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Aula M1 – 02/09/2011
Tema: Paixão no cérebro, emoção e comportamento.
1) Falar um pouquinho sobre paixão, brincar com a turma, perguntar quem já se apaixonou, quem está
apaixonado, quem quer se apaixonar, como eles se sentem. Perceber como eles reagem, se ficam tímidos,
se fazem brincadeiras, dão risadas, e ir acompanhando o ritmo deles para introduzir o tema.
2) Passar alguns trechos do filme “ABC do Amor”, pedindo que eles prestem atenção ao que a paixão faz
conosco e reflitam se eles se identificam com o menino do filme. Ir conversando e questionando a cada
trecho, percebendo as reações do grupo.
Trecho 1: O menino percebe pela primeira vez que está se apaixonando pela Rosemeire, descreve as
sensações como frio na barriga, aperto no coração e diz como está se sentindo confuso.
Perguntar a eles se é assim mesmo quando estamos apaixonados. Dá frio na barriga? A mão sua? O
coração acelera? Ficamos confusos? Por que será?
Trecho 2: O menino sai pela primeira vez com Rosemeire e ao final do encontro sai feliz da vida pela rua,
dizendo que nunca se sentiu tão vivo e tão feliz, demonstra a ansiedade pelo próximo encontro.
Perguntar a eles se é realmente este sentimento que a paixão nos traz. Ficamos mais vivos, cheios de vida,
dispostos? Dá ansiedade para ver a pessoa, como lidamos com isso?
Trecho 3: O menino se prepara para receber a visita da menina em sua casa. Se olha no espelho, treina
falas, ajeita o cabelo. Quando a encontra fica sem saber como agir, o que falar, fica aquela situação
estranha.
Falar sobre como quando estamos apaixonados nos arrumamos mais, ficamos mais vaidosos, temos um
brilho diferente no olhar. E como nos sentimos em relação àquele que estamos apaixonados.
3) Dividir grupos para discussão.
Pedir que formem 3 grupos e sortear as perguntas abaixo com os textos de apoio. Distribuir cartolinas e
canetinhas e pedir que respondam as perguntas através de desenhos, palavras ou até teatro se preferirem.
Ressaltar que o texto é só um apoio, eles devem buscar o que sentem e vivenciam no dia-a-dia em relação
ao tema. Dar 15 minutos para a atividade, explicando que ao final deverão apresentar ao resto do grupo o
que concluíram. Importante haver pelo menos 1 trabalhador em cada grupo.
GRUPO A - A paixão afeta o nosso cérebro? De que forma?
A QUÍMICA DA PAIXÃO
Fonte: Revista Superinteressante
Havendo interesse por outra pessoa, a química rola com substâncias que provocam sintomas
intensos e avassaladores em todo o corpo. Os mais evidentes são o aumento da pressão arterial, da
freqüência respiratória e dos batimentos cardíacos, a dilatação das pupilas, os tremores e o rubor, além
de falta de apetite, concentração, memória e sono. Tudo provocado por alterações em regiões específicas
já identificadas pela ciência com a ajuda de ressonância magnética funcional e outras tecnologias.
Uma das responsáveis pelas descargas de emoções para o coração e as artérias é a dopamina, um
neurotransmissor da alegria e da felicidade liberado no organismo para potencializar a sensação de que o
1
amor é lindo. Ficamos agitados, corajosos e dispostos a realizar novas tarefas, apesar de dormirmos e
comermos mal. “O mecanismo cerebral é idêntico ao de se viciar em cocaína”, diz o neurocientista
Renato Sabbatini, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas. O barato é
tão forte que o apaixonado pede a Deus – ou aos astros ou a quem quer que seja – que dure para
sempre. No livro Por que nos Apaixonamos (Ediouro, 2005), a neurocientista francesa Lucy Vincent afirma
que a dependência que o enamorado tem de seu eleito leva a uma espécie de síndrome de abstinência
quando eles se distanciam.
Em pesquisas recentes, estruturas do cérebro chamadas núcleo caudado, área tegmentar ventral e
córtex prefrontal se mostraram mais ativadas em pessoas apaixonadas. São zonas ricas justamente em
dopamina e endorfina, um neurotransmissor com efeito semelhante ao da morfina. Juntos, esses agentes
estimulam os circuitos de recompensa, os mesmos que nos proporcionam prazer em comer quando
sentimos fome e em beber quando temos sede. Estar em contato com a alma gêmea, mesmo que por
telefone ou e-mail, resultará na liberação de mais endorfina e dopamina, ou seja, de mais e mais prazer.
A feniletilamina, parecida com a anfetamina, é outra molécula natural associada a essa avalanche de
transformações, assim como a noradrenalina, que contribui com a memória para novos estímulos. Por
isso os apaixonados costumam se lembrar da roupa, da voz e de atos triviais de seus amados. Hormônios
como a oxitocina e vasopressina, responsáveis pela formação dos laços afetivos mais duradouros e
intensos, como o da mãe com o filho, também tendem a aumentar nas fases mais agudas, preparando o
terreno para um relacionamento estável.
GRUPO B - A paixão mexe com as nossas emoções e altera nosso comportamento? De que forma?
OS SINTOMAS DA PAIXÃO
Fonte: UOL
A médica Cibele Fabichak explica as alterações físicas mais comuns que o apaixonado tem quando está
pela primeira vez na frente do amado. Veja se é o seu caso:
• toda a atenção é voltada para o parceiro;
• as pupilas dos olhos se dilatam (melhora a visualização do amado);
• os batimentos cardíacos ficam acelerados;
• a temperatura corporal aumenta;
• o rosto pode ficar vermelho;
• a pressão sanguínea tende a aumentar;
• as mãos tornam-se frias, suadas e trêmulas;
• a boca fica seca;
• há alterações no funcionamento do estômago e sente-se o clássico “frio na barriga”;
• a função intestinal aumenta e pode ocorrer até diarréia;
• há uma maior “queima” de gordura (cuidado: não deseje se apaixonar somente para reduzir o
peso!);
• o nível de açúcar (glicose) no sangue aumenta;
• há maior quantidade de adrenalina e cortisol no sangue;
• a imunidade tende a aumentar.
GRUPO C – A paixão nos faz bem ou nos faz mal? Qual a relação dela com o nosso crescimento espiritual?
2
PAIXÕES
Fonte: Livro dos Espíritos – Livro III – Capítulo XII
907 O princípio das paixões, sendo natural, é mau em si mesmo?
– Não. A paixão está no excesso acrescentado à vontade, já que o princípio foi dado ao homem para o
bem, e as paixões podem levá-lo a realizar grandes coisas. É no seu abuso que está a causa do mal.
908 Como definir o limite em que as paixões deixam de ser boas ou más?
– As paixões são semelhantes a um cavalo, que é útil quando é dominado e perigoso quando domina.
Reconhecei que uma paixão torna-se perigosa no momento em que deixais de governá-la e resultar
qualquer prejuízo para vós ou para os outros.
☼ As paixões são como alavancas que aumentam dez vezes mais as forças do homem e o ajudam na
realização dos objetivos da Providência; mas se ao invés de dirigi-las o homem se deixa dirigir por elas, cai
no excesso e até mesmo a força que em sua mão poderia fazer o bem volta-se sobre ele e o esmaga.
Todas as paixões têm seu princípio num sentimento ou necessidade natural. O princípio das paixões não é,
portanto, um mal, uma vez que repousa sobre uma das condições providenciais de nossa existência. A
paixão, propriamente dita, conforme habitualmente se entende, é o exagero de uma necessidade ou de
um sentimento. Está no excesso e não na causa; e esse excesso torna-se mau quando tem por
conseqüência um mal qualquer.
Toda paixão que aproxima a pessoa da natureza primitiva a afasta de sua natureza espiritual. Todo
sentimento que eleva a pessoa acima da natureza primitiva revela a predominância do Espírito sobre a
matéria e a aproxima da perfeição.
4) Apresentação dos grupos.
Deixar que os grupos apresentem o que concluíram, intervindo sempre que necessário para trazer o olhar
espiritual para o tema.
Alguns pontos importantes a serem ressaltados durante as apresentações:
- Falar como a paixão altera não somente o nosso cérebro, mas também o nosso perispírito, fazendo com
que ele adquira cores e aromas diferenciados. Brincar dizendo que da mesma forma que ficamos
vermelhos e denunciamos que estamos apaixonados, espiritualmente nossa aura também revela nossos
sentimentos.
- Falar sobre almas gêmeas. Isso existe? Explicar o conceito de almas afins, falar da questão da afinidade e
da reencarnação no que chamamos de “amor à primeira vista”.
- As paixões mobilizam a alma numa determinada direção. Ressaltar que cabe a nós escolher o
direcionamento que queremos dar.
- A paixão má é uma manifestação dos nossos instintos. A paixão boa é uma manifestação dos nossos
sentimentos mais apurados.
- As paixões derivam de sentimentos naturais, não precisam estar atreladas necessariamente a uma
pessoa. Logo, podemos ter paixão pela liberdade, paixão pela justiça, paixão pela vida, paixão pelo
3
trabalho; e enfim a paixão amor, derivada do sentimento de amor inerente a todo ser. É a paixão que nos
mantém motivados e ativos, quando perdemos a paixão, ficamos sem energia, sem ânimo. A paixão é
positiva e nos faz crescer!
- Num relacionamento, a paixão se transforma em amor quando existe uma relação equilibrada, com
respeito a si e ao outro; conhecendo, reconhecendo e se envolvendo com a pessoa; a paixão sonha em
transformar-se em amor porque é o amor que dá sentido à vida e é a razão e o alimento da própria vida.
5) Fechamento.
Finalizar a aula ressaltando que a paixão é positiva, é algo que nos impulsiona, nos dá motivação e ânimo.
O importante é sabermos utilizar esta paixão para nosso crescimento espiritual, pois somos espíritos em
aprendizado constante e o relacionamento faz parte deste crescimento.
Brincar perguntando se eles acham que Jesus era apaixonado, ver as reações do grupo, e explicar que Jesus
foi o espírito mais apaixonada que já existiu, pois ele tinha paixão pela vida, pela transformações, pelos
valores que ensinou e exemplificou. Ele apenas direcionou sua paixão para um propósito maior, pois sua
missão era diferente da nossa, que ainda estamos aprendendo através dos relacionamentos.
Ressaltar que num relacionamento, a paixão é essencial, mas somente nos faz crescer quando respeitamos
o que somos e o que o outro é, a individualidade e a essência divina de cada um como um complemento.
Mostrar os dois trechos do filme “Rio” para ilustrar.
Trecho 1: As duas araras estão acorrentadas e uma delas precisa aprender a voar. Elas decidem pular de
um penhasco e voar juntas, acorrentadas, porém uma puxa a outra para baixo e as duas acabam caindo.
Fazer uma comparação, dizendo que quando nos prendemos ao outro, não conseguimos alçar vôo e
crescer espiritualmente. Pedir que observem o segundo trecho.
Trecho 2: A arara que não sabe voar se joga para salvar a outra que está com a asa machucada, elas não
estão mais acorrentadas, a arara consegue aprender a voar e leva a outra junto de si.
Mostrar que a paixão é assim, serve para caminharmos juntos, crescermos, trocarmos, aprendermos,
porém sem nos prendermos ou dependermos do outro, compreendendo que cada um é um espírito único
em evolução. Quando temos este olhar, podemos aproveitar o que a paixão tem de melhor e utilizá-la a
nosso favor.
A paixão é necessária pois acende a vontade de viver experiências e como espíritos fazendo experiências
na matéria, estamos aprendendo a sentir na convivência com o outro. E que se a vontade for boa nos
leva ao crescimento e se for complicada nos leva ao aprendizado.
6) Encerramento com o vídeo “I Believe I Can Fly”:
http://www.youtube.com/watch?v=RYVcF2onxXE&feature=related.
TEXTOS COMPLEMENTARES
PAIXÕES
Livro dos Espíritos – Livro III – Capítulo
907 O princípio das paixões, sendo natural, é mau em si mesmo?
4
– Não. A paixão está no excesso acrescentado à vontade, já que o princípio foi dado ao homem para o
bem, e as paixões podem levá-lo a realizar grandes coisas. É no seu abuso que está a causa do mal.
908 Como definir o limite em que as paixões deixam de ser boas ou más?
– As paixões são semelhantes a um cavalo, que é útil quando é dominado e perigoso quando domina.
Reconhecei que uma paixão torna-se perigosa no momento em que deixais de governá-la e resultar
qualquer prejuízo para vós ou para os outros.
☼ As paixões são como alavancas que aumentam dez vezes mais as forças do homem e o ajudam na
realização dos objetivos da Providência; mas se ao invés de dirigi-las o homem se deixa dirigir por elas,
cai no excesso e até mesmo a força que em sua mão poderia fazer o bem volta-se sobre ele e o esmaga.
Todas as paixões têm seu princípio num sentimento ou necessidade natural. O princípio das paixões não
é, portanto, um mal, uma vez que repousa sobre uma das condições providenciais de nossa existência. A
paixão, propriamente dita, conforme habitualmente se entende, é o exagero de uma necessidade ou de
um sentimento. Está no excesso e não na causa; e esse excesso torna-se mau quando tem por
conseqüência um mal qualquer.
Toda paixão que aproxima a pessoa da natureza primitiva a afasta de sua natureza espiritual. Todo
sentimento que eleva a pessoa acima da natureza primitiva revela a predominância do Espírito sobre a
matéria e a aproxima da perfeição.
909 O homem poderia sempre vencer suas más tendências pelos seus esforços?
– Sim, e algumas vezes com pouco esforço; é a vontade que lhe falta. Como são poucos dentre vós os
que se esforçam!
910 O homem pode encontrar nos Espíritos uma assistência eficaz para superar suas paixões?
– Se ele orar a Deus e a seu protetor com sinceridade, os bons Espíritos certamente virão em sua ajuda,
porque é missão deles. (Veja a questão 459.)
911 Não existem paixões tão vivas e irresistíveis que a vontade não tenha o poder de superá-las?
– Há muitas pessoas que dizem: Eu quero, mas a vontade está apenas nos lábios. Querem, mas estão
bem satisfeitas que assim não seja. Quando o homem não acredita poder vencer suas paixões, é que seu
Espírito se satisfaz nisso por conseqüência de sua inferioridade. Aquele que procura reprimi-las
compreende sua natureza espiritual; vencê-las é, para ele, uma vitória do Espírito sobre a matéria.
912 Qual o meio mais eficaz de combater a predominância da natureza corporal?
– Praticar o desprendimento.
EFEITOS DA PAIXÃO NO CÉREBRO
Fonte: http://nickmartins.com.br/atualidades/?p=194
Estudiosos revelam o que acontece no corpo quando surge o interesse entre homem e mulher.
Sentir sede, fome ou uma vontade incontrolável de comprar. Quando uma pessoa está no processo de
apaixonamento, ela tem reflexos cerebrais similares a esses. Tudo em busca do bem estar. Ao ver a cara
– metade, um exército de neurônios é acionado. Em disparada, eles dão ordens a um “time de amor”.
Segundo estudiosos, assim como um comandante motiva os soldados, enfatizando as características
invencíveis do grupo na hora da batalha, há neurônios para impulsionar a conquista.
5
No cérebro, um dos líderes é o hipotálamo (1), que direciona a produção dos hormônios. Surgem
substâncias químicas que movem o corpo até o ato final: o sexo. É ai, que entra a dopamina,
neurotransmissor relacionado à situação do prazer.
“O amor e a paixão ativam no cérebro os mesmos sensores super antigos que tem haver com o inicio da
espécie”, diz o professor da PUC do Rio Grande do Sul André Palmini.
No 5º Congresso Brasileiro de Cerebro, Comportamento e Emoções, realizado no Rio Grande do Sul, ele e
outros especialistas discutiram estudos sobre o assunto.
“Os homens tendem a ter a cortizona aumentada assim como as mulheres, pela reação do estresse. Em
contrapartida, elas tem a sua testosterona aumentada”, diz Carmita Abdo (Coordenadora do Programa
de sexualidade ProSex, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas da USP).
Ela também vai divulgar a pesquisa mosaico Brasil, feita ano passado com 1.526 homens e mulheres. “os
homens se interessam por parceiras à partir do momento em que as acham interessantes. As mulheres
disseram que não é uma questão de olhar, mas quando fala ou toca”.
(1) hipotálamo – ligado ao chacra frontal, chacra dos sentidos, razão, atua diretamente no raciocínio e na
visão.
O CÉREBRO E A PAIXÃO
Fonte: http://deniseeu.blogspot.com/2009/04/o-cerebro-e-paixao.html
Estudando imagens de ressonância magnética de áreas do cérebro de pessoas apaixonadas, a equipe da
professora Lucy Brown, da Faculdade de Medicina Albert Einstein, de Nova York (EUA), tenta descobrir
por que o amor é tão poderoso e por que ser rejeitado é igualmente tão doloroso.Para isso, voluntários
foram convidados a observar uma foto de seus amados enquanto eram examinados.Os cientistas
descobriram que a área do núcleo caudado do cérebro – à qual estão relacionados aos desejos – tornava-
se muito ativa.O tegmento ventral, produtor de dopamina (neurotransmissor que afeta prazer e
motivação), também se tornou bastante ativo. Os pesquisadores acreditam que, quando nos
apaixonamos, o tegmento ventral inunda o núcleo caudado com dopamina, que envia sinais pedindo
mais doses desse neurotransmissor. – Quando você está apaixonado, torna-se ativo, exatamente o
mesmo sistema acionado com a ingestão de drogas como a cocaína. Em ambos, a pessoa sente uma
6
intensa sublimação – diz Helen Fisher, uma das participantes do estudo.
A QUÍMICA DA PAIXÃO
Fonte: Revista Superinteressante
Apesar de associarmos a paixão ao coração,a flecha do cupido primeiro põe fogo no cérebro. E provoca
reações tão intensas que, se duraremtempo demais, o organismo pode entrar em colapso.
por Texto Aline Rochedo
Quem não conhece aquele símbolo da paixão que traz a flecha do cupido atravessando o coração? É uma
figura de linguagem popular e antiga, com raízes na mitologia greco-romana. Na imagem, o alvo do deus
alado é o coração, provavelmente por causa da aceleração cardíaca e do fogo no peito que sentimos
quando cruzamos com quem julgamos ser a nossa tão almejada cara-metade. O flechaço, no entanto,
atinge é a cabeça. Sim, suspiros, suores, olhares perdidos e todas as sensações comuns àqueles que
estão encantados com alguém nascem no cérebro e são resultado de uma combinação de componentes
que se somam a fatores culturais e genéticos capazes de levar suas vítimas às nuvens.
Havendo interesse por outra pessoa, a química rola com substâncias que provocam sintomas intensos e
avassaladores em todo o corpo. Os mais evidentes são o aumento da pressão arterial, da freqüência
respiratória e dos batimentos cardíacos, a dilatação das pupilas, os tremores e o rubor, além de falta de
apetite, concentração, memória e sono. Tudo provocado por alterações em regiões específicas já
identificadas pela ciência com a ajuda de ressonância magnética funcional e outras tecnologias.
Uma das responsáveis pelas descargas de emoções para o coração e as artérias é a dopamina, um
neurotransmissor da alegria e da felicidade liberado no organismo para potencializar a sensação de que o
amor é lindo. Ficamos agitados, corajosos e dispostos a realizar novas tarefas, apesar de dormirmos e
comermos mal. “O mecanismo cerebral é idêntico ao de se viciar em cocaína”, diz o neurocientista
Renato Sabbatini, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas. O barato é
tão forte que o apaixonado pede a Deus – ou aos astros ou a quem quer que seja – que dure para
sempre. No livro Por que nos Apaixonamos (Ediouro, 2005), a neurocientista francesa Lucy Vincent
afirma que a dependência que o enamorado tem de seu eleito leva a uma espécie de síndrome de
abstinência quando eles se distanciam.
Em pesquisas recentes, estruturas do cérebro chamadas núcleo caudado, área tegmentar ventral e
córtex prefrontal se mostraram mais ativadas em pessoas apaixonadas. São zonas ricas justamente em
dopamina e endorfina, um neurotransmissor com efeito semelhante ao da morfina. Juntos, esses
agentes estimulam os circuitos de recompensa, os mesmos que nos proporcionam prazer em comer
quando sentimos fome e em beber quando temos sede. Estar em contato com a alma gêmea, mesmo
que por telefone ou e-mail, resultará na liberação de mais endorfina e dopamina, ou seja, de mais e mais
prazer.
A feniletilamina, parecida com a anfetamina, é outra molécula natural associada a essa avalanche de
transformações, assim como a noradrenalina, que contribui com a memória para novos estímulos. Por
isso os apaixonados costumam se lembrar da roupa, da voz e de atos triviais de seus amados. Hormônios
como a oxitocina e vasopressina, responsáveis pela formação dos laços afetivos mais duradouros e
intensos, como o da mãe com o filho, também tendem a aumentar nas fases mais agudas, preparando o
terreno para um relacionamento estável.
Novos elementos
Apesar de a ciência já ter mapeado os principais elementos envolvidos no mecanismo da paixão, novos
agentes continuam surpreendendo. Em novembro de 2005, a publicação científica americana
Psychoneuroendocrinology divulgou um trabalho da Universidade de Pavia, Itália, mostrando que
euforia, dependência e outros sintomas estão ligados a proteínas do cérebro. Nos primeiros meses da
relação, o componente identificado como NGF – o mesmo que provoca suor nas mãos, entre outras
alterações – aparece no sangue em níveis elevados. Os cientistas da equipe analisaram o comportamento
7
da substância em 58 homens e mulheres entre 18 e 31 anos no auge do envolvimento e compararam
com um estudo feito com solteiros e indivíduos com relacionamentos de longo prazo, já observando
mudanças. Entre 12 e 24 meses depois, avaliaram 39 pessoas que ainda estavam com o mesmo parceiro
e viram que os níveis da proteína tinham se normalizado.
Enquanto a maioria das substâncias químicas apresenta níveis mais elevados no auge da paixão, a
serotonina, que tem efeito calmante e nos ajuda a lutar contra o estresse, diminui em cerca de 40%. O
índice foi observado no estudo da italiana Donatella Marazziti, da Universidade de Pisa. Chamou atenção
da pesquisadora o fato de o percentual ser próximo ao da falta desse mesmo neurotransmissor naqueles
que sofrem de transtorno obsessivo compulsivo. Para Donatella, isso explicaria o pensamento
incontrolável, algumas atitudes insanas, quase psicóticas, e a fixação numa única pessoa na fase aguda. A
diferença é que, quando se trata de paixão, essa loucura se resolve em poucas semanas, no máximo
alguns meses, com as taxas voltando ao normal, o organismo se acalmando e o amor – estágio seguinte e
sem efeitos colaterais severos, inclusive por atuar numa zona diferente do cérebro – tomando conta da
pessoa. Outra razão para a queda da serotonina é a produção de mais hormônios sexuais, que facilitam a
aproximação e a formação de pares estáveis, uma missão gravada em nossos genes.
O prazo de validade do efeito paixão varia de pesquisa para pesquisa. Sabbatini observa que o
fundamental é a paixão passar naturalmente, o que acontece em alguns meses, com o cérebro
descarregando menos dopamina e reduzindo as endorfinas. “No auge, as alterações químicas são tão
intensas e tão estressantes que, se durarem tempo demais, o organismo entra em colapso”, diz.
Diferenças de gênero
Agora responda rápido: quem é mais fraco para a paixão? A mulher ou o homem? Se você pensa que elas
é que se apaixonam mais à primeira vista, não entende nada de mulheres. São os machões que tendem a
se deixar levar primeiro pela química. Por outro lado, o encantamento deles costuma ser mais
fulminante, podendo durar algumas horas apenas. “Mulheres são mais cautelosas, dependem de
romantismo, e a sua paixão é mais baseada no psicológico. Só que, quando se instala nelas, normalmente
demora mais tempo para passar”, afirma Sabbatini. As diferenças não param por aí. Fisiologicamente, a
testosterona faz os dois sexos entrarem numa espécie de meio-termo na fase inicial do flerte. “Apesar de
ser o hormônio sexual típico do homem, ele está presente nos dois organismos, porém em menor
quantidade no feminino. Quando ocorre a paixão, a substância aumenta e a mulher sente mais libido
sexual. Nos homens, a testosterona cai, deixando-o menos agressivo”, explica.
E o que será que a nossa suposta alma gêmea tem que as outras pessoas ao nosso redor não têm? Uma
das teorias mais alardeadas é a de que sempre buscamos feromônios compatíveis. Sinais bioquímicos de
disponibilidade sexual, os feromônios são substâncias naturais e inodoras exaladas continuamente pelos
animais através de poros, saliva, urina e outros canais. Em borboletas, lobos e macacos, por exemplo, a
eficácia desses sinalizadores sexuais é evidente, já que a atração dos parceiros entra pelo nariz. Na
espécie humana, há inúmeras teorias que afirmam que os feromônios são essenciais para provocar as
primeiras trocas de olhares. Ainda assim, há quem dê mais crédito para a atração física e às boas
lembranças de momentos vividos juntos. “Aparentemente, o homem é mais visual”, diz o psiquiatra Teng
Chei Tung, do Hospital das Clínicas de São Paulo, especializado em ansiedade e depressão. Ele chama
atenção para o fato de os principais testes com humanos usarem a fotografia do ser amado para
monitorar as ativações cerebrais. “Provavelmente, num primeiro momento, o indivíduo se decide pela
imagem do alvo, buscando atributos físicos que denotem um bom reprodutor – ou reprodutora –, de
acordo com os seus padrões. Só que para se chegar à paixão é preciso algo mais, como uma experiência
de convívio, de mais motivações que ativem as áreas de gratificação”, diz o psiquiatra.
Paixão ou amor?
Resistir à paixão não é tarefa fácil, pois ela não avisa quando vai se instalar. Pode desembarcar no
cérebro a qualquer momento a partir da adolescência. Como também é algo regulado por hormônios
sexuais e as mulheres entram na menopausa por volta dos 50 anos, os homens mantêm a capacidade de
se apaixonar por mais tempo. Apesar de atuarem em zonas distintas do cérebro, a fronteira entre paixão
e amor não está bem definida. Para estudar as diferenças dessas fases – e da atração sexual, que é uma
terceira emoção e que também ocorre em outra área cerebral –, a antropóloga americana Helen Fisher,
8
da Universidade de Rutgers, de Nova Jersey, montou um quadro com ajuda de neurobiólogos. A primeira
etapa para a formação de um casal é a busca pela gratificação sexual urgente. É a ordem para ir à caça,
com ação intensa de testosterona. A paixão é a atração por uma pessoa em particular, a tal explosão
química, irrigada por dopamina, endorfinas e outros componentes. Se correspondida, deve durar o
tempo necessário para se conhecer e se decidir se dá para seguir em frente. Quando o fogo baixa, o
relacionamento pode continuar, mas o que conta é companheirismo, apego e vontade de dividir o ninho,
procriar e cuidar da prole.
A fogueira da euforia, entretanto, pode ficar sem lenha e nem evoluir para a terceira etapa. “Há gente
viciada no mecanismo da paixão, que busca um novo objeto de desejo toda vez que os sintomas
passam”, diz Sabbatini. “Nas pessoas, quando isso é muito freqüente, pode haver alguma alteração de
personalidade, como bipolaridade”, complementa Teng. E tem a turma que nem chega a se apaixonar.
“Alguns conseguem bloquear o processo ativando áreas mais racionais do cérebro”, afirma o psiquiatra.
“Normalmente, acontece com quem é inseguro ou ansioso. É quando o medo vence nas decisões. Para
não correr riscos, racionaliza a situação e bloqueia.”
Ninguém nega que sentir as borboletas no estômago no início da paixão é uma coisa gostosa. O
problema é quando a química toda demora a passar e seus efeitos prejudicam o cotidiano e estressam
demais o organismo. Pior ainda é se o eleito não corresponde ao apaixonado, que se deprime e se
angustia. O que fazer, nesse caso? Existem drogas, normalmente usadas em tratamentos cardíacos, que
podem inibir ou pelo menos reduzir sofrimentos provocados pela paixão. Os efeitos desses
medicamentos, porém, são passageiros.
SAIBA COMO SÃO OS SINTOMAS DA PAIXÃO
Fonte: http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2010/06/20/saiba-como-sao-os-
sintomas-da-paixao.htm
A médica Cibele Fabichak explica as alterações físicas mais comuns que o apaixonado tem quando está
pela primeira vez na frente do amado. Veja se é o seu caso:
• toda a atenção é voltada para o parceiro;
• as pupilas dos olhos se dilatam (melhora a visualização do amado);
• os batimentos cardíacos ficam acelerados;
• a temperatura corporal aumenta;
• o rosto pode ficar vermelho;
• a pressão sanguínea tende a aumentar;
• as mãos tornam-se frias, suadas e trêmulas;
• a boca fica seca;
• há alterações no funcionamento do estômago e sente-se o clássico “frio na barriga”;
• a função intestinal aumenta e pode ocorrer até diarréia;
• há uma maior “queima” de gordura (cuidado: não deseje se apaixonar somente para reduzir o
peso!);
• o nível de açúcar (glicose) no sangue aumenta;
• há maior quantidade de adrenalina e cortisol no sangue;
• a imunidade tende a aumentar.
Pesquisas Adicionais:
http://www.espirito.org.br/portal/palestras/irc-espiritismo/palestras-virtuais/pv040998.html
9
10

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Aula M1 (02/09/2011) - Paixão

  • 1. Aula M1 – 02/09/2011 Tema: Paixão no cérebro, emoção e comportamento. 1) Falar um pouquinho sobre paixão, brincar com a turma, perguntar quem já se apaixonou, quem está apaixonado, quem quer se apaixonar, como eles se sentem. Perceber como eles reagem, se ficam tímidos, se fazem brincadeiras, dão risadas, e ir acompanhando o ritmo deles para introduzir o tema. 2) Passar alguns trechos do filme “ABC do Amor”, pedindo que eles prestem atenção ao que a paixão faz conosco e reflitam se eles se identificam com o menino do filme. Ir conversando e questionando a cada trecho, percebendo as reações do grupo. Trecho 1: O menino percebe pela primeira vez que está se apaixonando pela Rosemeire, descreve as sensações como frio na barriga, aperto no coração e diz como está se sentindo confuso. Perguntar a eles se é assim mesmo quando estamos apaixonados. Dá frio na barriga? A mão sua? O coração acelera? Ficamos confusos? Por que será? Trecho 2: O menino sai pela primeira vez com Rosemeire e ao final do encontro sai feliz da vida pela rua, dizendo que nunca se sentiu tão vivo e tão feliz, demonstra a ansiedade pelo próximo encontro. Perguntar a eles se é realmente este sentimento que a paixão nos traz. Ficamos mais vivos, cheios de vida, dispostos? Dá ansiedade para ver a pessoa, como lidamos com isso? Trecho 3: O menino se prepara para receber a visita da menina em sua casa. Se olha no espelho, treina falas, ajeita o cabelo. Quando a encontra fica sem saber como agir, o que falar, fica aquela situação estranha. Falar sobre como quando estamos apaixonados nos arrumamos mais, ficamos mais vaidosos, temos um brilho diferente no olhar. E como nos sentimos em relação àquele que estamos apaixonados. 3) Dividir grupos para discussão. Pedir que formem 3 grupos e sortear as perguntas abaixo com os textos de apoio. Distribuir cartolinas e canetinhas e pedir que respondam as perguntas através de desenhos, palavras ou até teatro se preferirem. Ressaltar que o texto é só um apoio, eles devem buscar o que sentem e vivenciam no dia-a-dia em relação ao tema. Dar 15 minutos para a atividade, explicando que ao final deverão apresentar ao resto do grupo o que concluíram. Importante haver pelo menos 1 trabalhador em cada grupo. GRUPO A - A paixão afeta o nosso cérebro? De que forma? A QUÍMICA DA PAIXÃO Fonte: Revista Superinteressante Havendo interesse por outra pessoa, a química rola com substâncias que provocam sintomas intensos e avassaladores em todo o corpo. Os mais evidentes são o aumento da pressão arterial, da freqüência respiratória e dos batimentos cardíacos, a dilatação das pupilas, os tremores e o rubor, além de falta de apetite, concentração, memória e sono. Tudo provocado por alterações em regiões específicas já identificadas pela ciência com a ajuda de ressonância magnética funcional e outras tecnologias. Uma das responsáveis pelas descargas de emoções para o coração e as artérias é a dopamina, um neurotransmissor da alegria e da felicidade liberado no organismo para potencializar a sensação de que o 1
  • 2. amor é lindo. Ficamos agitados, corajosos e dispostos a realizar novas tarefas, apesar de dormirmos e comermos mal. “O mecanismo cerebral é idêntico ao de se viciar em cocaína”, diz o neurocientista Renato Sabbatini, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas. O barato é tão forte que o apaixonado pede a Deus – ou aos astros ou a quem quer que seja – que dure para sempre. No livro Por que nos Apaixonamos (Ediouro, 2005), a neurocientista francesa Lucy Vincent afirma que a dependência que o enamorado tem de seu eleito leva a uma espécie de síndrome de abstinência quando eles se distanciam. Em pesquisas recentes, estruturas do cérebro chamadas núcleo caudado, área tegmentar ventral e córtex prefrontal se mostraram mais ativadas em pessoas apaixonadas. São zonas ricas justamente em dopamina e endorfina, um neurotransmissor com efeito semelhante ao da morfina. Juntos, esses agentes estimulam os circuitos de recompensa, os mesmos que nos proporcionam prazer em comer quando sentimos fome e em beber quando temos sede. Estar em contato com a alma gêmea, mesmo que por telefone ou e-mail, resultará na liberação de mais endorfina e dopamina, ou seja, de mais e mais prazer. A feniletilamina, parecida com a anfetamina, é outra molécula natural associada a essa avalanche de transformações, assim como a noradrenalina, que contribui com a memória para novos estímulos. Por isso os apaixonados costumam se lembrar da roupa, da voz e de atos triviais de seus amados. Hormônios como a oxitocina e vasopressina, responsáveis pela formação dos laços afetivos mais duradouros e intensos, como o da mãe com o filho, também tendem a aumentar nas fases mais agudas, preparando o terreno para um relacionamento estável. GRUPO B - A paixão mexe com as nossas emoções e altera nosso comportamento? De que forma? OS SINTOMAS DA PAIXÃO Fonte: UOL A médica Cibele Fabichak explica as alterações físicas mais comuns que o apaixonado tem quando está pela primeira vez na frente do amado. Veja se é o seu caso: • toda a atenção é voltada para o parceiro; • as pupilas dos olhos se dilatam (melhora a visualização do amado); • os batimentos cardíacos ficam acelerados; • a temperatura corporal aumenta; • o rosto pode ficar vermelho; • a pressão sanguínea tende a aumentar; • as mãos tornam-se frias, suadas e trêmulas; • a boca fica seca; • há alterações no funcionamento do estômago e sente-se o clássico “frio na barriga”; • a função intestinal aumenta e pode ocorrer até diarréia; • há uma maior “queima” de gordura (cuidado: não deseje se apaixonar somente para reduzir o peso!); • o nível de açúcar (glicose) no sangue aumenta; • há maior quantidade de adrenalina e cortisol no sangue; • a imunidade tende a aumentar. GRUPO C – A paixão nos faz bem ou nos faz mal? Qual a relação dela com o nosso crescimento espiritual? 2
  • 3. PAIXÕES Fonte: Livro dos Espíritos – Livro III – Capítulo XII 907 O princípio das paixões, sendo natural, é mau em si mesmo? – Não. A paixão está no excesso acrescentado à vontade, já que o princípio foi dado ao homem para o bem, e as paixões podem levá-lo a realizar grandes coisas. É no seu abuso que está a causa do mal. 908 Como definir o limite em que as paixões deixam de ser boas ou más? – As paixões são semelhantes a um cavalo, que é útil quando é dominado e perigoso quando domina. Reconhecei que uma paixão torna-se perigosa no momento em que deixais de governá-la e resultar qualquer prejuízo para vós ou para os outros. ☼ As paixões são como alavancas que aumentam dez vezes mais as forças do homem e o ajudam na realização dos objetivos da Providência; mas se ao invés de dirigi-las o homem se deixa dirigir por elas, cai no excesso e até mesmo a força que em sua mão poderia fazer o bem volta-se sobre ele e o esmaga. Todas as paixões têm seu princípio num sentimento ou necessidade natural. O princípio das paixões não é, portanto, um mal, uma vez que repousa sobre uma das condições providenciais de nossa existência. A paixão, propriamente dita, conforme habitualmente se entende, é o exagero de uma necessidade ou de um sentimento. Está no excesso e não na causa; e esse excesso torna-se mau quando tem por conseqüência um mal qualquer. Toda paixão que aproxima a pessoa da natureza primitiva a afasta de sua natureza espiritual. Todo sentimento que eleva a pessoa acima da natureza primitiva revela a predominância do Espírito sobre a matéria e a aproxima da perfeição. 4) Apresentação dos grupos. Deixar que os grupos apresentem o que concluíram, intervindo sempre que necessário para trazer o olhar espiritual para o tema. Alguns pontos importantes a serem ressaltados durante as apresentações: - Falar como a paixão altera não somente o nosso cérebro, mas também o nosso perispírito, fazendo com que ele adquira cores e aromas diferenciados. Brincar dizendo que da mesma forma que ficamos vermelhos e denunciamos que estamos apaixonados, espiritualmente nossa aura também revela nossos sentimentos. - Falar sobre almas gêmeas. Isso existe? Explicar o conceito de almas afins, falar da questão da afinidade e da reencarnação no que chamamos de “amor à primeira vista”. - As paixões mobilizam a alma numa determinada direção. Ressaltar que cabe a nós escolher o direcionamento que queremos dar. - A paixão má é uma manifestação dos nossos instintos. A paixão boa é uma manifestação dos nossos sentimentos mais apurados. - As paixões derivam de sentimentos naturais, não precisam estar atreladas necessariamente a uma pessoa. Logo, podemos ter paixão pela liberdade, paixão pela justiça, paixão pela vida, paixão pelo 3
  • 4. trabalho; e enfim a paixão amor, derivada do sentimento de amor inerente a todo ser. É a paixão que nos mantém motivados e ativos, quando perdemos a paixão, ficamos sem energia, sem ânimo. A paixão é positiva e nos faz crescer! - Num relacionamento, a paixão se transforma em amor quando existe uma relação equilibrada, com respeito a si e ao outro; conhecendo, reconhecendo e se envolvendo com a pessoa; a paixão sonha em transformar-se em amor porque é o amor que dá sentido à vida e é a razão e o alimento da própria vida. 5) Fechamento. Finalizar a aula ressaltando que a paixão é positiva, é algo que nos impulsiona, nos dá motivação e ânimo. O importante é sabermos utilizar esta paixão para nosso crescimento espiritual, pois somos espíritos em aprendizado constante e o relacionamento faz parte deste crescimento. Brincar perguntando se eles acham que Jesus era apaixonado, ver as reações do grupo, e explicar que Jesus foi o espírito mais apaixonada que já existiu, pois ele tinha paixão pela vida, pela transformações, pelos valores que ensinou e exemplificou. Ele apenas direcionou sua paixão para um propósito maior, pois sua missão era diferente da nossa, que ainda estamos aprendendo através dos relacionamentos. Ressaltar que num relacionamento, a paixão é essencial, mas somente nos faz crescer quando respeitamos o que somos e o que o outro é, a individualidade e a essência divina de cada um como um complemento. Mostrar os dois trechos do filme “Rio” para ilustrar. Trecho 1: As duas araras estão acorrentadas e uma delas precisa aprender a voar. Elas decidem pular de um penhasco e voar juntas, acorrentadas, porém uma puxa a outra para baixo e as duas acabam caindo. Fazer uma comparação, dizendo que quando nos prendemos ao outro, não conseguimos alçar vôo e crescer espiritualmente. Pedir que observem o segundo trecho. Trecho 2: A arara que não sabe voar se joga para salvar a outra que está com a asa machucada, elas não estão mais acorrentadas, a arara consegue aprender a voar e leva a outra junto de si. Mostrar que a paixão é assim, serve para caminharmos juntos, crescermos, trocarmos, aprendermos, porém sem nos prendermos ou dependermos do outro, compreendendo que cada um é um espírito único em evolução. Quando temos este olhar, podemos aproveitar o que a paixão tem de melhor e utilizá-la a nosso favor. A paixão é necessária pois acende a vontade de viver experiências e como espíritos fazendo experiências na matéria, estamos aprendendo a sentir na convivência com o outro. E que se a vontade for boa nos leva ao crescimento e se for complicada nos leva ao aprendizado. 6) Encerramento com o vídeo “I Believe I Can Fly”: http://www.youtube.com/watch?v=RYVcF2onxXE&feature=related. TEXTOS COMPLEMENTARES PAIXÕES Livro dos Espíritos – Livro III – Capítulo 907 O princípio das paixões, sendo natural, é mau em si mesmo? 4
  • 5. – Não. A paixão está no excesso acrescentado à vontade, já que o princípio foi dado ao homem para o bem, e as paixões podem levá-lo a realizar grandes coisas. É no seu abuso que está a causa do mal. 908 Como definir o limite em que as paixões deixam de ser boas ou más? – As paixões são semelhantes a um cavalo, que é útil quando é dominado e perigoso quando domina. Reconhecei que uma paixão torna-se perigosa no momento em que deixais de governá-la e resultar qualquer prejuízo para vós ou para os outros. ☼ As paixões são como alavancas que aumentam dez vezes mais as forças do homem e o ajudam na realização dos objetivos da Providência; mas se ao invés de dirigi-las o homem se deixa dirigir por elas, cai no excesso e até mesmo a força que em sua mão poderia fazer o bem volta-se sobre ele e o esmaga. Todas as paixões têm seu princípio num sentimento ou necessidade natural. O princípio das paixões não é, portanto, um mal, uma vez que repousa sobre uma das condições providenciais de nossa existência. A paixão, propriamente dita, conforme habitualmente se entende, é o exagero de uma necessidade ou de um sentimento. Está no excesso e não na causa; e esse excesso torna-se mau quando tem por conseqüência um mal qualquer. Toda paixão que aproxima a pessoa da natureza primitiva a afasta de sua natureza espiritual. Todo sentimento que eleva a pessoa acima da natureza primitiva revela a predominância do Espírito sobre a matéria e a aproxima da perfeição. 909 O homem poderia sempre vencer suas más tendências pelos seus esforços? – Sim, e algumas vezes com pouco esforço; é a vontade que lhe falta. Como são poucos dentre vós os que se esforçam! 910 O homem pode encontrar nos Espíritos uma assistência eficaz para superar suas paixões? – Se ele orar a Deus e a seu protetor com sinceridade, os bons Espíritos certamente virão em sua ajuda, porque é missão deles. (Veja a questão 459.) 911 Não existem paixões tão vivas e irresistíveis que a vontade não tenha o poder de superá-las? – Há muitas pessoas que dizem: Eu quero, mas a vontade está apenas nos lábios. Querem, mas estão bem satisfeitas que assim não seja. Quando o homem não acredita poder vencer suas paixões, é que seu Espírito se satisfaz nisso por conseqüência de sua inferioridade. Aquele que procura reprimi-las compreende sua natureza espiritual; vencê-las é, para ele, uma vitória do Espírito sobre a matéria. 912 Qual o meio mais eficaz de combater a predominância da natureza corporal? – Praticar o desprendimento. EFEITOS DA PAIXÃO NO CÉREBRO Fonte: http://nickmartins.com.br/atualidades/?p=194 Estudiosos revelam o que acontece no corpo quando surge o interesse entre homem e mulher. Sentir sede, fome ou uma vontade incontrolável de comprar. Quando uma pessoa está no processo de apaixonamento, ela tem reflexos cerebrais similares a esses. Tudo em busca do bem estar. Ao ver a cara – metade, um exército de neurônios é acionado. Em disparada, eles dão ordens a um “time de amor”. Segundo estudiosos, assim como um comandante motiva os soldados, enfatizando as características invencíveis do grupo na hora da batalha, há neurônios para impulsionar a conquista. 5
  • 6. No cérebro, um dos líderes é o hipotálamo (1), que direciona a produção dos hormônios. Surgem substâncias químicas que movem o corpo até o ato final: o sexo. É ai, que entra a dopamina, neurotransmissor relacionado à situação do prazer. “O amor e a paixão ativam no cérebro os mesmos sensores super antigos que tem haver com o inicio da espécie”, diz o professor da PUC do Rio Grande do Sul André Palmini. No 5º Congresso Brasileiro de Cerebro, Comportamento e Emoções, realizado no Rio Grande do Sul, ele e outros especialistas discutiram estudos sobre o assunto. “Os homens tendem a ter a cortizona aumentada assim como as mulheres, pela reação do estresse. Em contrapartida, elas tem a sua testosterona aumentada”, diz Carmita Abdo (Coordenadora do Programa de sexualidade ProSex, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas da USP). Ela também vai divulgar a pesquisa mosaico Brasil, feita ano passado com 1.526 homens e mulheres. “os homens se interessam por parceiras à partir do momento em que as acham interessantes. As mulheres disseram que não é uma questão de olhar, mas quando fala ou toca”. (1) hipotálamo – ligado ao chacra frontal, chacra dos sentidos, razão, atua diretamente no raciocínio e na visão. O CÉREBRO E A PAIXÃO Fonte: http://deniseeu.blogspot.com/2009/04/o-cerebro-e-paixao.html Estudando imagens de ressonância magnética de áreas do cérebro de pessoas apaixonadas, a equipe da professora Lucy Brown, da Faculdade de Medicina Albert Einstein, de Nova York (EUA), tenta descobrir por que o amor é tão poderoso e por que ser rejeitado é igualmente tão doloroso.Para isso, voluntários foram convidados a observar uma foto de seus amados enquanto eram examinados.Os cientistas descobriram que a área do núcleo caudado do cérebro – à qual estão relacionados aos desejos – tornava- se muito ativa.O tegmento ventral, produtor de dopamina (neurotransmissor que afeta prazer e motivação), também se tornou bastante ativo. Os pesquisadores acreditam que, quando nos apaixonamos, o tegmento ventral inunda o núcleo caudado com dopamina, que envia sinais pedindo mais doses desse neurotransmissor. – Quando você está apaixonado, torna-se ativo, exatamente o mesmo sistema acionado com a ingestão de drogas como a cocaína. Em ambos, a pessoa sente uma 6
  • 7. intensa sublimação – diz Helen Fisher, uma das participantes do estudo. A QUÍMICA DA PAIXÃO Fonte: Revista Superinteressante Apesar de associarmos a paixão ao coração,a flecha do cupido primeiro põe fogo no cérebro. E provoca reações tão intensas que, se duraremtempo demais, o organismo pode entrar em colapso. por Texto Aline Rochedo Quem não conhece aquele símbolo da paixão que traz a flecha do cupido atravessando o coração? É uma figura de linguagem popular e antiga, com raízes na mitologia greco-romana. Na imagem, o alvo do deus alado é o coração, provavelmente por causa da aceleração cardíaca e do fogo no peito que sentimos quando cruzamos com quem julgamos ser a nossa tão almejada cara-metade. O flechaço, no entanto, atinge é a cabeça. Sim, suspiros, suores, olhares perdidos e todas as sensações comuns àqueles que estão encantados com alguém nascem no cérebro e são resultado de uma combinação de componentes que se somam a fatores culturais e genéticos capazes de levar suas vítimas às nuvens. Havendo interesse por outra pessoa, a química rola com substâncias que provocam sintomas intensos e avassaladores em todo o corpo. Os mais evidentes são o aumento da pressão arterial, da freqüência respiratória e dos batimentos cardíacos, a dilatação das pupilas, os tremores e o rubor, além de falta de apetite, concentração, memória e sono. Tudo provocado por alterações em regiões específicas já identificadas pela ciência com a ajuda de ressonância magnética funcional e outras tecnologias. Uma das responsáveis pelas descargas de emoções para o coração e as artérias é a dopamina, um neurotransmissor da alegria e da felicidade liberado no organismo para potencializar a sensação de que o amor é lindo. Ficamos agitados, corajosos e dispostos a realizar novas tarefas, apesar de dormirmos e comermos mal. “O mecanismo cerebral é idêntico ao de se viciar em cocaína”, diz o neurocientista Renato Sabbatini, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas. O barato é tão forte que o apaixonado pede a Deus – ou aos astros ou a quem quer que seja – que dure para sempre. No livro Por que nos Apaixonamos (Ediouro, 2005), a neurocientista francesa Lucy Vincent afirma que a dependência que o enamorado tem de seu eleito leva a uma espécie de síndrome de abstinência quando eles se distanciam. Em pesquisas recentes, estruturas do cérebro chamadas núcleo caudado, área tegmentar ventral e córtex prefrontal se mostraram mais ativadas em pessoas apaixonadas. São zonas ricas justamente em dopamina e endorfina, um neurotransmissor com efeito semelhante ao da morfina. Juntos, esses agentes estimulam os circuitos de recompensa, os mesmos que nos proporcionam prazer em comer quando sentimos fome e em beber quando temos sede. Estar em contato com a alma gêmea, mesmo que por telefone ou e-mail, resultará na liberação de mais endorfina e dopamina, ou seja, de mais e mais prazer. A feniletilamina, parecida com a anfetamina, é outra molécula natural associada a essa avalanche de transformações, assim como a noradrenalina, que contribui com a memória para novos estímulos. Por isso os apaixonados costumam se lembrar da roupa, da voz e de atos triviais de seus amados. Hormônios como a oxitocina e vasopressina, responsáveis pela formação dos laços afetivos mais duradouros e intensos, como o da mãe com o filho, também tendem a aumentar nas fases mais agudas, preparando o terreno para um relacionamento estável. Novos elementos Apesar de a ciência já ter mapeado os principais elementos envolvidos no mecanismo da paixão, novos agentes continuam surpreendendo. Em novembro de 2005, a publicação científica americana Psychoneuroendocrinology divulgou um trabalho da Universidade de Pavia, Itália, mostrando que euforia, dependência e outros sintomas estão ligados a proteínas do cérebro. Nos primeiros meses da relação, o componente identificado como NGF – o mesmo que provoca suor nas mãos, entre outras alterações – aparece no sangue em níveis elevados. Os cientistas da equipe analisaram o comportamento 7
  • 8. da substância em 58 homens e mulheres entre 18 e 31 anos no auge do envolvimento e compararam com um estudo feito com solteiros e indivíduos com relacionamentos de longo prazo, já observando mudanças. Entre 12 e 24 meses depois, avaliaram 39 pessoas que ainda estavam com o mesmo parceiro e viram que os níveis da proteína tinham se normalizado. Enquanto a maioria das substâncias químicas apresenta níveis mais elevados no auge da paixão, a serotonina, que tem efeito calmante e nos ajuda a lutar contra o estresse, diminui em cerca de 40%. O índice foi observado no estudo da italiana Donatella Marazziti, da Universidade de Pisa. Chamou atenção da pesquisadora o fato de o percentual ser próximo ao da falta desse mesmo neurotransmissor naqueles que sofrem de transtorno obsessivo compulsivo. Para Donatella, isso explicaria o pensamento incontrolável, algumas atitudes insanas, quase psicóticas, e a fixação numa única pessoa na fase aguda. A diferença é que, quando se trata de paixão, essa loucura se resolve em poucas semanas, no máximo alguns meses, com as taxas voltando ao normal, o organismo se acalmando e o amor – estágio seguinte e sem efeitos colaterais severos, inclusive por atuar numa zona diferente do cérebro – tomando conta da pessoa. Outra razão para a queda da serotonina é a produção de mais hormônios sexuais, que facilitam a aproximação e a formação de pares estáveis, uma missão gravada em nossos genes. O prazo de validade do efeito paixão varia de pesquisa para pesquisa. Sabbatini observa que o fundamental é a paixão passar naturalmente, o que acontece em alguns meses, com o cérebro descarregando menos dopamina e reduzindo as endorfinas. “No auge, as alterações químicas são tão intensas e tão estressantes que, se durarem tempo demais, o organismo entra em colapso”, diz. Diferenças de gênero Agora responda rápido: quem é mais fraco para a paixão? A mulher ou o homem? Se você pensa que elas é que se apaixonam mais à primeira vista, não entende nada de mulheres. São os machões que tendem a se deixar levar primeiro pela química. Por outro lado, o encantamento deles costuma ser mais fulminante, podendo durar algumas horas apenas. “Mulheres são mais cautelosas, dependem de romantismo, e a sua paixão é mais baseada no psicológico. Só que, quando se instala nelas, normalmente demora mais tempo para passar”, afirma Sabbatini. As diferenças não param por aí. Fisiologicamente, a testosterona faz os dois sexos entrarem numa espécie de meio-termo na fase inicial do flerte. “Apesar de ser o hormônio sexual típico do homem, ele está presente nos dois organismos, porém em menor quantidade no feminino. Quando ocorre a paixão, a substância aumenta e a mulher sente mais libido sexual. Nos homens, a testosterona cai, deixando-o menos agressivo”, explica. E o que será que a nossa suposta alma gêmea tem que as outras pessoas ao nosso redor não têm? Uma das teorias mais alardeadas é a de que sempre buscamos feromônios compatíveis. Sinais bioquímicos de disponibilidade sexual, os feromônios são substâncias naturais e inodoras exaladas continuamente pelos animais através de poros, saliva, urina e outros canais. Em borboletas, lobos e macacos, por exemplo, a eficácia desses sinalizadores sexuais é evidente, já que a atração dos parceiros entra pelo nariz. Na espécie humana, há inúmeras teorias que afirmam que os feromônios são essenciais para provocar as primeiras trocas de olhares. Ainda assim, há quem dê mais crédito para a atração física e às boas lembranças de momentos vividos juntos. “Aparentemente, o homem é mais visual”, diz o psiquiatra Teng Chei Tung, do Hospital das Clínicas de São Paulo, especializado em ansiedade e depressão. Ele chama atenção para o fato de os principais testes com humanos usarem a fotografia do ser amado para monitorar as ativações cerebrais. “Provavelmente, num primeiro momento, o indivíduo se decide pela imagem do alvo, buscando atributos físicos que denotem um bom reprodutor – ou reprodutora –, de acordo com os seus padrões. Só que para se chegar à paixão é preciso algo mais, como uma experiência de convívio, de mais motivações que ativem as áreas de gratificação”, diz o psiquiatra. Paixão ou amor? Resistir à paixão não é tarefa fácil, pois ela não avisa quando vai se instalar. Pode desembarcar no cérebro a qualquer momento a partir da adolescência. Como também é algo regulado por hormônios sexuais e as mulheres entram na menopausa por volta dos 50 anos, os homens mantêm a capacidade de se apaixonar por mais tempo. Apesar de atuarem em zonas distintas do cérebro, a fronteira entre paixão e amor não está bem definida. Para estudar as diferenças dessas fases – e da atração sexual, que é uma terceira emoção e que também ocorre em outra área cerebral –, a antropóloga americana Helen Fisher, 8
  • 9. da Universidade de Rutgers, de Nova Jersey, montou um quadro com ajuda de neurobiólogos. A primeira etapa para a formação de um casal é a busca pela gratificação sexual urgente. É a ordem para ir à caça, com ação intensa de testosterona. A paixão é a atração por uma pessoa em particular, a tal explosão química, irrigada por dopamina, endorfinas e outros componentes. Se correspondida, deve durar o tempo necessário para se conhecer e se decidir se dá para seguir em frente. Quando o fogo baixa, o relacionamento pode continuar, mas o que conta é companheirismo, apego e vontade de dividir o ninho, procriar e cuidar da prole. A fogueira da euforia, entretanto, pode ficar sem lenha e nem evoluir para a terceira etapa. “Há gente viciada no mecanismo da paixão, que busca um novo objeto de desejo toda vez que os sintomas passam”, diz Sabbatini. “Nas pessoas, quando isso é muito freqüente, pode haver alguma alteração de personalidade, como bipolaridade”, complementa Teng. E tem a turma que nem chega a se apaixonar. “Alguns conseguem bloquear o processo ativando áreas mais racionais do cérebro”, afirma o psiquiatra. “Normalmente, acontece com quem é inseguro ou ansioso. É quando o medo vence nas decisões. Para não correr riscos, racionaliza a situação e bloqueia.” Ninguém nega que sentir as borboletas no estômago no início da paixão é uma coisa gostosa. O problema é quando a química toda demora a passar e seus efeitos prejudicam o cotidiano e estressam demais o organismo. Pior ainda é se o eleito não corresponde ao apaixonado, que se deprime e se angustia. O que fazer, nesse caso? Existem drogas, normalmente usadas em tratamentos cardíacos, que podem inibir ou pelo menos reduzir sofrimentos provocados pela paixão. Os efeitos desses medicamentos, porém, são passageiros. SAIBA COMO SÃO OS SINTOMAS DA PAIXÃO Fonte: http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2010/06/20/saiba-como-sao-os- sintomas-da-paixao.htm A médica Cibele Fabichak explica as alterações físicas mais comuns que o apaixonado tem quando está pela primeira vez na frente do amado. Veja se é o seu caso: • toda a atenção é voltada para o parceiro; • as pupilas dos olhos se dilatam (melhora a visualização do amado); • os batimentos cardíacos ficam acelerados; • a temperatura corporal aumenta; • o rosto pode ficar vermelho; • a pressão sanguínea tende a aumentar; • as mãos tornam-se frias, suadas e trêmulas; • a boca fica seca; • há alterações no funcionamento do estômago e sente-se o clássico “frio na barriga”; • a função intestinal aumenta e pode ocorrer até diarréia; • há uma maior “queima” de gordura (cuidado: não deseje se apaixonar somente para reduzir o peso!); • o nível de açúcar (glicose) no sangue aumenta; • há maior quantidade de adrenalina e cortisol no sangue; • a imunidade tende a aumentar. Pesquisas Adicionais: http://www.espirito.org.br/portal/palestras/irc-espiritismo/palestras-virtuais/pv040998.html 9
  • 10. 10