Bens imateriais ou serviços.
5/24/2014
7.1 Os Bens materiais
são aqueles de natureza material e são
tangíveis . Ou seja, podem ser tocados.
⦁
⦁ Os bens materiais podem ser classificados em:
⦁ a. Bens de Consumo e
⦁ b. Bens de Capital.
⦁
⦁
 .
5/24/2014
⦁
⦁ a. Bens de consumo.
 Os bens de consumo satisfazem
diretamente às necessidades dos indivíduos
 Estes podem ser:
 a) durável e
 b) não durável;
5/24/2014
• a) Os bens de consumo durável são utilizados durante
um tempo relativamente longo.
• O automóvel da sua família, a televisão da sua casa,
assim como a geladeira, são bens duráveis.
5/24/2014
⦁ b) Os Bens de consumo não durável são usados
apenas uma vez ou poucas vezes (SOUZA,
2000).
5/24/2014
⦁ b. Os bens de capital são todos os bens
utilizados no processo de produção e que
permitem produzir outros bens.
5/24/2014
• 7.2 BENS IMATERIAIS OU SERVIÇOS
•
• Os bens imateriais ou serviços são intangíveis
e acabam no mesmo momento da produção.
• É o serviço prestado pela médica, pelo
professor e pelos consultores.
5/24/2014
• 7.3 CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
•
• Os bens podem ser classificados em:
• FINAIS E INTERMEDIÁRIOS
5/24/2014
•
• a. Bens finais, pois já sofreram
as transformaçõesnecessárias para seu
uso ou consumo.
• b. Bens intermediários, quando passam por novas
transformações antes de se converterem em bens de
consumo ou de capital.
• Como exemplo, podemos citar os ingredientes
utilizados na fabricação do bolo.
5/24/2014
• 8. BENS PRIVADOS E PÚBLICOS
• Os bens podem ser produzidos e possuídos
privadamente ou podem ser não exclusivos.
• Os bens produzidos e possuídos privadamente, como a
sua televisão e a sua motocicleta são conhecidos como
bens privados.
5/24/2014
5/24/2014
Enquanto os bens não exclusivos ou bens
públicos são aqueles cujo consumo é feito
simultaneamente por vários indivíduos, como
por exemplo, o parque público
• Decisões devem ser
tomadas. Mas, como as
pessoas tomam as decisões?
• Analisaremos a seguir os
princípios responsáveis pelo
processo de tomada de
decisões.
Primeiro Princípio
As pessoas enfrentam tradeoffs (compensações). Ou
seja, comparam um objetivo com outro.
Para obter uma coisa que desejamos, em geral temos
de abrir mão de outra coisa da qual gostamos (MANKIW,
1999, p. 4).
⦁ O uso de recursos escassos na produção de bens e
serviços sempre tem um custo.
⦁ Os custos podem ser explícitos quando
envolvem o dispêndio monetário.
10/08/10
Os custos também podem ser implícitos
oportunidade ou alternativo) quando não
envolvem dispêndio monetário.
(custo de
Veja a seguir alguns exemplos de custo
explícito e custo implícito.
• Quando você paga R$ 45,00 por um livro, você está tendo
uma despesa. Ou seja, um custo explícito.
• Se as aulas ocorrem nos turnos da manhã e da tarde e
você não possui horário livre para trabalhar, isto implica
em um custo de oportunidade ou custo implícito.
• O custo de oportunidade ou custo implícito significa
aquilo que se tem de abrir mão (deixar de trabalhar e
ter um salário) para obter uma outra coisa (cursar uma
faculdade no turno da manhã e da tarde) (MANKIW, 1999,
p. 5-6).
⦁ Segundo Princípio
⦁ Os indivíduos tendem a levar em consideração
os custos e benefícios que as suas decisões
podem implicar.
10/08/10
⦁ Quando a escolha envolver coisas que
produzem o mesmo benefício, opta-se pela
de menor custo.
⦁ Quando o custo for o mesmo, opta-se por
selecionar o produto e/ou serviço com maior
benefício.
5/24/2014
⦁ Terceiro Princípio
◦ O homem responde a estímulos – a escolha é
influenciada, de forma previsível, por mudanças nos
estímulos econômicos.
◦ “ Quando os benefícios pessoais pela escolha de
uma opção aumentam, e tudo o mais é constante
(coeteris paribus), a pessoa, provavelmente, fará
essa opção” (CARVALHO et. al., 2008, p. 15)
5/24/2014
⦁ Assim como,
⦁ “ [...] quando os custos pessoais associados à
escolha de uma opção aumentam, coeteris
paribus, a pessoa, muito provavelmente,
5/24/2014
estará menos disposta a escolher essa
opção”(CARVALHO et. al, 2008, p. 15).
⦁ Trata-se de um postulado básico que regula
toda ação humana.
5/24/2014
◦ Exemplo:
◦ Como reagiriam os consumidores ao aumento
(relativo aos outros bens) do preço do filé?
⦁ Preços absolutos (monetários)
◦ Preços tomados isoladamente, sem comparações
com outros são irrelevantes para a tomada de
decisão.
⦁ Preços relativos
◦ Preço de um bem em relação aos preços de outros
bens preço relevante em economia.
5/24/2014
Quarto Princípio
Considerando que os indivíduos sejam racionais e
pensem na margem para tomar as suas decisões.
O raciocínio econômico é um raciocínio marginal.
Utilidade marginal Custo marginal
Estes levam em consideração o benefício adicional
que a aquisição de um determinado bem ou serviço
proporcionará em relação ao custo adicional deste
mesmo bem ou serviço.
Quinto Princípio
A informação nos ajuda a escolher melhor; entretanto,
sua aquisição tem custo.
Exemplo:
Pesquisa de preços realizada pelo indivíduo.
⦁ Quando se decide interromper a pesquisa?
Quando se conclui que não vale a pena
adquirir mais informações sobre o bem?
10/08/10
◦ Quando o benefício na margem, i.e., a possível
redução no preço a pagar, para a mesma qualidade
do produto, não compensar o custo na margem de
obter mais informação.
⦁ Sexto Princípio
⦁ Uma ação econômica,
imediatos, produz, ao
efeitos secundários.
5/24/2014
além
longo
dos
efeitos
do tempo,
⦁ Em economia, os efeitos imediatos,
facilmente percebíveis, são substancialmente
diferentes dos efeitos de longo prazo.
◦ Exemplo:
◦ Mudanças na política econômica.
5/24/2014
⦁ Sétimo Princípio
⦁ O valor de um bem ou de um serviço é
subjetivo.
◦ Os indivíduos têm preferências distintas;
◦ Nossas escolhas são baseadas em nossa
valorização subjetiva e estão sujeitas ao contexto
em que se insere a decisão.
5/24/2014
⦁ Oitavo Princípio
⦁ Pensar economicamente
cientificamente.
5/24/2014
é pensar
◦ Como é possível testar a teoria econômica se o
comportamento humano e suas interações em um
mundo real não são passíveis de experimentação?
🞂Observando o mundo real econômico.
• Você sabe o que é teoria? Teoria é um conjunto
de ideias sobre a realidade. Refere-se a uma
explicação aceita e presumivelmente válida a
respeito do comportamento dos fenômenos do
mundo real.
5/24/2014
⦁ A teoria econômica procura dar respostas para
a ocorrência dos eventos do mundo real, como
por exemplo, explicar as crises econômicas.
5/24/2014
⦁ Uma teoria pode ser apresentada sob a forma
de modelo.
⦁ Mas, o que é um modelo?
◦ “Um modelo é a representação simplificada da
realidade ou das principais características de uma
teoria”(PASSOS; NOGAMI, 2012, p. 7).
5/24/2014
• Os modelos econômicos
5/24/2014
compostos de
são
e
omite
m uma
visão
diagramas
detalhes
e equações
para
permitir
muitos
do
qu
e
realmente é importante.
⦁ O diagrama do fluxo circular pode ser citado
como um exemplo de modelo econômico.
5/24/2014
 
5/24/2014
d
q
i f i
p
 q d
i
 0
pi
1. Decidir sobre o que se deseja explicar ou
predizer:
◦ A relação entre taxa de juros e nível de emprego.
2.Identificar as variáveis que se acredita serem
importantes para aquilo que se deseja explicar
ou predizer:
◦ Para explicar o comportamento do consumidor,
deve-se construir a teoria levando em consideração
o comportamento da variável preço.
5/24/2014
3. Especificação das suposições da teoria:
◦ Suposição é diferente de um fato (não existe
dúvida).
⦁ Ex.: objetivo da empresa ou firma
Lucro
5/24/2014
4. Especificação das hipóteses:
5/24/2014
◦ Declaração condicional especificando como duas
variáveis estão relacionadas.
⦁ Ex.: se um indivíduo tem um aumento
salarial, então ele tem uma grande
probabilidade de gastar parte do aumento da
renda na compra de bens de consumo.
5. Testar a teoria comparando as previsões
contra os acontecimntos do mundo real:
5/24/2014
◦ Para testar a teoria, deve-se observar os dados de
consumo para verificar se as evidências dão
sustentação à teoria que produziu a previsão.
6. Se a evidência dá sustentação à teoria, então
nenhuma ação adicional é necessária:
5/24/2014
⦁ Ex.:
◦ A teoria prevê que se a taxa de juros diminuir,
deverá haver um aumento do consumo.
◦ Se as evidências não dão sustentação à teoria, esta
é rejeitada e deve ser reformulada.
• É importante destacar que o economista na
condição de cientista social se baseia na
economia positiva.
• A economia positiva refere-se à descrição da
realidade. Este tipo de economia utiliza
argumentos positivos que se referem ao que é,
foi ou será.
5/24/2014
•Como formulador de políticas, o economista utiliza a
economia normativa.
5/24/2014
• A economia normativa se refere ao que deveria ser.
• Para que você possa entender melhor as diferenças entre
a economia positiva e normativa, veja os exemplos
apresentados.
5/24/2014
• O aumento da inflação provoca uma redução do poder
de compra dos trabalhadores quando estes não recebem
reajuste de salário.
• O exemplo anterior constitui um argumento
positivo, pois resulta da experiência empírica e
dos postulados da teoria econômica.
• Isto quer dizer que verificamos tal fato na
realidade e a teoria econômica também
comprova tal aspecto. Se os preços sobem e
seu salário não é reajustado, o seu poder de
compra cai. Não é verdade?
5/24/2014
⦁ Por sua vez, quando o formulador de políticas,
para reduzir a inflação, opta por uma política
monetária restritiva.
5/24/2014
• Podemos afirmar que o mesmo não agiu na
5/24/2014
social,
condição de cientista
formulador e condutor
mas sim de
de política
governamental.
• Pois, decidiu o que julgou ser melhor para a
sociedade, com base em valores próprios, ou
nos postulados de seu partido político (SOUZA,
2000).
• É importante você saber também que a Teoria
Econômica divide-se em dois grandes grupos: a
Microeconomia e a Macroeconomia.
• A microeconomia estuda o comportamento das
famílias, das firmas e dos mercados nos quais
operam (VASCONCELLOS, 2002).
5/24/2014
• O que é mercado?
• Mercado é o termo que “designa um grupo de
compradores e vendedores que estão em contato [...]
para que as trocas entre eles afetem as condições de
compra e venda dos demais” (SANDRONI, 2003, p.
378).
5/24/2014
⦁ A Microeconomia explica a formação de preços
em mercados específicos.
⦁ Por exemplo, como os preços se formam no
mercado de automóveis.
5/24/2014
⦁ MICROECONOMIA
🞂DIVISÃO DO ESTUDO DA MICROECONOMIA:
◦ Análise da Demanda
◦ Análise da Oferta
◦ Teoria de Produção
◦ Teoria dos Custos
◦ Análise das Estruturas de Mercado
◦ Teoria do Equilíbrio Geral
5/24/2014
⦁ A Macroeconomia estuda os grandes agregados
nacionais, tais como: o nível geral de preços, a
formação da renda nacional, taxa de câmbio e
outros.
5/24/2014
REFERÊNCIAS
CARVALHO, José L. et al. Fundamentos de economia:
microeconomia.São Paulo: Cengage Learning, 2008. vol. 1.
em:
CLIP-ART. Disponível
<http://office.microsoft.com/pt-br/images/?CTT-97>.
Acesso em: Mar. 2011.
MANKIW, N. G. Introdução à economia: princípios de
micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
P
ASSOS, C. R. M.; NOGAMI, O. Princípios de economia:
livro de exercícios. São Paulo: Pioneira, 1999.
⦁ SANDRONI, P
. (Org.).Novíssimo dicionário de
economia. 12. ed. São Paulo: Editora Best
Seller, 2003.
⦁ SOUZA, Nali de J. de. Curso de economia. São
Paulo: Atlas, 2000.
⦁ TROSTER, R. L.; MOCHÓN, F
. Introdução à
economia. São Paulo: Makron Books, 1999.
10/08/10
⦁ VASCONCELLOS, M. A. S. de. Economia:
macro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
5/24/2014
micro e

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  • 2. • OBJETIVOS: • Apresentar conceitos importantes para entender a Ciência Econômica; • Discorrer sobre os princípios que envolvem a tomada de decisões dos indivíduos.
  • 3. • Você recebe o salário no início do mês e tem que decidir: a) entrar em uma loja do shopping e comprar roupas e sapatos? ou
  • 4. ⦁ Pagar o aluguel? ⦁ Pagar as contas de água e de energia? ⦁ Comprar alimentos? ⦁ Ou ⦁ Pagar o transporte para se deslocar pela cidade? • Você terá que fazer escolhas. Mas por que isto acontece? 10/08/10
  • 5. • Porque as necessidades humanas são ilimitadas e os recursos são escassos.
  • 6. 1. NECESSIDADE HUMANA Qual é o significado de necessidade humana? • A necessidade humana “é a falta de alguma coisa unida ao desejo de satisfazê-la”(PASSOS;NOGAMI, 2012, 10).
  • 7. • A necessidade humana • “é a falta de alguma coisa unida ao desejo de satisfazê-la” • (PASSOS;NOGAMI, 2012, 10).
  • 8. • 2.ESCASSEZ • O que significa escassez? • A escassez significa a situação em que os recursos são insuficientes para atender os desejos ou necessidades da população.
  • 9. • A escassez significa a situação em que os recursos são insuficientes para atender os desejos ou necessidades da população.
  • 10. ⦁ 3. Escassez é diferente de Pobreza? ⦁ 10/08/10
  • 11. ⦁ ⦁ “A pobreza implica que algumas necessidades básicas, tais como alimentação, vestuário e habitação, em termos absolutos ou relativos, que não foram atendidas”(CARVALHO et. al., 2008, p. 8). 10/08/10
  • 12. • 4. Agentes Econômicos 10/08/10
  • 13. ⦁ Os agentes econômicos são pessoas e natureza contribuem física ou jurídica que para o funcionamento do sistema econômico, seja ele capitalista ou socialista. 5/24/2014
  • 14. • Os agentes econômicos (famílias, empresas e governo) se deparam com o problema da escassez de recursos. Por sua vez, estes possuem inúmeras necessidades. 10/08/10
  • 15. • O agente econômico Governo atua no sistema econômico produzindo bens e serviços através de empresas. 🞂 5/24/2014
  • 16. ⦁ As Empresas produzem e comercializam os bens e serviços e suas decisões são guiadas para obter o máximo de lucro. 5/24/2014
  • 17. • As Famílias são proprietárias dos recursos produtivos que são fornecidos às empresas. • As famílias buscam maximizar a satisfação de suas necessidades. 5/24/2014
  • 18. • Os recursos produtivos ou fatores de produção referem- se aos recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), ao capital, a terra ou recursos naturais. • A remuneração do fator de produção terra é o aluguel; do trabalho é o salário; da capacidade empresarial é o lucro e do capital os juros. 10/08/10 5. RECURSOS PRODUTIVOS OU FATORES DE PRODUÇÃO
  • 19. ⦁ O fator de produção capital se refere ao conjunto dos edifícios, máquinas, equipamentos e instalações disponíveis na sociedade para a produção. ⦁ É o estoque de capital da economia. 5/24/2014
  • 20. • A ciência que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem utilizar os seus recursos escassos é a Ciência Econômica. 5/24/2014 6. O QUE É ECONOMIA?
  • 21. Economia é “[...] a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos, na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer às necessidades humanas” (VASCONCELLOS, 2001, p. 21). 5/24/2014
  • 22. • A Economia é uma Ciência Social, “[...] porque estuda como as pessoas e as organizações na sociedade se empenham na produção, troca e consumo de bens” (PASSOS; NOGAMI, 1999, p. 7). 5/24/2014
  • 23. 7. Bens Livres e Bens Econômicos • Você já deve ter percebido que se os bens fossem livres, problemas como o desemprego, a inflação entre outros, provavelmente não existiriam e muito menos a necessidade de estudar Economia. • 5/24/2014
  • 24. ⦁ Bens livres são aqueles cuja quantidade é ilimitada e não são apropriáveis. ⦁ ⦁ Exemplo: o ar atmosférico. 5/24/2014
  • 25. Bens econômicos são escassos, apropriáveis e possuem valor no mercado. ⦁ Você já deve ter reparado que vamos nos preocupar aqui com os bens econômicos. ⦁ ⦁ 5/24/2014
  • 26. • Os bens econômicos são classificados em: • a) Bens materiais; e • b) Bens imateriais ou serviços. 5/24/2014
  • 27. 7.1 Os Bens materiais são aqueles de natureza material e são tangíveis . Ou seja, podem ser tocados. ⦁ ⦁ Os bens materiais podem ser classificados em: ⦁ a. Bens de Consumo e ⦁ b. Bens de Capital. ⦁ ⦁  . 5/24/2014
  • 28. ⦁ ⦁ a. Bens de consumo.  Os bens de consumo satisfazem diretamente às necessidades dos indivíduos  Estes podem ser:  a) durável e  b) não durável; 5/24/2014
  • 29. • a) Os bens de consumo durável são utilizados durante um tempo relativamente longo. • O automóvel da sua família, a televisão da sua casa, assim como a geladeira, são bens duráveis. 5/24/2014
  • 30. ⦁ b) Os Bens de consumo não durável são usados apenas uma vez ou poucas vezes (SOUZA, 2000). 5/24/2014
  • 31. ⦁ b. Os bens de capital são todos os bens utilizados no processo de produção e que permitem produzir outros bens. 5/24/2014
  • 32. • 7.2 BENS IMATERIAIS OU SERVIÇOS • • Os bens imateriais ou serviços são intangíveis e acabam no mesmo momento da produção. • É o serviço prestado pela médica, pelo professor e pelos consultores. 5/24/2014
  • 33. • 7.3 CLASSIFICAÇÃO DOS BENS • • Os bens podem ser classificados em: • FINAIS E INTERMEDIÁRIOS 5/24/2014 • • a. Bens finais, pois já sofreram as transformaçõesnecessárias para seu uso ou consumo.
  • 34. • b. Bens intermediários, quando passam por novas transformações antes de se converterem em bens de consumo ou de capital. • Como exemplo, podemos citar os ingredientes utilizados na fabricação do bolo. 5/24/2014
  • 35. • 8. BENS PRIVADOS E PÚBLICOS • Os bens podem ser produzidos e possuídos privadamente ou podem ser não exclusivos. • Os bens produzidos e possuídos privadamente, como a sua televisão e a sua motocicleta são conhecidos como bens privados. 5/24/2014
  • 36. 5/24/2014 Enquanto os bens não exclusivos ou bens públicos são aqueles cujo consumo é feito simultaneamente por vários indivíduos, como por exemplo, o parque público
  • 37. • Decisões devem ser tomadas. Mas, como as pessoas tomam as decisões? • Analisaremos a seguir os princípios responsáveis pelo processo de tomada de decisões.
  • 38. Primeiro Princípio As pessoas enfrentam tradeoffs (compensações). Ou seja, comparam um objetivo com outro. Para obter uma coisa que desejamos, em geral temos de abrir mão de outra coisa da qual gostamos (MANKIW, 1999, p. 4).
  • 39. ⦁ O uso de recursos escassos na produção de bens e serviços sempre tem um custo. ⦁ Os custos podem ser explícitos quando envolvem o dispêndio monetário. 10/08/10
  • 40. Os custos também podem ser implícitos oportunidade ou alternativo) quando não envolvem dispêndio monetário. (custo de Veja a seguir alguns exemplos de custo explícito e custo implícito.
  • 41. • Quando você paga R$ 45,00 por um livro, você está tendo uma despesa. Ou seja, um custo explícito.
  • 42. • Se as aulas ocorrem nos turnos da manhã e da tarde e você não possui horário livre para trabalhar, isto implica em um custo de oportunidade ou custo implícito.
  • 43. • O custo de oportunidade ou custo implícito significa aquilo que se tem de abrir mão (deixar de trabalhar e ter um salário) para obter uma outra coisa (cursar uma faculdade no turno da manhã e da tarde) (MANKIW, 1999, p. 5-6).
  • 44. ⦁ Segundo Princípio ⦁ Os indivíduos tendem a levar em consideração os custos e benefícios que as suas decisões podem implicar. 10/08/10
  • 45. ⦁ Quando a escolha envolver coisas que produzem o mesmo benefício, opta-se pela de menor custo. ⦁ Quando o custo for o mesmo, opta-se por selecionar o produto e/ou serviço com maior benefício. 5/24/2014
  • 46. ⦁ Terceiro Princípio ◦ O homem responde a estímulos – a escolha é influenciada, de forma previsível, por mudanças nos estímulos econômicos. ◦ “ Quando os benefícios pessoais pela escolha de uma opção aumentam, e tudo o mais é constante (coeteris paribus), a pessoa, provavelmente, fará essa opção” (CARVALHO et. al., 2008, p. 15) 5/24/2014
  • 47. ⦁ Assim como, ⦁ “ [...] quando os custos pessoais associados à escolha de uma opção aumentam, coeteris paribus, a pessoa, muito provavelmente, 5/24/2014 estará menos disposta a escolher essa opção”(CARVALHO et. al, 2008, p. 15).
  • 48. ⦁ Trata-se de um postulado básico que regula toda ação humana. 5/24/2014 ◦ Exemplo: ◦ Como reagiriam os consumidores ao aumento (relativo aos outros bens) do preço do filé?
  • 49. ⦁ Preços absolutos (monetários) ◦ Preços tomados isoladamente, sem comparações com outros são irrelevantes para a tomada de decisão. ⦁ Preços relativos ◦ Preço de um bem em relação aos preços de outros bens preço relevante em economia. 5/24/2014
  • 50. Quarto Princípio Considerando que os indivíduos sejam racionais e pensem na margem para tomar as suas decisões. O raciocínio econômico é um raciocínio marginal. Utilidade marginal Custo marginal
  • 51. Estes levam em consideração o benefício adicional que a aquisição de um determinado bem ou serviço proporcionará em relação ao custo adicional deste mesmo bem ou serviço.
  • 52. Quinto Princípio A informação nos ajuda a escolher melhor; entretanto, sua aquisição tem custo. Exemplo: Pesquisa de preços realizada pelo indivíduo.
  • 53. ⦁ Quando se decide interromper a pesquisa? Quando se conclui que não vale a pena adquirir mais informações sobre o bem? 10/08/10 ◦ Quando o benefício na margem, i.e., a possível redução no preço a pagar, para a mesma qualidade do produto, não compensar o custo na margem de obter mais informação.
  • 54. ⦁ Sexto Princípio ⦁ Uma ação econômica, imediatos, produz, ao efeitos secundários. 5/24/2014 além longo dos efeitos do tempo,
  • 55. ⦁ Em economia, os efeitos imediatos, facilmente percebíveis, são substancialmente diferentes dos efeitos de longo prazo. ◦ Exemplo: ◦ Mudanças na política econômica. 5/24/2014
  • 56. ⦁ Sétimo Princípio ⦁ O valor de um bem ou de um serviço é subjetivo. ◦ Os indivíduos têm preferências distintas; ◦ Nossas escolhas são baseadas em nossa valorização subjetiva e estão sujeitas ao contexto em que se insere a decisão. 5/24/2014
  • 57. ⦁ Oitavo Princípio ⦁ Pensar economicamente cientificamente. 5/24/2014 é pensar ◦ Como é possível testar a teoria econômica se o comportamento humano e suas interações em um mundo real não são passíveis de experimentação? 🞂Observando o mundo real econômico.
  • 58. • Você sabe o que é teoria? Teoria é um conjunto de ideias sobre a realidade. Refere-se a uma explicação aceita e presumivelmente válida a respeito do comportamento dos fenômenos do mundo real. 5/24/2014
  • 59. ⦁ A teoria econômica procura dar respostas para a ocorrência dos eventos do mundo real, como por exemplo, explicar as crises econômicas. 5/24/2014
  • 60. ⦁ Uma teoria pode ser apresentada sob a forma de modelo. ⦁ Mas, o que é um modelo? ◦ “Um modelo é a representação simplificada da realidade ou das principais características de uma teoria”(PASSOS; NOGAMI, 2012, p. 7). 5/24/2014
  • 61. • Os modelos econômicos 5/24/2014 compostos de são e omite m uma visão diagramas detalhes e equações para permitir muitos do qu e realmente é importante.
  • 62. ⦁ O diagrama do fluxo circular pode ser citado como um exemplo de modelo econômico. 5/24/2014
  • 63.   5/24/2014 d q i f i p  q d i  0 pi
  • 64. 1. Decidir sobre o que se deseja explicar ou predizer: ◦ A relação entre taxa de juros e nível de emprego. 2.Identificar as variáveis que se acredita serem importantes para aquilo que se deseja explicar ou predizer: ◦ Para explicar o comportamento do consumidor, deve-se construir a teoria levando em consideração o comportamento da variável preço. 5/24/2014
  • 65. 3. Especificação das suposições da teoria: ◦ Suposição é diferente de um fato (não existe dúvida). ⦁ Ex.: objetivo da empresa ou firma Lucro 5/24/2014
  • 66. 4. Especificação das hipóteses: 5/24/2014 ◦ Declaração condicional especificando como duas variáveis estão relacionadas. ⦁ Ex.: se um indivíduo tem um aumento salarial, então ele tem uma grande probabilidade de gastar parte do aumento da renda na compra de bens de consumo.
  • 67. 5. Testar a teoria comparando as previsões contra os acontecimntos do mundo real: 5/24/2014 ◦ Para testar a teoria, deve-se observar os dados de consumo para verificar se as evidências dão sustentação à teoria que produziu a previsão.
  • 68. 6. Se a evidência dá sustentação à teoria, então nenhuma ação adicional é necessária: 5/24/2014 ⦁ Ex.: ◦ A teoria prevê que se a taxa de juros diminuir, deverá haver um aumento do consumo. ◦ Se as evidências não dão sustentação à teoria, esta é rejeitada e deve ser reformulada.
  • 69. • É importante destacar que o economista na condição de cientista social se baseia na economia positiva. • A economia positiva refere-se à descrição da realidade. Este tipo de economia utiliza argumentos positivos que se referem ao que é, foi ou será. 5/24/2014
  • 70. •Como formulador de políticas, o economista utiliza a economia normativa. 5/24/2014 • A economia normativa se refere ao que deveria ser.
  • 71. • Para que você possa entender melhor as diferenças entre a economia positiva e normativa, veja os exemplos apresentados. 5/24/2014 • O aumento da inflação provoca uma redução do poder de compra dos trabalhadores quando estes não recebem reajuste de salário.
  • 72. • O exemplo anterior constitui um argumento positivo, pois resulta da experiência empírica e dos postulados da teoria econômica. • Isto quer dizer que verificamos tal fato na realidade e a teoria econômica também comprova tal aspecto. Se os preços sobem e seu salário não é reajustado, o seu poder de compra cai. Não é verdade? 5/24/2014
  • 73. ⦁ Por sua vez, quando o formulador de políticas, para reduzir a inflação, opta por uma política monetária restritiva. 5/24/2014
  • 74. • Podemos afirmar que o mesmo não agiu na 5/24/2014 social, condição de cientista formulador e condutor mas sim de de política governamental. • Pois, decidiu o que julgou ser melhor para a sociedade, com base em valores próprios, ou nos postulados de seu partido político (SOUZA, 2000).
  • 75. • É importante você saber também que a Teoria Econômica divide-se em dois grandes grupos: a Microeconomia e a Macroeconomia. • A microeconomia estuda o comportamento das famílias, das firmas e dos mercados nos quais operam (VASCONCELLOS, 2002). 5/24/2014
  • 76. • O que é mercado? • Mercado é o termo que “designa um grupo de compradores e vendedores que estão em contato [...] para que as trocas entre eles afetem as condições de compra e venda dos demais” (SANDRONI, 2003, p. 378). 5/24/2014
  • 77. ⦁ A Microeconomia explica a formação de preços em mercados específicos. ⦁ Por exemplo, como os preços se formam no mercado de automóveis. 5/24/2014
  • 78. ⦁ MICROECONOMIA 🞂DIVISÃO DO ESTUDO DA MICROECONOMIA: ◦ Análise da Demanda ◦ Análise da Oferta ◦ Teoria de Produção ◦ Teoria dos Custos ◦ Análise das Estruturas de Mercado ◦ Teoria do Equilíbrio Geral 5/24/2014
  • 79. ⦁ A Macroeconomia estuda os grandes agregados nacionais, tais como: o nível geral de preços, a formação da renda nacional, taxa de câmbio e outros. 5/24/2014
  • 80. REFERÊNCIAS CARVALHO, José L. et al. Fundamentos de economia: microeconomia.São Paulo: Cengage Learning, 2008. vol. 1. em: CLIP-ART. Disponível <http://office.microsoft.com/pt-br/images/?CTT-97>. Acesso em: Mar. 2011. MANKIW, N. G. Introdução à economia: princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1999. P ASSOS, C. R. M.; NOGAMI, O. Princípios de economia: livro de exercícios. São Paulo: Pioneira, 1999.
  • 81. ⦁ SANDRONI, P . (Org.).Novíssimo dicionário de economia. 12. ed. São Paulo: Editora Best Seller, 2003. ⦁ SOUZA, Nali de J. de. Curso de economia. São Paulo: Atlas, 2000. ⦁ TROSTER, R. L.; MOCHÓN, F . Introdução à economia. São Paulo: Makron Books, 1999. 10/08/10
  • 82. ⦁ VASCONCELLOS, M. A. S. de. Economia: macro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 5/24/2014 micro e