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NOÇÕES DE AUDITORIAS
AMBIENTAIS
Conceito
 É uma atividade administrativa periódica que
compreende uma sistemática e documentada
avaliação de como a organização se encontra
em relação à questão ambiental.
 Visa:
 facilitar a atuação e o controle da gestão ambiental
da empresa
 Assegurar que a planta industrial esteja dentro dos
padrões de emissão exigidos pela legislação
ambiental.
Definição ICC
“instrumento gerencial que compreende uma avaliação
sistemática, periódica, documentada e objetiva do
desempenho da organização, da administração e dos
equipamentos na salvaguarda do meio ambiente, com vistas
a:
1. facilitar o controle das práticas ambientais; e
2. a avaliar a adequação das políticas ambientais da empresa
com as normas legais”.
Fonte: ICC 1989
Histórico
 Anos 50/60:
 Avaliação de desastres de grandes proporções.
 Década de 1970 em diante:
 Instrumento autônomo de gestão ambiental
 Antes: Averiguar o cumprimento das leis ambientais que
estavam se tornando cada vez mais rigorosas.
 Hoje: diversidade de atividades de caráter analítico
voltadas para identificar, averiguar e apurar fatos e
problemas ambientais de qualquer magnitude e com
diferentes objetivos.
Campos de aplicação
 Organizações;
 Destinos, locais e uso do solo;
 Produtos;
 Processos e
 Sistemas de gestão;
 Políticas, responsabilidades e organização das tarefas;
 Planejamento, acompanhamento e relatório das ações.
 Treinamento e conscientização do pessoal;
 Relações externas com a comunidade e órgãos públicos;
 Planejamento de emergências e funcionalidade
 Economia de recursos
 Manutenção adequada
Objetivos principais
• Garantia de cumprimento da legislação;
• Definição das obrigações a serem
cumpridas;
• Acompanhamento e controle dos custos
do cumprimento das obrigações;
• Definição das responsabilidades dos
gerentes;
• Verificação da situação ambiental no caso
de fusões e aquisições.
Objetivos específicos
 Fontes de poluição e medidas de controle e
prevenção;
 Uso de energia e água e medidas de economia;
 Processos de produção e distribuição;
 Uso, armazenagem, manuseio e transporte de
produtos controlados;
 Estações de tratamento de águas residuárias;
 Panes, acidentes e medidas de emergência e
mitigação;
 Saúde ocupacional e segurança do trabalho.
Lembrando:::
 Os ativos ambientais representam as
aplicações de recursos em atividades
relacionadas com qualquer das abordagens de
gestão ambiental: controle da poluição,
prevenção da poluição e tratamento
estratégico das questões ambientais.
 Os passivos ambientais são as obrigações
perante terceiros decorrentes de ações e
problemas ambientais ocorridos no passado e
reconhecidos como tal segundo algum critério.
Fonte: INTERNATIONAL CHAMBER OF COMMERCE (ICC). ICC Guide to effective environmental auditing. Paris, 1991. p. 5.
* Obs.: No original Financial Auditing; no Brasil é usada a expressão auditoria contábil.
Tipos de auditoria
 auditoria de conformidade;
 auditoria de desempenho ambiental;
 due diligence;
 auditoria de desperdícios e de emissões;
 auditoria pós-acidente;
 auditoria de fornecedor; e
 auditoria de gestão ambiental.
Elementos de análise
 Conformidade legal;
 Produtos e processos produtivos;
 Processos administrativos;
 Processos e registros contábeis.
Auditoria de SGA
 Procura avaliar o desempenho do SGA em
conformidade com a política ambiental e o
cumprimento dos objetivos e metas
propostos.
 Evolução ética: de sigilosa a transparente
 Melhores resultados;
 Evitam publicidade negativa.
 Evidenciam comprometimento com a
Sociedade.
Fonte: Adaptado de ABNT. NBR ISO 9000:2000 — Sistemas de gestão da qualidade: fundamentos e vocabulário,
Rio de Janeiro, 2000. Subseção 3.9.1.
Incentivadores
 ICC
 EMAS
 ISO 14.000
 Defendem a auditoria ambiental como instrumento
voluntário e que, por esse fato, ela seria um elemento
de diferenciação entre as empresas.
 Ativistas
 Os defensores da obrigatoriedade da auditoria são
muitos e eles já ganharam muitas batalhas.
 No estado do Rio de Janeiro, a obrigatoriedade da auditoria
ambiental para empresas a partir de certo porte foi
estabelecida pela Lei nº 1898, de 26 de novembro de
1991.
Evolução da AA nas empresas
Fonte: ICC, 1991, p. 9.
Modelo ICC
Pré-auditoria;
Auditoria pp. dita
 (atividades na unidade ou no local
específico);e
Pós-auditoria.
Freqüências
 Determinadas pelo ciclo de auditoria
programado.
 Não pode exceder 3 anos.
 Depende:
 Da natureza, dimensão e complexidade das
atividades;
 Dos impactos ambientais associados a elas;
 Da importância e premência dos problemas
detectados em auditorias anteriores;
 Do histórico dos problemas ambientais.
Programa de auditoria
 deve definir por escrito:
 os objetivos de cada auditoria, ou
 ciclo de auditoria incluindo a respectiva
freqüência de cada uma das atividades.
 Planejamento e preparação:
 Cada pessoa envolvida no processo deve
compreender bem suas funções e
responsabilidades.
 Resultados e conclusões:
 devem ser formalmente comunicados ao órgão
superior de administração da organização.
Programa de auditoria
 Conjunto de auditorias planejado para um
período de tempo específico e direcionado
a um propósito específico.
 É necessário segundo a complexidade, o
tamanho e a natureza da organização.
 Pode haver multi-programas.
 As atividades de um programa de auditorias
obedecem à metodologia do PDCA.
Principais atividades:
 entrevistas com pessoal,
 inspeção das condições de funcionamento
dos equipamentos e análise dos registros,
 procedimentos escritos e outra
documentação relevante para avaliar o
comportamento ambiental da atividade
objeto da auditoria;
O processo
 Compreensão dos sistemas de gestão;
 Determinação dos pontos fortes e fracos
dos sistemas;
 Levantamento de informações sobre
elementos importantes;
 Avaliação dos resultados da auditoria;
 Elaboração das conclusões da auditoria;
 Comunicação dos resultados e conclusões
da auditoria.
Padronização: ISO 19.011/2002
 orientações sobre:
 princípios de auditoria,
 realização de auditorias de sistema de gestão da
qualidade e ambiental,
 competência, educação e avaliação dos auditores.
 Sub-conjuntos
 A auditoria
 Os auditores
 Conduta ética
 Apresentação justa
 Cuidados profissionais
O auditor
 Profissional com certificação e registro
para realizar auditorias de SGA
 Atributos e habilidades pessoais:
 Competência para expressar claramente conceitos e
idéias, verbalmente e por escrito;
 Habilidades interpessoais que permitam o
desempenho efetivo e eficiente, tais como
diplomacia, tato e habilidade para ouvir;
 Manter a independência e objetividade suficientes
para permitir a realização das responsabilidades do
auditor;
 Fonte: norma NI-DINQP-078
Competências do auditor
 Fazer julgamento adequado baseado em
evidências objetivas;
 Reagir com sensibilidade às convenções e cultura
do país ou da região em que a auditoria for
realizada;
 Capacidade analítica e tenacidade;
 Reagir de forma sensata em situações de tensão.
 Organização pessoal necessária para o
desempenho efetivo e eficiente da auditoria;
 Tenha mente aberta ou disposição para
considerar idéias ou pontos de vistas
alternativos,
 Seja diplomático, observador, perceptivo, versátil,
decidido e autoconfiante.
Pontos controversos: publicidade
 Voluntariedade ou obrigatoriedade
 Os defensores da auditoria voluntária dizem
que os auditores trabalham para o cliente,
portanto cabe exclusivamente a ele decidir
sobre a divulgação dos resultados da auditoria.
 Os que defendem a obrigatoriedade da
auditoria entendem que o auditor trabalha
para a sociedade, daí a necessidade de se
tornar públicos os resultados da auditoria.
 Publicidade dos resultados
Bibliografia
 Donaire, D.
 “ Gestão Ambiental na Empresa” – Cap. 5.
 Barbieri, J.C.
 “Auditorias Ambientais” – Cap. 6.
 Cantarino, A.A.A.
 “IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA AMBIENTAL NA GESTÃO
EMPRESARIAL MODERNA” – disp. Internet.
 WERNKE, Rodney.
 Custos ambientais: uma abordagem teórica com ênfase
na obtenção de vantagem competitiva. Revista de
Contabilidade do Conselho Regional de São Paulo. São
Paulo – SP: ano 5, nº 15, p. 40-49, mar. 2001.

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  • 2. Conceito  É uma atividade administrativa periódica que compreende uma sistemática e documentada avaliação de como a organização se encontra em relação à questão ambiental.  Visa:  facilitar a atuação e o controle da gestão ambiental da empresa  Assegurar que a planta industrial esteja dentro dos padrões de emissão exigidos pela legislação ambiental.
  • 3. Definição ICC “instrumento gerencial que compreende uma avaliação sistemática, periódica, documentada e objetiva do desempenho da organização, da administração e dos equipamentos na salvaguarda do meio ambiente, com vistas a: 1. facilitar o controle das práticas ambientais; e 2. a avaliar a adequação das políticas ambientais da empresa com as normas legais”. Fonte: ICC 1989
  • 4. Histórico  Anos 50/60:  Avaliação de desastres de grandes proporções.  Década de 1970 em diante:  Instrumento autônomo de gestão ambiental  Antes: Averiguar o cumprimento das leis ambientais que estavam se tornando cada vez mais rigorosas.  Hoje: diversidade de atividades de caráter analítico voltadas para identificar, averiguar e apurar fatos e problemas ambientais de qualquer magnitude e com diferentes objetivos.
  • 5. Campos de aplicação  Organizações;  Destinos, locais e uso do solo;  Produtos;  Processos e  Sistemas de gestão;  Políticas, responsabilidades e organização das tarefas;  Planejamento, acompanhamento e relatório das ações.  Treinamento e conscientização do pessoal;  Relações externas com a comunidade e órgãos públicos;  Planejamento de emergências e funcionalidade  Economia de recursos  Manutenção adequada
  • 6. Objetivos principais • Garantia de cumprimento da legislação; • Definição das obrigações a serem cumpridas; • Acompanhamento e controle dos custos do cumprimento das obrigações; • Definição das responsabilidades dos gerentes; • Verificação da situação ambiental no caso de fusões e aquisições.
  • 7. Objetivos específicos  Fontes de poluição e medidas de controle e prevenção;  Uso de energia e água e medidas de economia;  Processos de produção e distribuição;  Uso, armazenagem, manuseio e transporte de produtos controlados;  Estações de tratamento de águas residuárias;  Panes, acidentes e medidas de emergência e mitigação;  Saúde ocupacional e segurança do trabalho.
  • 8. Lembrando:::  Os ativos ambientais representam as aplicações de recursos em atividades relacionadas com qualquer das abordagens de gestão ambiental: controle da poluição, prevenção da poluição e tratamento estratégico das questões ambientais.  Os passivos ambientais são as obrigações perante terceiros decorrentes de ações e problemas ambientais ocorridos no passado e reconhecidos como tal segundo algum critério.
  • 9. Fonte: INTERNATIONAL CHAMBER OF COMMERCE (ICC). ICC Guide to effective environmental auditing. Paris, 1991. p. 5. * Obs.: No original Financial Auditing; no Brasil é usada a expressão auditoria contábil.
  • 10. Tipos de auditoria  auditoria de conformidade;  auditoria de desempenho ambiental;  due diligence;  auditoria de desperdícios e de emissões;  auditoria pós-acidente;  auditoria de fornecedor; e  auditoria de gestão ambiental.
  • 11. Elementos de análise  Conformidade legal;  Produtos e processos produtivos;  Processos administrativos;  Processos e registros contábeis.
  • 12. Auditoria de SGA  Procura avaliar o desempenho do SGA em conformidade com a política ambiental e o cumprimento dos objetivos e metas propostos.  Evolução ética: de sigilosa a transparente  Melhores resultados;  Evitam publicidade negativa.  Evidenciam comprometimento com a Sociedade.
  • 13. Fonte: Adaptado de ABNT. NBR ISO 9000:2000 — Sistemas de gestão da qualidade: fundamentos e vocabulário, Rio de Janeiro, 2000. Subseção 3.9.1.
  • 14. Incentivadores  ICC  EMAS  ISO 14.000  Defendem a auditoria ambiental como instrumento voluntário e que, por esse fato, ela seria um elemento de diferenciação entre as empresas.  Ativistas  Os defensores da obrigatoriedade da auditoria são muitos e eles já ganharam muitas batalhas.  No estado do Rio de Janeiro, a obrigatoriedade da auditoria ambiental para empresas a partir de certo porte foi estabelecida pela Lei nº 1898, de 26 de novembro de 1991.
  • 15. Evolução da AA nas empresas Fonte: ICC, 1991, p. 9.
  • 16. Modelo ICC Pré-auditoria; Auditoria pp. dita  (atividades na unidade ou no local específico);e Pós-auditoria.
  • 17. Freqüências  Determinadas pelo ciclo de auditoria programado.  Não pode exceder 3 anos.  Depende:  Da natureza, dimensão e complexidade das atividades;  Dos impactos ambientais associados a elas;  Da importância e premência dos problemas detectados em auditorias anteriores;  Do histórico dos problemas ambientais.
  • 18. Programa de auditoria  deve definir por escrito:  os objetivos de cada auditoria, ou  ciclo de auditoria incluindo a respectiva freqüência de cada uma das atividades.  Planejamento e preparação:  Cada pessoa envolvida no processo deve compreender bem suas funções e responsabilidades.  Resultados e conclusões:  devem ser formalmente comunicados ao órgão superior de administração da organização.
  • 19. Programa de auditoria  Conjunto de auditorias planejado para um período de tempo específico e direcionado a um propósito específico.  É necessário segundo a complexidade, o tamanho e a natureza da organização.  Pode haver multi-programas.  As atividades de um programa de auditorias obedecem à metodologia do PDCA.
  • 20. Principais atividades:  entrevistas com pessoal,  inspeção das condições de funcionamento dos equipamentos e análise dos registros,  procedimentos escritos e outra documentação relevante para avaliar o comportamento ambiental da atividade objeto da auditoria;
  • 21. O processo  Compreensão dos sistemas de gestão;  Determinação dos pontos fortes e fracos dos sistemas;  Levantamento de informações sobre elementos importantes;  Avaliação dos resultados da auditoria;  Elaboração das conclusões da auditoria;  Comunicação dos resultados e conclusões da auditoria.
  • 22. Padronização: ISO 19.011/2002  orientações sobre:  princípios de auditoria,  realização de auditorias de sistema de gestão da qualidade e ambiental,  competência, educação e avaliação dos auditores.  Sub-conjuntos  A auditoria  Os auditores  Conduta ética  Apresentação justa  Cuidados profissionais
  • 23. O auditor  Profissional com certificação e registro para realizar auditorias de SGA  Atributos e habilidades pessoais:  Competência para expressar claramente conceitos e idéias, verbalmente e por escrito;  Habilidades interpessoais que permitam o desempenho efetivo e eficiente, tais como diplomacia, tato e habilidade para ouvir;  Manter a independência e objetividade suficientes para permitir a realização das responsabilidades do auditor;  Fonte: norma NI-DINQP-078
  • 24. Competências do auditor  Fazer julgamento adequado baseado em evidências objetivas;  Reagir com sensibilidade às convenções e cultura do país ou da região em que a auditoria for realizada;  Capacidade analítica e tenacidade;  Reagir de forma sensata em situações de tensão.  Organização pessoal necessária para o desempenho efetivo e eficiente da auditoria;  Tenha mente aberta ou disposição para considerar idéias ou pontos de vistas alternativos,  Seja diplomático, observador, perceptivo, versátil, decidido e autoconfiante.
  • 25. Pontos controversos: publicidade  Voluntariedade ou obrigatoriedade  Os defensores da auditoria voluntária dizem que os auditores trabalham para o cliente, portanto cabe exclusivamente a ele decidir sobre a divulgação dos resultados da auditoria.  Os que defendem a obrigatoriedade da auditoria entendem que o auditor trabalha para a sociedade, daí a necessidade de se tornar públicos os resultados da auditoria.  Publicidade dos resultados
  • 26. Bibliografia  Donaire, D.  “ Gestão Ambiental na Empresa” – Cap. 5.  Barbieri, J.C.  “Auditorias Ambientais” – Cap. 6.  Cantarino, A.A.A.  “IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA AMBIENTAL NA GESTÃO EMPRESARIAL MODERNA” – disp. Internet.  WERNKE, Rodney.  Custos ambientais: uma abordagem teórica com ênfase na obtenção de vantagem competitiva. Revista de Contabilidade do Conselho Regional de São Paulo. São Paulo – SP: ano 5, nº 15, p. 40-49, mar. 2001.