Intervenção realizada no encontro organizado pelo IN+ – Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento do Instituto Superior Técnico, inserido no projecto Laboratórios na RUA, que teve lugar na Casa da Achada - Museu Mário Dionísio (Mouraria - Jan2013).
1. Diálogos urbanos: Risco e Resiliência | Diálogo 2: Espaços e Urbanidades | Laboratório de Participação Pública
pensar a cidade de hoje
Renata Lajas | Eng. Território _ Assessora do Vereador da Mobilidade da CMLisboa
Renata Lajas Lisboa | Janeiro 2013
3. a explosão da produção e da taxa de motorização
vai modificar profundamente o equilibrio urbano
Produção automóvel mundial
1950-2004
Fonte: Mastny, Lisa (org.) (2005), Vital Signs 2005, the trends that are
shaping our future, Norton, NY/London
Renata Lajas Lisboa | Janeiro 2013
4. das parkways
Bronx River, 1922
às vias rápidas
Le Corbusier, 1929
Toronto, Canadá
Fonte: Relph, Edward (1987), “Paisagem Urbana Moderna”, Edições 70
Renata Lajas Lisboa | Janeiro 2013
5. até ao desaparecer da rua
desenho das estradas e a
mecanização das ruas
Renata Lajas Lisboa | Janeiro 2013
7. consequências:
Bairro de Alvalade
Ainda hoje um bom exemplo
de urbanismo de
proximidade e demistura
social e funcional
Lagoas Parque
Parque de escritórios
isolado do espaço urbano, e
com acessibilidade
exclusivamente dependente
do transporte individual
Renata Lajas Lisboa | Janeiro 2013
8. “The trend from living to lifeless cities and residential areas
that as accompanied industrialization, segregation of various
city functions, and reliance on the automobile also has caused
cities to become duller and more monotonous.
This points up another important need, namelly the need for
stimulation.
Fonte: Jan Gehl, in “Life between buildings”, Arkitektens
Forlag, 1986.
Renata Lajas Lisboa | Janeiro 2013
9. Porque…
REDE VIÁRIA ESPAÇO PÚBLICO
linear espacial
impessoal pessoal
único propósito multi-propósito
previsivel imprevisivel
sistemático Contextual
regulamentado definido culturalmente
+mobilidade +acessibilidade
( ex: nº de escolas que estão
( ex: km/ano_movimento) acessíveis a 20 min. de casa_
acesso )
Renata Lajas Lisboa | Janeiro 2013
10. mudar…
Fonte: Mario J. Alves, baseado
no trabalho de Jan Gehl, 2007.
(mobilidade) vs. (acessibilidade)
The principle behind the “street code” is that the streets can no
longer be only associated with the circulation function. Instead
the aim is to give back the streets for people.
Renata Lajas Lisboa | Janeiro 2013
11. A redução da velocidade e do
número de veículos motorizados que
entram na cidade, são dois aspectos
fundamentais para o início da mudança dos
padrões de mobilidade numa cidade.
Segundo as Nações Unidas (2007) uma “Cidade Segura” é uma
“Cidade Justa”, e tal só é possível se as pessoas forem o elemento
central do desenho urbano, traduzindo-se então esta ordem de prioridades
na qualidade do espaço público.
Renata Lajas Lisboa | Janeiro 2013
12. » Redução da velocidade: aumento de contacto
Appleyard and
Lintell
“The Environmental
Quality of City
Streets”
Renata Lajas Lisboa | Janeiro 2013
13. » Melhor ambiente urbano: aumento de actividade na rua
“Num espaço exterior sem qualidade as pessoas apressam-se a ir para casa.”
“People atract people”
Jan Gehl
Renata Lajas Lisboa | Janeiro 2013
14. política de mobilidade para Lisboa:
.desenvolver a intermodalidade|multimodalidade
.reduzir a pressão automóvel
“A “good” city is a city where people can move
from one place to another in different ways,
according to their preferences, physical capacities, and activities to
do, according to their needs, hurries, places and neighbourhoods to
cross, the time of the day or the season of the year.”
“The city is a chain of rhythms.”
“The city quality of mobility can be measured according to 2
different axes : intermodality & multimodality.
(all modes of transport should have a place in a city, from the
slower to the fastest ones, the individual to the collectives, the
motorized to the non motorized)
Renata Lajas “Mobilités Urbaines”, Georges Armar [2004], Ed. de l’Aube, Paris.
Lisboa | Janeiro 2013
15. Zonas 30
Fonte: “Calmar el Trafico”, Ministerio de Fomento Espanhol, 2008
Renata Lajas Lisboa | Janeiro 2013
18. Proj. exec. Concluído
Estudo em curso
Estudo a realizar
Renata Lajas Lisboa | Janeiro 2013
19. O que nos diz o sinal?
• Prioridade para o peão
• Velocidade Máxima 30km/h
• Proibido estacionar fora dos locais
demarcados
Odense, Dinamarca
Renata Lajas Lisboa | Janeiro 2013
20. Zonas 30
Promover através de desenho urbano orientado para os
peões, medidas de acalmia de tráfego que melhorem o
ambiente urbano através da redução do tráfego de
atravessamento e das velocidades de circulação,
diminuindo a poluição sonora e atmosférica.
Promover a segurança rodoviária e uma convivência salutar
entre peões e tráfego automóvel.
» Actuar no perímetro da Zona 30 e no seu interior
Renata Lajas Lisboa | Janeiro 2013
21. Elementos de uma Zonas 30:
Fonte:www.racs.es
Renata Lajas Lisboa | Janeiro 2013
22. Entrada de uma Zona 30 / Residencial
Renata Lajas Lisboa | Janeiro 2013
28. “Une ville durable est une ville où les déplacements automobiles
sont maîtrises”
“Les parcours les plus libres sont souvent les plus lents et les plus
proches”
“Les paradoxes de la Mobilité”, Vincent Kauffman [2008], Presses polytechniques et universitaires, Lausanne.
Renata Lajas Lisboa | Janeiro 2013