O documento discute a história da independência do Brasil, incluindo as causas, o "Dia do Fico" e medidas tomadas por D. Pedro I antes da proclamação da independência em 7 de setembro de 1822. Também discute eventos pós-independência como a coroação de D. Pedro I como imperador do Brasil e revoltas contrárias à independência no Nordeste.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
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1. AGRISSÊNIOR
NOTÍCIAS
Pasquim informativo virtual.
Opiniões, humor e mensagens.
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias :jeffcdiass@gmail.com)
Edição 443 – ANO X Nº 07 – 04 de setembro de 2013
HISTÓRIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Grito da Independência às margens do Ipiranga
A Independência do Brasil ocorreu em 7 de
setembro de 1822. A partir desta data o Brasil
deixou de ser uma colônia de Portugal. A
proclamação foi feita por D. Pedro I as
margens do riacho do Ipiranga em São Paulo.
Causas:
- Vontade de grande parte da elite política
brasileira em conquistar a autonomia política;
- Desgaste do sistema de controle econômico,
com restrições e altos impostos, exercido pela
Coroa Portuguesa no Brasil;
- Tentativa da Coroa Portuguesa em
recolonizar o Brasil.
Dia do Fico
- D. Pedro não acatou as determinações feitas
pela Coroa Portuguesa que exigia seu retorno
para Portugal. Em 9 de janeiro de 1822, D.
Pedro negou ao chamado e afirmou que
ficaria no Brasil.
Medidas pré independência:
Logo após o Dia do Fico, D. Pedro I tomou
várias medidas com o objetivo de preparar o
país para o processo de independência:
- Organização a Marinha de Guerra
- Convocou uma Assembleia Constituinte;
- Determinou o retorno das tropas
portuguesas;
- Exigiu que todas as medidas tomadas pela
Coroa Portuguesa deveriam, antes de entrar em
vigor no Brasil, ter a aprovação de D. Pedro.
- Visitou São Paulo e Minas Gerais para
acalmar os ânimos, principalmente entre a
população, que estavam exaltados em várias
regiões.
A Proclamação da Independência
Ao viajar de Santos para São Paulo, D. Pedro
recebeu uma carta da Coroa Portuguesa que
exigia seu retorno imediato para Portugal e
anulava a Constituinte. Diante desta situação,
D. Pedro deu seu famoso grito, as margens
do riacho Ipiranga: “Independência ou Morte!”
Pós Independência
- D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil
em dezembro de 1822;
- Portugal reconheceu a independência,
exigindo uma indenização de 2 milhões de
libras esterlinas;
- Em algumas regiões do Brasil,
principalmente no Nordeste, ocorreram
revoltas, comandadas por portugueses,
contrárias à independência do Brasil. Estas
manifestações foram duramente reprimidas
pelas tropas imperiais.
A independência política do Brasil
Autor: Novais, Fernando A.
Editora: Hucitec
Temas: História do Brasil
2. BONDADE TAMBÉM SE APRENDE!
Cora Coralina
"Sou aquela mulher que fez a escalada da
montanha da vida, removendo pedras e
plantando flores".
Um repórter perguntou à Cora Coralina o que
é viver bem?
Ela lhe disse: eu não tenho medo dos anos e não
penso em velhice. E digo prá você, não pense.
Nunca diga estou envelhecendo, estou
ficando velha. Eu não digo. Eu não digo estou
velha, e não digo que estou ouvindo pouco. É
claro que quando preciso de ajuda, eu digo
que preciso.
Procuro sempre ler e estar atualizada com os
fatos e isso me ajuda a vencer as dificuldades da
vida. O melhor roteiro é ler e praticar o que lê.
O bom é produzir sempre e não dormir de dia.
Também não diga prá você que está ficando
esquecida, porque assim você fica mais.
Nunca digo que estou doente, digo sempre:
estou ótima.
Eu não digo nunca que estou cansada. Nada
de palavra negativa. Quanto mais você diz
estar ficando cansada e esquecida, mais
esquecida fica. Você vai se convencendo
daquilo e convence os outros. Então silêncio!
Sei que tenho muitos anos. Sei que venho do
século passado, e que trago comigo todas as
idades, mas não sei se sou velha não. Você
acha que eu sou?
Posso dizer que eu sou a terra e nada mais
quero ser. Filha dessa abençoada terra de
Goiás.
Convoco os velhos como eu, ou mais velhos
que eu, para exercerem seus direitos. Sei que
alguém vai ter que me enterrar, mas eu não
vou fazer isso comigo.
Tenho consciência de ser autêntica e procuro
superar todos os dias minha própria
personalidade, despedaçando dentro de mim
tudo que é velho e morto, pois lutar é a
palavra vibrante que levanta os fracos e
determina os fortes. O importante é semear,
produzir milhões de sorrisos de solidariedade
e amizade.
Procuro semear otimismo e plantar sementes
de paz e justiça. Digo o que penso, com
esperança. Penso no que faço, com fé. Faço
o que devo fazer, com amor. Eu me esforço
para ser cada dia melhor, pois bondade
também se aprende.
Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a
mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar,
desistir ou lutar; porque descobri, no caminho
incerto da vida, que o mais importante é o
decidir."
MAS QUE COISA!!!
Para quem gosta da Língua Portuguesa,
curiosidade como esta é interessante.
Acompanhe o texto e veja que "coisa
estranha" para se pensar:
O substantivo "coisa" assumiu tantos valores
que cabe em quase todas as situações
cotidianas .
A palavra "coisa" é um bombril do idioma.
Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de
termo-muleta ao qual a gente recorre sempre
que nos faltam palavras para exprimir uma
ideia. Coisas do português.
A natureza das coisas: gramaticalmente,
"coisa" pode ser substantivo, adjetivo,
advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss
registra a forma "coisificar". E no Nordeste há
"coisar": "Ô, seu coisinha, você já coisou
aquela coisa que eu mandei você coisar ”.
Coisar, em Portugal, equivale ao ato sexual,
lembra Josué Machado.
Já as "coisas" nordestinas são sinônimas dos
órgãos genitais, registra o Aurélio.
Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa"
também é cigarro de maconha.
Na literatura, a "coisa" é coisa antiga. Antiga,
mas modernista: Oswald de Andrade
escreveu a crônica O Coisa em 1943. A Coisa
é título de romance de Stephen King. Simone
de Beauvoir escreveu A Força das Coisas, e
Michel Foucault, As Palavras e as Coisas.
Em Minas Gerais, todas as coisas são
chamadas de trem. Menos o trem, que lá é
chamado de "a coisa". A mãe está com a filha
3. na estação, o trem se aproxima e ela diz: "Minha
filha, pega os trem que lá vem a coisa!".
Devido lugar
"Olha que coisa mais linda, mais cheia de
graça (...)". A garota de Ipanema era coisa de
fechar o Rio de Janeiro. "Mas se ela voltar, se
ela voltar / Que coisa linda / Que coisa louca."
Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das
coisas. Sampa também tem dessas coisas
(coisa de louco!), seja quando canta "Alguma
coisa acontece no meu coração", de Caetano
Veloso, ou quando vê o Show de Calouros, do
Silvio Santos (que é coisa nossa).
Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou
feminino. Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é
a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim! Coisa
de cinema! A Coisa virou nome de filme de
Hollywood, que tinha o seu Coisa no recente
Quarteto Fantástico. Extraído dos quadrinhos,
na TV o personagem ganhou também
desenho animado, nos anos 70. E no
programa Casseta e Planeta, Urgente!,
Marcelo Madureira faz o personagem
"Coisinha de Jesus".
Coisa também não tem tamanho. Na boca dos
exagerados, "coisa nenhuma" vira "coisíssima".
Mas a "coisa" tem história na MPB.
No II Festival da Música Popular Brasileira,
em 1966, estava na letra das duas
vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré
("Prepare seu coração / Pras coisas que eu
vou contar"), e A Banda, de Chico Buarque
("Pra ver a banda passar / Cantando coisas
de amor"), que acabou de ser relançada num
dos CDs triplos do compositor, que a Som
Livre remasterizou. Naquele ano do festival,
no entanto, a coisa tava preta (ou melhor,
verde-oliva). E a turma da Jovem Guarda não
tava nem aí com as coisas: "Coisa linda /
Coisa que eu adoro".
Cheio das coisas
As mesmas coisas, Coisa bonita, Coisas do
coração, Coisas que não se esquece, Diga-
me coisas bonitas, Tem coisas que a gente
não tira do coração. Todas essas coisas são
títulos de canções interpretadas por Roberto
Carlos, o "rei" das coisas. Como ele, uma
geração da MPB era preocupada com as
coisas. Para Maria Bethânia, o diminutivo de
coisa é uma questão de quantidade (afinal,
"são tantas coisinhas miúdas"). Já para Beth
Carvalho, é de carinho e intensidade ("ô coisinha
tão bonitinha do pai"). Todas as Coisas e Eu é
título de CD de Gal. "Esse papo já tá qualquer
coisa... Já qualquer coisa doida dentro mexe."
Essa coisa doida é uma citação da música
Qualquer Coisa, de Caetano, que canta também:
"Alguma coisa está fora da ordem."
Por essas e por outras, é preciso colocar cada
coisa no devido lugar. Uma coisa de cada
vez, é claro, pois uma coisa é uma coisa;
outra coisa é outra coisa. E tal coisa, e coisa e
tal. O cheio de coisas é o indivíduo chato,
pleno de não-me-toques. O cheio das coisas,
por sua vez, é o sujeito estribado. Gente fina
é outra coisa. Para o pobre, a coisa está
sempre feia: o salário-mínimo não dá pra
coisa nenhuma.
A coisa pública não funciona no Brasil. Desde
os tempos de Cabral. Político quando está na
oposição é uma coisa, mas, quando assume o
poder, a coisa muda de figura. Quando se
elege, o eleitor pensa: "Agora a coisa vai."
Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma
coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O
eleitor já está cheio dessas coisas!
Coisa à toa
Se você aceita qualquer coisa, logo se torna um
coisa qualquer, um coisa-à-toa. Numa crítica
feroz a esse estado de coisas, no poema Eu,
Etiqueta, Drummond radicaliza: "Meu nome novo
é coisa. Eu sou a coisa, coisamente." E, no verso
do poeta, "coisa" vira "cousa".
Se as pessoas foram feitas para ser amadas
e as coisas, para ser usadas, por que então
nós amamos tanto as coisas e usamos tanto
as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as
melhores coisas da vida não são coisas. Há
coisas que o dinheiro não compra: paz,
saúde, alegria e outras cositas más.
Mas, "deixemos de coisa, cuidemos da vida,
senão chega a morte ou coisa parecida",
cantarola Fagner em Canteiros, baseado no
poema Marcha, de Cecília Meireles, uma
coisa linda.
Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o
grande mandamento: "amarás a Deus sobre
todas as coisas"...
Entendeu o espírito da coisa?
Fonte:
http://www.tudonalingua.com/news/mas-que-
coisa-/
4. O BRASIL
Renato Sêneca Fleury
Perguntei ao céu tão lindo,
— Por que é todo cor de anil?
Ele me disse, sorrindo:
— Eu sou o céu do Brasil!
Perguntei ao Sol, então,
A causa de tanta luz.
— Sou a glorificação
Da Terra de Santa Cruz!
Depois perguntei à Lua:
— Por que noites de luar?
— É para enfeitar a tua
Grande Pátria à beira-mar.
Perguntei às claras fontes:
— Por que correis sem cessar?
— Nós brotamos destes montes
Para a terra fecundar!
Então eu disse à floresta:
— És tão bela, verde inteira!
Ela respondeu em festa:
— Sou a mata brasileira!
Perguntei depois às aves:
— Por que estais a cantar?
— Cantamos canções suaves
Para tua Pátria saudar.
Céu e sol, luar e cantos,
Florestas e fontes mil
Enchem de eternos encantos
És minha Pátria, — o Brasil!
SONETO DO AMIGO
Vinicius de Moraes
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica..
.
MEMÓRIA NOTA DEZ
CINCO COISAS QUE VOCÊ PRECISA PARAR DE FAZER PARA TER UMA
BOA MEMÓRIA
Adriana de Araújo
Memorizar com precisão datas, nomes, fatos
e acontecimentos específicos é o desejo de
muitas pessoas. Poder não só lembrar, mas
dar detalhes e informações precisar do que já
passou. Algumas pessoas são capazes de
fazer com muita facilidade esse resgate
mental de fatos e/ou informações, porém,
outras pessoas não conseguem. Há quem
diga que tem ótima memória e que consegue
se lembrar sem esforço, mas muitos não são
tão bons de recordar assim.
O QUE É: A memória é a capacidade de
acessar as informações guardadas. Com isso, é
através do uso da memória que uma pessoa é
capaz de se comunicar, se relacionar com as
pessoas a sua volta, trabalhar, se divertir, etc.
DICAS: Selecionei cinco coisas que você
deve parar de fazer para ter boa memória:
1) Deixe de lado a ideia de que quem faz
duas coisas ao mesmo tempo é mais eficiente
do que quem faz uma de cada vez. Fazer
muitas coisas juntas atrapalha a memória. Se
você quer memorizar melhor, preste atenção
no que está fazendo com total concentração e
foco. Ações paralelas independem o foco
adequado para o resultado satisfatório.
2) Deixe a ansiedade para trás, treine até
aprender a prática do relaxamento físico e
5. mental, da meditação, e respiração tranquila e
serena, assim a memória tende a ficar melhor.
3) Pare com os pensamentos negativos.
Pensar de forma triste ou ruim só piora a vida
e a memória. Se você está passando por
algum período conturbado da vida e precisa
de ajuda, não deixe de procurar um
profissional adequado para orientá-lo a
solucionar o que for preciso. Paz mental é
fundamental para uma boa memória.
4) Evite fazer atividades sem intervalo. Se
você é daqueles que fazem o que precisa ser
feito sem dar uma pausa para descanso e
reabastecimento de energia, saiba que isso
tende a gerar desgaste e pode piorar a
capacidade de memorização.
5) Pare de insistir com você em memorizar
alguma coisa em momento de grande
estresse. Situações extremantes estressantes
dificultam o processo de gravar, recordar e
processar a informação como um todo. Por
isso, é importante cuidar da serenidade dentro
do cotidiano de cada um. Afinal, a vida de
modo geral é mesmo feita de muitos
estímulos e acontecimentos.
ALERTA: Algumas doenças como depressão,
ansiedade, alterações hormonais são capazes
de interferir na capacidade de memorizar os
fatos e acontecimentos. É importante uma
avaliação de um profissional qualificado para
que não haja dúvidas num possível
diagnóstico e tratamento.
TRATAMENTO:
Psicoterapia é uma ótima ferramenta de cura.
São varias as teorias e formatos de
tratamento.
Escolha focar na solução de questões
práticas e pontuais do que você precisa, como
por exemplo, ao invés de querer melhorar a
memória como um todo, comece com
questões pontuais e especificas. Técnicas de
PNL, hipnose, EMDR, coaching de vida são
excelentes aliadas no processo terapêutico,
pois são focas na solução e praticidade.
Sucesso naquilo que busca e até breve!
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O VERDADEIRO SIGNIFICADO DE ALGUNS DITADOS POPULARES
Alguns ditados populares e suas devidas
correções:
Dito Popular: “Quem tem boca vai a Roma”.
O correto seria: “Quem tem boca vaia
Roma”. (do verbo vaiar).
Dito Popular: “Batatinha quando nasce,
esparrama pelo chão”.
O correto seria: “Batatinha quando nasce,
espalha a rama pelo chão”.
Dito Popular: “Cuspido e escarrado”. (alguém
muito parecido com oura pessoa).
O correto seria: “Esculpido em carraro”. (tipo
de mármore).
Dito Popular: "Quem não tem cão, caça com
gato".
O correto seria: "Quem não tem cão, caça
como gato". (ou seja, sozinho, esgueirando,
astutamente, traiçoeiramente).
A PIADA DA SEMANA
Num domingo pela manhã, o homem cortava
sua grama calmamente quando sua vizinha
loira e gostosa caminhou até a caixa de
correio, a abriu, a fechou com força e voltou
furiosa para casa. O homem continuou lá,
aparando a grama quando, de repente, a
musa loira voltou. Ela caminhou bufando até a
caixa de correio, a abriu, a socou e voltou pra
casa batendo o pé. Poucos minutos se
passam quando a loira aparece novamente.
Toda impaciente, abre a caixa de correio,
xinga, bate a caixa e volta queixosa. O
homem, curioso com a situação, pergunta:
- Algo errado, vizinha?
Ao que ela responde:
- Tudo errado! Aquele meu computador
estúpido não para de dizer que tem
correspondência pra mim!!!
oOo
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