SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Baixar para ler offline
HQ
SPE
4N
O
   
ficar ou nao
ficar�
c
.ic
.i
Edição 4 - Ficar ou não Ficar? Partes 1 e 2
© Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO)
e Ministério da Educação (MEC).
BR/2010/PI/H/4
Capa desta edição
Arte: Edh Muller
Cores: Salvatore Aiala
Conceito e finalização:
Emivaldo Sousa (Zinho)
Distribuição e Informações
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Básica
Esplanada dos Ministérios – Bloco L
Edifício sede, sala 500
CEP 70047-900 Brasília – DF
Home Page: www.mec.gov.br
E-mail: dasi-seb@mec.gov.br
Informações: 0800 61 61 61
Ministério da Saúde
Secretaria de vigilância em Saúde
Departamento de DST/Aids e
Hepatites Virais
SAF sul, Trecho 2, Bloco F, Torre 1
Ed. Premium
CEP 70.070-600 – Brasília – DF
Disque Saúde/Pergunte aids:
0800 61 1997
Home Page: www.aids.gov.br
Representação da UNESCO no Brasil
SAS, Quadra 5, Bloco H, Lote 6,
Ed. CNPq/IBICT/UNESCO, 9º andar
70070-914 – Brasília/DF – Brasil
Tel.: (55 61) 2106-3500
Fax: (55 61) 3322-4261
grupoeditorial@unesco.org.br
www.unesco.org.br
Distribuição gratuita
Acompanha manual do educador
e CD-Rom complementar.
Representação da UNESCO no Brasil
Setor de Comunicação e Informação
Setor de Educação
Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Básica
PROJETO Histórias em quadrinhos –
Saúde e prevenção nas escolas (SPE)
Concepção
Emivaldo Sousa (Zinho)
Design dos personagens
Emivaldo Sousa (Zinho) e Edh Muller
Léo criado por Erick Azevedo e Yuri Garfunkel
Equipe técnica
UNESCO
Mariana Braga Alves de Souza (Coord.)
Guilherme Canela Godoi
Maria Rebeca Otero Gomes
Arlete Herênio de Moraes
Ministério da Saúde –
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Dario Noleto
Isabel Botão
Leonardo Tanabe
Mauro Siqueira
Myllene Müller
Nara Vieira
Ministério da Educação
Maria de Fátima Malheiro
Claudio Dias
Essa HQ (ou História em Quadrinhos) foi criada para falar, de uma forma
dinâmica e leve, sobre coisas importantes como amizade, sexualidade,
relacionamento, inclusão, autoestima, escola, família, preconceito, respei-
to e participação juvenil (e talvez mais algumas outras coisinhas).
Alguns desses temas com certeza já passaram pela sua cabeça - mas você
já parou pra pensar sobre eles? Afinal, essas questões estão presentes no
dia-a-dia e afetam a vida de todos nós.
As histórias contadas aqui são pra te ajudar a refletir, questionar, formar
opinião, discordar, filosofar, debater, aprender, criticar e, claro, se divertir.
Boa leitura!
Quando me chamaram pra
fazer as fotos pro jornal eu
fui só de onda...
Além do mais
eu sempre achei
a Rafa uma gata!
Eu não sabia o
que fazer, nunca tinha
sentido isto antes... Aí
pensei em você “profi”,
que sempre foi um
cara legal...
Bom Guga,
não sei se sou
a pessoa indicada
pra te dar conselhos
sobre isto...
Pensei: as meninas vão gostar
desta de fotógrafo, era mais
um jeito de chegar nelas...
Depois, percebi que não era
só isto... Ela tem charme, um
jeito de falar com as pessoas,
simpática, e é, sem brincadeira,
a pessoa mais inteligente que
eu já conheci!
FICAR
OU
NaO
FICAR?
-
...sabe ouvir e
entende a gente
melhor que os
outros adultos.
mas se você
realmente gosta
dela, porque não
diz pra ela?
roteiro: Erick Azevedo,
mARIANA bRAGA E NARA VIEIRA
desenhos: Edh Muller
cor: salvatore e rosa aiala
letras E DIÁLOGOS
ADICIONAIS: zinho
Eu bem que tentei...
e logo na primeira semana!
E aí, Rafa?
a gente podia ir
a um cinema, você tá
estudando muito, é
bom descansar
um pouco.
Claro, Guga!
vou chamar o pessoal!
você pode chamar aquela
menina que você estava
ficando outro dia...
É... Só
que eu estou
a fim dela
pra valer!
Mas será
que ela está a
fim de você?
Parece que
não!
Pois então, prof;
a gente tá todo dia
junto, eu me dedico muito
ao jornal! ajudo em tudo,
não só com as fotos...
Mas...
é por causa
do jornal
ou dela?
dela! não, do
jornal! ah! dos dois!
Sabe, ela e eu temos
muito a ver um com o
outro. A gente gosta do
mesmo tipo de música,
de cinema. Mas eu sei
que ela é bem na dela.
como é o
nome dela mesmo?
Samanta? Ah! Não!
Samanta é a
loirinha...
Pois é, Guga...
você já fez fama...
oi, pessoal!
Olha prof, acho
mesmo que ela me conta
coisas que não fala pra
mais ninguém...
O Plínio é
o maior barato...
ele vive fazendo piada,
com ele tudo
parece fácil...
..outro dia eu
cheguei no escritório da
ONG Casa da Gente e ele estava
conversando com a Rebeca, quando
percebi, já estava rindo também...
Ele tem o maior jeito com
criancas e adolescentes...
Fê, vamos
logo senão a
gente se atrasa
pro médico!
E aí Cris,
como é
que vai o
bebê?
no início foi
um susto, mas agora
estou mais tranqüila.
Eu tô sentindo muita fome
e de vez em quando
sinto enjôo, mas
tudo bem...
Crianca
é o maior
barato...
...Faz a
gente se
sentir bem.
TAVA TUDO TÃO
BACANA... PARECIA
QUE TAVA PINTANDO
UM CLIMA. ...
AÍ UM DIA
ELA PEGOU NA
MINHA MÃO.. E EU
TENTEI DAR UM
BEIJO NELA...
NÃO, GUGA!
E... EU NÃO TÔ
A FIM!
MAS... POR QUE
RAFA? A GENTE TEM
TUDO A VER... EU
GOSTO DE
VOCÊ...
É! GOSTA DE
MIM E DE TODAS
AS OUTRAS!
QUE OUTRAS?
FAZ UNS DOIS MESES
QUE NÃO FICO
COM NINGUÉM!
MESMO ASSIM
NÃO QUERO!
RAFA! VAMOS
CONVERSAR...
CARA...LEVEI
UM SUPERFORA!
E O QUE
ACONTECEU?
mas ela só deu um sorriso
meio sem graca e foi embora
sem dizer nada...
por um segundo pareceu
que ela ia voltar...
pirei!
não teve
jeito! procurei
ela de novo e me
declarei pra
valer!
e ela
provavelmente
disse não mais
uma vez, ou você
não estaria
aqui.
mas tem
algo mais nessa
história, não
tem?
é...
filé, acho que a
rafa tem aids!
sei... e
o que te faz
pensar assim?
mas aí um dia ela disse...
à casa dela...
e um tempo depois
eu fui na casa dela..
achei que
ela não queria
nada comigo por
causa de um tal
de plínio!
não é nada
disso! o plínio
é só um grande amigo
que conheci na
ong casa da
gente!
rafa, sua mãe falou que
eu podia entrar... vim pegar
aquele CD que te emprestei e...
tudo bem...
tô só pensando
numas coisas que
acabei de ler...
cê tá com o olhar
distante...
o plínio me
passou umas
revistas sobre
pessoas vivendo
com HIV.
e isso me
deixou meio
pensativa...
mas tá
tudo bem!
sem problema!
esse negócio de
viver com aids deve
ser muito difícil mesmo...
valeu por
se preocupar!
ei! tá tudo legal?
hã?
desculpe! reflexo
de professor!
continue!
e aí eu reparei em um tantão
de remédio na estante dela
e caiu a ficha!
e ela sacou que eu percebi,
porque ficou meio distante
de novo...
então fui embora e fiquei com
isso tudo na cabeca. sei lá! acho que
é melhor ela namorar alguém com
hiv também, né?
Isso é bobagem! Uma
pessoa com HIV e outra
sem, podem namorar e
precisam somente usar
preservativos em todas
as relacões sexuais.
por que você não
a procura novamente e
conversa sobre
o assunto?
eu não sei
direito o que dizer...
tô com medo de falar
um monte de
bobagem!
pode até ser,
mas o importante é
ela sentir que você se
preocupa e que não é
problema ter o hiv.
além disso,
se você está realmente
gostando dela, é preciso
falar sobre o assunto. e, olhe,
não é um bicho de sete
cabecas, não...
é...
tá certo!
vou ligar pra ela!
guga, você
me dá licensa,
por favor?
e foi exatamente o que fiz!
e acho que foi na hora certa!
ela estava super nervosa
e pediu para que eu a encontrasse
no hospital. não entendi direito,
mas algo bem ruim tinha acontecido!
senti uma coisa ruim
por dentro em ver a
rafa triste daquele jeito...
e quando vi, já tinha falado tudo!
que eu achava que ela tinha hiv,
que eu gostava dela mesmo assim!
falei um monte!
até não ter mais
nada pra falar...
continua nas próximas páginas!
FICAR
OU
NaO
FICAR?
-
parte2
Quando recebi a notícia
de que era soropositiva
entrei em pânico!
Minha mãe insistiu para
que eu buscasse apoio.
Pensei: Pra quê?
Lá na Casa da Gente
eu conheci um médico.
o Dr. Plínio!
O tempo passou, iniciei o
tratamento e conheci uma
ONG : A Casa da Gente!
Mesmo assim, continuei
em casa. Só ia para a escola,
me afastei das amigas, das
baladas, do mundo, foi difícil...
pensei que minha vida
tinha acabado.
Passei dias no quarto chorando.
Minhas pernas ficaram bambas
e senti como se meu estômago
fosse de gelo.
Tinha muito medo de adoecer.
Me curar?
isto vai devolver minha vida?
...e comecei a escrever este diário.
eles trabalham com prevencão
do HIV/aids, as coisas foram
se desacelerando na minha cabeca...
roteiro: Erick Azevedo,
mARIANA bRAGA E NARA VIEIRA
desenhos: Edh Muller
cor: salvatore e rosa aiala
letras E DIÁLOGOS
ADICIONAIS: zinho
Ele é muito legal e sempre conversava
comigo quando eu precisava. Aos poucos
percebi que falar me aliviava,
me fazia ficar melhor mesmo.
Fui conhecendo outras pessoas
com HIV e que ainda não tinham
desenvolvido aids.
Ele dizia sempre: O vírus é um
problema sim, minha querida,
mas ele nos mostra uma questão
que a maioria das pessoas não percebe,
que perdemos tempo como se fossemos
imortais, em vez de buscarmos as
pessoas que amamos, e as coisas que
sonhamos...
O Dr. Plínio TEM UM AMIGO, O
MÁRCIO, QUE TAMBÉM TRABALHA LÁ E NEM TEM
HIV. ALIÁS, POR LÁ NINGUÉM TÁ PREOCUPADO
SE VOCÊ TEM HIV, SE É GAY, SE É BRANCO,
NEGRO OU VERDE-LIMÃO!
Um dia o Dr. Plínio me
perguntou se eu não queria
ser voluntária na Casa da Gente.
Passei a conviver com outras
pessoas que iam lá buscar apoio,
assim como eu mesma tinha feito.
Isso foi me dando confianca para
continuar vivendo.
descobri que o Dr. Plínio
também vive com HIV.
ele transou sem camisinha com
umA antigA namoradA.
Eu sorria e
pensava que ele dizia
aquilo para me consolar.
Já estava mais animada.
Saía novamente para correr,
o que sempre gostei.
Eu me sentia melhor.
e topei!
Tem o tarso, que não tem hiv, mas tá
sempre por lá dando uma forca!
tem A Dona Odete, que vive com HIV há
mais de 20 anos! Ela pegou do marido
e nunca pensou que fosse chegar a
velhice, mas o tratamento e um
entusiasmo de dar gosto mostraram
que estava enganada. Ela se separou
e, hoje, está planejando sua velhice.
Ela pinta e diz que fazer o que gosta
ajuda muito.
A Mirna é uma das que mais
me estimula. Ela era usuária
de drogas injetáveis quando
se infectou. Com o tempo,
percebeu que precisava se
cuidar e voltou a namorar.
Um dia, descobriu que
estava grávida. Hoje,
Vitória, a filha dela, tem
10 anos e não tem HIV.
e tem o joelho (não sei quem
foi que deu esse apelido pra
ele, mas pegou!)...
...a carla, o armando, o
júnior, a ana maria...
... foi muito importante pra mim
entender que eu não estava
sozinha, que eu não precisava
passar pela experiência de ter
hiv trancada no meu quarto,
fechada na minha conchinha...
...gente com e sem o hiv...
Foi quando li um artigo sobre
vulnerabilidade dos jovens ao
HIV/aids.
pude esclarecer muitas dúvidas que tinha e vi que todos podemos
estar vulneráveis por diversas razões: falta de informacões, não
usar camisinha, dificuldade de buscar o servico de saúde,
preconceitos, entre outras coisas.
Eu senti que tinha que
fazer alguma coisa... Aí
aconteceu a saída do
professor Filé da
escola.
O jornal me
trouxe novo
entusiasmo.
Então, apareceu o Guga. Eu já conhecia ele de
vista, mas achava que fazia o tipo conquistador.
Além do mais, eu pensei que nunca mais ia
namorar.
Ele é um ótimo fotógrafo, e muito inteligente também. A
gente comecou a se ver todo dia, ele aparecia mesmo sem
ter fotos pra entregar. Um dia ele me chamou pra sair,
desconversei, mas ele insistia.
Comecei a reparar nele, sempre tão atencioso,
alegre, percebi que eu ficava mais animada, me
pegava pensando nele, se ia passar lá em casa...
Fomos nos aproximando por causa do
Jornal. Às vezes me buscava em casa
ou me acompanhava de volta.
Com o tempo passei a falar da Casa da Gente,
dos jovens vivendo com HIV percebi que ele
estava bem desconfiado, mas na hora eu não
consegui contar... fiquei com medo dele não
querer mais me ver...
todo mundo diz que eu sou forte, decidida,
e eu acho que eu sou mesmo, mas às vezes,
me bate uma inseguranca...
bom, acho que é assim com
todo mundo, né?
Alguns dias depois Guga apareceu de
novo, me chamou pra sair, eu aceitei nem
sei por quê... Foi bom poder falar
abertamente com ele...
ele segurou a minha mão e eu deixei...
Pode parecer bobagem, mas fiquei toda
arrepiada!
ai, ai... teria sido um
beijo tãããão legal...
.. mas não tive coragem.
meu joelho tremeu de
medo, acusei o guga de
um tanto de coisas e
literamente fugi!
um tempinho depois, ele
me convidou para ir à
sorveteria.
claro que eu topei!
eu sabia que ele sabia
que eu tinha HIV...
e acho que ele sabia que
eu sabia que ele sabia.
então, o que
você queria me
dizer?
rafa, eu
sei que você me
acha o maior azarador,
mas eu... eu... tô
realmente muito
apaixonado
por você...
eu sei que ficou confuso,
mas dá um tempo que a
menina aqui estava
nervosa!
foi uma declaracão e
tanto! e adivinha o
que eu fiz?
guga...
agora não tô
no clima pra
falar sobre
isso...
rafa!
espera!
caramba,
e agora?
hospital?
tô indo!
é isso aí! corri de novo!
eu tava ficando boa em correr,
poderia me inscrever na
são silvestre!
Saí da sorveteria pensando... sabia que
ele gostava de mim, e eu dele, que
tínhamos tudo a ver...Precisava ficar
mais segura e queria conversar com o
Dr. Plínio, liguei e o Márcio atendeu...
Márcio me disse que o Plínio estava no hospital.
Havia sofrido um acidente de carro. quando você
acha que não pode piorar...
e foi quando o guga me ligou. eu ainda
estava meio desorientada e nem sei direito
o que falei pra ele. eu só queria muito que
ele estivesse comigo naquele momento.
pela voz do márcio dava pra saber que
tinha sido grave. naquela hora tive
certeza de que o plínio tinha morrido e
o chão pareceu se abrir...
só lembrei dele falando:
“Perdemos tempo como se
fôssemos imortais em vez de
buscarmos as pessoas que
amamos..."
E O GUGA NÃO ME
DECEPCIONOU...
AH! E O PLÍNIO ESTAVA BEM...
QUER DIZER, BEM MACHUCADO,
MAS VIVO!
ENTÃO POR QUE
AS LÁGRIMAS?
ACHO QUE ESTRESSE,
TENSÃO, ACHO QUE...
...AH! SEI LÁ PORQUÊ!
“PAIXÃO É A AUSÊNCIA DE PALAVRAS” - ANÔNIMO.
LEIAUTE DE CAPA!
Inicialmente, a cena não seria à noite,
mas, na hora de colorir, surgiu a idéia!
A lua foi adicionada posteriormente,
direto pelo colorista!
Rafa entrevista Claudinha
Rafa entrevista Marcão
Você está sempre rodeada de amigos. como você consegue?
Na verdade é o contrário! Não são as pessoas que se juntam ao meu
redor, eu é que, quando vejo uma muvuca, me enfio lá no meio!
E como você faz pra manter sempre esse astral lá em
cima?
Menina, nem sei. Tipo assim, agora nem tô tão alto astral.. estou de dieta.
Dieta!?
É... Eu ando imensa de gorda. Uma verdadeira baleia azul. A única diferença
é que eu sou branquinha e a baleia azul é, bom, azul, né?
Hm... Bem, qual a parte do seu corpo que você mais gosta?
Minha personalidade!
Mas personalidade não é parte do corp... Quer saber?
Esquece!
Já esqueci! Mas me fala do Guga: ele beija bem? Conta, conta, contaaaaaaa!
... Socorro...
como agora você tem um amigo gay, você acha que as
pessoas vão pensar que você também é?
Bom... Talvez... Mas acho que isso é um problema maior pra pessoa que
for pensar assim do que pra mim. Não vou dar as costas pra um
amigo por causa do que os outros pensam.
Isso aí, marcão! Bem-vindo à comunidade gls!
... Ao quê?
(risos) deixa pra lá! Soube que você e o Fábio torcem
para o mesmo time. É verdade?
Cara, ele sabe tudo de futebol. Sabe todas as escalações do nosso time
de sessenta pra cá. Cabeção!
É, vocês dois vão ter que lembrar mesmo da década de
sessenta, porque esse final de semana o meu time vai
ganhar muito do seu...
O quê? Vai sonhando! Tá marcado: domingão todo mundo lá em casa
pra ver o jogo!
V
Na
re
E
ci
Me
Di
É.
é
Hm
M
M
Es
Já
...
co
p
Bo
fo
am
Is
...
(r
pa
Ca
de
É,
s
g
O
pr
Ministério da
Saúde
Ministério da
Educação

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Elenco morangos com açúcar
Elenco morangos com açúcarElenco morangos com açúcar
Elenco morangos com açúcarbabyfayce
 
A magia dos contos de fadas na minha vida v.1
A magia dos contos de fadas na minha vida   v.1A magia dos contos de fadas na minha vida   v.1
A magia dos contos de fadas na minha vida v.1Gabriela Pagliuca
 
Cartilha de Enfrentamento da Violência Doméstica
Cartilha de Enfrentamento da Violência DomésticaCartilha de Enfrentamento da Violência Doméstica
Cartilha de Enfrentamento da Violência DomésticaEliane Xavier
 
Jornal online - 2
Jornal   online - 2Jornal   online - 2
Jornal online - 2Fabio Rossi
 
RQS 2006 - Sensibilidade Extrema Maite Schneider
RQS 2006 - Sensibilidade Extrema Maite SchneiderRQS 2006 - Sensibilidade Extrema Maite Schneider
RQS 2006 - Sensibilidade Extrema Maite SchneiderRicardo Baldini
 
François Nars Editorial – Vogue BR December 2015 low-res
François Nars Editorial – Vogue BR December 2015 low-resFrançois Nars Editorial – Vogue BR December 2015 low-res
François Nars Editorial – Vogue BR December 2015 low-resEsther Han
 
32 florentino 1-abril-a corrigir
32 florentino 1-abril-a corrigir32 florentino 1-abril-a corrigir
32 florentino 1-abril-a corrigirFlorentino Junior
 
Deolinda Autobiografia
Deolinda   AutobiografiaDeolinda   Autobiografia
Deolinda Autobiografiajosemorais
 
Perfil bárbara gaspar jo1b
Perfil bárbara gaspar jo1bPerfil bárbara gaspar jo1b
Perfil bárbara gaspar jo1bbarbaravg
 
Caixinha pandora
Caixinha pandoraCaixinha pandora
Caixinha pandorapribeletato
 

Mais procurados (19)

Edicao1 web
Edicao1 webEdicao1 web
Edicao1 web
 
Elenco morangos com açúcar
Elenco morangos com açúcarElenco morangos com açúcar
Elenco morangos com açúcar
 
A magia dos contos de fadas na minha vida v.1
A magia dos contos de fadas na minha vida   v.1A magia dos contos de fadas na minha vida   v.1
A magia dos contos de fadas na minha vida v.1
 
A amiga verdadeira
A amiga verdadeiraA amiga verdadeira
A amiga verdadeira
 
Cartilha de Enfrentamento da Violência Doméstica
Cartilha de Enfrentamento da Violência DomésticaCartilha de Enfrentamento da Violência Doméstica
Cartilha de Enfrentamento da Violência Doméstica
 
Jornal online - 2
Jornal   online - 2Jornal   online - 2
Jornal online - 2
 
Você tem o suficiente?
Você tem o suficiente?Você tem o suficiente?
Você tem o suficiente?
 
RQS 2006 - Sensibilidade Extrema Maite Schneider
RQS 2006 - Sensibilidade Extrema Maite SchneiderRQS 2006 - Sensibilidade Extrema Maite Schneider
RQS 2006 - Sensibilidade Extrema Maite Schneider
 
François Nars Editorial – Vogue BR December 2015 low-res
François Nars Editorial – Vogue BR December 2015 low-resFrançois Nars Editorial – Vogue BR December 2015 low-res
François Nars Editorial – Vogue BR December 2015 low-res
 
Universa
UniversaUniversa
Universa
 
32 florentino 1-abril-a corrigir
32 florentino 1-abril-a corrigir32 florentino 1-abril-a corrigir
32 florentino 1-abril-a corrigir
 
Tosco em versos
Tosco em versosTosco em versos
Tosco em versos
 
Tosco em ação-2012
Tosco em ação-2012Tosco em ação-2012
Tosco em ação-2012
 
Deolinda Autobiografia
Deolinda   AutobiografiaDeolinda   Autobiografia
Deolinda Autobiografia
 
Prefácio livro tosco
Prefácio  livro toscoPrefácio  livro tosco
Prefácio livro tosco
 
Perfil bárbara gaspar jo1b
Perfil bárbara gaspar jo1bPerfil bárbara gaspar jo1b
Perfil bárbara gaspar jo1b
 
Onde você está?
Onde você está?Onde você está?
Onde você está?
 
Caixinha pandora
Caixinha pandoraCaixinha pandora
Caixinha pandora
 
PowerpointecicloII
PowerpointecicloIIPowerpointecicloII
PowerpointecicloII
 

Semelhante a Ficar ou não Ficar? A história da Rafa

Semelhante a Ficar ou não Ficar? A história da Rafa (20)

Hq 02 todas as claudinhas do mundo
Hq 02   todas as claudinhas do mundoHq 02   todas as claudinhas do mundo
Hq 02 todas as claudinhas do mundo
 
Hq 01 perguntas e respostas
Hq 01   perguntas e respostasHq 01   perguntas e respostas
Hq 01 perguntas e respostas
 
Historia sida adriana figueiredo
Historia sida adriana figueiredoHistoria sida adriana figueiredo
Historia sida adriana figueiredo
 
Diário de filipa
Diário de filipaDiário de filipa
Diário de filipa
 
E-Book. 21 Days Humanity Challenge
E-Book. 21 Days Humanity ChallengeE-Book. 21 Days Humanity Challenge
E-Book. 21 Days Humanity Challenge
 
188267por
188267por188267por
188267por
 
188267por
188267por188267por
188267por
 
23 a voz_da_estrela pdf
23 a voz_da_estrela pdf23 a voz_da_estrela pdf
23 a voz_da_estrela pdf
 
Inexistente Procurado
Inexistente ProcuradoInexistente Procurado
Inexistente Procurado
 
SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA - um tema pouco abordado
SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA - um tema pouco abordadoSEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA - um tema pouco abordado
SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA - um tema pouco abordado
 
;)
;) ;)
;)
 
Selvagem Moto Clube (Mulheres no Poder - Livro 1) (Degustação)
Selvagem Moto Clube (Mulheres no Poder - Livro 1) (Degustação)Selvagem Moto Clube (Mulheres no Poder - Livro 1) (Degustação)
Selvagem Moto Clube (Mulheres no Poder - Livro 1) (Degustação)
 
Revista azt 2 jovens
Revista azt 2   jovensRevista azt 2   jovens
Revista azt 2 jovens
 
Cap.1
Cap.1Cap.1
Cap.1
 
Cap.1
Cap.1Cap.1
Cap.1
 
Cap.1
Cap.1Cap.1
Cap.1
 
Cap.1
Cap.1Cap.1
Cap.1
 
Cap.1 -Tulipas vermelhas
Cap.1 -Tulipas vermelhasCap.1 -Tulipas vermelhas
Cap.1 -Tulipas vermelhas
 
Cap.1
Cap.1Cap.1
Cap.1
 
Bandeja a trecho
Bandeja a trechoBandeja a trecho
Bandeja a trecho
 

Mais de Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas

Manual de orientações aos pacientes inscritos em fila espera para transplante...
Manual de orientações aos pacientes inscritos em fila espera para transplante...Manual de orientações aos pacientes inscritos em fila espera para transplante...
Manual de orientações aos pacientes inscritos em fila espera para transplante...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
2012 manual dos cuidados de enfermagem em pacientes candidatos a transplante ...
2012 manual dos cuidados de enfermagem em pacientes candidatos a transplante ...2012 manual dos cuidados de enfermagem em pacientes candidatos a transplante ...
2012 manual dos cuidados de enfermagem em pacientes candidatos a transplante ...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
2011 aguardando o transplante de fígado orientações para o paciente - hospit...
2011 aguardando o transplante de fígado  orientações para o paciente - hospit...2011 aguardando o transplante de fígado  orientações para o paciente - hospit...
2011 aguardando o transplante de fígado orientações para o paciente - hospit...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
2007 manual de orientações para pacientes e familiares transplantes de fíga...
2007 manual de orientações para pacientes e familiares   transplantes de fíga...2007 manual de orientações para pacientes e familiares   transplantes de fíga...
2007 manual de orientações para pacientes e familiares transplantes de fíga...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
2011 determinantes clínicos e laboratoriais da concentração sanguínea do tacr...
2011 determinantes clínicos e laboratoriais da concentração sanguínea do tacr...2011 determinantes clínicos e laboratoriais da concentração sanguínea do tacr...
2011 determinantes clínicos e laboratoriais da concentração sanguínea do tacr...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
2011 determinantes clínicos e laboratoriais da concentração sanguínea do tacr...
2011 determinantes clínicos e laboratoriais da concentração sanguínea do tacr...2011 determinantes clínicos e laboratoriais da concentração sanguínea do tacr...
2011 determinantes clínicos e laboratoriais da concentração sanguínea do tacr...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
2006 aspectos da farmacocinética do tacrolimus nos quatro primeiros dias após...
2006 aspectos da farmacocinética do tacrolimus nos quatro primeiros dias após...2006 aspectos da farmacocinética do tacrolimus nos quatro primeiros dias após...
2006 aspectos da farmacocinética do tacrolimus nos quatro primeiros dias após...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
2006 efeitos da solução salina hipertônica na reperfusão hepática em paciente...
2006 efeitos da solução salina hipertônica na reperfusão hepática em paciente...2006 efeitos da solução salina hipertônica na reperfusão hepática em paciente...
2006 efeitos da solução salina hipertônica na reperfusão hepática em paciente...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 

Mais de Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas (20)

Hepatocarcinoma critérios de milão e barcelona
Hepatocarcinoma  critérios de milão e barcelonaHepatocarcinoma  critérios de milão e barcelona
Hepatocarcinoma critérios de milão e barcelona
 
Manual de orientações aos pacientes inscritos em fila espera para transplante...
Manual de orientações aos pacientes inscritos em fila espera para transplante...Manual de orientações aos pacientes inscritos em fila espera para transplante...
Manual de orientações aos pacientes inscritos em fila espera para transplante...
 
2012 manual dos cuidados de enfermagem em pacientes candidatos a transplante ...
2012 manual dos cuidados de enfermagem em pacientes candidatos a transplante ...2012 manual dos cuidados de enfermagem em pacientes candidatos a transplante ...
2012 manual dos cuidados de enfermagem em pacientes candidatos a transplante ...
 
2012 manual do paciente transplante de figado ses pr
2012 manual do paciente   transplante de figado ses pr2012 manual do paciente   transplante de figado ses pr
2012 manual do paciente transplante de figado ses pr
 
2011 aguardando o transplante de fígado orientações para o paciente - hospit...
2011 aguardando o transplante de fígado  orientações para o paciente - hospit...2011 aguardando o transplante de fígado  orientações para o paciente - hospit...
2011 aguardando o transplante de fígado orientações para o paciente - hospit...
 
2007 manual de orientações para pacientes e familiares transplantes de fíga...
2007 manual de orientações para pacientes e familiares   transplantes de fíga...2007 manual de orientações para pacientes e familiares   transplantes de fíga...
2007 manual de orientações para pacientes e familiares transplantes de fíga...
 
2011 determinantes clínicos e laboratoriais da concentração sanguínea do tacr...
2011 determinantes clínicos e laboratoriais da concentração sanguínea do tacr...2011 determinantes clínicos e laboratoriais da concentração sanguínea do tacr...
2011 determinantes clínicos e laboratoriais da concentração sanguínea do tacr...
 
2011 determinantes clínicos e laboratoriais da concentração sanguínea do tacr...
2011 determinantes clínicos e laboratoriais da concentração sanguínea do tacr...2011 determinantes clínicos e laboratoriais da concentração sanguínea do tacr...
2011 determinantes clínicos e laboratoriais da concentração sanguínea do tacr...
 
2006 aspectos da farmacocinética do tacrolimus nos quatro primeiros dias após...
2006 aspectos da farmacocinética do tacrolimus nos quatro primeiros dias após...2006 aspectos da farmacocinética do tacrolimus nos quatro primeiros dias após...
2006 aspectos da farmacocinética do tacrolimus nos quatro primeiros dias após...
 
2006 efeitos da solução salina hipertônica na reperfusão hepática em paciente...
2006 efeitos da solução salina hipertônica na reperfusão hepática em paciente...2006 efeitos da solução salina hipertônica na reperfusão hepática em paciente...
2006 efeitos da solução salina hipertônica na reperfusão hepática em paciente...
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
 
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
2004 hepatite colestática associada ao vírus da hepatite c pós transplante he...
 

Ficar ou não Ficar? A história da Rafa

  • 1. HQ SPE 4N O     ficar ou nao ficar� c .ic .i
  • 2. Edição 4 - Ficar ou não Ficar? Partes 1 e 2 © Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e Ministério da Educação (MEC). BR/2010/PI/H/4 Capa desta edição Arte: Edh Muller Cores: Salvatore Aiala Conceito e finalização: Emivaldo Sousa (Zinho) Distribuição e Informações Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Esplanada dos Ministérios – Bloco L Edifício sede, sala 500 CEP 70047-900 Brasília – DF Home Page: www.mec.gov.br E-mail: dasi-seb@mec.gov.br Informações: 0800 61 61 61 Ministério da Saúde Secretaria de vigilância em Saúde Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais SAF sul, Trecho 2, Bloco F, Torre 1 Ed. Premium CEP 70.070-600 – Brasília – DF Disque Saúde/Pergunte aids: 0800 61 1997 Home Page: www.aids.gov.br Representação da UNESCO no Brasil SAS, Quadra 5, Bloco H, Lote 6, Ed. CNPq/IBICT/UNESCO, 9º andar 70070-914 – Brasília/DF – Brasil Tel.: (55 61) 2106-3500 Fax: (55 61) 3322-4261 grupoeditorial@unesco.org.br www.unesco.org.br Distribuição gratuita Acompanha manual do educador e CD-Rom complementar. Representação da UNESCO no Brasil Setor de Comunicação e Informação Setor de Educação Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica PROJETO Histórias em quadrinhos – Saúde e prevenção nas escolas (SPE) Concepção Emivaldo Sousa (Zinho) Design dos personagens Emivaldo Sousa (Zinho) e Edh Muller Léo criado por Erick Azevedo e Yuri Garfunkel Equipe técnica UNESCO Mariana Braga Alves de Souza (Coord.) Guilherme Canela Godoi Maria Rebeca Otero Gomes Arlete Herênio de Moraes Ministério da Saúde – Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Dario Noleto Isabel Botão Leonardo Tanabe Mauro Siqueira Myllene Müller Nara Vieira Ministério da Educação Maria de Fátima Malheiro Claudio Dias
  • 3. Essa HQ (ou História em Quadrinhos) foi criada para falar, de uma forma dinâmica e leve, sobre coisas importantes como amizade, sexualidade, relacionamento, inclusão, autoestima, escola, família, preconceito, respei- to e participação juvenil (e talvez mais algumas outras coisinhas). Alguns desses temas com certeza já passaram pela sua cabeça - mas você já parou pra pensar sobre eles? Afinal, essas questões estão presentes no dia-a-dia e afetam a vida de todos nós. As histórias contadas aqui são pra te ajudar a refletir, questionar, formar opinião, discordar, filosofar, debater, aprender, criticar e, claro, se divertir. Boa leitura!
  • 4.
  • 5. Quando me chamaram pra fazer as fotos pro jornal eu fui só de onda... Além do mais eu sempre achei a Rafa uma gata! Eu não sabia o que fazer, nunca tinha sentido isto antes... Aí pensei em você “profi”, que sempre foi um cara legal... Bom Guga, não sei se sou a pessoa indicada pra te dar conselhos sobre isto... Pensei: as meninas vão gostar desta de fotógrafo, era mais um jeito de chegar nelas... Depois, percebi que não era só isto... Ela tem charme, um jeito de falar com as pessoas, simpática, e é, sem brincadeira, a pessoa mais inteligente que eu já conheci! FICAR OU NaO FICAR? - ...sabe ouvir e entende a gente melhor que os outros adultos. mas se você realmente gosta dela, porque não diz pra ela? roteiro: Erick Azevedo, mARIANA bRAGA E NARA VIEIRA desenhos: Edh Muller cor: salvatore e rosa aiala letras E DIÁLOGOS ADICIONAIS: zinho
  • 6. Eu bem que tentei... e logo na primeira semana! E aí, Rafa? a gente podia ir a um cinema, você tá estudando muito, é bom descansar um pouco. Claro, Guga! vou chamar o pessoal! você pode chamar aquela menina que você estava ficando outro dia... É... Só que eu estou a fim dela pra valer! Mas será que ela está a fim de você? Parece que não! Pois então, prof; a gente tá todo dia junto, eu me dedico muito ao jornal! ajudo em tudo, não só com as fotos... Mas... é por causa do jornal ou dela? dela! não, do jornal! ah! dos dois! Sabe, ela e eu temos muito a ver um com o outro. A gente gosta do mesmo tipo de música, de cinema. Mas eu sei que ela é bem na dela. como é o nome dela mesmo? Samanta? Ah! Não! Samanta é a loirinha... Pois é, Guga... você já fez fama...
  • 7. oi, pessoal! Olha prof, acho mesmo que ela me conta coisas que não fala pra mais ninguém... O Plínio é o maior barato... ele vive fazendo piada, com ele tudo parece fácil... ..outro dia eu cheguei no escritório da ONG Casa da Gente e ele estava conversando com a Rebeca, quando percebi, já estava rindo também... Ele tem o maior jeito com criancas e adolescentes... Fê, vamos logo senão a gente se atrasa pro médico! E aí Cris, como é que vai o bebê? no início foi um susto, mas agora estou mais tranqüila. Eu tô sentindo muita fome e de vez em quando sinto enjôo, mas tudo bem... Crianca é o maior barato... ...Faz a gente se sentir bem.
  • 8. TAVA TUDO TÃO BACANA... PARECIA QUE TAVA PINTANDO UM CLIMA. ... AÍ UM DIA ELA PEGOU NA MINHA MÃO.. E EU TENTEI DAR UM BEIJO NELA... NÃO, GUGA! E... EU NÃO TÔ A FIM! MAS... POR QUE RAFA? A GENTE TEM TUDO A VER... EU GOSTO DE VOCÊ... É! GOSTA DE MIM E DE TODAS AS OUTRAS! QUE OUTRAS? FAZ UNS DOIS MESES QUE NÃO FICO COM NINGUÉM! MESMO ASSIM NÃO QUERO! RAFA! VAMOS CONVERSAR... CARA...LEVEI UM SUPERFORA! E O QUE ACONTECEU?
  • 9. mas ela só deu um sorriso meio sem graca e foi embora sem dizer nada... por um segundo pareceu que ela ia voltar... pirei! não teve jeito! procurei ela de novo e me declarei pra valer! e ela provavelmente disse não mais uma vez, ou você não estaria aqui. mas tem algo mais nessa história, não tem? é... filé, acho que a rafa tem aids! sei... e o que te faz pensar assim?
  • 10. mas aí um dia ela disse... à casa dela... e um tempo depois eu fui na casa dela.. achei que ela não queria nada comigo por causa de um tal de plínio! não é nada disso! o plínio é só um grande amigo que conheci na ong casa da gente! rafa, sua mãe falou que eu podia entrar... vim pegar aquele CD que te emprestei e... tudo bem... tô só pensando numas coisas que acabei de ler... cê tá com o olhar distante... o plínio me passou umas revistas sobre pessoas vivendo com HIV. e isso me deixou meio pensativa... mas tá tudo bem! sem problema! esse negócio de viver com aids deve ser muito difícil mesmo... valeu por se preocupar! ei! tá tudo legal? hã? desculpe! reflexo de professor! continue!
  • 11. e aí eu reparei em um tantão de remédio na estante dela e caiu a ficha! e ela sacou que eu percebi, porque ficou meio distante de novo... então fui embora e fiquei com isso tudo na cabeca. sei lá! acho que é melhor ela namorar alguém com hiv também, né? Isso é bobagem! Uma pessoa com HIV e outra sem, podem namorar e precisam somente usar preservativos em todas as relacões sexuais. por que você não a procura novamente e conversa sobre o assunto? eu não sei direito o que dizer... tô com medo de falar um monte de bobagem! pode até ser, mas o importante é ela sentir que você se preocupa e que não é problema ter o hiv. além disso, se você está realmente gostando dela, é preciso falar sobre o assunto. e, olhe, não é um bicho de sete cabecas, não... é... tá certo! vou ligar pra ela! guga, você me dá licensa, por favor?
  • 12. e foi exatamente o que fiz! e acho que foi na hora certa! ela estava super nervosa e pediu para que eu a encontrasse no hospital. não entendi direito, mas algo bem ruim tinha acontecido! senti uma coisa ruim por dentro em ver a rafa triste daquele jeito... e quando vi, já tinha falado tudo! que eu achava que ela tinha hiv, que eu gostava dela mesmo assim! falei um monte! até não ter mais nada pra falar... continua nas próximas páginas!
  • 13. FICAR OU NaO FICAR? - parte2 Quando recebi a notícia de que era soropositiva entrei em pânico! Minha mãe insistiu para que eu buscasse apoio. Pensei: Pra quê? Lá na Casa da Gente eu conheci um médico. o Dr. Plínio! O tempo passou, iniciei o tratamento e conheci uma ONG : A Casa da Gente! Mesmo assim, continuei em casa. Só ia para a escola, me afastei das amigas, das baladas, do mundo, foi difícil... pensei que minha vida tinha acabado. Passei dias no quarto chorando. Minhas pernas ficaram bambas e senti como se meu estômago fosse de gelo. Tinha muito medo de adoecer. Me curar? isto vai devolver minha vida? ...e comecei a escrever este diário. eles trabalham com prevencão do HIV/aids, as coisas foram se desacelerando na minha cabeca... roteiro: Erick Azevedo, mARIANA bRAGA E NARA VIEIRA desenhos: Edh Muller cor: salvatore e rosa aiala letras E DIÁLOGOS ADICIONAIS: zinho
  • 14. Ele é muito legal e sempre conversava comigo quando eu precisava. Aos poucos percebi que falar me aliviava, me fazia ficar melhor mesmo. Fui conhecendo outras pessoas com HIV e que ainda não tinham desenvolvido aids. Ele dizia sempre: O vírus é um problema sim, minha querida, mas ele nos mostra uma questão que a maioria das pessoas não percebe, que perdemos tempo como se fossemos imortais, em vez de buscarmos as pessoas que amamos, e as coisas que sonhamos... O Dr. Plínio TEM UM AMIGO, O MÁRCIO, QUE TAMBÉM TRABALHA LÁ E NEM TEM HIV. ALIÁS, POR LÁ NINGUÉM TÁ PREOCUPADO SE VOCÊ TEM HIV, SE É GAY, SE É BRANCO, NEGRO OU VERDE-LIMÃO! Um dia o Dr. Plínio me perguntou se eu não queria ser voluntária na Casa da Gente. Passei a conviver com outras pessoas que iam lá buscar apoio, assim como eu mesma tinha feito. Isso foi me dando confianca para continuar vivendo. descobri que o Dr. Plínio também vive com HIV. ele transou sem camisinha com umA antigA namoradA. Eu sorria e pensava que ele dizia aquilo para me consolar. Já estava mais animada. Saía novamente para correr, o que sempre gostei. Eu me sentia melhor. e topei!
  • 15. Tem o tarso, que não tem hiv, mas tá sempre por lá dando uma forca! tem A Dona Odete, que vive com HIV há mais de 20 anos! Ela pegou do marido e nunca pensou que fosse chegar a velhice, mas o tratamento e um entusiasmo de dar gosto mostraram que estava enganada. Ela se separou e, hoje, está planejando sua velhice. Ela pinta e diz que fazer o que gosta ajuda muito. A Mirna é uma das que mais me estimula. Ela era usuária de drogas injetáveis quando se infectou. Com o tempo, percebeu que precisava se cuidar e voltou a namorar. Um dia, descobriu que estava grávida. Hoje, Vitória, a filha dela, tem 10 anos e não tem HIV. e tem o joelho (não sei quem foi que deu esse apelido pra ele, mas pegou!)... ...a carla, o armando, o júnior, a ana maria... ... foi muito importante pra mim entender que eu não estava sozinha, que eu não precisava passar pela experiência de ter hiv trancada no meu quarto, fechada na minha conchinha... ...gente com e sem o hiv...
  • 16. Foi quando li um artigo sobre vulnerabilidade dos jovens ao HIV/aids. pude esclarecer muitas dúvidas que tinha e vi que todos podemos estar vulneráveis por diversas razões: falta de informacões, não usar camisinha, dificuldade de buscar o servico de saúde, preconceitos, entre outras coisas. Eu senti que tinha que fazer alguma coisa... Aí aconteceu a saída do professor Filé da escola. O jornal me trouxe novo entusiasmo. Então, apareceu o Guga. Eu já conhecia ele de vista, mas achava que fazia o tipo conquistador. Além do mais, eu pensei que nunca mais ia namorar. Ele é um ótimo fotógrafo, e muito inteligente também. A gente comecou a se ver todo dia, ele aparecia mesmo sem ter fotos pra entregar. Um dia ele me chamou pra sair, desconversei, mas ele insistia. Comecei a reparar nele, sempre tão atencioso, alegre, percebi que eu ficava mais animada, me pegava pensando nele, se ia passar lá em casa...
  • 17. Fomos nos aproximando por causa do Jornal. Às vezes me buscava em casa ou me acompanhava de volta. Com o tempo passei a falar da Casa da Gente, dos jovens vivendo com HIV percebi que ele estava bem desconfiado, mas na hora eu não consegui contar... fiquei com medo dele não querer mais me ver... todo mundo diz que eu sou forte, decidida, e eu acho que eu sou mesmo, mas às vezes, me bate uma inseguranca... bom, acho que é assim com todo mundo, né? Alguns dias depois Guga apareceu de novo, me chamou pra sair, eu aceitei nem sei por quê... Foi bom poder falar abertamente com ele... ele segurou a minha mão e eu deixei... Pode parecer bobagem, mas fiquei toda arrepiada!
  • 18. ai, ai... teria sido um beijo tãããão legal... .. mas não tive coragem. meu joelho tremeu de medo, acusei o guga de um tanto de coisas e literamente fugi! um tempinho depois, ele me convidou para ir à sorveteria. claro que eu topei! eu sabia que ele sabia que eu tinha HIV... e acho que ele sabia que eu sabia que ele sabia. então, o que você queria me dizer? rafa, eu sei que você me acha o maior azarador, mas eu... eu... tô realmente muito apaixonado por você... eu sei que ficou confuso, mas dá um tempo que a menina aqui estava nervosa! foi uma declaracão e tanto! e adivinha o que eu fiz?
  • 19. guga... agora não tô no clima pra falar sobre isso... rafa! espera! caramba, e agora? hospital? tô indo! é isso aí! corri de novo! eu tava ficando boa em correr, poderia me inscrever na são silvestre! Saí da sorveteria pensando... sabia que ele gostava de mim, e eu dele, que tínhamos tudo a ver...Precisava ficar mais segura e queria conversar com o Dr. Plínio, liguei e o Márcio atendeu... Márcio me disse que o Plínio estava no hospital. Havia sofrido um acidente de carro. quando você acha que não pode piorar... e foi quando o guga me ligou. eu ainda estava meio desorientada e nem sei direito o que falei pra ele. eu só queria muito que ele estivesse comigo naquele momento. pela voz do márcio dava pra saber que tinha sido grave. naquela hora tive certeza de que o plínio tinha morrido e o chão pareceu se abrir... só lembrei dele falando: “Perdemos tempo como se fôssemos imortais em vez de buscarmos as pessoas que amamos..."
  • 20. E O GUGA NÃO ME DECEPCIONOU... AH! E O PLÍNIO ESTAVA BEM... QUER DIZER, BEM MACHUCADO, MAS VIVO! ENTÃO POR QUE AS LÁGRIMAS? ACHO QUE ESTRESSE, TENSÃO, ACHO QUE... ...AH! SEI LÁ PORQUÊ! “PAIXÃO É A AUSÊNCIA DE PALAVRAS” - ANÔNIMO.
  • 21. LEIAUTE DE CAPA! Inicialmente, a cena não seria à noite, mas, na hora de colorir, surgiu a idéia! A lua foi adicionada posteriormente, direto pelo colorista!
  • 22. Rafa entrevista Claudinha Rafa entrevista Marcão Você está sempre rodeada de amigos. como você consegue? Na verdade é o contrário! Não são as pessoas que se juntam ao meu redor, eu é que, quando vejo uma muvuca, me enfio lá no meio! E como você faz pra manter sempre esse astral lá em cima? Menina, nem sei. Tipo assim, agora nem tô tão alto astral.. estou de dieta. Dieta!? É... Eu ando imensa de gorda. Uma verdadeira baleia azul. A única diferença é que eu sou branquinha e a baleia azul é, bom, azul, né? Hm... Bem, qual a parte do seu corpo que você mais gosta? Minha personalidade! Mas personalidade não é parte do corp... Quer saber? Esquece! Já esqueci! Mas me fala do Guga: ele beija bem? Conta, conta, contaaaaaaa! ... Socorro... como agora você tem um amigo gay, você acha que as pessoas vão pensar que você também é? Bom... Talvez... Mas acho que isso é um problema maior pra pessoa que for pensar assim do que pra mim. Não vou dar as costas pra um amigo por causa do que os outros pensam. Isso aí, marcão! Bem-vindo à comunidade gls! ... Ao quê? (risos) deixa pra lá! Soube que você e o Fábio torcem para o mesmo time. É verdade? Cara, ele sabe tudo de futebol. Sabe todas as escalações do nosso time de sessenta pra cá. Cabeção! É, vocês dois vão ter que lembrar mesmo da década de sessenta, porque esse final de semana o meu time vai ganhar muito do seu... O quê? Vai sonhando! Tá marcado: domingão todo mundo lá em casa pra ver o jogo! V Na re E ci Me Di É. é Hm M M Es Já ... co p Bo fo am Is ... (r pa Ca de É, s g O pr
  • 23.