Artigo publicado no Jornal Diário de Santa Barbara d`Oeste sobre empreendedorismo, inovação e mercado. Oferecendo um ponto de vista para estudantes, empresários e empreendedores.
1. ÍNDICES DE INFLAÇÃO
ACUMULADO
MARÇ ABR NO ANO 12 meses
IPC (Fipe) 0,70 1,10 7,21 4,72
INPC (IBGE) 1,51 0,71 4,95 8,34
ICV (Dieese) 1,26 - 4,99 8,38
IGP-M (FGV) 0,98 1,17 3,22 3,55
IPCA (IBGE) 1,32 0,71 4,56 8,17
VALORES DE REFERÊNCIA
Indicadores R$
Salário Mínimo (2015) 788,00
UFIR (extinta em outubro/00) 1,0641
Unid. Fisc. Est. SP (Ufesp/2012) 20,14
Salário Família R$ 33,16
Seguro-desemprego (09) R$ 954,21
POUPANÇA (DIA)
NOVEMBRO ........................... 0,3389%
DEZEMBRO ............................ 0,2674%
JANEIRO ................................. 0,2961%
FEVEREIRO .............................. 0,3595%
MARÇO .................................. 0,3005%
ABRIL ...................................... 0,2733%
MAIO ...................................... 0,2926%
JUNHO ................................... 0,3072%
JULHO .................................... 0,2932%
AGOSTO ................................. 0,3523%
SETEMBRO ............................. 0,3070%
FGTS
IMPOSTO DE RENDA
Base Alíquota Parcela a
de Cálculo (%) deduzir (R$)
Até R$1.787,11 - Isento
De R$ 1.787,11
até 2.679,29 7,5 134,08
De R$ 2.679,30
até 3.572,43 15 335,03
De 3.572,44
até 4.463,81 22,5 602,96
Acima de 4.463,81 27,5 826,15
Deduções: R$ 179,71 por dependen-
tes. Aposentados com 65 anos ou mais
têm direito a dedução extra de
R$1.787,77 no benefício recebido da
previdência pública ou privada.
OURO
Dia 17/7 - BM&F
116,00
(*) “NOVA POUPANÇA”
MEDIDA PROVISÓRIA
Nº 567/12 DE 03/05/2012
MAIO ................ MAIO *
01 0,6079 ...................... 0,6079
02 0,5724 ...................... 0,5724
03 0,5444 ...................... 0,5444
04 0,5444 ...................... 0,5444
05 0,5792 ...................... 0,5792
06 0,6111 ...................... 0,6111
07 0,6097 ...................... 0,6097
08 0,6291 ...................... 0,6291
09 0,6066 ...................... 0,6066
10 0,5713 ...................... 0,5713
11 0,5443 ...................... 0,5443
12 0,5790 ...................... 0,5790
13 0,6121 ...................... 0,6121
14 0,5699 ...................... 0,5699
15 0,5956 ...................... 0,5956
16 0,5720 ...................... 0,5720
17 0,5702 ...................... 0,5702
18 0,5519 ...................... 0,5519
19 0,5870 ...................... 0,5870
20 0,6300 ...................... 0,6300
JUNHO ............. JUNHO *
01 0,6159 ...................... 0,6159
02 0,6513 ...................... 0,6513
03 0,6767 ...................... 0,6767
04 0,7067 ...................... 0,7067
05 0,6647 ...................... 0,6647
06 0,6947 ...................... 0,6947
07 0,6582 ...................... 0,6582
08 0,6345 ...................... 0,6345
TR - FATOR/CARNÊS*
Dia Fator
05/05 ..................................... 0,01266524
06/05 ..................................... 0,01265004
07/05 ..................................... 0,01261993
08/05 ..................................... 0,01250797
09/05 ..................................... 0,01250926
10/05 ..................................... 0,01247569
11/05 ..................................... 0,01262790
12/05 ..................................... 0,01266588
13/05 ..................................... 0,01255427
14/05 ..................................... 0,01233662
*Somente pagamento no vencimento
DOMINGO, 2 DE AGOSTO DE 2015OPINIÃO2
INFORMAL
REFLEXÃO
Meias verdades, meias vontades, meias saudades, viver pela
metade é ilusão, tire tuas meias e coloque os pés no chão.
QUATRO PROJETOS
Quatro projetos, serão apreciados na reunião ordinária,
do legislativo local que será realizada na próxima terça-
feira, dia 4 de agosto. Inicialmente, será apreciado o
Projeto de Lei 13/2015, de autoria do vereador Felipe
Sanches , que dispõe sobre as normas de gratuidade às
pessoas maiores de 60 anos no transporte público de
passageiros em Santa Bárbara d'Oeste, por meio do Passe
Livre do Idoso. De autoria do vereador Carlão Motoris-
ta será apreciado o Projeto de Lei 14/2015, que dispõe
sobre a obrigatoriedade das clínicas, prontos-socorros,
hospitais e demais estabelecimentos de saúde, públicos
ou privados, informarem, em local visível, o número de
pessoas que aguardam e o tempo estimado para o aten-
dimento médico.Já de autoria do vereador Gustavo Bag-
noli (PSDB), volta à pauta de votação o Projeto de Lei
45/2015, que denomina a edificação a ser utilizada como
creche no bairro Jardim Dona Regina. A propositura foi
apresentada com o intuito de homenagear o professor
Cleiton de Oliveira. Por fim, de autoria do vereador Cel-
so Ávila (PV), será apreciado o Projeto de Decreto Le-
gislativo 03/2015, que dispõe sobre a concessão do Tí-
tulo 'Empresário do Ano' e dá outras providências.
REPRESENTAÇÃO
Segundo informações, os vereadores ainda não decidiram ofi-
cialmente sobre a representação que pretendem fazer contra
o promotor de justiça no Conselho Nacional do Ministério Públi-
co, como chegaram a divulgar em entrevistas. Eles devem definir
nos próximos dias essa situação.
ENEM
A edição de 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) terá 7.746.057 candidatos, segundo balanço di-
vulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O número é 11%
menor que o da edição de 2014 e quebra uma sequên-
cia de recordes registrada desde 2008.Após o período
de inscrições, o total de estudantes pré-inscritos foi de
8.478.096, segundo o Inep. A inscrição, porém, só é
considerada confirmada quando o pagamento é feito
ou caso o candidato tenha obtido a isenção da taxa. As
provas ocorrerão em 24 e 25 de outubro. As provas
ocorrerão em 24 e 25 de outubro.
DELEÇÃO
As delações premiadas da Operação Lava Jato, da Polícia Fede-
ral, estão provocando discussões no meio jurídico e alguns ad-
vogados de suspeitos têm defendido uma mudança na lei para
proibir que esse meio de obtenção de provas seja utilizado
contra suspeitos presos cautelarmente.A alteração é encam-
pada pelo ex-presidente da OAB-SP, o criminalista Luiz Flávio
Borges D'Urso, que deve apresentar um projeto sobre o tema.
Mas já vem sendo defendida também por outros advogados e
juristas, incluindo a Associação Brasileira de Advogados Crimi-
nalistas. Durante encontro com empresários em São Paulo, no
dia 28 de julho, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-
RJ), afirmou concordar com a mudança proposta ao ser ques-
tionado por D'Urso sobre o assunto.
de Santa Bárbara d´Oeste
Data de Fundação: 07/Setembro de 1985
Diretor: Antonio Carlos Nazatto
Jornalista Responsável: Juliane Cristina Capelato Pressuto - MTB 37334
Editor: Marcos Antonio de Oliveira
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JORNALDIÁRIODESANTABÁRBARA
Escritório e Redação:
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Divulgação
SUCESSO
A SKN Modas, através da
idealizadora do evento, Viviane
de Melo, promoveu no dia 30
o Desfile de Moda Inclusivo na
APAE (Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais) de
Santa Bárbara d'Oeste. O
destaque do evento foram os
modelos especiais que
desfilaram e arrasaram na
passarela. O evento foi
beneficente e contou com a
presença das famílias e de toda
a comunidade.
@CARTA
São publicadas as opiniões de eleitores sobre temas
de interesse coletivo. Cada carta deve ter no máximo
20 linhas, com espaços, medidos pelo Word.
As cartas devem ser enviadas na Rua Paulo de Moraes,
190 ou por e-mail diariosbo@terra.com.br com nome
completo, endereço, profissão, RG e telefone.
ADVOGADOS
Sou advogado e reconheço uma tênue linha entre a defesa
pura e simples e a associação criminosa. O advogado que
premedita os fatos e acontecimentos, sabendo-os ilegais,
amorais e danosos, mas com sua atuação blinda os clientes
e abre-lhes caminho para a conduta, age de forma análoga
ao criminoso. Pode não tornar-se réu, mas contribui para o
crime. Se acionado após o cometimento do delito, distancia-
se dessa possibilidade, mas quando ajuda evitando a impu-
tabilidade, antes do fato, de alguma forma deve ser respon-
sabilizado por ele também, desde que a ação delituosa en-
quadre-se em figura típica.
LUIZEDUARDOHORTA
Era uma vez um galã
OSWALDO VICENTIN
O nosso JARDIM DA PRAÇA CENTRAL
sempre foi sinônimo de romance, recorda-
ções, poesia e saudade. Ali se passaram três
gerações. Jovens que tiveram seus primei-
ros encontros alicerçaram suas famílias, de-
ram inicio a seus projetos e seus sonhos. Já
escrevi várias vezes e não é demais repetir
de que no meu tempo e de meus conterrâ-
neos, os jovens não viam hora de chegar os
fins de semana. Ansiavam em procurar sua
amada, a mulher dos seus sonhos A jovem
sonhava em achar seu príncipe encantado.
Naquele tempo o jovem não se trajava como
certos jovens de agora que usam shorts,
camisetas desenhadas, bonés, tênis várias
cores. O sujeito que usasse tal vestimenta
naqueles tempos era chamado de "Jeca
Tatu", apelido dado caipira maltrapilho.
Naquele tempo o jovem usava terno e
gravata, sapatos bem engraxados. Conve-
nhamos não resta a menor dúvida de que
o homem fica muito, mas muito mais apre-
sentável com terno e gravata. Mentira?
Perguntem a qualquer mulher. Nesta ma-
téria que me transporta ao passado de um
amigo que tive naqueles áureos tempos.
Chamava-se Nelson Dias das Flores apelida-
do o Galã da Praça. O Nelson era alto, ma-
gro, nariz empinado cabelos crespos pas-
sados na brilhantina. Tinha olhos verdes e
pequenos meios morteiros que dava a im-
pressão maliciosa. Na verdade, pareciam
olhos de tarado mesmo! A primeira coisa
que Nelson fazia era ir ao caramanchão
engraxar os sapatos. Havia dois caraman-
chões nos quais a molecada engraxava. O
Nelson sentava na cadeira ao som das lin-
das valsas tocadas pelo Alto Falante 9 de
Julho, e pedia;- quero os sapatos brilhan-
do! Como a molecada já conhecia sua fama
diziam: -" E ai Nelsão Papando todas hem?"
E vinha a resposta: " para com isso mole-
que, e engraxa bem senão não tem gorje-
ta". Naquele tempo quase não se via ho-
mossexuais. Só havia um tal de Joãozinho.
Era barbeiro, e dizia: "Toda vez que faço a
barba e aliso o rosto do Nelsinho-Galã me
dá um arrepio! Ui! Ah,ah..
Quase ninguém dos meus companhei-
ros queria acompanhar o Nelson na praça,
a não ser este que vos escreve. Sabem
por que? Por que a galera feminina só "dava
bola" e falava do galã. Mas, sobrava alguma
coisa a este vassalo, que também não era
de jogar fora. Em volta do Jardim todos
andavam em pares. As mulheres no senti-
do externo e os homens na contra mão
no sentido interno. Quando o Nelson sabia
ter conquistado a "mina" procedia como
todos naquele tempo. Saia ao meio da rua
e esperava. Quando a garota se aproxima-
va, dava um sinal de cortesia. Todavia, o
Nelson tinha uma frustração. Pois, na hora
" agá" a donzela pulava fora. Até para dar
o primeiro beijo ela exigia antes apresentar
os pais. Todas queriam conquistar o galã!
Para isso elas eram duronas mesmo! Manti-
nham suas virtudes guardadas com sete
chaves como diziam os antigos.
Sabem porque? Porque naquele tempo
não tinha essa de "FICAR" mesmo no pri-
meiro encontro. A jovem tinha medo de
ser caluniada. Saindo com Nelson então tor-
nava-se perigoso cair nas profundezas do
doce pecado. Medo? Medo sim de cair na
boca do povo que costumava chamar a
mocinha de "biscate". Ou de namoradeira!
A sociedade não perdoava. Mas, sempre
havia algumas as quais o galã levava ao es-
curinho! A Rosinha, a Chiquinha, a Maria,
havia uma competição. Os comentários
eram freqüentes entre a "mulherada":- você
viu o Nelson? Ele foi ao baile? Oh! Aqueles
olhos verdes! E os cabelos crespos? Certo
dia elas souberam que Nelson freqüentava
a missa às nove horas do domingo na Ma-
triz. Sem dúvida lá estavam elas presentes.
Algumas vinham trajadas com vestidos cha-
mados de "tomara que caia" porque atingi-
am até metade do busto. Outras se apre-
sentavam com saia mais curta. Todas se
postavam frente ao galã. E o Nelson irado
cochichava para mim:- Tentação! Só me
fazem passar vontade! Como vou assistir a
missa desse jeito? Caramba!
O tempo foi passando até que certo dia,
a família de Nelson teve que se mudar para
São Paulo. Então a Radio primeiramente fez
propaganda de cigarros Fulgor, Saratoga,
Caninha Tatuzinho! Dor de cabeça? Tome
Melhoral! Cólicas? Tome Atroveran! Depois
anunciou:- a família de Nelson Dias das Flo-
res, tendo em vista muitos amigos nesta
comunidade, comunica sua mudança para
São Paulo. Portanto nosso amigo Nelson
amanhã às nove horas embarcará no trem
com destino à Capital.
Aquilo foi um choque e uma tristeza
para a galera feminina. Na hora da chega-
da do trem apelidado de "Maria Fumaça"
elas estavam lá. Cortejavam, davam bilhe-
tinhos, cartas. Muitas abraçavam, davam
beijos, acossavam. Davam gritinhos:- Nel-
sinho, Nelsinho! Quando a "Maria Fumaça"
foi saindo o Galã dava Adeus acenando
até desaparecer na curva do morro. Elas
acenavam entre lágrimas com lenços bran-
cos. Assim durante muito tempo quando
a "Maria Fumaça", apitava lá de cima do
morro anunciando a chegada -- elas fala-
vam:- Ah que saudade do Nelsinho, o Galã
da Praça!!.
nnnnnOswaldo Vicentin - Escritor e contador.
Empreender-se 2.0
NIVALDO J SILVA
Nesse segundo artigo de uma série de 4,
pretendo discutir um pouco mais as ações
dos empreendedores.
Nessa semana eu almocei com alguns
empresários e debatíamos sobre a questão
econômica do Brasil. Um deles comentou "O
Brasil já passou por várias crises, essa não será
a primeira e nem a última."
Lendo o livro da Miriam Leitão - Saga
Brasileira, ela relata a luta do brasileiro du-
rante a hiperinflação. Através de vários
planos econômicos, e de muitas moedas,
chegamos ao Real. Lendo, imaginei a difi-
culdade que os empreendedores tinham
naquela época.
Hoje temos também, mas a economia está
mais sólida, regulamentada, oscilando sim,
mas vamos nos esforçarmos para melhorar.
Por exemplo, temos que sair para a rua, não
digo para a manifestação, até pode ser, mas
aqui me refiro a rua onde os clientes estão,
visitando seu mercado, vendo a reação do
consumidor em relação ao seu produto ou
serviço, é preciso VALIDAR. As formulas que
foram sucesso nos últimos anos, não serão
mais nesse momento. O mercado mudou,
vários novos concorrentes surgiram, o con-
sumidor está mais exigente, principalmente
nesse momento de recessão.
Veja só um exemplo que presenciei re-
centemente:
Um lojista amigo meu, é dono de uma
casa de matérias de construção, lá ele ven-
de tintas Suvinil, a compra sempre foi feita
por e-mail sem conhecer o representante.
Um dia ao chegar na loja ele vê um carro
adesivado com o logo da Suvinil, logo recebe
o vendedor que sempre o atendeu por e-
mail, já prontamente informou que estava
visitando porta a porta, principalmente nes-
se momento de crise, seu gerente teria dito,
vamos todos para a rua. O lojista aproveitou
a visita e fez um pedido de tintas, para pres-
tigiar a visita.
Não importa se a venda é grande ou pe-
quena, nesse momento é fundamental dar
o máximo de atenção a todos. Um detalhe
importante no caso acima, a loja fica na cida-
de de Guararapes, quero dizer, que nem a
distância importa.
Ao falar de empreender-se, logo imagina-
mos abrir seu próprio negócio, até pode ser,
mas existem muitos profissionais com carac-
terísticas empreendedoras que não querem
ser empresários, mas eles não desistem, se
esforçam no negócio onde trabalham. Co-
nheço pessoas consideradas empreendedo-
ras no setor público. Fica a dica, caso seu
chefe não tenha percebido que é hora de
visitar os clientes, seja proativo e leve a ideia,
esse é o momento que os melhores se so-
bressaem.
Fiquem com DEUS e até o próximo.
nnnnnNivaldo J Silva, é Consultor na NJS Con-
sultoria, Mestre em Engenharia de Produ-
ção pela UNIMEP, Professor Titular de Pla-
nejamento Estratégico na UNISAL e diretor
do CIESP de Santa Bárbara d´Oeste. Blog
www.NJSconsultoria.blogspot.com.br.