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[DISCIPULADO – IGREJA PRESBITERIANA

                             RENOVADA SÃO JOSÉ-SC] 10 de agosto de 2010

                     CONSTRUTORES DE PONTES OU DE MUROS
                                           2 Co 5:17-20

Devemos ser construtores de pontes, não fazedores de muros ou cavadores de abismos. Somos
ministros da reconciliação, não promotores de contendas. Somos pacificadores, não geradores de
intrigas. O ministério da igreja é de aproximação das pessoas e não de afastamento delas. Somos
um só corpo e membros uns dos outros. Quando um membro do corpo sofre, todos sofrem com
ele; quando um membro é promovido, todos se regozijam com ele. Para isso, precisamos tomar
algumas medidas.

   1. RECONHECER QUE SOMOS FALHOS E ERRAMOS UNS COM OS OUTROS.

Não somos uma comunidade de pessoas perfeitas. Nós ainda estamos sujeitos a falhas e
tropeçamos em muitas coisas. Isso obviamente não nos dá o direito de errarmos
intencionalmente. A vida cristã não nos dá uma imunidade para pecar. Precisamos ser vigilantes
para não sermos pedra de tropeço para os nossos irmãos. Porém, o fato de errarmos uns com os
outros não anula o fato de que somos uma só família e um só rebanho. O apóstolo Paulo admite
que na igreja há momentos em que temos queixa uns dos outros.

   2. RECONHECER QUE O CAMINHO DO ARREPENDIMENTO E DO PERDÃO É UMA ÚNICA
      FORMA DE CONSTRUIR PONTES.

Um cristão demonstra sua maturidade espiritual quando reconhece seu erro e tem disposição de
pedir perdão. Não há comunidade saudável sem o exercício do perdão. Somos a comunidade dos
perdoados e dos perdoadores. Quem não perdoa não pode orar, não pode ofertar, não pode ser
perdoado. Quem não perdoa adoece emocional e fisicamente. A Bíblia diz que precisamos perdoar
uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou. Esse perdão deve ser imediato, pleno e
definitivo. O perdão sara as feridas, restaura os relacionamentos, produz comunhão e glorifica a
Deus. Ferir uns aos outros ou guardar mágoas produz doença emocional e desavença relacional. É
tempo de construirmos pontes em vez de cavarmos abismos em nossos relacionamentos dentro
da nossa família e da igreja.

   3. RECONHECER QUE DEUS NOS CHAMOU PARA SERMOS MINISTROS DA RECONCILIAÇÃO.

Nós fomos chamados para pregarmos a reconciliação do homem com Deus e do homem com o
próximo. Nós fomos vocacionados para construirmos pontes em vez de cavarmos abismos. Os
filhos do Reino são pacificadores e os pacificadores são chamados filhos de Deus. A Bíblia diz que o
amor cobre multidão de pecados. Quem ama busca a reconciliação.
[DISCIPULADO – IGREJA PRESBITERIANA

                              RENOVADA SÃO JOSÉ-SC] 10 de agosto de 2010

   4. RECONHECER QUE NENHUMA VITÓRIA TEM GOSTO AGRADÁVEL SE A COMUNHÃO
      FRATERNAL É QUEBRADA.

A única vitória que glorifica o nome de Cristo é a decisão de restaurar o que foi quebrado, de
aproximar o que foi afastado. Paulo diz que no depender de nós, devemos ter paz com todos os
homens. Ainda diz que se preciso for, devemos sofrer o dano para construir as pontes da
reconciliação. A Palavra de Deus diz que devemos ter o mesmo sentimento que houve também em
Cristo. Ele não revidou ultraje com ultraje. Ele rogou ao Pai que perdoasse seus algozes e até
mesmo atenuou-lhes a culpa, dizendo que eles não sabiam o que estavam fazendo. A Bíblia inteira
é um apelo à reconciliação com Deus e a reconciliação fraternal. O apóstolo Paulo chega a afirmar
que se não houver perdão dentro da igreja, Satanás leva vantagem sobre nós. Que Deus nos ajude
a amar uns aos outros, a dar a nossa vida uns pelos outros, a perdoar uns aos outros como Deus
em Cristo nos perdoou e a construirmos pontes em vez de muros.

Conclusão: Shakespeare afirmou: “se você está se sentindo só é porque em vez de pontes,
construiu muralhas entre você e os outros”. Charles Brown Jr. disse: “Só o amor constrói pontes
indestrutíveis”. O apóstolo Paulo falou: “A ciência incha, mas o amor edifica” (1 Co 8:1). O salmista
declarou: “bom e suave é que os irmãos vivam em união” (Sl 133:1). O apóstolo João também disse
algo importante: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os
outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo” (1 Jo 1:7).

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  • 1. [DISCIPULADO – IGREJA PRESBITERIANA RENOVADA SÃO JOSÉ-SC] 10 de agosto de 2010 CONSTRUTORES DE PONTES OU DE MUROS 2 Co 5:17-20 Devemos ser construtores de pontes, não fazedores de muros ou cavadores de abismos. Somos ministros da reconciliação, não promotores de contendas. Somos pacificadores, não geradores de intrigas. O ministério da igreja é de aproximação das pessoas e não de afastamento delas. Somos um só corpo e membros uns dos outros. Quando um membro do corpo sofre, todos sofrem com ele; quando um membro é promovido, todos se regozijam com ele. Para isso, precisamos tomar algumas medidas. 1. RECONHECER QUE SOMOS FALHOS E ERRAMOS UNS COM OS OUTROS. Não somos uma comunidade de pessoas perfeitas. Nós ainda estamos sujeitos a falhas e tropeçamos em muitas coisas. Isso obviamente não nos dá o direito de errarmos intencionalmente. A vida cristã não nos dá uma imunidade para pecar. Precisamos ser vigilantes para não sermos pedra de tropeço para os nossos irmãos. Porém, o fato de errarmos uns com os outros não anula o fato de que somos uma só família e um só rebanho. O apóstolo Paulo admite que na igreja há momentos em que temos queixa uns dos outros. 2. RECONHECER QUE O CAMINHO DO ARREPENDIMENTO E DO PERDÃO É UMA ÚNICA FORMA DE CONSTRUIR PONTES. Um cristão demonstra sua maturidade espiritual quando reconhece seu erro e tem disposição de pedir perdão. Não há comunidade saudável sem o exercício do perdão. Somos a comunidade dos perdoados e dos perdoadores. Quem não perdoa não pode orar, não pode ofertar, não pode ser perdoado. Quem não perdoa adoece emocional e fisicamente. A Bíblia diz que precisamos perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou. Esse perdão deve ser imediato, pleno e definitivo. O perdão sara as feridas, restaura os relacionamentos, produz comunhão e glorifica a Deus. Ferir uns aos outros ou guardar mágoas produz doença emocional e desavença relacional. É tempo de construirmos pontes em vez de cavarmos abismos em nossos relacionamentos dentro da nossa família e da igreja. 3. RECONHECER QUE DEUS NOS CHAMOU PARA SERMOS MINISTROS DA RECONCILIAÇÃO. Nós fomos chamados para pregarmos a reconciliação do homem com Deus e do homem com o próximo. Nós fomos vocacionados para construirmos pontes em vez de cavarmos abismos. Os filhos do Reino são pacificadores e os pacificadores são chamados filhos de Deus. A Bíblia diz que o amor cobre multidão de pecados. Quem ama busca a reconciliação.
  • 2. [DISCIPULADO – IGREJA PRESBITERIANA RENOVADA SÃO JOSÉ-SC] 10 de agosto de 2010 4. RECONHECER QUE NENHUMA VITÓRIA TEM GOSTO AGRADÁVEL SE A COMUNHÃO FRATERNAL É QUEBRADA. A única vitória que glorifica o nome de Cristo é a decisão de restaurar o que foi quebrado, de aproximar o que foi afastado. Paulo diz que no depender de nós, devemos ter paz com todos os homens. Ainda diz que se preciso for, devemos sofrer o dano para construir as pontes da reconciliação. A Palavra de Deus diz que devemos ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo. Ele não revidou ultraje com ultraje. Ele rogou ao Pai que perdoasse seus algozes e até mesmo atenuou-lhes a culpa, dizendo que eles não sabiam o que estavam fazendo. A Bíblia inteira é um apelo à reconciliação com Deus e a reconciliação fraternal. O apóstolo Paulo chega a afirmar que se não houver perdão dentro da igreja, Satanás leva vantagem sobre nós. Que Deus nos ajude a amar uns aos outros, a dar a nossa vida uns pelos outros, a perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou e a construirmos pontes em vez de muros. Conclusão: Shakespeare afirmou: “se você está se sentindo só é porque em vez de pontes, construiu muralhas entre você e os outros”. Charles Brown Jr. disse: “Só o amor constrói pontes indestrutíveis”. O apóstolo Paulo falou: “A ciência incha, mas o amor edifica” (1 Co 8:1). O salmista declarou: “bom e suave é que os irmãos vivam em união” (Sl 133:1). O apóstolo João também disse algo importante: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo” (1 Jo 1:7).