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PROJETO – PASSO A
PASSO




                                        1




Objetivo desta aula

Apresentar alguns passos simplificados do
  projeto de uma ferramenta de corte
  simples




                                        2




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Agenda
1. Revisão da aula anterior
2. Exemplo de dimensionamento
3. Exercício de fixação – Projeto 1




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1. Revisão -O quê é uma ferramenta
de corte?




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1. Revisão - Produtos e progressão dos
cortes




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2. Exemplo - Passo a passo
 Observações:
   Este dimensionamento é simplificado!
   São propostos nove passos, estes devem estar no
   relatório para cômputo da nota!


 Primeiro: Levante os dados do seu produto e aqueles
 em tabelas e materiais técnicos




                                                       7




2.1 Exemplo de dimensionamento - Produto
 Primeiro: Levante os dados do seu produto e aqueles
 em tabelas e materiais técnicos



 Levantar dados do Produto

 Espessura: 1,6 mm
 Material: alumínio duro
 Geometria:
 Tolerâncias gerais:
 ± 0,1 mm


                                                       8




                                                                  4
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Levantar a resistência ao
cisalhamento do material da
peça


Tensão de cisalhamento:
Para materiais desconhecidos
temos que

      tc = (0,75 a 0,8) x tr

           PROVENZA, Francesco.
        Estampos. São Paulo: F.
        Provenza, 1993. v.II




                                9




        ATENÇÃO!!!
        NA VERTICAL USAR “A”
        PARA TODOS OS VALORES
        NA HORIZONTAL USAR “B”
        PARA TODOS OS VALORES
        Pegar valores para
        orientação da peça vertical
        e horizontal
                               10




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                                Levantar espaçamentos
                                mínimos na tira:
                                Para alumínio duro, espessura 1,6
                                mm, A= 52 mm e B= 45 mm
                                temos:
                                x= 2 mm
                                t= 2,5 mm
                                z= 3 mm


                                   PROVENZA, Francesco.
                                Estampos. São Paulo: F.
                                Provenza, 1993. v.II


                                                             11




Exemplos
           Calcular os valores da largura da tira e do passo




                                                             12




                                                                           6
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2.2 Exemplo - Passo a passo
  Segundo: Com base nos dados desenvolva um
  esquema dos ciclos de operações tomando como base
  uma orientação da peça na tira (horizontal, vertical ou
  inclinada, imbricadas ou não)




                                                            13




2.2 Ciclo de operações e Desenvolvimento da tira




Note que este item compreende um desenho:
•Da tira com a progressão dos cortes
•O posicionamento dos punções (indicados com hachuras
específicas)
•O pociscionamento dos cortes resultantes na tira
•DEVE SER COTADO A PARATIR DO PRIMEIRO CORTE




                                                                        7
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 2.2 Ciclo de operações

     Dois passos:
Note que, até
calcular o passo e
a largura da tira
com os dados da
tabela, não dá
para se cotar o
desenho com
certeza
Logo, este é um
esboço inicial,
que deve ser
passado a limpo
depois e cotado,
com a indicação
dos punções de
corte e recorte
                                                                       15




 2.3 Exemplo - Passo a passo
     Terceiro: Com base nas progressões e organização dos
     cortes na tira calcule a utilização racional da chapa
     para aquela orientação
         Tome como base que as tiras serão retiradas de uma
         chapa de 2x1 metros
         Note que será necessário calcular o passo e a largura da
         tira com base nos dados levantados e na orientação
         definida inicialmente
            Caso os cálculos indiquem baixo aproveitamento, uma nova
            orientação deve ser desenhada e calculada
                                                                       16




                                                                                   8
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2.3. Rendimento da chapa - Cálculo e
utilização de retalhos

Boa economia de material se obtém usando:
  as tiras mais estreitas possíveis e
  espaçamentos, passos e avanços mínimos




                                                17




2.3. Exemplo de cálculo de utilização da tira




                                                18




                                                            9
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 2.3 Exemplo de cálculo de utilização da tira




                                                19




2.3 Exemplo de cálculo de utilização da tira
 exemplo




                                                20




                                                           10
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2.3 Exemplo de cálculo de utilização da tira
 exemplo




                                          21




2.3 Exemplo de cálculo de utilização da tira




                                          22




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2.3 Exemplo de cálculo de utilização da tira




                                               23




2.3 Exemplo de cálculo de utilização da tira




                                               24




                                                          12
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2.3 Exemplo




                         25




2.3 Exemplo de cálculo
de utilização da tira




                         26




                                    13
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2.3 Número de peças por metro
  N = 1000 mm : passo
  Passo = comp. pç + x = 45 + 2 = 47 mm
  N = 1000 : 47 = 21,3
  N = 21 peças por metro de fita




                                             27




2.3 Superfície das peças por metro de fita

  Largura da fita:
  t + larg. pç. + t + z
  2,5 + 52 + 2,5 + 3 = 60 mm

  Porcentagem utilizada:
  h = 21 x 1413,72 : 60000 = 49,5 %




                                             28




                                                        14
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2.3 Superfície da peça
• Total :
• 45 x 22 + p x 152 – 2 x (π 132 / 4)
• = 1413,72 mm2




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2.3 Porcentagem de retalhos
 µ = 1 – η = 1 – 0,495 = 50,5 %




                                        30




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2.3 Ciclo de operações e Desenvolvimento da tira




Com essas definições este desenho pode ser finalizado com
cotas e orientação definidas




2.4 Exemplo - Passo a passo
  Quarto: Após definir a orientação da peça na tira,
  devido ao ciclo de operações e melhor aproveitamento
  da chapa, finaliza-se o desenho, cotado, e se calcula o
  posicionamento da espiga
    Para tal são calculados todos os perímetros de corte e o
    centro de cada segmento de corte com base em uma
    referência x=y=0 na tira
    Com o auxílio de uma planilha eletrônica (ver moodle) o
    posicionamento da espiga é obtido

                                                               32




                                                                          16
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2.4 Centro de gravidade
XG = S (Pi x Xi) ⁄SP
XG = ... = 49,27 mm

YG = S (Pi x Yi) ⁄SP
YG = ... = 26,73 mm



                            Note que, sem definir uma tira e cotar os
                            posicionamentos (seja por coordenadas ou
                            cotas) não é possível definir o
                            posicionamento dos segmentos.
                            Note que cada segmento foi nomeado 33




2.4 Posicionamento da espiga
   O CG das forças de corte coincide com o CG do perfil
   de corte dos punções
   Nos cálculos a Força de Corte pode ser simplificada
   pelo perímetro de corte.
   O CG deve então ser calculado considerando os
   perímetros de corte – os perímetros dos punções e não
   as áreas dos punções ou da peça.




                                                                   34




                                                                              17
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2.4 CG de linhas




                                               35




2.4 Perímetros de corte
 Recorte (contorno da peça - último corte):
 2 x (2 x 7,5 + 22) + 2 x p x 15 = 168,25 mm




                                               36




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2.4 Perímetros de corte
 Puncionamento:
 p x 13 = 40,84 mm




                          37




2.4 Perímetros de corte
 Faca de avanço:
 47 + 3 = 50 mm




                          38




                                     19
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2.4 Perímetros de corte
   Total :
   168,25 + (2 x 40,84) + 50 = 299,93 mm




                                                                      39




2.4 Centro de gravidade
XG = S (Pi x Xi) ⁄SP
XG = ... = 49,27 mm

YG = S (Pi x Yi) ⁄SP
YG = ... = 26,73 mm



                            Note que, sem definir uma tira e cotar os
                            posicionamentos (seja por coordenadas ou
                            cotas) não é possível definir o
                            posicionamento dos segmentos.
                            Note que cada segmento foi nomeado        40




                                                                                 20
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2.5 Exemplo - Passo a passo
 Quinto: Com base em tabelas, faz-se o
 dimensionamento da matriz
    Inicialmente levantam-se as dimensões mínimas para
    que a mesma não trinque
    Estas podem ser aumentadas no projeto




                                                                         41




                                        Para o valor tabelado, é preciso o
                                        valor do maior perímetro de corte
                                        e da espessura da chapa, neste
2.5 Espessura da matriz                 coluna 150-200 e linha 1,5-2mm

           <100   100-   150-   200-   300-     400-     500-     650-
  P→              150    200    300    400      500      650      1000

   e↓
  0-0,5    16     16     18     18     20       22       24       26

  0,5-1    16     18     18     20     22       24       26       28

  1-1,25   18     18     20     23     26       28       30       32

    1,     19     20     22     24     27       30       32       35
   5-2
  2-2,5    20     22     24     27     30       32       34       38

 2,5-3,5   22     24     27     31     34       37       40       45

  3,5-6    27     33     33     38     42       45       48       53
                                                                         42




                                                                                    21
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2.5 Dimensões da matriz
 Espessura da matriz:
 Maior perímetro de corte: 168,25 mm
 Espessura da fita: 1,6 mm
 Espessura da matriz: 22 mm

 Comprimento da matriz:
 N. passos x comp. Pç. + 2 x y
 y = 1,2 x 22 = 26,4 mm
 2 x 47 + 2 x 26,4 = 146,8 mm (mínimo...)

                                                      43




2.5 Dimensões da matriz
 Largura da matriz:
 Larg. pç. + 2 x t + 2 x y + larg. faca
 y = 1,2 x 22 = 26,4 mm
 t =2,5 mm
 52 + 2 x 2,5 + 2 x 26,4 + 6 = 115,8 mm (mínimo...)




                                                      44




                                                                 22
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2.6 Exemplo - Passo a passo
 Sexto: Calculam-se as folgas entre punção e matriz
   Note que o método é diferente para os puncionamentos
   (cortes que ficarão no interior do objeto) e para o recorte
   (só há um recorte, o final que destaca toda a peça da tira)
   O processo começa com um gráfico




                                                             45




2.6 Folga punção x matriz
 As tolerâncias do produto dependem da função a que
 se destina
 Quanto mais rígida for a tolerância do produto mais
 cara será a ferramenta
 Um parâmetro importante de projeto de ferramenta é a
 folga entre punção e matriz, determinada em
 função da espessura e do material da chapa.




                                                             46




                                                                        23
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2.6 Folga punção x matriz




                                                    47




2.6 Folga punção x matriz

 As matrizes determinam as dimensões externas das
 peças
 Nas operações de corte os punções serão minorados da
 folga
      As matrizes de corte terão as dimensões
  correspondentes ao limite superior da tolerância
                       das peças




                                                    48




                                                               24
3/30/2011




2.6 Folga punção x matriz

 Os punções determinam as dimensões dos furos
 Nas operações de furação as matrizes serão majoradas
 da folga
     Os punções de furação terão as dimensões
  correspondentes ao limite superior da tolerância
                       das peças




                                                        49




2.6 Dimensões do punção e da matriz
 Folga: 0,04 mm
 Qualidade de trabalho: H7 – h6
 Tolerância do produto: ±0,1 mm




                                                        50




                                                                   25
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2.6 Dimensões do punção e da matriz
 Dimensão: 13 mm (puncionamento)
 Dim. máx.: 13,1 mm
 Dim. mín.: 12,9 mm
 Dim. Punção: 13,1 h6 (0 –11)
 Dim. Matriz: 13,1 + 0,04 = 13,14 H7 (+18 0)




                                               51




2.6 Dimensões do punção e da matriz
 Dimensão: 22 mm (recorte)
 Dim. máx.: 22,1 mm
 Dim. mín.: 21,9 mm
 Dim. Matriz: 21,9 H7 (+21 0)
 Dim. Punção: 21,9 - 0,04 = 21,86 h6 (0 -13)




                                               52




                                                          26
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2.6 Dimensões do punção e da matriz
 Dimensão: 45 mm (recorte)
 Dim. máx.: 45,1 mm
 Dim. mín.: 44,9 mm
 Dim. Matriz: 44,9 H7 (+25 0)
 Dim. Punção: 44,9 - 0,04 = 44,86 h6 (0 -16)




                                               53




2.6 Dimensões do punção e da matriz
 Dimensão: 52 mm (recorte)
 Dim. máx.: 52,1 mm
 Dim. mín.: 51,9 mm
 Dim. Matriz: 51,9 H7 (+30 0)
 Dim. Punção: 51,9 - 0,04 = 51,86 h6 (0 -19)




                                               54




                                                          27
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2.7 Exemplo - Passo a passo
 Sétimo: Calcula-se o esforço total, necessário para
 selecionar a prensa e faz-se a seleção, contudo para tal
 é preciso definir também algumas dimensões de
 componentes da ferramenta
   Isto pode ser feito em catálogos com base nos dados
   obtidos
     Procurar catálogos na internet




                                                            55




2.7 Capacidade da prensa
 Somatório das forças de corte de TODOS os punções
 mais a faca de avanço
 Coeficiente de segurança ( + 10 a 20%)




                                                            56




                                                                       28
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2.7. Seleção da prensa
Deve-se selecionar uma prensa comercial:
 Com capacidade nominal acima da capacidade calculada
 Com velocidades disponíveis acima (e abaixo) da
 produção necessária
 Considerando a área de fixação necessária à ferramenta
 Considerando o curso necessário à montagem da
 ferramenta




                                                     57




2.7 Esforço necessário e seleção da prensa
 Pc = 299,93 mm
 _τc = 16 kgf/mm2
 e = 1,6 mm
 Coef. Segurança: 20 %
 Fc = 299,93 x 16 x 1,6 x 1,2 = 9213,84 kgf




                                                     58




                                                                29
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2.7 Seleção da base
 Para selecionar uma base normalizada:
 Comprimento mínimo da matriz: 146,8 mm
 Largura mínima da matriz: 115,8 mm

... CONSULTANDO CATÁLOGOS DE FABRICANTES...




                                                                  59




2.7 Dimensão das placas – Altura total
 Espessura da base superior: 20 mm
 Esp. da placa de choque: 5 mm
 Esp. da pl. porta punções: 1,2 x E = 26,4 mm
 Esp. da pl. guia dos p’s: 1,2 x E = 26,4 mm
 Esp. Da guia da fita: 6 mm
 Esp. Da base inferior: 25 mm                Note que alguns
                                             valores são de uso
 Folga bases: 30 mm
                                             comum, e não são
 Curso da ferramenta: 6 + 1,6 = 7,6 mm calculados
                                                  Logo, aqueles sem
Note que também é possível saber a altura total   fórmula podem ser
da ferramenta e o comprimento dos punções         utilizados na sua
nesta configuração, basta “montar a ferramenta”   ferramenta
com base nessas dimensões
                                                                  60




                                                                             30
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2.7 Guia da fita
   h           e                               A            e
  6 mm      ≤ 3 mm                  Tira   Tira + 1,5   ≤ 1,5 mm
                                     de
 1,5 + e   3,5 – 4 mm              chapa   Tira + 1     1,6 – 3 mm
  2+e      5 – 6,5 mm              Ferro   Tira + 1,5    ≤ 4 mm
                                   chato
 2,5 + e   7 – 8 mm                        Tira + 2     4,5 – 8 mm



                   Dimensões padronizadas em função
                   da espessura da chapa


                                                                     61




2.7 Seleção da prensa
 Para selecionar uma prensa:
 Fc: 9213,84 kgf = 9,2 tf
 Altura da ferramenta: 20 + 5 + 26,5 + 30 + 26,5 + 6 + 22 +
 25 = 161 mm
 Área da mesa conforme bases padronizadas




                                                                     62




                                                                                31
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2.8 Exemplo - Passo a passo
 Oitavo: Verifica-se o comprimento de flambagem do
 menor punção (o mais crítico)




                                                     63




2.8 Punções de corte - Flambagem
 Durante a operação de corte o punção é comprimido
 axialmente, necessitando, portanto, que seja
 dimensionado de modo a resistir aos
 esforços de
 compressão:




                                                     64




                                                                32
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2.8 Punções de corte - Flambagem
1. A tensão de trabalho do punção não deve ultrapassar a
   tensão admissível do material com que é
   confeccionado. Logo:




                                                              65




2.8 Punções de corte - Flambagem
2. Sendo o punção carregado axialmente, o mesmo pode
  flambar. Para evitar este inconveniente, limita-se seu
  comprimento ao valor dado pela fórmula de Euler :



                                 l (comprimento real)
                                 l0 (comprimento de flambagem)
                                 Jmin (momento de inércia mínimo)
                                 E (módulo de elasticidade normal).

                                                              66




                                                                            33
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2.8 Verificação do comprimento dos
punções

 Menor punção: 13 mm
 Fc13 = p x 13 x 1,6 x 16 = 1045,5 kgf
 E = 21500 kgf ⁄mm2
 Jmin = 0,05 x 134 = 1428,05 mm4
 l0 = √( p2 x E x Jmin ⁄Fc) = 538,4 mm
 l13 = l0 ⁄0,75 = 717,8 mm
 Compr. necessário: 90 mm ... Ok!



                                                    67




2.9 Exemplo - Passo a passo
 Nono: Modelar todos os componentes da ferramenta




 Usar catálogos
 Definir novos componentes
 Especificar materiais conforme lista a seguir      68




                                                               34
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2.9 Tipo de materiais usados para fabricação
 1) Base superior - Aço 1020 /1045 ou alumínio fortal Normalmente para
 confecção de bases é usado o aço 1045 ou aço 1020, sendo que em casos
 específicos de estampos com bases muito grandes é indicado o alumínio fortal
 para a confecção das mesmas, tendo como vantagem a diminuição considerável
 de peso do ferramental bem como , sua fácil usinagem pois é um alumínio
 especial também para esta finalidade .
 2) Placa de choque - Aço 1045 ou VND (aço 01) Temperar e rev. 54 - 56 HRC
 3) Porta punção - Aço 1020/1045
 4) Guia dos punções, fixa ou flutuante - Aço 1045
 5) Prensa chapa - Aço 1045 ou VND (aço 01) Temperar e ver. 54 - 56 HRC
 6) Régua de guia - Aço 1045 ou VND (aço 01) Temperar e ver. 54 - 56 HRC ou
 nitretar
 7) Porta matriz - Aço 1045
 8) Matriz de corte - Aço VC-131 (aço D6), aço D2 ou aço rápido. Temperar e ver.
 60 a 64 HRC
 9) Matriz de dobra - Aço VND (aço 01) ou aço D2 Temperar e ver. 56 - 58 HRC
 10) Matriz de repuxo - Aço VND (aço 01), aço D2 ou aço VF 800 AT Temperar e
 ver. 60 - 62 HRC , se usar D2 podemos após a tempera tambem nitretar, e se
 usar VF 800 AT após a tempera podemos dar camada de nitreto de titânio.




2.9 Tipo de materiais usados para fabricação
 11) Punção de corte - Aço VC-131 ( aço D6 ), aço D2, aço rápido ou prata
 tungsténio. Temperar e ver. 60 - 64 HRC .
 12) Punção de dobra - Aço VND (aço 01) ou aço D2 Temperar e ver. 56 -
 58 HRC
 13) Matriz de repuxo - Aço VND (aço 01), aço D2 ou aço VF 800 AT
 Temperar e ver. 60 - 62 HRC , se usar D2 podemos após a tempera
 também nitretar, e se usar VF 800 AT após a tempera podemos dar
 uma camada de nitreto de titânio . 14 í Base inferior - idem ao item l
 15) Coluna de guia - Aço 8620
 Cementar e temperar 58 - 62 HRC
 16) Bucha de guia - Aço 8620
 Cementar e temperar 58 - 62 HRC "-1i Pino de guia - Aço liga , aço
 carbono ou aço prata tungsténio.
 Temperar e ver. 58 - 60 HRC. , 18) Gavetas, cunhas, carnes e outros
 mecanismos , que se movimentam ou
 tenham atrito constante - VND ( aço 01) ou aço D2.
 Temperar e ver. 58 - 60 HRC




                                                                                         35
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Sugestão de materiais para leitura
 http://www.polimold.com.br/




                                      71




Agenda
    1. Revisão da aula anterior
   2. Exemplo de dimensionamento
3. Exercício de fixação – Projeto 1




                                      72




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                                                             73




3. Para casa - Projeto 1
 Apresentar no relatório do projeto 1 os seguintes
 parâmetros calculados para a peça selecionada (slide
 8) :
   Croqui do Produto (com todas as dimensões)
   Croqui da Tira desenvolvida (com todas as cotas e
   indicação dos punções de corte, faca de avanço e demais
   punções em seus respectivos ciclos
   Seqüência de cálculo como apresentadas nos slides
   anteriores
   Modelo CAD em CD do conjunto montado da
   ferramenta


                                                             74




                                                                        37
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Referências do texto e imagens
(principais):
Notas de aula de Maria das Graças
Contin Garcia Pelisson
PROVENZA, Francesco. Estampos. São
Paulo: F. Provenza, 1993. 3v.




                                     75




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Duc - Josmael

  • 1. 3/30/2011 PROJETO – PASSO A PASSO 1 Objetivo desta aula Apresentar alguns passos simplificados do projeto de uma ferramenta de corte simples 2 1
  • 2. 3/30/2011 Agenda 1. Revisão da aula anterior 2. Exemplo de dimensionamento 3. Exercício de fixação – Projeto 1 3 1. Revisão -O quê é uma ferramenta de corte? 2
  • 3. 3/30/2011 1. Revisão - Produtos e progressão dos cortes 6 3
  • 4. 3/30/2011 2. Exemplo - Passo a passo Observações: Este dimensionamento é simplificado! São propostos nove passos, estes devem estar no relatório para cômputo da nota! Primeiro: Levante os dados do seu produto e aqueles em tabelas e materiais técnicos 7 2.1 Exemplo de dimensionamento - Produto Primeiro: Levante os dados do seu produto e aqueles em tabelas e materiais técnicos Levantar dados do Produto Espessura: 1,6 mm Material: alumínio duro Geometria: Tolerâncias gerais: ± 0,1 mm 8 4
  • 5. 3/30/2011 Levantar a resistência ao cisalhamento do material da peça Tensão de cisalhamento: Para materiais desconhecidos temos que tc = (0,75 a 0,8) x tr PROVENZA, Francesco. Estampos. São Paulo: F. Provenza, 1993. v.II 9 ATENÇÃO!!! NA VERTICAL USAR “A” PARA TODOS OS VALORES NA HORIZONTAL USAR “B” PARA TODOS OS VALORES Pegar valores para orientação da peça vertical e horizontal 10 5
  • 6. 3/30/2011 Levantar espaçamentos mínimos na tira: Para alumínio duro, espessura 1,6 mm, A= 52 mm e B= 45 mm temos: x= 2 mm t= 2,5 mm z= 3 mm PROVENZA, Francesco. Estampos. São Paulo: F. Provenza, 1993. v.II 11 Exemplos Calcular os valores da largura da tira e do passo 12 6
  • 7. 3/30/2011 2.2 Exemplo - Passo a passo Segundo: Com base nos dados desenvolva um esquema dos ciclos de operações tomando como base uma orientação da peça na tira (horizontal, vertical ou inclinada, imbricadas ou não) 13 2.2 Ciclo de operações e Desenvolvimento da tira Note que este item compreende um desenho: •Da tira com a progressão dos cortes •O posicionamento dos punções (indicados com hachuras específicas) •O pociscionamento dos cortes resultantes na tira •DEVE SER COTADO A PARATIR DO PRIMEIRO CORTE 7
  • 8. 3/30/2011 2.2 Ciclo de operações Dois passos: Note que, até calcular o passo e a largura da tira com os dados da tabela, não dá para se cotar o desenho com certeza Logo, este é um esboço inicial, que deve ser passado a limpo depois e cotado, com a indicação dos punções de corte e recorte 15 2.3 Exemplo - Passo a passo Terceiro: Com base nas progressões e organização dos cortes na tira calcule a utilização racional da chapa para aquela orientação Tome como base que as tiras serão retiradas de uma chapa de 2x1 metros Note que será necessário calcular o passo e a largura da tira com base nos dados levantados e na orientação definida inicialmente Caso os cálculos indiquem baixo aproveitamento, uma nova orientação deve ser desenhada e calculada 16 8
  • 9. 3/30/2011 2.3. Rendimento da chapa - Cálculo e utilização de retalhos Boa economia de material se obtém usando: as tiras mais estreitas possíveis e espaçamentos, passos e avanços mínimos 17 2.3. Exemplo de cálculo de utilização da tira 18 9
  • 10. 3/30/2011 2.3 Exemplo de cálculo de utilização da tira 19 2.3 Exemplo de cálculo de utilização da tira exemplo 20 10
  • 11. 3/30/2011 2.3 Exemplo de cálculo de utilização da tira exemplo 21 2.3 Exemplo de cálculo de utilização da tira 22 11
  • 12. 3/30/2011 2.3 Exemplo de cálculo de utilização da tira 23 2.3 Exemplo de cálculo de utilização da tira 24 12
  • 13. 3/30/2011 2.3 Exemplo 25 2.3 Exemplo de cálculo de utilização da tira 26 13
  • 14. 3/30/2011 2.3 Número de peças por metro N = 1000 mm : passo Passo = comp. pç + x = 45 + 2 = 47 mm N = 1000 : 47 = 21,3 N = 21 peças por metro de fita 27 2.3 Superfície das peças por metro de fita Largura da fita: t + larg. pç. + t + z 2,5 + 52 + 2,5 + 3 = 60 mm Porcentagem utilizada: h = 21 x 1413,72 : 60000 = 49,5 % 28 14
  • 15. 3/30/2011 2.3 Superfície da peça • Total : • 45 x 22 + p x 152 – 2 x (π 132 / 4) • = 1413,72 mm2 29 2.3 Porcentagem de retalhos µ = 1 – η = 1 – 0,495 = 50,5 % 30 15
  • 16. 3/30/2011 2.3 Ciclo de operações e Desenvolvimento da tira Com essas definições este desenho pode ser finalizado com cotas e orientação definidas 2.4 Exemplo - Passo a passo Quarto: Após definir a orientação da peça na tira, devido ao ciclo de operações e melhor aproveitamento da chapa, finaliza-se o desenho, cotado, e se calcula o posicionamento da espiga Para tal são calculados todos os perímetros de corte e o centro de cada segmento de corte com base em uma referência x=y=0 na tira Com o auxílio de uma planilha eletrônica (ver moodle) o posicionamento da espiga é obtido 32 16
  • 17. 3/30/2011 2.4 Centro de gravidade XG = S (Pi x Xi) ⁄SP XG = ... = 49,27 mm YG = S (Pi x Yi) ⁄SP YG = ... = 26,73 mm Note que, sem definir uma tira e cotar os posicionamentos (seja por coordenadas ou cotas) não é possível definir o posicionamento dos segmentos. Note que cada segmento foi nomeado 33 2.4 Posicionamento da espiga O CG das forças de corte coincide com o CG do perfil de corte dos punções Nos cálculos a Força de Corte pode ser simplificada pelo perímetro de corte. O CG deve então ser calculado considerando os perímetros de corte – os perímetros dos punções e não as áreas dos punções ou da peça. 34 17
  • 18. 3/30/2011 2.4 CG de linhas 35 2.4 Perímetros de corte Recorte (contorno da peça - último corte): 2 x (2 x 7,5 + 22) + 2 x p x 15 = 168,25 mm 36 18
  • 19. 3/30/2011 2.4 Perímetros de corte Puncionamento: p x 13 = 40,84 mm 37 2.4 Perímetros de corte Faca de avanço: 47 + 3 = 50 mm 38 19
  • 20. 3/30/2011 2.4 Perímetros de corte Total : 168,25 + (2 x 40,84) + 50 = 299,93 mm 39 2.4 Centro de gravidade XG = S (Pi x Xi) ⁄SP XG = ... = 49,27 mm YG = S (Pi x Yi) ⁄SP YG = ... = 26,73 mm Note que, sem definir uma tira e cotar os posicionamentos (seja por coordenadas ou cotas) não é possível definir o posicionamento dos segmentos. Note que cada segmento foi nomeado 40 20
  • 21. 3/30/2011 2.5 Exemplo - Passo a passo Quinto: Com base em tabelas, faz-se o dimensionamento da matriz Inicialmente levantam-se as dimensões mínimas para que a mesma não trinque Estas podem ser aumentadas no projeto 41 Para o valor tabelado, é preciso o valor do maior perímetro de corte e da espessura da chapa, neste 2.5 Espessura da matriz coluna 150-200 e linha 1,5-2mm <100 100- 150- 200- 300- 400- 500- 650- P→ 150 200 300 400 500 650 1000 e↓ 0-0,5 16 16 18 18 20 22 24 26 0,5-1 16 18 18 20 22 24 26 28 1-1,25 18 18 20 23 26 28 30 32 1, 19 20 22 24 27 30 32 35 5-2 2-2,5 20 22 24 27 30 32 34 38 2,5-3,5 22 24 27 31 34 37 40 45 3,5-6 27 33 33 38 42 45 48 53 42 21
  • 22. 3/30/2011 2.5 Dimensões da matriz Espessura da matriz: Maior perímetro de corte: 168,25 mm Espessura da fita: 1,6 mm Espessura da matriz: 22 mm Comprimento da matriz: N. passos x comp. Pç. + 2 x y y = 1,2 x 22 = 26,4 mm 2 x 47 + 2 x 26,4 = 146,8 mm (mínimo...) 43 2.5 Dimensões da matriz Largura da matriz: Larg. pç. + 2 x t + 2 x y + larg. faca y = 1,2 x 22 = 26,4 mm t =2,5 mm 52 + 2 x 2,5 + 2 x 26,4 + 6 = 115,8 mm (mínimo...) 44 22
  • 23. 3/30/2011 2.6 Exemplo - Passo a passo Sexto: Calculam-se as folgas entre punção e matriz Note que o método é diferente para os puncionamentos (cortes que ficarão no interior do objeto) e para o recorte (só há um recorte, o final que destaca toda a peça da tira) O processo começa com um gráfico 45 2.6 Folga punção x matriz As tolerâncias do produto dependem da função a que se destina Quanto mais rígida for a tolerância do produto mais cara será a ferramenta Um parâmetro importante de projeto de ferramenta é a folga entre punção e matriz, determinada em função da espessura e do material da chapa. 46 23
  • 24. 3/30/2011 2.6 Folga punção x matriz 47 2.6 Folga punção x matriz As matrizes determinam as dimensões externas das peças Nas operações de corte os punções serão minorados da folga As matrizes de corte terão as dimensões correspondentes ao limite superior da tolerância das peças 48 24
  • 25. 3/30/2011 2.6 Folga punção x matriz Os punções determinam as dimensões dos furos Nas operações de furação as matrizes serão majoradas da folga Os punções de furação terão as dimensões correspondentes ao limite superior da tolerância das peças 49 2.6 Dimensões do punção e da matriz Folga: 0,04 mm Qualidade de trabalho: H7 – h6 Tolerância do produto: ±0,1 mm 50 25
  • 26. 3/30/2011 2.6 Dimensões do punção e da matriz Dimensão: 13 mm (puncionamento) Dim. máx.: 13,1 mm Dim. mín.: 12,9 mm Dim. Punção: 13,1 h6 (0 –11) Dim. Matriz: 13,1 + 0,04 = 13,14 H7 (+18 0) 51 2.6 Dimensões do punção e da matriz Dimensão: 22 mm (recorte) Dim. máx.: 22,1 mm Dim. mín.: 21,9 mm Dim. Matriz: 21,9 H7 (+21 0) Dim. Punção: 21,9 - 0,04 = 21,86 h6 (0 -13) 52 26
  • 27. 3/30/2011 2.6 Dimensões do punção e da matriz Dimensão: 45 mm (recorte) Dim. máx.: 45,1 mm Dim. mín.: 44,9 mm Dim. Matriz: 44,9 H7 (+25 0) Dim. Punção: 44,9 - 0,04 = 44,86 h6 (0 -16) 53 2.6 Dimensões do punção e da matriz Dimensão: 52 mm (recorte) Dim. máx.: 52,1 mm Dim. mín.: 51,9 mm Dim. Matriz: 51,9 H7 (+30 0) Dim. Punção: 51,9 - 0,04 = 51,86 h6 (0 -19) 54 27
  • 28. 3/30/2011 2.7 Exemplo - Passo a passo Sétimo: Calcula-se o esforço total, necessário para selecionar a prensa e faz-se a seleção, contudo para tal é preciso definir também algumas dimensões de componentes da ferramenta Isto pode ser feito em catálogos com base nos dados obtidos Procurar catálogos na internet 55 2.7 Capacidade da prensa Somatório das forças de corte de TODOS os punções mais a faca de avanço Coeficiente de segurança ( + 10 a 20%) 56 28
  • 29. 3/30/2011 2.7. Seleção da prensa Deve-se selecionar uma prensa comercial: Com capacidade nominal acima da capacidade calculada Com velocidades disponíveis acima (e abaixo) da produção necessária Considerando a área de fixação necessária à ferramenta Considerando o curso necessário à montagem da ferramenta 57 2.7 Esforço necessário e seleção da prensa Pc = 299,93 mm _τc = 16 kgf/mm2 e = 1,6 mm Coef. Segurança: 20 % Fc = 299,93 x 16 x 1,6 x 1,2 = 9213,84 kgf 58 29
  • 30. 3/30/2011 2.7 Seleção da base Para selecionar uma base normalizada: Comprimento mínimo da matriz: 146,8 mm Largura mínima da matriz: 115,8 mm ... CONSULTANDO CATÁLOGOS DE FABRICANTES... 59 2.7 Dimensão das placas – Altura total Espessura da base superior: 20 mm Esp. da placa de choque: 5 mm Esp. da pl. porta punções: 1,2 x E = 26,4 mm Esp. da pl. guia dos p’s: 1,2 x E = 26,4 mm Esp. Da guia da fita: 6 mm Esp. Da base inferior: 25 mm Note que alguns valores são de uso Folga bases: 30 mm comum, e não são Curso da ferramenta: 6 + 1,6 = 7,6 mm calculados Logo, aqueles sem Note que também é possível saber a altura total fórmula podem ser da ferramenta e o comprimento dos punções utilizados na sua nesta configuração, basta “montar a ferramenta” ferramenta com base nessas dimensões 60 30
  • 31. 3/30/2011 2.7 Guia da fita h e A e 6 mm ≤ 3 mm Tira Tira + 1,5 ≤ 1,5 mm de 1,5 + e 3,5 – 4 mm chapa Tira + 1 1,6 – 3 mm 2+e 5 – 6,5 mm Ferro Tira + 1,5 ≤ 4 mm chato 2,5 + e 7 – 8 mm Tira + 2 4,5 – 8 mm Dimensões padronizadas em função da espessura da chapa 61 2.7 Seleção da prensa Para selecionar uma prensa: Fc: 9213,84 kgf = 9,2 tf Altura da ferramenta: 20 + 5 + 26,5 + 30 + 26,5 + 6 + 22 + 25 = 161 mm Área da mesa conforme bases padronizadas 62 31
  • 32. 3/30/2011 2.8 Exemplo - Passo a passo Oitavo: Verifica-se o comprimento de flambagem do menor punção (o mais crítico) 63 2.8 Punções de corte - Flambagem Durante a operação de corte o punção é comprimido axialmente, necessitando, portanto, que seja dimensionado de modo a resistir aos esforços de compressão: 64 32
  • 33. 3/30/2011 2.8 Punções de corte - Flambagem 1. A tensão de trabalho do punção não deve ultrapassar a tensão admissível do material com que é confeccionado. Logo: 65 2.8 Punções de corte - Flambagem 2. Sendo o punção carregado axialmente, o mesmo pode flambar. Para evitar este inconveniente, limita-se seu comprimento ao valor dado pela fórmula de Euler : l (comprimento real) l0 (comprimento de flambagem) Jmin (momento de inércia mínimo) E (módulo de elasticidade normal). 66 33
  • 34. 3/30/2011 2.8 Verificação do comprimento dos punções Menor punção: 13 mm Fc13 = p x 13 x 1,6 x 16 = 1045,5 kgf E = 21500 kgf ⁄mm2 Jmin = 0,05 x 134 = 1428,05 mm4 l0 = √( p2 x E x Jmin ⁄Fc) = 538,4 mm l13 = l0 ⁄0,75 = 717,8 mm Compr. necessário: 90 mm ... Ok! 67 2.9 Exemplo - Passo a passo Nono: Modelar todos os componentes da ferramenta Usar catálogos Definir novos componentes Especificar materiais conforme lista a seguir 68 34
  • 35. 3/30/2011 2.9 Tipo de materiais usados para fabricação 1) Base superior - Aço 1020 /1045 ou alumínio fortal Normalmente para confecção de bases é usado o aço 1045 ou aço 1020, sendo que em casos específicos de estampos com bases muito grandes é indicado o alumínio fortal para a confecção das mesmas, tendo como vantagem a diminuição considerável de peso do ferramental bem como , sua fácil usinagem pois é um alumínio especial também para esta finalidade . 2) Placa de choque - Aço 1045 ou VND (aço 01) Temperar e rev. 54 - 56 HRC 3) Porta punção - Aço 1020/1045 4) Guia dos punções, fixa ou flutuante - Aço 1045 5) Prensa chapa - Aço 1045 ou VND (aço 01) Temperar e ver. 54 - 56 HRC 6) Régua de guia - Aço 1045 ou VND (aço 01) Temperar e ver. 54 - 56 HRC ou nitretar 7) Porta matriz - Aço 1045 8) Matriz de corte - Aço VC-131 (aço D6), aço D2 ou aço rápido. Temperar e ver. 60 a 64 HRC 9) Matriz de dobra - Aço VND (aço 01) ou aço D2 Temperar e ver. 56 - 58 HRC 10) Matriz de repuxo - Aço VND (aço 01), aço D2 ou aço VF 800 AT Temperar e ver. 60 - 62 HRC , se usar D2 podemos após a tempera tambem nitretar, e se usar VF 800 AT após a tempera podemos dar camada de nitreto de titânio. 2.9 Tipo de materiais usados para fabricação 11) Punção de corte - Aço VC-131 ( aço D6 ), aço D2, aço rápido ou prata tungsténio. Temperar e ver. 60 - 64 HRC . 12) Punção de dobra - Aço VND (aço 01) ou aço D2 Temperar e ver. 56 - 58 HRC 13) Matriz de repuxo - Aço VND (aço 01), aço D2 ou aço VF 800 AT Temperar e ver. 60 - 62 HRC , se usar D2 podemos após a tempera também nitretar, e se usar VF 800 AT após a tempera podemos dar uma camada de nitreto de titânio . 14 í Base inferior - idem ao item l 15) Coluna de guia - Aço 8620 Cementar e temperar 58 - 62 HRC 16) Bucha de guia - Aço 8620 Cementar e temperar 58 - 62 HRC "-1i Pino de guia - Aço liga , aço carbono ou aço prata tungsténio. Temperar e ver. 58 - 60 HRC. , 18) Gavetas, cunhas, carnes e outros mecanismos , que se movimentam ou tenham atrito constante - VND ( aço 01) ou aço D2. Temperar e ver. 58 - 60 HRC 35
  • 36. 3/30/2011 Sugestão de materiais para leitura http://www.polimold.com.br/ 71 Agenda 1. Revisão da aula anterior 2. Exemplo de dimensionamento 3. Exercício de fixação – Projeto 1 72 36
  • 37. 3/30/2011 73 3. Para casa - Projeto 1 Apresentar no relatório do projeto 1 os seguintes parâmetros calculados para a peça selecionada (slide 8) : Croqui do Produto (com todas as dimensões) Croqui da Tira desenvolvida (com todas as cotas e indicação dos punções de corte, faca de avanço e demais punções em seus respectivos ciclos Seqüência de cálculo como apresentadas nos slides anteriores Modelo CAD em CD do conjunto montado da ferramenta 74 37
  • 38. 3/30/2011 Referências do texto e imagens (principais): Notas de aula de Maria das Graças Contin Garcia Pelisson PROVENZA, Francesco. Estampos. São Paulo: F. Provenza, 1993. 3v. 75 38