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VIV em cilindros com pequena razão de
aspecto e baixa razão de massa
Eng. Rodolfo Trentin Gonçalves
Orientador: Prof. Dr. André L. C. Fujarra

Maio | 2012
Pontos a serem abordados
• Objetivos
• Introdução e motivação

– VIM em spar e monocolunas
– 2DOF VIV e baixa razão de massa
– Estudo fundamental em cilindros
curtos (L/D<3.0)

• Infra-estrutura e materiais
• Matriz de ensaio
• Resultados e discussão
–
–
–
–

Movimento transversal e in-line
Razões de frequências
Movimentos no plano XY
PIV cilindro fixo

• Comparações com cilindro “infinito”
• Conclusões
• Pontos futuros a serem abordados
2
Objetivos
• Principais objetivos da investigação:

– Estudar experimentalmente o VIV em cilindros
com as seguintes características:
• Livre para oscilar 2DOF (transversal e in-line);
• Baixa razão de massa (m*<3.00);
• Pequena razão de aspecto (L/D<3.00);

– Entender fundamentalmente a fenomenologia do
problema e suas diferenças em relação ao cilindro
“infinito”:
• Amplitudes de movimento;
• Região de lock-in e sincronização;
• Número de Strouhal;

– Estender o entendimento para os casos de
sistemas offshore, monocoluna e spar.
3
Introdução
•

VIV é usualmente estudado para
cilindros rígidos e flexíveis com
grande razão de aspecto (L/D), por
exemplo no estudo de risers em
plataformas offshore

Analytical

VIV VIM
Numerical

•

Experimental

VIV on:
Risers flexíveis
Steel Catenary Risers
Umbilicais

VIM on:
Plataformas spar
Plataformas monocoluna
Plataformas semi-submersíveis

VIM é estudado em corpos
rígidos com baixa razão de
aspecto (L/D), por exemplo em
plataformas do tipo spar e
monocolunas
Conhecimento Precedente

Maio | 2012
Motivação para Estudo
• Existência no Golfo do
México das
Loop/Eddy
Currents;
• Plataformas do tipo
Spar são plataformas
que apresentam um
longo corpo cilíndrico;
• Devido as grandes
amplitudes oscilatórias
é motivo de estudo
para o projeto de
risers e sistemas de
amarração.
6
Motivação para Estudo

•
•

1
base case
light weight
draft

0.8

AY / D

•

Amplitudes na ordem de 1
diâmetro;
Acoplamento dos movimentos
in-line e transversal: 8-shape;
Razão de aspecto mais baixas,
L/D<0.5;
Influência da condição de
calado.
90

0.6
0.4

1000
120

60
800

0.2

600
150

30

0

400

0.2

200

180

0

AX / D

•

0.1
0

210

330

240

0

5

10
Vrn = UTn / D

15

20

300
270

7
Metodologia Investigativa do VIV em cilindros
curtos

Maio | 2012
Infra-estrutura e Materiais
•

Canal de Águas Circulantes do
NDF
–
–

•
•
•
•
•

0.70 x 0.80 x 7.50m (L x A x C)
Ensaios com velocidades
constantes de até 0.40m/s;

Cilindro D=250mm;
Barra flexível em cantilever
como suporte para o cilindro;
Frequências naturais em X e Y
são as mesmas;
Variação de L/D alterando a
altura de água no canal;
Variação de m* alterando a
massa dentro do modelo.

9
Infra-estrutura e Materiais
• Instrumentação

Foto do setup fixo

– Monitoração da
velocidade de
correnteza;
– Deslocamentos no
plano horizontal via
sistema de trena laser;
– Deslocamentos todos
transferidos para a
ponta do modelo;
– Uso do fator gama para
adimensionalização do
movimento  gama =
1.305.

10
Matriz de Ensaio

11
Resultados

Maio | 2012
m*=4.36

13
m*=2.62

14
m*=1.00

15
Discussão dos resultados
variando L/D
• Amplitudes
transversais
elevadas de até
1.5D para
L/D=2.00;
• Amplitudes in-line
elevadas de até
0.4D para
L/D=2.00;
• Diminuição das
amplitudes de
movimentos com a
diminuição de L/D;

• Sincronização dos
movimentos
transversais e inline, fx=2fy, para
L/D>0.75;
• Não é verificada a
presença de queda
de amplitudes
transversais
caracterizando um
lower-branch.

16
L/D=2.00

17
Discussão dos resultados
variando m*
• Amplitudes
transversais
menores para
m*=1.00 (ver slide
20);
• Amplitudes in-line
maiores para
m*=1.00;
• Acoplamento entre
os movimentos
acontece primeiro
para os menores
m*;

• Sincronização a
partir de Vr=4.00
para m*=1.00 e a
partir de Vr=7.00
para m* maiores;
• Quanto menor o m*,
maior são os
movimentos in-line.

18
Lissajous m*=4.36

19
Lissajous L/D=2.00

20
Discussão dos resultados de
Lissajous
• Vemos a formação de figuras de 8 para m*=4.36
a partir de Vr=7.00;
• Quanto menor L/D parece que a formação do 8
se dá para Vr mais elevados, até o limite de
L/D=0.75;
• Comparando m*, verifica-se um grande 8 para
m*=1.00, maior acoplamento entre in-line e
transversal;
• A amplitude transversal em m*=1.00 é menor
que para maiores m*, porém o in-line é bem
maior. Pode ser que a energia cinética no ciclo
seja a mesma que para os maiores m*;
• Observa-se até uma maior amplificação do drag
para m*=1.00, ver o centro das trajetórias.
21
Comparação curto x infinito
m*=2.60

•
•
•
•

Caso infinito tem os ramos bem
definidos, já o caso curto não
apresenta o lower branch;
Amplitudes similares;
Pequeno deslocamento na
subida das amplitudes
transversais;
Menor número de Strouhal para
cilindros curtos.
22
Comparação curto x infinito
m*=1.00

•
•
•
•

m*=1.00 não apresentou o lower
branch nem para o cilindro infinito;
Poucos casos na literatura de
cilindro infinito com m*=1.00;
Deslocamento na curva de
amplitudes para a direita quanto
menor o L/D;
Curva de frequência mostra um
número de Strouhal menor quanto
menor o L/D.
23
Ensaios Cilindro Curto Fixo
• Medição de forças
em 6 graus de
liberdade;
• Número de
Reynolds variando
de 10,000 a
40,000;
• 0.10<L/D<2.00;
• Medições de PIV
para L/D=0.30,
0.50, 1.00 e 2.00.
24
Coeficientes de Forças
Coeficiente médio de
arrasto

RMS do Coeficiente de
sustentação

25
Número de Strouhal
Número de Strouhal

• Dificuldade de
medição quanto
menor o L/D;
• Frequência de
Strouhal calculada
como sendo a
frequência de maior
energia na série de
sustentação;

26
Resumo

• Diminuição do arrasto com a
diminuição de L/D;
• Aumento da sustentação com
diminuição de L/D (forças
muito pequenas);
• Diminuição do Strouhal com
a diminuição do L/D
(confirmando os resultados
de 2DOF e outros na
literatura).
27
Medições via PIV
• Medições no plano vertical paralelo
com escoamento passando pelo
centro do cilindro;
• Dois planos de medição horizontal:
– L/2D
– L/4D

• Três números distintos de Reynolds:
43,000; 23,000 e 10,000.
28
Velocidade Média
Re=43,000
Velocidade X

Velocidade Y

29
RMS Velocidade
Re=43,000
Velocidade X

Velocidade Y

30
Vorticidade
Re=43,000

31
Discussão

• Vorticidade aumenta quanto maior
L/D;
• Como verificado em Kawamura et al.
(1984):
– Para L/D>2, há vórtices de ponta e uma
esteria de von Kármaán mais ao centro
do cilindro.
– Para L/D<2, no entanto, verifica-se uma
emissão conhecida como arch-type, ou
seja, não há a formação de uma esteira
de von Kármán.
32
Conclusões
• Diminuição das
amplitudes com
diminuição de L/D;
• Ausência do lower
branch para cilindros
curtos, efeito já
observado em Morse
et al. (2008) para
cilindro 1DOF;
• Diminuição do número
de Strouhal com a
diminuição de L/D,
efeito observado e.g.
Fox & Apelt (1993).

• Sincronização de
movimentos ocorre
antes para menores
valores de m*;
• Maiores amplitudes inline para menores m*;
• É possível fazer a
ligação entre VIM e
VIV, e extrapolar os
resultados para
sistemas offshore.

33
Próximos Passos
• Ensaios com cilindros curtos flutuantes
(m*=1.00)
• Medição de PIV com cilindros oscilando 2 DOF
Dúvidas ou sugestões?

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VIV em cilindros com baixarazão de aspecto e pequena razão de massa

  • 1. VIV em cilindros com pequena razão de aspecto e baixa razão de massa Eng. Rodolfo Trentin Gonçalves Orientador: Prof. Dr. André L. C. Fujarra Maio | 2012
  • 2. Pontos a serem abordados • Objetivos • Introdução e motivação – VIM em spar e monocolunas – 2DOF VIV e baixa razão de massa – Estudo fundamental em cilindros curtos (L/D<3.0) • Infra-estrutura e materiais • Matriz de ensaio • Resultados e discussão – – – – Movimento transversal e in-line Razões de frequências Movimentos no plano XY PIV cilindro fixo • Comparações com cilindro “infinito” • Conclusões • Pontos futuros a serem abordados 2
  • 3. Objetivos • Principais objetivos da investigação: – Estudar experimentalmente o VIV em cilindros com as seguintes características: • Livre para oscilar 2DOF (transversal e in-line); • Baixa razão de massa (m*<3.00); • Pequena razão de aspecto (L/D<3.00); – Entender fundamentalmente a fenomenologia do problema e suas diferenças em relação ao cilindro “infinito”: • Amplitudes de movimento; • Região de lock-in e sincronização; • Número de Strouhal; – Estender o entendimento para os casos de sistemas offshore, monocoluna e spar. 3
  • 4. Introdução • VIV é usualmente estudado para cilindros rígidos e flexíveis com grande razão de aspecto (L/D), por exemplo no estudo de risers em plataformas offshore Analytical VIV VIM Numerical • Experimental VIV on: Risers flexíveis Steel Catenary Risers Umbilicais VIM on: Plataformas spar Plataformas monocoluna Plataformas semi-submersíveis VIM é estudado em corpos rígidos com baixa razão de aspecto (L/D), por exemplo em plataformas do tipo spar e monocolunas
  • 6. Motivação para Estudo • Existência no Golfo do México das Loop/Eddy Currents; • Plataformas do tipo Spar são plataformas que apresentam um longo corpo cilíndrico; • Devido as grandes amplitudes oscilatórias é motivo de estudo para o projeto de risers e sistemas de amarração. 6
  • 7. Motivação para Estudo • • 1 base case light weight draft 0.8 AY / D • Amplitudes na ordem de 1 diâmetro; Acoplamento dos movimentos in-line e transversal: 8-shape; Razão de aspecto mais baixas, L/D<0.5; Influência da condição de calado. 90 0.6 0.4 1000 120 60 800 0.2 600 150 30 0 400 0.2 200 180 0 AX / D • 0.1 0 210 330 240 0 5 10 Vrn = UTn / D 15 20 300 270 7
  • 8. Metodologia Investigativa do VIV em cilindros curtos Maio | 2012
  • 9. Infra-estrutura e Materiais • Canal de Águas Circulantes do NDF – – • • • • • 0.70 x 0.80 x 7.50m (L x A x C) Ensaios com velocidades constantes de até 0.40m/s; Cilindro D=250mm; Barra flexível em cantilever como suporte para o cilindro; Frequências naturais em X e Y são as mesmas; Variação de L/D alterando a altura de água no canal; Variação de m* alterando a massa dentro do modelo. 9
  • 10. Infra-estrutura e Materiais • Instrumentação Foto do setup fixo – Monitoração da velocidade de correnteza; – Deslocamentos no plano horizontal via sistema de trena laser; – Deslocamentos todos transferidos para a ponta do modelo; – Uso do fator gama para adimensionalização do movimento  gama = 1.305. 10
  • 16. Discussão dos resultados variando L/D • Amplitudes transversais elevadas de até 1.5D para L/D=2.00; • Amplitudes in-line elevadas de até 0.4D para L/D=2.00; • Diminuição das amplitudes de movimentos com a diminuição de L/D; • Sincronização dos movimentos transversais e inline, fx=2fy, para L/D>0.75; • Não é verificada a presença de queda de amplitudes transversais caracterizando um lower-branch. 16
  • 18. Discussão dos resultados variando m* • Amplitudes transversais menores para m*=1.00 (ver slide 20); • Amplitudes in-line maiores para m*=1.00; • Acoplamento entre os movimentos acontece primeiro para os menores m*; • Sincronização a partir de Vr=4.00 para m*=1.00 e a partir de Vr=7.00 para m* maiores; • Quanto menor o m*, maior são os movimentos in-line. 18
  • 21. Discussão dos resultados de Lissajous • Vemos a formação de figuras de 8 para m*=4.36 a partir de Vr=7.00; • Quanto menor L/D parece que a formação do 8 se dá para Vr mais elevados, até o limite de L/D=0.75; • Comparando m*, verifica-se um grande 8 para m*=1.00, maior acoplamento entre in-line e transversal; • A amplitude transversal em m*=1.00 é menor que para maiores m*, porém o in-line é bem maior. Pode ser que a energia cinética no ciclo seja a mesma que para os maiores m*; • Observa-se até uma maior amplificação do drag para m*=1.00, ver o centro das trajetórias. 21
  • 22. Comparação curto x infinito m*=2.60 • • • • Caso infinito tem os ramos bem definidos, já o caso curto não apresenta o lower branch; Amplitudes similares; Pequeno deslocamento na subida das amplitudes transversais; Menor número de Strouhal para cilindros curtos. 22
  • 23. Comparação curto x infinito m*=1.00 • • • • m*=1.00 não apresentou o lower branch nem para o cilindro infinito; Poucos casos na literatura de cilindro infinito com m*=1.00; Deslocamento na curva de amplitudes para a direita quanto menor o L/D; Curva de frequência mostra um número de Strouhal menor quanto menor o L/D. 23
  • 24. Ensaios Cilindro Curto Fixo • Medição de forças em 6 graus de liberdade; • Número de Reynolds variando de 10,000 a 40,000; • 0.10<L/D<2.00; • Medições de PIV para L/D=0.30, 0.50, 1.00 e 2.00. 24
  • 25. Coeficientes de Forças Coeficiente médio de arrasto RMS do Coeficiente de sustentação 25
  • 26. Número de Strouhal Número de Strouhal • Dificuldade de medição quanto menor o L/D; • Frequência de Strouhal calculada como sendo a frequência de maior energia na série de sustentação; 26
  • 27. Resumo • Diminuição do arrasto com a diminuição de L/D; • Aumento da sustentação com diminuição de L/D (forças muito pequenas); • Diminuição do Strouhal com a diminuição do L/D (confirmando os resultados de 2DOF e outros na literatura). 27
  • 28. Medições via PIV • Medições no plano vertical paralelo com escoamento passando pelo centro do cilindro; • Dois planos de medição horizontal: – L/2D – L/4D • Três números distintos de Reynolds: 43,000; 23,000 e 10,000. 28
  • 32. Discussão • Vorticidade aumenta quanto maior L/D; • Como verificado em Kawamura et al. (1984): – Para L/D>2, há vórtices de ponta e uma esteria de von Kármaán mais ao centro do cilindro. – Para L/D<2, no entanto, verifica-se uma emissão conhecida como arch-type, ou seja, não há a formação de uma esteira de von Kármán. 32
  • 33. Conclusões • Diminuição das amplitudes com diminuição de L/D; • Ausência do lower branch para cilindros curtos, efeito já observado em Morse et al. (2008) para cilindro 1DOF; • Diminuição do número de Strouhal com a diminuição de L/D, efeito observado e.g. Fox & Apelt (1993). • Sincronização de movimentos ocorre antes para menores valores de m*; • Maiores amplitudes inline para menores m*; • É possível fazer a ligação entre VIM e VIV, e extrapolar os resultados para sistemas offshore. 33
  • 34. Próximos Passos • Ensaios com cilindros curtos flutuantes (m*=1.00) • Medição de PIV com cilindros oscilando 2 DOF