SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
Baixar para ler offline
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 
Portas Lógicas Básicas 
Prof. Rômulo Calado Pantaleão Camara 
Carga Horária: 2h/60h
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 
Introduçãoà Algebra de Boole 
Emlógicatradicional, umadecisãoé tomadabaseando-se emdoisestadosde umapremissa: verdadeirooufalso(similaridadecom o sistemabinário). 
Circuitoslógicosdigitaisrepresentamo estadobináriode um sistemaatravésde expressõeslógicas. 
Para analisare projetarcircuitoslógicos, é necessárioterum métodocapazde descreveras decisõestomadasporessescircuitos. 2
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 
Introduçãoà Algebra de Boole 
A ÁlgebraBooleana, desenvolvidapelomatemáticoGeorge Boole, em1854, é utilizadaquandose trabalhacom expressõeslógicas. Exemplos: a portaestáfechada(A), nãoestáchovendo(B). 
Expressõeslógicasdescrevemrelacionamentosentre as saídasdos circuitoslógicos(decisões) e suasentradas(circunstâncias). 3
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 
Introduçãoà Algebra de Boole 
As PortasLógicassãodispositivosqueimplementamas funçõeslógicas. 
As portaslógicassãoosblocosfundamentaisa partirdos quaistodososcircuitoslógicose, portanto, ossistemasdigitais, sãoconstruídos. 
A álgebrabooleanapodeser usadanãosóparadescriçãode taissistemas, mastambémparaanálisee simplificação, e principalmenteparaprojetode circuitos(síntese). 4
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 
Introduçãoà Algebra de Boole 
Na álgebrabooleana, as variáveislógicassópodemterdoisvalorespossíveis: 0 e 1, V ouF, LigadoouDesligado. 
Emcircuitosdigitais, osvaloresbooleanos0 e 1 representamníveisde tensão, chamadosníveislógicos(nãorepresentamnúmeros, massimestado) 
Usaremosletrascomosímbolosparavariáveis. Ex.: A = 0 ouA = 1 
5
Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF 
Colegiado de Engenharia da Computação – CECOMP 6 
Os circuitos lógicos executam funções lógicas, que muitas vezes 
podem ser simplificadas, reduzindo o número de blocos lógicos 
utilizados. 
Introdução à Algebra de Boole 
B.L.1 
B.L.2 
B.L.3 
e1 
e2 
e4 
e3 
S 
f1 
f3 
f2 
ea 
eb 
• Através da álgebra de Boole, que compreende postulados, 
propriedades, teoremas e identidades é possível efetuar as 
simplificações das funções lógicas. 
• Isto é importante porque um circuito lógico poderá ser 
substituído por outro de menor complexidade (menor número de 
portas e conexões). 
• Conforme observado, a saída 
S é função das entradas e1, 
e2, e3 e e4, e das funções 
lógicas f1, f2 e f3.
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 
7 
Astécnicasusadasnaanáliseesíntesedecircuitoslógicoscompreendem: 
–Tabelas-Verdade; 
–Símbolosesquemáticos; 
–Diagramasdetempo; 
–Linguagensdedescrição; 
Introduçãoà Algebra de Boole
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 
8 
Naálgebrabooleana,nãoexistemfrações,decimais,raizquadrada,etc,eporissoémaissimplesqueaálgebraconvencional. 
Elatemsomentetrêsoperaçõesbásicas(operaçõeslógicas):NOT(NÃO),OR(OU)eAND(E). Obs:Aimplementaçãopráticadeumcircuitoéfeitautilizandodispositivoscomodiodos,transistoreseresistores,adequadamenteinterconetados,deformaaproduzirasoperaçõesbásicasNOT,OReAND. 
Introduçãoà Algebra de Boole
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP9TabelaVerdadeÉumatécnicausadaparadescrevercomoasaídadeumcircuitológicorespondeaosníveislógicosdeentrada. Exemplo:Afiguramostraarespostadasaídaxemfunçãodasentradas. 
Obs:Osímbolo?representaocircuitológicocapazdeproduzirasaídax. 
Tabelacom Nentradastem 2Nlinhas.
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP10OperaçãoOR (OU) 
AexpressãológicaORsecaracterizapelarespostaemnívellógico1semprequeaomenosumadasvariáveisdeentradaestivernonívellógico1. Exemplo:fogão–luzdofornosóacendeseointerruptorforacionado(A)OUaportadofornoforaberta(B). Onívellógico0desaídaocorresomentequandotodasasvariáveisdeentradaestãononívellógico0. Aexpressãobooleanaparaestafunçãoé: X = A + BObs:Osinal+nãorepresentaadiçãoconvencional,massimaoperaçãoOR.
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 
11 
Aexpressãox=A+Bélidacomox=AORB. 
Similarmenteparatrêsentradas: 
x=A+B+Céequivalenteax=AORBORC. 
OperaçãoOR 
Tabela-verdadePortaOR 
Circuitoequivalente
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP12OperaçãoOR 
Ampliandooconceitoparatrêsentradas
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP13 
OperaçãoOR 
ExemplodeutilizaçãodaportaORemsistemasdecontroleindustrial:Deseja-seativarumalarmesemprequeatemperaturadoprocessoexcederumvalormáximoouapressãoultrapassarumcertolimite. 
AcondiçãodeativaçãodoalarmesugerequeassaídasdoscomparadorespodemserasentradasdeumaportaORtalcomoindicadonafigura.
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP14 
OperaçãoOR 
Exemplocom diagramasde tempo: Determine a saídadaportaOR nafiguraseguinte: 
Resposta:
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP15OperaçãoOR 
Exemplo:Determine a saídadaportaOR nafiguraseguinte:
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP16OperaçãoORExemplo:Determine a saída da porta OR na figura seguinte: Observe o queocorreno instantet1. Eventossimultâneos(mudançade nívellógicosimultâneodas entradasA e B) causama ocorrênciade pulsosespúrios(glitchesouspikes), talcomomostrado. Obs:Transiçõessimultâneasde sinaisdevemser sempreevitadas. Obs:Se a entradaC estivesseno nívellógicoalto no instantet1, o glitchnãoocorreria.
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 
17OperaçãoAND (E) 
Fogãomoderno: fogosóacendese o botãode acendimentofor pressionado(A) E o botãodo gásfor mantidopressionadopor10 s(B). 
A operaçãológicade umaportaAND se caracterizapelasaídaemnível1 somentequandotodasas entradasestãono nívellógico1. 
Emqualqueroutrocaso, a saídadaportaestaráno nívellógicozero. 
Essecomportamentoé indicadopelatabela-verdadedaportaAND.
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP18 
OperaçãoAND 
A expressãobooleanaparaa operaçãoAND é: 
X = A ·B 
•AexpressãoélidacomoxéigualaAANDB. 
•Aoperaçãodemultiplicaçãoérealizadadamesmaformaqueaconvencional. 
•Paraocasodetrêsentradas,atabela-verdadeesímboloesquemáticosão:
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 
19OperaçãoAND 
Exemplo:DetermineasaídadaportaANDparaasformasdeondadeentrada.
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 
20OperaçãoANDExemplo:DetermineaformadeondadesaídadaportaAND. 
Podeser visto, então, quea portaANDatuacomoum circuitoinibidorou habilitador, dependendodo estadológicodaentradaB. Emoutraspalavras, a entradaB atuacomoentradadecontroleparaa outraentrada.
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP21 
OperaçãoNOT (NEGAÇÃO) ouInversor 
DiferentementedasoperaçõesOReANDanteriormentedescritas, aoperaçãoNOToperasobreumaúnicavariáveldeentrada,fornecendocomoresultadoovalornegado(complementado)davariáveldeentrada. 
ConsiderandoavariáveldeentradaA,asaídaserá:X=Ā(A') 
AoperaçãoNOTémostradanatabela-verdade,juntocomaporta.
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP22Resumo das operaçõesORANDNOT0+0=00·0=00'=10+1=10·1=01'=01+0=11·0=01+1=11·1=1
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP23 
DescriçãoAlgébricade CircuitosLógicos 
Éimportanteobservarquequalquercircuitológicopodeserdescritousandoastrêsoperaçõesbooleanasestudadasanteriormente. 
Aexpressãoalgébricanasaídadocircuitopodeserobtidapercorrendooesquemáticodeesquerdaparaadireita. Precedênciade operadores. 
Talcomonaálgebraconvencional,existeprecedêncianaseqüênciaemqueasoperaçõesbooleanassãorealizadas. 
Nafiguraanterior,aexpressãocorretaéx=(A·B)+C.
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP24DescriçãoAlgébricade CircuitosLógicos 
Contudo,naexpressãoanterior,osparêntesesnãosãonecessáriosvistoqueaoperaçãoANDtomaprecedênciaemrelaçãoàoperaçãoOR. Jánocasodafiguraaseguir,ousodosparêntesesénecessário. 
Nocasodecircuitoscominversores,aexpressãopodeserescritacomoapresentadoaseguir.
Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF 
Colegiado de Engenharia da Computação – CECOMP 25 
Avaliação das Saídas dos Circuitos Lógicos 
 O processo de avaliação das saídas dos circuitos digitais é 
conhecido como Análise. 
 O nível lógico presente na saída de um circuito lógico pode ser 
determinado a partir da expressão na saída do mesmo. 
 Considerando o circuito da figura anterior, assuma que as variáveis 
de entrada têm os seguintes estados lógicos: A = 0, B = 1, C = 1 e D = 1. 
 Para determinar o estado lógico da saída, basta substituir os 
valores das variáveis na expressão de saída do circuito, neste caso: 
 Exercício: Considere outros valores para as variáveis de entrada e 
determine os valores de saída do circuito lógico. 
x= 0 A.B + A + A.D + A.C
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 
26 
Emgeral,asseguintesregrasdevemseraplicadasquandoavaliandoexpressõeslógicas: 
Primeirorealizetodasasinversõesdetermossimples. 
Resolva,aseguir,todasasoperaçõesdentrodeparênteses. 
ResolvaasoperaçõesANDantesdasoperaçõesOR. 
Nocasodealgumaexpressãoaparecercomplementada(umabarraacimadaexpressão),resolvaaoperaçãoindicadapelaexpressãoe,emseguida,invertaoresultado. Avaliaçãodas Saídasdos CircuitosLógicos
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP27 
Oprocessodeavaliaçãopodeserrealizadotambémutilizandotabelas-verdade. 
Senecessário,realizeaconstruçãodetabelas- verdadeassociadasadiferentespontos(pontosintermediários)docircuito,atésealcançarasaída. 
Esseprocedimentoéespecialmenteútilquandoseestátestandoumcircuito. Avaliaçãodas Saídasdos CircuitosLógicos
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP28 
Exemplo: Avaliaçãodas Saídasdos CircuitosLógicos
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP29Implementação de Circuitos Utilizando Expressões Booleanas Seaexpressãobooleanaéconhecida,odiagramalógicodocircuitopodeserobtido. Suponhaquequeremosconstruirocircuitocujaexpressãoé: y = AC + BĈ+ ĀBC
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 
30 
Exemplo:Desenhe o circuito que implementa a seguinte expressão: Implementação de Circuitos Utilizando Expressões Booleanas (cont.)
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP31Porta NOR –NÃO OUCombina as operações OR e NOT.
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP32Porta NOR –NÃO OUEx.: Determine a saída de uma porta NOR de três entradas seguida de um inversor.
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP33Porta NAND –NÃO ECombina as operações AND e NOT.
Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP34Exemplo:Implementeocircuitológicoquetemcomoexpressão: 
Portas Lógicas NAND e NOR 
QualovalordasaídaxparaABCD=1110? Resposta:1.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Redes 7 ferramentas para montagem de redes
Redes 7 ferramentas para montagem de redesRedes 7 ferramentas para montagem de redes
Redes 7 ferramentas para montagem de redesMauro Pereira
 
Redes 6 equipamentos ativos da rede
Redes 6 equipamentos ativos da redeRedes 6 equipamentos ativos da rede
Redes 6 equipamentos ativos da redeMauro Pereira
 
Caderno de exercícios Sistemas digitais - Portas lógicas
Caderno de exercícios  Sistemas digitais - Portas lógicasCaderno de exercícios  Sistemas digitais - Portas lógicas
Caderno de exercícios Sistemas digitais - Portas lógicasCarlos Pereira
 
Aula 8 - Repetição PARA ATÉ - parte 1
Aula 8 - Repetição PARA ATÉ - parte 1Aula 8 - Repetição PARA ATÉ - parte 1
Aula 8 - Repetição PARA ATÉ - parte 1Pacc UAB
 
Aula 04 - Medidas de Armazenamento
Aula 04 - Medidas de ArmazenamentoAula 04 - Medidas de Armazenamento
Aula 04 - Medidas de ArmazenamentoSuzana Viana Mota
 
Sistemas Digitais - Aula 05 - Tabelas verdade e Portas lógicas
Sistemas Digitais - Aula 05 - Tabelas verdade e Portas lógicasSistemas Digitais - Aula 05 - Tabelas verdade e Portas lógicas
Sistemas Digitais - Aula 05 - Tabelas verdade e Portas lógicasSuzana Viana Mota
 
Redes de Computadores
Redes de ComputadoresRedes de Computadores
Redes de Computadoresdeisiweg
 
Montagem manutenção de computadores
Montagem manutenção de computadoresMontagem manutenção de computadores
Montagem manutenção de computadoressetilsonadobmov
 
Exprsaõ logicas e tabela verdade exercicios
Exprsaõ logicas e tabela verdade exerciciosExprsaõ logicas e tabela verdade exercicios
Exprsaõ logicas e tabela verdade exerciciosJoãopedro Machado
 
Ab funcoes-logicas-portas-logicas
Ab funcoes-logicas-portas-logicasAb funcoes-logicas-portas-logicas
Ab funcoes-logicas-portas-logicasMarco Antonio Costa
 
Aula 09 - Memórias do Computador
Aula 09 - Memórias do ComputadorAula 09 - Memórias do Computador
Aula 09 - Memórias do ComputadorSuzana Viana Mota
 
Aula 04 arquitetura de computadores
Aula 04   arquitetura de computadoresAula 04   arquitetura de computadores
Aula 04 arquitetura de computadoresDaniel Moura
 
Clp – controlador lógico programável
Clp – controlador lógico programávelClp – controlador lógico programável
Clp – controlador lógico programávelVictor Said
 
Aula 4 - Noções Básicas de Eletricidade (continuação)
Aula 4 - Noções Básicas de Eletricidade (continuação)Aula 4 - Noções Básicas de Eletricidade (continuação)
Aula 4 - Noções Básicas de Eletricidade (continuação)Vitor Hugo Melo Araújo
 

Mais procurados (20)

Aula 12 - Processador
Aula 12 - ProcessadorAula 12 - Processador
Aula 12 - Processador
 
Aula 06 - Sistema Binário
Aula 06 - Sistema BinárioAula 06 - Sistema Binário
Aula 06 - Sistema Binário
 
Redes 7 ferramentas para montagem de redes
Redes 7 ferramentas para montagem de redesRedes 7 ferramentas para montagem de redes
Redes 7 ferramentas para montagem de redes
 
Redes 6 equipamentos ativos da rede
Redes 6 equipamentos ativos da redeRedes 6 equipamentos ativos da rede
Redes 6 equipamentos ativos da rede
 
Caderno de exercícios Sistemas digitais - Portas lógicas
Caderno de exercícios  Sistemas digitais - Portas lógicasCaderno de exercícios  Sistemas digitais - Portas lógicas
Caderno de exercícios Sistemas digitais - Portas lógicas
 
Aula 8 - Repetição PARA ATÉ - parte 1
Aula 8 - Repetição PARA ATÉ - parte 1Aula 8 - Repetição PARA ATÉ - parte 1
Aula 8 - Repetição PARA ATÉ - parte 1
 
Aula 04 - Medidas de Armazenamento
Aula 04 - Medidas de ArmazenamentoAula 04 - Medidas de Armazenamento
Aula 04 - Medidas de Armazenamento
 
Sistemas Digitais - Aula 05 - Tabelas verdade e Portas lógicas
Sistemas Digitais - Aula 05 - Tabelas verdade e Portas lógicasSistemas Digitais - Aula 05 - Tabelas verdade e Portas lógicas
Sistemas Digitais - Aula 05 - Tabelas verdade e Portas lógicas
 
Aula 1: Conhecendo o Arduino
Aula 1: Conhecendo o ArduinoAula 1: Conhecendo o Arduino
Aula 1: Conhecendo o Arduino
 
Redes de Computadores
Redes de ComputadoresRedes de Computadores
Redes de Computadores
 
Montagem manutenção de computadores
Montagem manutenção de computadoresMontagem manutenção de computadores
Montagem manutenção de computadores
 
Exprsaõ logicas e tabela verdade exercicios
Exprsaõ logicas e tabela verdade exerciciosExprsaõ logicas e tabela verdade exercicios
Exprsaõ logicas e tabela verdade exercicios
 
Ab funcoes-logicas-portas-logicas
Ab funcoes-logicas-portas-logicasAb funcoes-logicas-portas-logicas
Ab funcoes-logicas-portas-logicas
 
Aula 09 - Memórias do Computador
Aula 09 - Memórias do ComputadorAula 09 - Memórias do Computador
Aula 09 - Memórias do Computador
 
Aula 04 arquitetura de computadores
Aula 04   arquitetura de computadoresAula 04   arquitetura de computadores
Aula 04 arquitetura de computadores
 
Clp – controlador lógico programável
Clp – controlador lógico programávelClp – controlador lógico programável
Clp – controlador lógico programável
 
Aula 07 - Fontes
Aula 07 - FontesAula 07 - Fontes
Aula 07 - Fontes
 
Aula 4 - Noções Básicas de Eletricidade (continuação)
Aula 4 - Noções Básicas de Eletricidade (continuação)Aula 4 - Noções Básicas de Eletricidade (continuação)
Aula 4 - Noções Básicas de Eletricidade (continuação)
 
Sistemas digitais
Sistemas digitaisSistemas digitais
Sistemas digitais
 
Arduino
ArduinoArduino
Arduino
 

Semelhante a Portas Lógicas

Álgebra de Boole - Portas And Or Not.pptx
Álgebra de Boole - Portas And Or Not.pptxÁlgebra de Boole - Portas And Or Not.pptx
Álgebra de Boole - Portas And Or Not.pptxriodurval
 
antonio inacio ferraz-técnico em eletronica, colégio cruzeiro do sul-eletroni...
antonio inacio ferraz-técnico em eletronica, colégio cruzeiro do sul-eletroni...antonio inacio ferraz-técnico em eletronica, colégio cruzeiro do sul-eletroni...
antonio inacio ferraz-técnico em eletronica, colégio cruzeiro do sul-eletroni...ANTONIO INACIO FERRAZ
 
Aulas 10 e 11 - Álgebra de Boole
Aulas 10 e 11 - Álgebra de BooleAulas 10 e 11 - Álgebra de Boole
Aulas 10 e 11 - Álgebra de BooleJocelma Rios
 
Apostila clp - blocos funcionais
Apostila   clp - blocos funcionaisApostila   clp - blocos funcionais
Apostila clp - blocos funcionaisRobisonpardim
 
Atividade de Eletronica Digita - Técnico em Eletrotécnica
Atividade de Eletronica Digita - Técnico em EletrotécnicaAtividade de Eletronica Digita - Técnico em Eletrotécnica
Atividade de Eletronica Digita - Técnico em EletrotécnicaLTROMATMTICAMNZS
 
Geração Automática de Ontologias Probabilíticas a partir de um modelo UMP-ST
Geração Automática de Ontologias Probabilíticas a partir de um modelo UMP-STGeração Automática de Ontologias Probabilíticas a partir de um modelo UMP-ST
Geração Automática de Ontologias Probabilíticas a partir de um modelo UMP-STDiego Marques
 
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdfCapitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdfEliakimArajo2
 
Arquitetura de Computadores: Álgebra Booleana
Arquitetura de Computadores: Álgebra BooleanaArquitetura de Computadores: Álgebra Booleana
Arquitetura de Computadores: Álgebra BooleanaAlex Camargo
 
Arquitetura_de_computadores_-_Aula__9_e_10_resumo.pdf
Arquitetura_de_computadores_-_Aula__9_e_10_resumo.pdfArquitetura_de_computadores_-_Aula__9_e_10_resumo.pdf
Arquitetura_de_computadores_-_Aula__9_e_10_resumo.pdfVftn
 
Curso básico de eletrônica digital parte 5
Curso básico de eletrônica digital parte 5Curso básico de eletrônica digital parte 5
Curso básico de eletrônica digital parte 5Renan Boccia
 
Apostila+de+programação+ladder+ +clp+micrologix+1200
Apostila+de+programação+ladder+ +clp+micrologix+1200Apostila+de+programação+ladder+ +clp+micrologix+1200
Apostila+de+programação+ladder+ +clp+micrologix+1200Jeziel Rodrigues
 
REDES NEURAIS ARTIFICIAIS NA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
REDES NEURAIS ARTIFICIAIS NA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTOS FLEXÍVEISREDES NEURAIS ARTIFICIAIS NA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
REDES NEURAIS ARTIFICIAIS NA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTOS FLEXÍVEISRaphael Melo Gomes
 
Apresentação Método de Monte Carlo
Apresentação Método de Monte CarloApresentação Método de Monte Carlo
Apresentação Método de Monte CarloAngelo Polotto
 

Semelhante a Portas Lógicas (17)

Álgebra de Boole - Portas And Or Not.pptx
Álgebra de Boole - Portas And Or Not.pptxÁlgebra de Boole - Portas And Or Not.pptx
Álgebra de Boole - Portas And Or Not.pptx
 
antonio inacio ferraz-técnico em eletronica, colégio cruzeiro do sul-eletroni...
antonio inacio ferraz-técnico em eletronica, colégio cruzeiro do sul-eletroni...antonio inacio ferraz-técnico em eletronica, colégio cruzeiro do sul-eletroni...
antonio inacio ferraz-técnico em eletronica, colégio cruzeiro do sul-eletroni...
 
Aulas 10 e 11 - Álgebra de Boole
Aulas 10 e 11 - Álgebra de BooleAulas 10 e 11 - Álgebra de Boole
Aulas 10 e 11 - Álgebra de Boole
 
Apostila clp - blocos funcionais
Apostila   clp - blocos funcionaisApostila   clp - blocos funcionais
Apostila clp - blocos funcionais
 
Logica Digital
Logica DigitalLogica Digital
Logica Digital
 
Atividade de Eletronica Digita - Técnico em Eletrotécnica
Atividade de Eletronica Digita - Técnico em EletrotécnicaAtividade de Eletronica Digita - Técnico em Eletrotécnica
Atividade de Eletronica Digita - Técnico em Eletrotécnica
 
Geração Automática de Ontologias Probabilíticas a partir de um modelo UMP-ST
Geração Automática de Ontologias Probabilíticas a partir de um modelo UMP-STGeração Automática de Ontologias Probabilíticas a partir de um modelo UMP-ST
Geração Automática de Ontologias Probabilíticas a partir de um modelo UMP-ST
 
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdfCapitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
 
Arquitetura de Computadores: Álgebra Booleana
Arquitetura de Computadores: Álgebra BooleanaArquitetura de Computadores: Álgebra Booleana
Arquitetura de Computadores: Álgebra Booleana
 
Arquitetura_de_computadores_-_Aula__9_e_10_resumo.pdf
Arquitetura_de_computadores_-_Aula__9_e_10_resumo.pdfArquitetura_de_computadores_-_Aula__9_e_10_resumo.pdf
Arquitetura_de_computadores_-_Aula__9_e_10_resumo.pdf
 
Curso básico de eletrônica digital parte 5
Curso básico de eletrônica digital parte 5Curso básico de eletrônica digital parte 5
Curso básico de eletrônica digital parte 5
 
Apostila+de+programação+ladder+ +clp+micrologix+1200
Apostila+de+programação+ladder+ +clp+micrologix+1200Apostila+de+programação+ladder+ +clp+micrologix+1200
Apostila+de+programação+ladder+ +clp+micrologix+1200
 
65531 1
65531 165531 1
65531 1
 
09 sistemas realimentados
09 sistemas realimentados09 sistemas realimentados
09 sistemas realimentados
 
REDES NEURAIS ARTIFICIAIS NA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
REDES NEURAIS ARTIFICIAIS NA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTOS FLEXÍVEISREDES NEURAIS ARTIFICIAIS NA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
REDES NEURAIS ARTIFICIAIS NA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
 
05453943
0545394305453943
05453943
 
Apresentação Método de Monte Carlo
Apresentação Método de Monte CarloApresentação Método de Monte Carlo
Apresentação Método de Monte Carlo
 

Portas Lógicas

  • 1. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP Portas Lógicas Básicas Prof. Rômulo Calado Pantaleão Camara Carga Horária: 2h/60h
  • 2. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP Introduçãoà Algebra de Boole Emlógicatradicional, umadecisãoé tomadabaseando-se emdoisestadosde umapremissa: verdadeirooufalso(similaridadecom o sistemabinário). Circuitoslógicosdigitaisrepresentamo estadobináriode um sistemaatravésde expressõeslógicas. Para analisare projetarcircuitoslógicos, é necessárioterum métodocapazde descreveras decisõestomadasporessescircuitos. 2
  • 3. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP Introduçãoà Algebra de Boole A ÁlgebraBooleana, desenvolvidapelomatemáticoGeorge Boole, em1854, é utilizadaquandose trabalhacom expressõeslógicas. Exemplos: a portaestáfechada(A), nãoestáchovendo(B). Expressõeslógicasdescrevemrelacionamentosentre as saídasdos circuitoslógicos(decisões) e suasentradas(circunstâncias). 3
  • 4. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP Introduçãoà Algebra de Boole As PortasLógicassãodispositivosqueimplementamas funçõeslógicas. As portaslógicassãoosblocosfundamentaisa partirdos quaistodososcircuitoslógicose, portanto, ossistemasdigitais, sãoconstruídos. A álgebrabooleanapodeser usadanãosóparadescriçãode taissistemas, mastambémparaanálisee simplificação, e principalmenteparaprojetode circuitos(síntese). 4
  • 5. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP Introduçãoà Algebra de Boole Na álgebrabooleana, as variáveislógicassópodemterdoisvalorespossíveis: 0 e 1, V ouF, LigadoouDesligado. Emcircuitosdigitais, osvaloresbooleanos0 e 1 representamníveisde tensão, chamadosníveislógicos(nãorepresentamnúmeros, massimestado) Usaremosletrascomosímbolosparavariáveis. Ex.: A = 0 ouA = 1 5
  • 6. Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação – CECOMP 6 Os circuitos lógicos executam funções lógicas, que muitas vezes podem ser simplificadas, reduzindo o número de blocos lógicos utilizados. Introdução à Algebra de Boole B.L.1 B.L.2 B.L.3 e1 e2 e4 e3 S f1 f3 f2 ea eb • Através da álgebra de Boole, que compreende postulados, propriedades, teoremas e identidades é possível efetuar as simplificações das funções lógicas. • Isto é importante porque um circuito lógico poderá ser substituído por outro de menor complexidade (menor número de portas e conexões). • Conforme observado, a saída S é função das entradas e1, e2, e3 e e4, e das funções lógicas f1, f2 e f3.
  • 7. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 7 Astécnicasusadasnaanáliseesíntesedecircuitoslógicoscompreendem: –Tabelas-Verdade; –Símbolosesquemáticos; –Diagramasdetempo; –Linguagensdedescrição; Introduçãoà Algebra de Boole
  • 8. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 8 Naálgebrabooleana,nãoexistemfrações,decimais,raizquadrada,etc,eporissoémaissimplesqueaálgebraconvencional. Elatemsomentetrêsoperaçõesbásicas(operaçõeslógicas):NOT(NÃO),OR(OU)eAND(E). Obs:Aimplementaçãopráticadeumcircuitoéfeitautilizandodispositivoscomodiodos,transistoreseresistores,adequadamenteinterconetados,deformaaproduzirasoperaçõesbásicasNOT,OReAND. Introduçãoà Algebra de Boole
  • 9. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP9TabelaVerdadeÉumatécnicausadaparadescrevercomoasaídadeumcircuitológicorespondeaosníveislógicosdeentrada. Exemplo:Afiguramostraarespostadasaídaxemfunçãodasentradas. Obs:Osímbolo?representaocircuitológicocapazdeproduzirasaídax. Tabelacom Nentradastem 2Nlinhas.
  • 10. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP10OperaçãoOR (OU) AexpressãológicaORsecaracterizapelarespostaemnívellógico1semprequeaomenosumadasvariáveisdeentradaestivernonívellógico1. Exemplo:fogão–luzdofornosóacendeseointerruptorforacionado(A)OUaportadofornoforaberta(B). Onívellógico0desaídaocorresomentequandotodasasvariáveisdeentradaestãononívellógico0. Aexpressãobooleanaparaestafunçãoé: X = A + BObs:Osinal+nãorepresentaadiçãoconvencional,massimaoperaçãoOR.
  • 11. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 11 Aexpressãox=A+Bélidacomox=AORB. Similarmenteparatrêsentradas: x=A+B+Céequivalenteax=AORBORC. OperaçãoOR Tabela-verdadePortaOR Circuitoequivalente
  • 12. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP12OperaçãoOR Ampliandooconceitoparatrêsentradas
  • 13. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP13 OperaçãoOR ExemplodeutilizaçãodaportaORemsistemasdecontroleindustrial:Deseja-seativarumalarmesemprequeatemperaturadoprocessoexcederumvalormáximoouapressãoultrapassarumcertolimite. AcondiçãodeativaçãodoalarmesugerequeassaídasdoscomparadorespodemserasentradasdeumaportaORtalcomoindicadonafigura.
  • 14. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP14 OperaçãoOR Exemplocom diagramasde tempo: Determine a saídadaportaOR nafiguraseguinte: Resposta:
  • 15. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP15OperaçãoOR Exemplo:Determine a saídadaportaOR nafiguraseguinte:
  • 16. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP16OperaçãoORExemplo:Determine a saída da porta OR na figura seguinte: Observe o queocorreno instantet1. Eventossimultâneos(mudançade nívellógicosimultâneodas entradasA e B) causama ocorrênciade pulsosespúrios(glitchesouspikes), talcomomostrado. Obs:Transiçõessimultâneasde sinaisdevemser sempreevitadas. Obs:Se a entradaC estivesseno nívellógicoalto no instantet1, o glitchnãoocorreria.
  • 17. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 17OperaçãoAND (E) Fogãomoderno: fogosóacendese o botãode acendimentofor pressionado(A) E o botãodo gásfor mantidopressionadopor10 s(B). A operaçãológicade umaportaAND se caracterizapelasaídaemnível1 somentequandotodasas entradasestãono nívellógico1. Emqualqueroutrocaso, a saídadaportaestaráno nívellógicozero. Essecomportamentoé indicadopelatabela-verdadedaportaAND.
  • 18. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP18 OperaçãoAND A expressãobooleanaparaa operaçãoAND é: X = A ·B •AexpressãoélidacomoxéigualaAANDB. •Aoperaçãodemultiplicaçãoérealizadadamesmaformaqueaconvencional. •Paraocasodetrêsentradas,atabela-verdadeesímboloesquemáticosão:
  • 19. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 19OperaçãoAND Exemplo:DetermineasaídadaportaANDparaasformasdeondadeentrada.
  • 20. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 20OperaçãoANDExemplo:DetermineaformadeondadesaídadaportaAND. Podeser visto, então, quea portaANDatuacomoum circuitoinibidorou habilitador, dependendodo estadológicodaentradaB. Emoutraspalavras, a entradaB atuacomoentradadecontroleparaa outraentrada.
  • 21. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP21 OperaçãoNOT (NEGAÇÃO) ouInversor DiferentementedasoperaçõesOReANDanteriormentedescritas, aoperaçãoNOToperasobreumaúnicavariáveldeentrada,fornecendocomoresultadoovalornegado(complementado)davariáveldeentrada. ConsiderandoavariáveldeentradaA,asaídaserá:X=Ā(A') AoperaçãoNOTémostradanatabela-verdade,juntocomaporta.
  • 22. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP22Resumo das operaçõesORANDNOT0+0=00·0=00'=10+1=10·1=01'=01+0=11·0=01+1=11·1=1
  • 23. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP23 DescriçãoAlgébricade CircuitosLógicos Éimportanteobservarquequalquercircuitológicopodeserdescritousandoastrêsoperaçõesbooleanasestudadasanteriormente. Aexpressãoalgébricanasaídadocircuitopodeserobtidapercorrendooesquemáticodeesquerdaparaadireita. Precedênciade operadores. Talcomonaálgebraconvencional,existeprecedêncianaseqüênciaemqueasoperaçõesbooleanassãorealizadas. Nafiguraanterior,aexpressãocorretaéx=(A·B)+C.
  • 24. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP24DescriçãoAlgébricade CircuitosLógicos Contudo,naexpressãoanterior,osparêntesesnãosãonecessáriosvistoqueaoperaçãoANDtomaprecedênciaemrelaçãoàoperaçãoOR. Jánocasodafiguraaseguir,ousodosparêntesesénecessário. Nocasodecircuitoscominversores,aexpressãopodeserescritacomoapresentadoaseguir.
  • 25. Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação – CECOMP 25 Avaliação das Saídas dos Circuitos Lógicos  O processo de avaliação das saídas dos circuitos digitais é conhecido como Análise.  O nível lógico presente na saída de um circuito lógico pode ser determinado a partir da expressão na saída do mesmo.  Considerando o circuito da figura anterior, assuma que as variáveis de entrada têm os seguintes estados lógicos: A = 0, B = 1, C = 1 e D = 1.  Para determinar o estado lógico da saída, basta substituir os valores das variáveis na expressão de saída do circuito, neste caso:  Exercício: Considere outros valores para as variáveis de entrada e determine os valores de saída do circuito lógico. x= 0 A.B + A + A.D + A.C
  • 26. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 26 Emgeral,asseguintesregrasdevemseraplicadasquandoavaliandoexpressõeslógicas: Primeirorealizetodasasinversõesdetermossimples. Resolva,aseguir,todasasoperaçõesdentrodeparênteses. ResolvaasoperaçõesANDantesdasoperaçõesOR. Nocasodealgumaexpressãoaparecercomplementada(umabarraacimadaexpressão),resolvaaoperaçãoindicadapelaexpressãoe,emseguida,invertaoresultado. Avaliaçãodas Saídasdos CircuitosLógicos
  • 27. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP27 Oprocessodeavaliaçãopodeserrealizadotambémutilizandotabelas-verdade. Senecessário,realizeaconstruçãodetabelas- verdadeassociadasadiferentespontos(pontosintermediários)docircuito,atésealcançarasaída. Esseprocedimentoéespecialmenteútilquandoseestátestandoumcircuito. Avaliaçãodas Saídasdos CircuitosLógicos
  • 28. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP28 Exemplo: Avaliaçãodas Saídasdos CircuitosLógicos
  • 29. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP29Implementação de Circuitos Utilizando Expressões Booleanas Seaexpressãobooleanaéconhecida,odiagramalógicodocircuitopodeserobtido. Suponhaquequeremosconstruirocircuitocujaexpressãoé: y = AC + BĈ+ ĀBC
  • 30. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP 30 Exemplo:Desenhe o circuito que implementa a seguinte expressão: Implementação de Circuitos Utilizando Expressões Booleanas (cont.)
  • 31. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP31Porta NOR –NÃO OUCombina as operações OR e NOT.
  • 32. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP32Porta NOR –NÃO OUEx.: Determine a saída de uma porta NOR de três entradas seguida de um inversor.
  • 33. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP33Porta NAND –NÃO ECombina as operações AND e NOT.
  • 34. Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação –CECOMP34Exemplo:Implementeocircuitológicoquetemcomoexpressão: Portas Lógicas NAND e NOR QualovalordasaídaxparaABCD=1110? Resposta:1.