Especialistas afirmam que 40% das empresas irá sumir em até 10 anos — e não há garantias de que os líderes do mercado estarão protegidos dessa volatilidade.
A China tem um plano para tornar-se a maior potência tecnológica do mundo. Do Oriente estão emergindo novos modelos de negócios que prometem romper com a lógica atual.
Descubra nas próximas páginas a importância da Transformação Digital na escalada chinesa rumo à liderança dos mercados globais!
2. Especialistas afirmam que 40% das empresas
irá sumir em até 10 anos — e não há garantias
de que os líderes do mercado estarão
protegidos dessa volatilidade.
A China tem um plano para tornar-se a maior
potência tecnológica do mundo. Do Oriente
estão emergindo novos modelos de negócios
que prometem romper com a lógica atual.
Descubra nas próximas páginas a importância
Transformação Digital na escalada chinesa
rumo à liderança dos mercados globais!
Introdução
3. Desde os anos 70, as reformas de base são pauta
na China. Elas inspiraram as políticas econômicas
atuais em benefício do desenvolvimento
tecnológico e industrial.
Nos anos 90, as reformas ganharam tração, mas só
na década seguinte a China deixou de ser um país
rural para tornar-se uma superpotência. Os
esforços vão culminar no Made in China 2025,
plano de liderança global em novas tecnologias.
Um olhar sobre a
geopolítica da China
O grande marco foi o processo de
abertura econômica, que
permitiu ao país usar o capital
privado para escalar as reformas
e consolidar sua reputação como
hub de inovação global.
Mas como isso aconteceu?
4. China em números
As transformações nos últimos 10 anos
alçaram o país ao patamar de potência
global. Nesse tempo, o PIB pulou de US$ 150
bi para US$ 12 trilhões.
Com a abertura comercial, as oportunidades
de emprego se multiplicaram, resultando
num boom populacional nas metrópoles.
1.4 bilhão de habitantes
população economicamente
ativa de 911 milhões de pessoas
2ª maior economia global,
atrás apenas dos EUA
5. China em números
Algumas etapas foram cruciais no
desenvolvimento chinês:
➔ A formação técnica dentro das
universidades;
➔ As parcerias público-privadas;
➔ A pirataria (acredite!) ou cultura
“shanzhai”;
➔ O êxodo rural e as reformas na
infraestrutura das cidades.
Veja mais sobre cada um desses tópicos
no nosso e-book.
E-book
6. Dedicamos um capítulo do ebook para falar sobre
Pequim, Xangai, Hangzhou e Shenzhen,
protagonistas no processo de Transformação
Digital na China.
O “Big Four” esteve no centro das políticas
desenvolvimentistas desde 1970. Hoje, as cidades
abrigam alguns dos ecossistemas de inovação
mais promissores do mundo.
A implementação das Zonas Econômicas
Experimentais (ZEEs), ambientes de liberdade
econômica facilitados pelo governo, foi fator
determinante para o sucesso da empreitada
chinesa.
Confira uma breve história do processo de
abertura nas principais cidades do país:
Cidades do futuro:
o Big Four chinês
7. Tudo começou em 1988, quando a área
metropolitana da cidade tornou-se uma ZEE.
Hoje, cerca de 56% dos unicórnios do país estão
no Z-Park, parque industrial de Pequim.
>> Em 2017, o número de empresas no
Z-Park era de 13.000. O valor somado
delas girava em torno de US$ 560 bilhões.
Os números são resultados da mistura entre
investimento estatal em P&D nas universidades
e acordos de cooperação público-privados. O
ecossistema auxiliou na consolidação de
empresas como Lenovo, Huawei, Tencent,
Alibaba, Xiaomi e Baidu.
Pequim:
a capital das startups 北京
8. A metrópole é o maior reduto de negócios da
China, com desenvolvimento permanente:
desde 1992, registra crescimento de pelo
menos 10% ao ano. Também é lá que opera a
Bolsa de Xangai (SSE), 6ª maior do mundo em
capitalização.
>> Quando o assunto é dinheiro +
inovação, as Fintechs são o destaque.
Xangai é palco das mais bem sucedidas
startups financeiras do mundo.
Com um ecossistema similar ao de Pequim,
especialistas estimam que as próximas
empresas chinesas a abrirem capital terão
valor combinado de US$ 500 bilhões.
Xangai:
o paraíso das fintechs 上海
9. Hangzhou era pouco conhecida no mundo até
que Jack deu início início ao conglomerado que
abalaria os pilares da economia global: o
Alibaba. Desde então, o número de startups
cresceu 107% na cidade.
A ascensão de Ma foi decisiva na
transformação da cidade - 1/3 do e-commerce
chinês tem sede lá. Em 2016, Hangzhou entrou
definitivamente para o hall das grandes,
quando seu PIB atingiu US$ 160 bi.
>> Entre as facilidades oferecidas pelo
governo aos novos empreendedores
estão aluguel de escritórios, moradia,
visto de trabalho e assessoria jurídica.
Hangzhou:
a cidade de Jack Ma 杭州
10. Shenzhen é um exemplos de sucesso das ZEEs.
Antes considerada parte da linha de
montagem de Apple e Samsung, a cidade hoje
é chamada de Vale do Silício do Hardware.
A boa reputação ganhou o mundo em 2016,
quando Shenzhen produziu 1 bilhão
smartphones. A infraestrutura e a logística
dos hubs de inovação permite redução no
custo, tempo de prototipagem e
time-to-market de produtos.
>> O PIB local é de US$ 300 bilhões e o
governo reinveste 4% desse valor em
P&D – 2 vezes mais do que Coreia do Sul
e Japão, por exemplo.
Shenzhen:
Vale do Silício do Hardware 深圳
11. O Made in China 2025 é um projeto de
autossuficiência tecno-industrial. Criado em 2014, o
programa tem planos de desenvolvimento para
setores estratégicos.
O objetivo? Transformar a China em uma
superpotência capaz de construir campeões para
competir de igual para igual com empresas
ocidentais.
Esse “Sonho Chinês” está ateando fogo na Guerra
Comercial. Para saber mais sobre o Made in China
2025, acesse o e-book completo.
Made in China 2025:
moldando os próximos
campeões globais
12. Agora que você já sabe o que está acontecendo na
China, é hora de conhecer os modelos de negócios
que estão colocando o país na liderança da
Transformação Digital.
Empresas como Lenovo, Xiaomi e Huawei já
ameaçam a hegemonia de gigantes da tecnologia
ocidentais, com modelos de negócios mais
aderentes e eficazes.
As empresas chinesas não estão apenas inovando:
estão criando fórmulas que invertem a lógica
atual de consumo. É sobre ditar comportamentos
através da tecnologia.
Transformação
Digital e novos
modelos de negócios
New retail & 020
Super apps & omnidata
Platform Thinking
Há 3 novos modelos de negócios com
potencial para transformar o consumo:
13. Em 2017, Jack Ma escreveu uma carta para seus
acionistas falando sobre uma nova estratégia de
negócios. Ele falava em New Retail, um mix entre
logística, cadeias de suprimento, sistemas de
pagamento, automação e Inteligência Artificial.
Um dos princípios do “novo varejo” é o
online-to-offline (O2O), conceito que trabalha no
desaparecimento gradual da diferença entre
comprar em ambientes físicos e virtuais.
O principal exemplo talvez seja a experiência de
compra no Hema Supermarket, uma grande loja de
conveniência do grupo Alibaba, que usa princípios
O2O e tecnologia para reinventar a experiência de
compra.
Saiba mais sobre os 3 modelos de negócios
disruptivos chineses no nosso e-book.
New Retail & O2O
14. A China se desprendeu de ideais históricos em prol
do desenvolvimento. Isso torna o país grande
candidato a abocanhar os mercados globais na
próxima década.
Devemos ficar atentos ao ritmo de implementação
do MIC 2025, ao surgimento de novos modelos de
negócios e seus impactos nas indústrias.
Nos resta esperar para descobrir de qual Vale do
Silício sairão os grandes campeões do processo de
Transformação Digital: da Califórnia ou de
Shenzhen.
Conclusão