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Revista Estação Brasil / 1
2 / Revista Estação Brasil
Até mesmo um time que está
gAnhAndo precisA se mexer.
mobilize A suA cidAde pArA combAter A dengue.
2 / Revista Estação Brasil
Revista Estação Brasil / 3/ 3Melhorar sua vida, nosso compromisso.
Gestor, a sua atitude é capaz de influenciar milhares de pessoas a combaterem a dengue. Faça a sua parte
com ações simples. Organize mutirões, promova a capacitação de agentes de vigilância, engaje os líderes
comunitários da sua cidade e oriente as organizações responsáveis pela coleta e tratamento de lixo. A dengue
não marca horário para aparecer. É por isso que a sua cidade precisa estar atenta o tempo todo.
Conheça a campanha em www.saude.gov.br
4 / Revista Estação Brasil
Revista Estação Brasil / 5
6 / Revista Estação Brasil
O ENFRENTAMENTO AO RACISMO NO PAÍS DA COPA
Em meio ao debate mundial acerca de atitudes racistas no
futebol, as agressões mais recentes a jogadores brasileiros
como Tinga, Arouca e Daniel Alves foram episódios lamen-
táveis, que reacendem o debate sobre o racismo e a discrimi-
nação racial, ainda existente, no Brasil e no mundo.
O governo brasileiro, tendo o país como sede da Copa do
Mundo, já havia pensado em uma campanha afirmativa no
sentido de aproveitar esse grande momento de visibilidade
mundial para abrir mais uma frente de luta contra esse fenô-
meno deletério. A presidenta Dilma Rousseff anunciou, de-
pois da visita ao Papa Francisco com quem dialogou sobre o
tema, que o Pontífice escreverá uma carta contra o racismo
no futebol que será lida antes do jogo de abertura da Copa,
entre Brasil e Croácia, em São Paulo, no dia 12 de junho no
Estádio do Corinthians. Esta é uma das ações que podem ter
papel educativo e preventivo em face do racismo.
A secretária nacional do PCdoB de combate ao Racismo,
Olivia Santana, em recente artigo descreve que essas de-
monstrações de discriminação exigem mais que campanhas
pontuais de enfrentamento ao racismo. “Nenhuma institui-
ção de futebol deve tolerar o racismo. Para ela, “a Fifa deve
estabelecer regras objetivas e mecanismos de punição ime-
diata que obriguem os clubes a combater atos racistas por
parte de torcedores, comentaristas ou quem quer que seja. É
preciso agir contra o racismo em nome de novos princípios
civilizatórios”.
O AMOR QUE MOVE TUDO!!!
Beto Sá
Diretor Geral
Diretor Geral
Jorge Alberto de Sá
jorge@revistaestacao.com
Diretor Comercial
Marcelo A. Silva
marcelo@revistaestacao.com
Gerente Comercial
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Revista Estação Brasil
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Revista Estação Brasil / 7
ÍNDICE
MARCO CIVIL DA INTERNET 12
O MONUMENTAL 16
BOOM DE JATINHOS NA COPA 24
BERÇO DO BARROCO BRASILEIRO 26
22ª EXPOTCHÊ 30
TECNOLOGIA E A MEMÓRIA 34
BAILE DO COPACABANA PALACE 34
SAPUCAI PASSARELA DO SAMBA 42
FEIJOADA DO AMARAL 46
8 / Revista Estação Brasil
Revista Estação Brasil / 9
10 / Revista Estação Brasil
Revista Estação Brasil / 11
12 / Revista Estação Brasil
GOVERNO FAZ
ACORDO SOBRE
REGULAMENTO DA
NEUTRALIDADE
PARA APROVAR
MARCO CIVIL
M
ais de duas horas depois
de reunidos com líderes
partidários para negociar a
aprovação do Marco Civil da
Internet, os ministros José Eduardo Cardozo
(do Ministério da Justiça) e Ideli Salvatti
(da Secretaria de Relações Institucionais)
reafirmaram a posição do governo de que não
haverá recuo na defesa da neutralidade de
rede. Em outros pontos, no entanto, o governo
atendeu aos pedidos dos parlamentares, sob
o argumento de deixar o texto mais claro.
De qualquer maneira, o governo terá
que esperar pela votação da proposta, que,
diferentemente do que queriam os ministros.
Além dos ajustes na redação do projeto, os
líderes decidiram discutir por mais tempo a
matéria. Com isto, o Planalto também ganha
mais alguns dias para harmonizar a base
aliada.
Marco civil da internet é prioridade de
Dilma, diz Ideli
Governo recua e votação do Marco Civil é
adiada
Com o acerto definido na reunião, o
projeto será novamente alterado para incluir,
na redação, por exemplo, que o decreto
presidencial que vai regulamentar o princípio
da neutralidade tratará apenas do que está
previsto na lei e que, antes de ser publicado,
passará pela análise do Comitê de Gestão
da Internet (CGI) e da Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel).
“O fato de os órgãos que expressam a
opinião da sociedade e a opinião técnica
apresentarem avaliações e contribuições é
positivo e dá mais transparência ao decreto”,
avaliou Cardozo, acrescentando que a
redação do projeto ainda será alterada para
deixar claro que o decreto terá a finalidade
exclusiva de executar o que está previsto na
lei.
O princípio da neutralidade, um dos
principais pontos discordantes do Marco
Civil da Internet, se transformou no maior
impedimento para que a matéria seja votada
no plenário da Câmara. Como tramita em
regime de urgência constitucional cujo prazo
devotaçãoseesgotou,enquantoseuprocesso
legislativo não for concluído, nenhum outro
Da redação
Foto: Divulgação
Revista Estação Brasil / 13
projeto avança na Casa - o que tem ocorrido
desde outubro do ano passado.
Pelo texto, o Executivo definiria por
decreto as regras da neutralidade, depois que
o projeto for aprovado. A previsão foi incluída
pelo relator da matéria, Alessandro Molon
(PT-RJ), a pedido do governo, como forma
de garantir que nenhum usuário ficasse
limitado ao acesso a alguns conteúdos por ter
adquirido planos de conexão menos velozes
ou mais baratos.
O problema é que, mesmo com mudanças
na redação, partidos de oposição e o PMDB,
um dos principais críticos do texto, também
não pretendem recuar. O PMDB já tinha,
inclusive, apresentado uma proposta, na
semana passada, para se contrapor ao
projeto de Molon, com apoio do DEM, que
prevê a retirada da garantia de neutralidade.
“Defendemos que a neutralidade seja
definida na lei e que não se dê esse cheque
em branco para o Executivo [com a previsão
de que o princípio seja definido por decreto
presidencial]”, disse o líder do DEM,
Mendonça Filho (PE). Segundo ele, se não
houver mudanças em relação a esse ponto,
o partido apresentará destaques específicos
para que os detalhes sobre essa medida
estejam incluídos no texto da lei.
Cunha ainda promete bater em outro
ponto do projeto. O líder do PMDB quer mais
clareza sobre o Artigo 20 da proposta, que
assegura a liberdade de expressão e impede
a censura na internet. Pelo texto, o provedor
só poderá ser responsabilizado civilmente
por danos causados por conteúdo publicado
por terceiros após desobediência a ordem
judicial para retirada da ofensa. Cunha disse
que o artigo representa um retrocesso da lei.
O líder do governo na Câmara, Arlindo
Chinaglia (PT-SP), explicou que todos
querem a liberdade na internet, mas também
defendem a penalização pela publicação de
conteúdos ilegais. O equilíbrio entre censura
e liberdade nesse universo deve esquentar
o debate que começa na tarde de hoje em
plenário.
14 / Revista Estação Brasil
Revista Estação Brasil / 15
16 / Revista Estação Brasil
O MONUMENTAL
U
m dos poucos projetos
comerciais que levam a
assinatura do arquiteto
Oscar Niemeyer (1907-
2012), o Monumental, em
Niterói, na região metropolitana do Rio
de Janeiro, começou a ser negociado.
Mas a obra está envolta em polêmicas.
As torres gêmeas de 28 andares que
serão erguidas às margens da Baía
de Guanabara foram aprovadas sem
respeitar os padrões urbanísticos da
área, por terem a assinatura do mestre.
Isso não livrou o projeto de inquérito
do Ministério Público Estadual, que
apontou falhas no Estudo de Impacto
de Vizinhança. Afinal, o complexo
contempla cerca de 800 unidades,
entre salas comerciais, lojas e quartos
de hotel, sem que fosse feita análise
de consequências para o trânsito ou
a deslumbrante paisagem. Arquitetos
e urbanistas também criticam a
verticalização de uma região, chamada
justamente de Caminho Niemeyer,
onde obras de menor tamanho do
próprio arquiteto predominam. Mas
há também quem acredite que as
torres curvas ligadas no meio por uma
Por: Michel Alecrim
PROJETO COMERCIAL DE TORRES GÊMEAS DE 28 ANDARES É
APROVADO PELA PREFEITURA DE NITERÓI, APESAR DE NÃO
RESPEITAR OS PADRÕES URBANÍSTICOS DA CIDADE
Revista Estação Brasil / 17
plataforma valorizem o entorno.
Para alguns arquitetos, o
Monumental (acima) agride a
paisagem e
destoa até de outras obras do
mestre na cidade. Para outros, os
prédios
em formato curvo e com vão livre
manterão a harmonia do cenário
Professora do Departamento
de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade Federal Fluminense
(UFF), Regina Bienenstein diz que o
projeto fere o Plano Diretor da cidade.
Segundo ela, o empreendimento foi
concebido para um local de trânsito
já saturado, por ser muito próximo ao
terminal de barcas que ligam Niterói
ao Rio. Em tese, projeto de tal porte
não poderia ser comportado no local.
No entanto, na gestão do ex-prefeito
Jorge Roberto Silveira (PDT), entre
2008 e 2012, foi aprovada lei que
abre exceções de gabarito a qualquer
prédio desenhado por Niemeyer em
trecho da orla.
A diretora cultural do Instituto
de Arquitetos do Brasil, Cêça
Guimaraens, acredita que as torres
vão destoar da suavidade das obras
do Caminho Niemeyer, como o Museu
de Arte Contemporânea (MAC) e a
18 / Revista Estação Brasil
estação de Charitas. Segundo
ela, recorrer a prédios altos como
alternativa de valorização do
entorno é um recurso urbanístico
ultrapassado. “Hoje em dia,
sabemos que prédios mais baixos
são os que facilitam a convivência
social”, afirma Cêça. O arquiteto
Jair Valera, que trabalhou com
Niemeyer até sua morte, rebate
as críticas. De acordo com ele,
a intenção da verticalização
foi tornar as torres mais finas
e leves. Os prédios em formato
curvo teriam como objetivo uma
composição harmoniosa com a
paisagem da baía. Niemeyer teria
se preocupado em deixar vão livre
entre as torres para não tapar
totalmente a visão do mar. “Esse
era o projeto de prédio comercial
que ele mais gostava”, diz Valera.
Outra polêmica em relação ao
Monumental é sua proximidade
com o traçado da futura linha três
do metrô. A prefeitura de Niterói
informou por meio de nota que
não há risco de sobreposição
dos projetos. “Em nenhuma
das três alternativas em estudo
para o metrô há previsão de
desapropriação da quadra na
qual se insere o empreendimento
Oscar Niemeyer Monumental”.
A prefeitura, administrada por
Rodrigo Neves (PT), informou
que a licença para as torres saiu
na gestão anterior e que o atual
governo cumpriu determinação
do MP de realizar a audiência
pública. Marcelo Latini, diretor
da incorporadora Latini Bertoletti,
uma das responsáveis pelo
empreendimento, diz que Niterói
Revista Estação Brasil / 19
tem localização privilegiada em relação à
indústria petrolífera e que a cidade só tem
a ganhar com a construção das torres.
Numa das estruturas funcionará
um hotel com 293 quartos, que será
administrado pela bandeira Ibis, do grupo
francês Accor. “Com o desenvolvimento
da produção de petróleo, há muito
movimento de gerentes, diretores e
operários da indústria petrolífera”, afirma
Latini. Sócia no projeto, a PDG nega que
ele tenha sido lançado anteriormente sem
a devida legalização. Segundo o diretor da
incorporadora, Cláudio Hermolin, “todos
os esclarecimentos foram prestados à
sociedade”. Os sócios esperam faturar R$
367 milhões com o projeto, onde uma sala
custa em média R$ 330 mil. O processo
movido pelo MP ainda corre na 5ª Vara
Cível de Niterói. No entanto, a liminar
concedida pela juíza Maria Aparecida
Bastos foi cassada no fim do ano passado
pelobém quem acredite que as torres
curvas ligadas no meio por uma plataforma
valorizem o entorno.
Para alguns arquitetos, o Monumental
agride a paisagem e destoa até de outras
obras do mestre na cidade. Para outros, os
prédios em formato curvo e com vão livre
manterão a harmonia do cenário.
Professora do Departamento de
Arquitetura e Urbanismo da Universidade
Federal Fluminense (UFF), Regina
Bienenstein diz que o projeto fere o
Plano Diretor da cidade. Segundo ela, o
empreendimento foi concebido para um
local de trânsito já saturado, por ser muito
próximo ao terminal de barcas que ligam
Niterói ao Rio. Em tese, projeto de tal porte
não poderia ser comportado no local. No
entanto, na gestão do ex-prefeito Jorge
Roberto Silveira (PDT), entre 2008 e 2012,
foi aprovada lei que abre exceções de
gabarito a qualquer prédio desenhado por
Niemeyer em trecho da orla.
A diretora cultural do Instituto de
Arquitetos do Brasil, Cêça Guimaraens,
acredita que as torres vão destoar da
suavidadedasobrasdoCaminhoNiemeyer,
como o Museu de Arte Contemporânea
(MAC) e a estação de Charitas. Segundo
ela, recorrer a prédios altos como
alternativa de valorização do entorno é um
recurso urbanístico ultrapassado. “Hoje
em dia, sabemos que prédios mais baixos
são os que facilitam a convivência social”,
afirma Cêça. O arquiteto Jair Valera, que
trabalhou com Niemeyer até sua morte,
rebate as críticas. De acordo com ele, a
intenção da verticalização foi tornar as
torres mais finas e leves. Os prédios em
formato curvo teriam como objetivo uma
composição harmoniosa com a paisagem
da baía. Niemeyer teria se preocupado em
deixar vão livre entre as torres para não
tapar totalmente a visão do mar. “Esse era
o projeto de prédio comercial que ele mais
gostava”, diz Valera.
Outra polêmica em relação ao
Monumental é sua proximidade com o
traçado da futura linha três do metrô. A
prefeitura de Niterói informou por meio
de nota que não há risco de sobreposição
dos projetos. “Em nenhuma das três
alternativas em estudo para o metrô há
previsão de desapropriação da quadra na
qual se insere o empreendimento Oscar
Niemeyer Monumental”. A prefeitura,
administrada por Rodrigo Neves (PT),
informou que a licença para as torres saiu
na gestão anterior e que o atual governo
cumpriu determinação do MP de realizar a
audiência pública. Marcelo Latini, diretor
da incorporadora Latini Bertoletti, uma das
responsáveis pelo empreendimento, diz
que Niterói tem localização privilegiada
em relação à indústria petrolífera e que a
cidade só tem a ganhar com a construção
20 / Revista Estação Brasil
das torres.
Numa das estruturas funcionará
um hotel com 293 quartos, que será
administrado pela bandeira Ibis,
do grupo francês Accor. “Com o
desenvolvimento da produção de
petróleo, há muito movimento de
gerentes, diretores e operários da
indústria petrolífera”, afirma Latini.
Sócia no projeto, a PDG nega que ele
tenha sido lançado anteriormente sem
a devida legalização. Segundo o diretor
da incorporadora, Cláudio Hermolin,
“todos os esclarecimentos foram
prestados à sociedade”. Os sócios
esperam faturar R$ 367 milhões com o
projeto, onde uma sala custa em média
R$ 330 mil. O processo movido pelo MP
ainda corre na 5ª Vara Cível de Niterói.
No entanto, a liminar concedida pela
juíza Maria Aparecida Bastos foi
cassada no fim do ano passado pelo
Revista Estação Brasil / 21
22 / Revista Estação Brasil
Revista Estação Brasil / 23
24 / Revista Estação Brasil
O BOOM DE JATINHOS
NA COPA
A
s aeronaves particulares devem
transportar um em cada nove
visitantes estrangeiros durante a
Copa do Mundo no Brasil. Cerca de três mil
jatinhos são esperados para o torneio. Apesar
do crescimento expressivo – o número de
táxis aéreos aumentou de 300 para 900 nos
últimos cinco anos –, empresários afirmam
que o setor já poderia ter levantado voo, mas
ainda não conseguiu decolar. A avaliação é
de que o governo federal deixou em segundo
plano a aviação executiva e até agora não
apresentou um plano de investimento em
infraestrutura para atender esse segmento.
“Não estamos preparados para receber o
volumedeaeronavesestrangeiras”,dizMilton
Arantes Costa, presidente da Associação
Brasileira de Táxis Aéreos (ABTAer).
MOBILIDADE
No aeroporto de Brasília, a área destinada
aos jatos executivos já é insuficiente
Como a aviação regular tem prioridade
nos grandes aeroportos, o receio é que os
jatos executivos tenham de disputar espaço
aéreo e infraestrutura. “Não temos pátio
para parar essas aeronaves”, diz Arantes
Costa. “O período poderia ser lucrativo,
mas, como o governo não criou políticas
específicas para esse segmento, as empresas
estão preocupadas com as dificuldades
operacionais que terão de enfrentar.” Outro
problema que coloca à prova o investimento
do setor privado é o cenário de restrições
operacionais. A exemplo do que ocorreu
em outros grandes eventos de 2013, as
companhias temem enfrentar mais uma vez
O NÚMERO DE AERONAVES
PARTICULARES DEVE TRIPLICAR
DURANTE O MUNDIAL
Revista Estação Brasil / 25
limitações no espaço aéreo. Para fazer uma
viagem de uma cidade-sede a outra, por
exemplo, é preciso uma autorização prévia, o
que faz o setor operar sem dinamismo. Além
disso, como haverá um fluxo intenso de
aeronaves, o espaço aéreo ficará indisponível
para todos os jatos.
Há, entretanto, algumas empresas que
estão se preparando para abrigar aeronaves e
oferecer o serviço aos executivos brasileiros.
Um delas é a Líder Aviação, que estima um
crescimento de 100% para o mês da Copa do
Mundo. “O fretamento será um serviço muito
utilizadoemfunçãodamobilidadenecessária
para se locomover entre as cidades-sede”,
afirma Heron Nobre, diretor de fretamento
e gerenciamento de aeronaves. Nos últimos
cinco anos, a Líder revitalizou cerca de dez
aeronaves e para o Mundial contará com
uma frota de 40 jatos. “A maior parte já está
reservada para clientes, cerca de 50% estão
contratadas para voos full time e a outra será
destinada a voos por trechos”, diz Nobre.
Com 24 bases aéreas em todo o território
nacional, a empresa fechou uma parceria, em
abril, com a Net-Jet, companhia americana
especializada em compartilhamento de
aeronaves de luxo. Além disso, estão sendo
investidos R$ 10 milhões na construção de
um hangar na cidade de Itanhaém, litoral de
São Paulo, previsto para ser inaugurado em
maio.
Para se ter ideia do boom de crescimento
que o setor pode experimentar nos próximos
meses, basta observar que, há três anos,
na Copa da África do Sul, menos de 8%
dos visitantes optaram por voos privados.
Porém, de acordo com a United Aviation
Services, companhia de aviação executiva
de Dubai, neste ano o índice subirá para
11%. Outra empresa que se prepara para o
Mundial é a Premier. “Fechamos duas novas
parcerias em Minas Gerais e em Recife para
aumentar a capacidade de atendimento e
deixar as aeronaves mais bem posicionadas
geograficamente”, afirma David Worcman,
diretor-comercial. Segundo ele, além da falta
de infraestrutura para atender à demanda
crescente, o setor enfrenta o problema das
aeronaves não regulamentadas que também
disputam o espaço aéreo brasileiro. “Hoje há
um alto número de jatos executivos piratas,
que operam sem licença e sem condições
de segurança.” Segundo Worcman, os
empresários do setor de táxis aéreos precisam
adotar algumas estratégias para evitar um
período conturbado pela frente como, por
exemplo, investir também na formação
de tripulantes e na construção de espaços
próprios. “Em Congonhas, por exemplo,
apenas cerca de 15 mil metros quadrados
são dedicados à aviação executiva”, diz. A
Secretaria de Aviação Civil da Presidência da
República afirmou que não será necessário
construir um terminal específico para o
segmento de voos executivos, uma vez que
existem hoje 2.970 vagas para esses jatos. Por
fim, o órgão confirmou que este ano também
haverá restrições de horários para a aviação
executiva em nove cidades “por questões de
segurança”.
26 / Revista Estação Brasil
F
oi introduzido no Brasil no século 17
por missionários cavtólicos, como Frei
Agostinho de Jesus, o barroco se firmou
como estilo artístico genuinamente
brasileiro ao longo do período colonial,
atingindo sua melhor expressão com mestres como
Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Para mostrar
essa trajetória, o pesquisador Marcelo Coimbra, de
Itu (SP), organizou uma coleção de 140 peças, entre
esculturas, imagens sacras, e objetos do cotidiano
fortemente influenciados pela religião, e criou o
projeto “Berço do Barroco Brasileiro e seu Apogeu
com O Aleijadinho”.
A exposição vai incluir três obras de arte inéditas,
jamais apresentadas em público, e que sintetizam toda
a temática da mostra. A primeira delas, uma escultura
representando Nossa Senhora da Expectação, com
38 cm de altura, em barro cozido, com vestígios de
policromia, é do século 17, de autoria do próprio Frei
Agostinho de Jesus, e foi resgatada no interior de São
Paulo. O religioso é conhecido por ter confeccionado
a imagem de Nossa Senhora da Conceição em
terracota que, encontrada nas águas do lado paulista
do Rio Paraíba do Sul em meados de 1717, deu início
à devoção de Nossa Senhora
Aparecida, padroeira do Brasil.
A segunda grande surpresa
da coleção é uma escultura de
Nossa Senhora da Penha, com
42 cm em barro cozido, atribuída
ao artista conhecido apenas
como Mestre Ativo da região de
Sorocaba (SP). Marcelo Coimbra
não exclui a possibilidade de
ter sido ele um discípulo de Frei
Agostinho, já que este viveu em
Santana de Parnaíba, cidade
da mesma região. Investigando
e garimpando a arte barroca
brasileira há décadas, o curador do projeto visualiza
um processo sutil de diferenciação entre a arte
brasileira e a europeia. O barroco legitimamente
brasileiro, segundo ele, se estrutura desde os
primeiros movimentos culturais na produção dos
artistas paulistas.
Entre as dezenas de trabalhos do mestre mineiro
que estarão expostos, uma escultura de Nossa Senhora
do Rosário, com 52 cm em madeira policromada,
esculpida provavelmente entre 1781 e 1790 – fase
de maturidade plena do artista – sintetiza a grande
mensagem da mostra.
Para o curador, viabilizar o projeto de exposição
Berço do Barroco Brasileiro e seu Apogeu com “O
Aleijadinho”, com o patrocínio CAIXA e Governo
Federal, é atribuir a devida relevância a este
patrimônio artístico e histórico do Brasil. É contribuir
para o resgate das origens de nossa Arte Barroca
genuinamente brasileira, promovendo o contato do
nosso povo com seu passado artístico, colaborando
para o constante exercício de (re)construir a memória
e a identidade nacional. A exposição é também um
tributo ao bicentenário da morte de “O Aleijadinho”.
EXPOSIÇÃOBERÇODOBARROCOBRASILEIRO
E SEU APOGEU COM “O ALEIJADINHO”
Revista Estação Brasil / 27
28 / Revista Estação Brasil
BRASÍLIA RECEBE A
22ª EXPOTCHÊ
A FEIRA ABRE SUAS PORTAS MAIS CEDO ESTE ANO PARA
CEDER O PAVILHÃO DE EXPOSIÇÕES PARA A COPA
N
este ano, a maior feira de
Brasília chega cedo para
deliciar o paladar e animar
o espírito dos candangos
e gaúchos radicados na capital.
A 22ª EXPOTCHÊ traz variedade
gastronômica e atrações sulistas
que vão ocupar o EXPOBRASILIA
– PAVILHÃO DE EXPOSIÇÕES DO
PARQUE DA CIDADE.
Afeirafuncionadesegundaasexta,
das 16h às 23h, sábado e domingo das
11h às 23h. O valor dos ingressos é de
R$ 15,00 a inteira e R$ 7,50 a meia,
e a entrada será gratuita todos os
dias para aqueles que chegarem na
primeira hora após o início da feira. A
22ª EXPOTCHÊ é uma realização da
Rome Eventos.
Para não perder o gancho invernal
Da redação
Fotos: Divulgação
Revista Estação Brasil / 29
que se aproxima, e por causa da Copa do
Mundo, os organizadores anteciparam o
evento, que tradicionalmente acontece em
junho. São 320 expositores confirmados,
nove atrações musicais, quatro grupos de
dança folclórica, além de apresentações do
talentoso grupo de teatro-circo Tholl. Entre
mates, vinhos e pães, os visitantes também
poderão visitar estandes de roupa (couro e lã
trabalhados em peças vindas direto do Sul),
objetos tipicamente gaúchos e, se der fome
depois do passeio pelo pavilhão, a Praça de
Agricultura Familiar oferece delícias como
salames e copas, doces, geleias e outras
gostosuras sulistas, para degustação e
venda.
Além do mais, os organizadores
aproveitaram a proximidade da Páscoa
para convidar a Chocolate Gramadense,
uma tradicional loja da serra gaúcha, que
30 / Revista Estação Brasil
traz para Brasília delícias em forma
de ovos e coelhos. Ainda no campo
gastronômico, a EXPOTCHÊ reserva
um espaço do pavilhão para montar
uma Praça de alimentação. Lá serão
servidos pratos típicos da região, como
o famoso churrasco gaúcho e o arroz
carreteiro.
MÚSICA E DANÇA
Masoeventoémuitomaisdoqueuma
feira. A programação musical deste ano
traz uma variedade de artistas que vai
do reggae à música tradicional gaúcha.
Cada dia, uma apresentação. Abrindo
a feira no palco principal, a banda
Couro e Corda dá início aos trabalhos
invocando o espírito gaúcho do DF. Em
seguida, a EXPOTCHÊ anima o público
com o arrocha de Os Capitais, e depois
volta ao tradicional com Beto Gonzales.
Além dos Cancioneiros do Planalto, a
mistura certeira de dreads e mate volta
aos palcos do evento, e o Chimarruts
traz seus hits de pop reggae mais uma
vez para o Cerrado. Apostando em
ritmos mais modernos e no sucesso
do Nenhum de Nós, os porto-alegrenses
também estão na programação do evento
deste ano. Ainda no espírito tradicional
gaúcho, Elton Saldanha, no Palco
Principal, e Luiz Kur, na Praça do Vinho,
sacam as violas e equipam o vozeirão para
relembrar amores e dores da música típica
sulista. Para encerrar as atrações musicais
da 22ª EXPOTCHÊ, a banda fandangueira
Sem Fronteiras promete um repertório que
anima o público, para deixar saudade do
clima aconchegante do Rio Grande do Sul.
Saias rodando, bombachas no ar. As
peripécias da dança folclórica gaúcha
costumam deixar os espectadores de boca
aberta. Por isso, a EXPOTCHÊ preparou
uma programação que conta com quatro
grupos de dança, dentre eles o Grupo
Folclórico Tradição da América, de Santana
do Livramento, para divertir aqueles que
passeiam pelo pavilhão. Mas não são só os
dançarinos que vão entusiasmar a plateia.
O grupo de teatro-circo Tholl, de Pelotas,
volta a Brasília com um novo espetáculo
que promete alcançar o mesmo sucesso do
ano passado.
Revista Estação Brasil / 31
32 / Revista Estação Brasil
COMO A TECNOLOGIA ESTÁ DES-
TRUINDO A SUA...
P
are um pouquinho e tente lembrar-
se da última vez que você decorou o
número de telefone de alguém.
Será que já faz muito tempo,
talvez em 2001? E qual foi a última vez que
esteve em um jantar ou conversando com os
amigos e pegou o seu smartphone para achar
no Google a resposta à pergunta de alguém?
Provavelmente na semana passada.
A tecnologia muda a maneira em
que vivemos no nosso dia a dia, como
aprendemos, e a maneira em que usamos a
nossa capacidade de atenção – e um volume
crescente de pesquisas sugere que ela
possivelmente afete profundamente a nossa
memória (principalmente a memória de curto
prazo ou memória de trabalho), alterando-a
e em alguns casos e até prejudicando suas
funções.
É difícil exagerar as implicações de uma
memória de trabalho fraca no funcionamento
do nosso cérebro e no nosso nível geral de
inteligência.
“A profundidade da nossa inteligência
depende na nossa habilidade em transferir
informações da nossa memória de trabalho,
A TECNOLOGIA MUDA A MANEIRA EM QUE VIVEMOS NO NOSSO DIA
A DIA, COMO APRENDEMOS, E A MANEIRA EM QUE USAMOS A NOSSA
CAPACIDADE DE ATENÇÃO
...MEMÓRIA
Da redação
Fotos: Divulgação
Revista Estação Brasil / 33
um tipo de bloco de notas do nosso
consciente, para a memória de longo-prazo,
que é o sistema de arquivamento do mente”
escreveu Nicholas Carr, autor do livro The
Shallows: What The Internet Is Doing To Our
Brains, na revista Wired em 2010.
“Quando fatos e experiências entram
na nossa memória de longo-prazo, somos
capazes de tecê-los numa trama de ideias
complexas que enriquecem o nosso
pensamento”.
Enquanto a nossa memória de longo prazo
tem uma capacidade praticamente ilimitada,
a memória de curto-prazo tem espaço de
armazenamento limitado e essa capacidade
é muito frágil.
“Uma quebra na nossa atenção pode
apagar o seu conteúdo da nossa mente”,
explica Carr.
Novas pesquisas também revelaram que
tirar fotos – uma prática cada vez comum na
nossa cultura obcecada pelo smartphone –
acaba prejudicando a nossa habilidade de
lembrar aquilo que estamos capturando com
a câmera.
Você está preocupado com a perda de
memória prematura? Provavelmente deveria
estar. A seguir relacionamos cinco coisas
que você deve saber sobre como a tecnologia
está afetando a sua memória.
A sobrecarga de informação dificulta a
retenção de informação.
Até uma única sessão de uso da Internet
pode dificultar o armazenamento de
informação na sua memória, diz Erik Fransén,
professor de ciência da computação no KTH
Royal Institute of Technology da Suécia.
E ainda de acordo com Tony Schwartz,
especialista em produtividade e autor do
livro The Way We’re Working Isn’t Working, a
maioria de nós não consegue administrar de
forma eficaz a sobrecarga de informação com
que somos bombardeados constantemente.
Quando a memória de trabalho está
com sobrecarga digital, é como um copo
de água transbordando. Schwartz explicou
o fenômeno em uma entrevista ao The
Huffington Post em Junho:
“É como um copo em que se derrama água
continuamente o dia inteiro, então o que
estavaalinapartedecimaacabaderramando
à medida que mais água é derramada no
copo. Estamos constantemente perdendo
a informação que acabou de entrar – pois
estamos constantemente substituindo-a e
não há espaço para guardar o que já estava
dentro. O resultado é uma experiência
muito superficial; você só tem o que está
na sua mente naquele momento. E é difícil
as pessoas metabolizarem e entenderem a
informação porque há tanta coisa vindo em
sua direção e isso é muito atraente. Você
acaba sentindo-se sobrecarregado porque o
que você tem é uma quantidade infinita de
fatos sem uma maneira de conectá-los em
uma história que faça sentido.”
34 / Revista Estação Brasil
O
Carnaval do Rio de Ja-
neiro, uma das maio-
res festas populares do
mundo, é composto de
três pilares: os desfiles
das escolas de samba, na Sapucaí,
os blocos de rua e os grandes bailes
de salão,como o luxuoso e um dos
mais glamoroso do mundo o Baile Do
Copacabana Palace, que festeja 90
anos de existência com o tema DADA
MAGIC BALL , com a decoração do
artista gaucho, Zeka Marquez que
mora em Paris e trouxe como tema o
Dadaismo e o Surrealismo movimen-
to artístico do inicio do século xx,no
mundo absurdo de Max Ernest,Sal-
vador Dali ,Man Ray e outros que
fizeram da época uma loucura para
os padrões da sociedade do anos da
primeira guerra mundial.
BAILE DO
COPACABANA
PALACE
MAGIC BALL
DADA 2014
Da redação
Fotos: Divulgação
Revista Estação Brasil / 35
Equipe de TV, o multimídia Amaury Jr com
a esposa Celina Ferreira com a jornalista
Paola Novaes e emoldurados pelo Andre
Ramos e Bruno Chateaubriand.
O casal o presidente da REDETV ,Amilcare
Dallevo e Daniela com a arquiteta Brunete
Fraccaroli.
O casal Ator Antonio Calloni e ILse
Rodrigues
O casal o empresário Nelo Marraccini Neto
com a atriz Gisele Fraga.
O conde Chiquinho Scarpa com a noiva
Marlene Nicolau , diretamente da Itália
a modelo Lilian Ramos e o medico Rob
Tullie.
Presença de Nina Stevens e Helcius
Pitanguy.
36 / Revista Estação Brasil
O promoter Paulo Pupin e o advogado
Carlos Perillo emolduram a socialaite
Cosete Gomes.
O casal a Rainha do Baile Luana Piovani e o
marido Pedro Scooby.
Os jornalistas Bruno Chateaubriand e
Lazaro Medeiros.
O casal Wladimir Nikolaeff e Carmen RuetteO ator Diogo Vilela em stilo Black Tie.
Na Ala da Velha Guarda da Portela o casal
Gloria Pires e Orlando Morais
Revista Estação Brasil / 37
38 / Revista Estação Brasil
Revista Estação Brasil / 39
40 / Revista Estação Brasil
Revista Estação Brasil / 41
42 / Revista Estação Brasil
A
brem-se os portões da Marques
de Sapucaí, passarela do
Samba tem o nome de Prof.
Darcy Ribeiro , popularmente
chamada de Sambódromo
da Marquês de Sapucaí localizada no
centro do Rio, projeto, do arquiteto Oscar
Niemeyer. Inaugurada em 1984, marcou
o início do sistema de desfiles das escolas
de samba em duas noites. Tendo passado
por uma super-reforma seguindo o projeto
original hoje possui cerca 700 metros de
comprimento.com uma capacidade para
75.000 pessoas,com melhorias de som e
imagem,pois ela ficou simetrica ,mais larga
,enfim belissimo trabalho,tudo preparado
para os famosos desfiles das escolas do
grupo especial. Beleza, glamour e muito
samba no pé, com muita gente bonita de
todos os cantos da terra se reúnem para a
maior festa do Rei Momo do planeta. Os
camarotes disputadíssimos.
NA BEIJA FLOR O GRANDE
HOMENAGEADO DESTE
ANO NA SAPUCAÍ,O
ASTRO ILUMINADO
DA COMUNICAÇÃO
BRASILEIRA,CONTOU A
TRAJETÓRIA DE JOSE
BONIFACIO DE OLIVEIRA
SOBRINHO O BONI,
VESTIDO DE CHARLES
CHAPLIN COM A ESPOSA
LOU DE OLIVEIRA.
SAPUCAI
PASSARELA
DO SAMBA
Da redação
Fotos: Divulgação
Revista Estação Brasil / 43
A corte do carnaval do Rio 2014, o Rei
Momo Wilson dias da Costa e a Rainha
Letícia Martins.
Na Ala da Velha Guarda da Portela o casal
Gloria Pires e Orlando Morais
Desfilando pela Mangueira no Cordão da
Bola Preta a atriz Leandra Leal.
O casal Tânia Mara que representou a sogra
tema da Grande Rio ,com o marido Jayme
Monjardin ,diretor global e filho da cantora
Maysa.
A madrinha da Beija Flor Claudia Raia
As apresentadoras de TV, da BandTV
Monica Apor e Nicole Bahls nos bastidores
dos camarotes.
44 / Revista Estação Brasil
O ator americano Omar Benson Miller do
recente filme, Dança Comigo, com a atriz
Jacqueline Sato e o namorado o publicitário
Felipe Souza no disputadíssimo camarote
do Porcão.
Tema da Campeã de 2014
O presidente da RioTur José Carlos ferreira
de Sá e Nilo Sergio Felix Subsecretário
de Esportes e Lazer de Estado do Rio de
Janeiro.
A rainha da bateria da Grande Rio ,a atriz
Cristiane Torloni.
Revista Estação Brasil / 45
46 / Revista Estação Brasil
BAILE
OFICIAL
DA CIDADE
DO RIO DE
JANEIRO e
FEIJOADA
DO AMARAL
O responsável pelo projeto o
internacional Bailes do Rio
,o Feijoeiro e carnavalesco
Ricardo Amaral e a jornalista
e apresentadora de TV
Marília Gabriela
Da redação
Fotos: Divulgação
Revista Estação Brasil / 47
O
Carnaval do Rio de
Janeiro, uma das
maiores festas populares
do mundo, é composto
de três pilares: os desfiles
das escolas de samba, na Sapucaí, os
blocos de rua e os grandes bailes de
salão,como o luxuoso e descontração
o ja consagrados projeto BAILES DO
RIO, que chega à sua quarta edição.
Responsável pelo sucesso do projeto
empresário Ricardo Amaral,que
pela primeira vez, acontecem na
Sociedade Hípica Brasileira, zona
sul da cidade, com vista privilegiada
para alguns dos mais belos cartões-
postais da cidade: o Cristo Redentor
e a Lagoa Rodrigo de Freitas, a
Hípica possui construções clássicas,
de arquitetura colonial, cercadas
pelo verde com o tema “O Rio é uma
Festa”, a decoração reúne elementos
que remetem à alegria que se espalha
pela cidade e por falar em samba a
internacional Feijoada do Amaral em
sua 37 edição ,ja se tornou um dos
eventos no calendario do Carnaval do
Rio e do Brasil,considerada a feijoada
mais famosa do Mundo.Enfim ,esta
quimica da certo ,Samba,Feijoada e
Caipirinha.
O chef Edu Guedes com a namorada a
medica Thais Jerez e o restauranter ,João
de Matos leia-se Churrascaria Plataforma
e Brasilian Day de Nova York .
O ator global Francisco Cuoco com a
namorada a estilista Thais Almeida.
A atriz global Sophie Charlotte compareceu
no baile de abertura do carnaval de tema
branco e a GLOBELEZA 2014 Nayara
Justino, arrasando os corações.
O casal o empresário ,Alexandre Accioly e
Renata Padilha e Rick Amaral coordenador
do evento
48 / Revista Estação Brasil
O ator e cantor Thiago Abravanel que fez
um super show no Baile Oficial do Rio de
Janeiro e o jornalista Waldmer Lui.
O casal o ator e humorista Luis Carlos Miele
e a esposa Anitta.
Assina a famosa Feijoada do Amaral a chef
Heaven Detlaye,na foto com o jornalista.
O ator Mauricio Mattar e a namorada
Bianca Assumpção.
A atriz Eva Vilma acompanhada do filho
Johnnie Herbet e a empresaria Marina
Gomide no Baile oficial
Um dos organizadores do projeto Bailes do
RIO,Luis Calainho e a namorada Lili Kessler.
Revista Estação Brasil / 49
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  • 2. 2 / Revista Estação Brasil Até mesmo um time que está gAnhAndo precisA se mexer. mobilize A suA cidAde pArA combAter A dengue. 2 / Revista Estação Brasil
  • 3. Revista Estação Brasil / 3/ 3Melhorar sua vida, nosso compromisso. Gestor, a sua atitude é capaz de influenciar milhares de pessoas a combaterem a dengue. Faça a sua parte com ações simples. Organize mutirões, promova a capacitação de agentes de vigilância, engaje os líderes comunitários da sua cidade e oriente as organizações responsáveis pela coleta e tratamento de lixo. A dengue não marca horário para aparecer. É por isso que a sua cidade precisa estar atenta o tempo todo. Conheça a campanha em www.saude.gov.br
  • 4. 4 / Revista Estação Brasil
  • 6. 6 / Revista Estação Brasil O ENFRENTAMENTO AO RACISMO NO PAÍS DA COPA Em meio ao debate mundial acerca de atitudes racistas no futebol, as agressões mais recentes a jogadores brasileiros como Tinga, Arouca e Daniel Alves foram episódios lamen- táveis, que reacendem o debate sobre o racismo e a discrimi- nação racial, ainda existente, no Brasil e no mundo. O governo brasileiro, tendo o país como sede da Copa do Mundo, já havia pensado em uma campanha afirmativa no sentido de aproveitar esse grande momento de visibilidade mundial para abrir mais uma frente de luta contra esse fenô- meno deletério. A presidenta Dilma Rousseff anunciou, de- pois da visita ao Papa Francisco com quem dialogou sobre o tema, que o Pontífice escreverá uma carta contra o racismo no futebol que será lida antes do jogo de abertura da Copa, entre Brasil e Croácia, em São Paulo, no dia 12 de junho no Estádio do Corinthians. Esta é uma das ações que podem ter papel educativo e preventivo em face do racismo. A secretária nacional do PCdoB de combate ao Racismo, Olivia Santana, em recente artigo descreve que essas de- monstrações de discriminação exigem mais que campanhas pontuais de enfrentamento ao racismo. “Nenhuma institui- ção de futebol deve tolerar o racismo. Para ela, “a Fifa deve estabelecer regras objetivas e mecanismos de punição ime- diata que obriguem os clubes a combater atos racistas por parte de torcedores, comentaristas ou quem quer que seja. É preciso agir contra o racismo em nome de novos princípios civilizatórios”. O AMOR QUE MOVE TUDO!!! Beto Sá Diretor Geral Diretor Geral Jorge Alberto de Sá jorge@revistaestacao.com Diretor Comercial Marcelo A. Silva marcelo@revistaestacao.com Gerente Comercial Antonio Gomes da Silva antonio@revistaestacao.com Diretora Financeira Daniela Orsi Moreira financeiro@revistaestacao.com Editor Geral Jorge Neto MTB 581172/SP jorgeneto@revistaestacao.com Editor de Gastronomia Rogério Lisboa rogerio@revistaestacao.com Diagramação e Capa: Luiz Henrique Conselho Editorial Heitor Humberto de Andrade heitor@revistaestacao.com Consultor Jurídico Fernando José Motta Ferreira Representante Comercial: Fernando Andrade (61)8245-8489 Revista Estação Brasil (61) 3547-4308 Av. Araucárias, rua 13 norte Brasília - DF revistaestacao@gmail.com São Paulo (13) 3322-3160 Rua Oswaldo Cochrane, 71 – Cj. 54 Santos - SP marcelo@revistaestacao.com www.revistaestacao.com
  • 7. Revista Estação Brasil / 7 ÍNDICE MARCO CIVIL DA INTERNET 12 O MONUMENTAL 16 BOOM DE JATINHOS NA COPA 24 BERÇO DO BARROCO BRASILEIRO 26 22ª EXPOTCHÊ 30 TECNOLOGIA E A MEMÓRIA 34 BAILE DO COPACABANA PALACE 34 SAPUCAI PASSARELA DO SAMBA 42 FEIJOADA DO AMARAL 46
  • 8. 8 / Revista Estação Brasil
  • 10. 10 / Revista Estação Brasil
  • 12. 12 / Revista Estação Brasil GOVERNO FAZ ACORDO SOBRE REGULAMENTO DA NEUTRALIDADE PARA APROVAR MARCO CIVIL M ais de duas horas depois de reunidos com líderes partidários para negociar a aprovação do Marco Civil da Internet, os ministros José Eduardo Cardozo (do Ministério da Justiça) e Ideli Salvatti (da Secretaria de Relações Institucionais) reafirmaram a posição do governo de que não haverá recuo na defesa da neutralidade de rede. Em outros pontos, no entanto, o governo atendeu aos pedidos dos parlamentares, sob o argumento de deixar o texto mais claro. De qualquer maneira, o governo terá que esperar pela votação da proposta, que, diferentemente do que queriam os ministros. Além dos ajustes na redação do projeto, os líderes decidiram discutir por mais tempo a matéria. Com isto, o Planalto também ganha mais alguns dias para harmonizar a base aliada. Marco civil da internet é prioridade de Dilma, diz Ideli Governo recua e votação do Marco Civil é adiada Com o acerto definido na reunião, o projeto será novamente alterado para incluir, na redação, por exemplo, que o decreto presidencial que vai regulamentar o princípio da neutralidade tratará apenas do que está previsto na lei e que, antes de ser publicado, passará pela análise do Comitê de Gestão da Internet (CGI) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). “O fato de os órgãos que expressam a opinião da sociedade e a opinião técnica apresentarem avaliações e contribuições é positivo e dá mais transparência ao decreto”, avaliou Cardozo, acrescentando que a redação do projeto ainda será alterada para deixar claro que o decreto terá a finalidade exclusiva de executar o que está previsto na lei. O princípio da neutralidade, um dos principais pontos discordantes do Marco Civil da Internet, se transformou no maior impedimento para que a matéria seja votada no plenário da Câmara. Como tramita em regime de urgência constitucional cujo prazo devotaçãoseesgotou,enquantoseuprocesso legislativo não for concluído, nenhum outro Da redação Foto: Divulgação
  • 13. Revista Estação Brasil / 13 projeto avança na Casa - o que tem ocorrido desde outubro do ano passado. Pelo texto, o Executivo definiria por decreto as regras da neutralidade, depois que o projeto for aprovado. A previsão foi incluída pelo relator da matéria, Alessandro Molon (PT-RJ), a pedido do governo, como forma de garantir que nenhum usuário ficasse limitado ao acesso a alguns conteúdos por ter adquirido planos de conexão menos velozes ou mais baratos. O problema é que, mesmo com mudanças na redação, partidos de oposição e o PMDB, um dos principais críticos do texto, também não pretendem recuar. O PMDB já tinha, inclusive, apresentado uma proposta, na semana passada, para se contrapor ao projeto de Molon, com apoio do DEM, que prevê a retirada da garantia de neutralidade. “Defendemos que a neutralidade seja definida na lei e que não se dê esse cheque em branco para o Executivo [com a previsão de que o princípio seja definido por decreto presidencial]”, disse o líder do DEM, Mendonça Filho (PE). Segundo ele, se não houver mudanças em relação a esse ponto, o partido apresentará destaques específicos para que os detalhes sobre essa medida estejam incluídos no texto da lei. Cunha ainda promete bater em outro ponto do projeto. O líder do PMDB quer mais clareza sobre o Artigo 20 da proposta, que assegura a liberdade de expressão e impede a censura na internet. Pelo texto, o provedor só poderá ser responsabilizado civilmente por danos causados por conteúdo publicado por terceiros após desobediência a ordem judicial para retirada da ofensa. Cunha disse que o artigo representa um retrocesso da lei. O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), explicou que todos querem a liberdade na internet, mas também defendem a penalização pela publicação de conteúdos ilegais. O equilíbrio entre censura e liberdade nesse universo deve esquentar o debate que começa na tarde de hoje em plenário.
  • 14. 14 / Revista Estação Brasil
  • 16. 16 / Revista Estação Brasil O MONUMENTAL U m dos poucos projetos comerciais que levam a assinatura do arquiteto Oscar Niemeyer (1907- 2012), o Monumental, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, começou a ser negociado. Mas a obra está envolta em polêmicas. As torres gêmeas de 28 andares que serão erguidas às margens da Baía de Guanabara foram aprovadas sem respeitar os padrões urbanísticos da área, por terem a assinatura do mestre. Isso não livrou o projeto de inquérito do Ministério Público Estadual, que apontou falhas no Estudo de Impacto de Vizinhança. Afinal, o complexo contempla cerca de 800 unidades, entre salas comerciais, lojas e quartos de hotel, sem que fosse feita análise de consequências para o trânsito ou a deslumbrante paisagem. Arquitetos e urbanistas também criticam a verticalização de uma região, chamada justamente de Caminho Niemeyer, onde obras de menor tamanho do próprio arquiteto predominam. Mas há também quem acredite que as torres curvas ligadas no meio por uma Por: Michel Alecrim PROJETO COMERCIAL DE TORRES GÊMEAS DE 28 ANDARES É APROVADO PELA PREFEITURA DE NITERÓI, APESAR DE NÃO RESPEITAR OS PADRÕES URBANÍSTICOS DA CIDADE
  • 17. Revista Estação Brasil / 17 plataforma valorizem o entorno. Para alguns arquitetos, o Monumental (acima) agride a paisagem e destoa até de outras obras do mestre na cidade. Para outros, os prédios em formato curvo e com vão livre manterão a harmonia do cenário Professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense (UFF), Regina Bienenstein diz que o projeto fere o Plano Diretor da cidade. Segundo ela, o empreendimento foi concebido para um local de trânsito já saturado, por ser muito próximo ao terminal de barcas que ligam Niterói ao Rio. Em tese, projeto de tal porte não poderia ser comportado no local. No entanto, na gestão do ex-prefeito Jorge Roberto Silveira (PDT), entre 2008 e 2012, foi aprovada lei que abre exceções de gabarito a qualquer prédio desenhado por Niemeyer em trecho da orla. A diretora cultural do Instituto de Arquitetos do Brasil, Cêça Guimaraens, acredita que as torres vão destoar da suavidade das obras do Caminho Niemeyer, como o Museu de Arte Contemporânea (MAC) e a
  • 18. 18 / Revista Estação Brasil estação de Charitas. Segundo ela, recorrer a prédios altos como alternativa de valorização do entorno é um recurso urbanístico ultrapassado. “Hoje em dia, sabemos que prédios mais baixos são os que facilitam a convivência social”, afirma Cêça. O arquiteto Jair Valera, que trabalhou com Niemeyer até sua morte, rebate as críticas. De acordo com ele, a intenção da verticalização foi tornar as torres mais finas e leves. Os prédios em formato curvo teriam como objetivo uma composição harmoniosa com a paisagem da baía. Niemeyer teria se preocupado em deixar vão livre entre as torres para não tapar totalmente a visão do mar. “Esse era o projeto de prédio comercial que ele mais gostava”, diz Valera. Outra polêmica em relação ao Monumental é sua proximidade com o traçado da futura linha três do metrô. A prefeitura de Niterói informou por meio de nota que não há risco de sobreposição dos projetos. “Em nenhuma das três alternativas em estudo para o metrô há previsão de desapropriação da quadra na qual se insere o empreendimento Oscar Niemeyer Monumental”. A prefeitura, administrada por Rodrigo Neves (PT), informou que a licença para as torres saiu na gestão anterior e que o atual governo cumpriu determinação do MP de realizar a audiência pública. Marcelo Latini, diretor da incorporadora Latini Bertoletti, uma das responsáveis pelo empreendimento, diz que Niterói
  • 19. Revista Estação Brasil / 19 tem localização privilegiada em relação à indústria petrolífera e que a cidade só tem a ganhar com a construção das torres. Numa das estruturas funcionará um hotel com 293 quartos, que será administrado pela bandeira Ibis, do grupo francês Accor. “Com o desenvolvimento da produção de petróleo, há muito movimento de gerentes, diretores e operários da indústria petrolífera”, afirma Latini. Sócia no projeto, a PDG nega que ele tenha sido lançado anteriormente sem a devida legalização. Segundo o diretor da incorporadora, Cláudio Hermolin, “todos os esclarecimentos foram prestados à sociedade”. Os sócios esperam faturar R$ 367 milhões com o projeto, onde uma sala custa em média R$ 330 mil. O processo movido pelo MP ainda corre na 5ª Vara Cível de Niterói. No entanto, a liminar concedida pela juíza Maria Aparecida Bastos foi cassada no fim do ano passado pelobém quem acredite que as torres curvas ligadas no meio por uma plataforma valorizem o entorno. Para alguns arquitetos, o Monumental agride a paisagem e destoa até de outras obras do mestre na cidade. Para outros, os prédios em formato curvo e com vão livre manterão a harmonia do cenário. Professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense (UFF), Regina Bienenstein diz que o projeto fere o Plano Diretor da cidade. Segundo ela, o empreendimento foi concebido para um local de trânsito já saturado, por ser muito próximo ao terminal de barcas que ligam Niterói ao Rio. Em tese, projeto de tal porte não poderia ser comportado no local. No entanto, na gestão do ex-prefeito Jorge Roberto Silveira (PDT), entre 2008 e 2012, foi aprovada lei que abre exceções de gabarito a qualquer prédio desenhado por Niemeyer em trecho da orla. A diretora cultural do Instituto de Arquitetos do Brasil, Cêça Guimaraens, acredita que as torres vão destoar da suavidadedasobrasdoCaminhoNiemeyer, como o Museu de Arte Contemporânea (MAC) e a estação de Charitas. Segundo ela, recorrer a prédios altos como alternativa de valorização do entorno é um recurso urbanístico ultrapassado. “Hoje em dia, sabemos que prédios mais baixos são os que facilitam a convivência social”, afirma Cêça. O arquiteto Jair Valera, que trabalhou com Niemeyer até sua morte, rebate as críticas. De acordo com ele, a intenção da verticalização foi tornar as torres mais finas e leves. Os prédios em formato curvo teriam como objetivo uma composição harmoniosa com a paisagem da baía. Niemeyer teria se preocupado em deixar vão livre entre as torres para não tapar totalmente a visão do mar. “Esse era o projeto de prédio comercial que ele mais gostava”, diz Valera. Outra polêmica em relação ao Monumental é sua proximidade com o traçado da futura linha três do metrô. A prefeitura de Niterói informou por meio de nota que não há risco de sobreposição dos projetos. “Em nenhuma das três alternativas em estudo para o metrô há previsão de desapropriação da quadra na qual se insere o empreendimento Oscar Niemeyer Monumental”. A prefeitura, administrada por Rodrigo Neves (PT), informou que a licença para as torres saiu na gestão anterior e que o atual governo cumpriu determinação do MP de realizar a audiência pública. Marcelo Latini, diretor da incorporadora Latini Bertoletti, uma das responsáveis pelo empreendimento, diz que Niterói tem localização privilegiada em relação à indústria petrolífera e que a cidade só tem a ganhar com a construção
  • 20. 20 / Revista Estação Brasil das torres. Numa das estruturas funcionará um hotel com 293 quartos, que será administrado pela bandeira Ibis, do grupo francês Accor. “Com o desenvolvimento da produção de petróleo, há muito movimento de gerentes, diretores e operários da indústria petrolífera”, afirma Latini. Sócia no projeto, a PDG nega que ele tenha sido lançado anteriormente sem a devida legalização. Segundo o diretor da incorporadora, Cláudio Hermolin, “todos os esclarecimentos foram prestados à sociedade”. Os sócios esperam faturar R$ 367 milhões com o projeto, onde uma sala custa em média R$ 330 mil. O processo movido pelo MP ainda corre na 5ª Vara Cível de Niterói. No entanto, a liminar concedida pela juíza Maria Aparecida Bastos foi cassada no fim do ano passado pelo
  • 22. 22 / Revista Estação Brasil
  • 24. 24 / Revista Estação Brasil O BOOM DE JATINHOS NA COPA A s aeronaves particulares devem transportar um em cada nove visitantes estrangeiros durante a Copa do Mundo no Brasil. Cerca de três mil jatinhos são esperados para o torneio. Apesar do crescimento expressivo – o número de táxis aéreos aumentou de 300 para 900 nos últimos cinco anos –, empresários afirmam que o setor já poderia ter levantado voo, mas ainda não conseguiu decolar. A avaliação é de que o governo federal deixou em segundo plano a aviação executiva e até agora não apresentou um plano de investimento em infraestrutura para atender esse segmento. “Não estamos preparados para receber o volumedeaeronavesestrangeiras”,dizMilton Arantes Costa, presidente da Associação Brasileira de Táxis Aéreos (ABTAer). MOBILIDADE No aeroporto de Brasília, a área destinada aos jatos executivos já é insuficiente Como a aviação regular tem prioridade nos grandes aeroportos, o receio é que os jatos executivos tenham de disputar espaço aéreo e infraestrutura. “Não temos pátio para parar essas aeronaves”, diz Arantes Costa. “O período poderia ser lucrativo, mas, como o governo não criou políticas específicas para esse segmento, as empresas estão preocupadas com as dificuldades operacionais que terão de enfrentar.” Outro problema que coloca à prova o investimento do setor privado é o cenário de restrições operacionais. A exemplo do que ocorreu em outros grandes eventos de 2013, as companhias temem enfrentar mais uma vez O NÚMERO DE AERONAVES PARTICULARES DEVE TRIPLICAR DURANTE O MUNDIAL
  • 25. Revista Estação Brasil / 25 limitações no espaço aéreo. Para fazer uma viagem de uma cidade-sede a outra, por exemplo, é preciso uma autorização prévia, o que faz o setor operar sem dinamismo. Além disso, como haverá um fluxo intenso de aeronaves, o espaço aéreo ficará indisponível para todos os jatos. Há, entretanto, algumas empresas que estão se preparando para abrigar aeronaves e oferecer o serviço aos executivos brasileiros. Um delas é a Líder Aviação, que estima um crescimento de 100% para o mês da Copa do Mundo. “O fretamento será um serviço muito utilizadoemfunçãodamobilidadenecessária para se locomover entre as cidades-sede”, afirma Heron Nobre, diretor de fretamento e gerenciamento de aeronaves. Nos últimos cinco anos, a Líder revitalizou cerca de dez aeronaves e para o Mundial contará com uma frota de 40 jatos. “A maior parte já está reservada para clientes, cerca de 50% estão contratadas para voos full time e a outra será destinada a voos por trechos”, diz Nobre. Com 24 bases aéreas em todo o território nacional, a empresa fechou uma parceria, em abril, com a Net-Jet, companhia americana especializada em compartilhamento de aeronaves de luxo. Além disso, estão sendo investidos R$ 10 milhões na construção de um hangar na cidade de Itanhaém, litoral de São Paulo, previsto para ser inaugurado em maio. Para se ter ideia do boom de crescimento que o setor pode experimentar nos próximos meses, basta observar que, há três anos, na Copa da África do Sul, menos de 8% dos visitantes optaram por voos privados. Porém, de acordo com a United Aviation Services, companhia de aviação executiva de Dubai, neste ano o índice subirá para 11%. Outra empresa que se prepara para o Mundial é a Premier. “Fechamos duas novas parcerias em Minas Gerais e em Recife para aumentar a capacidade de atendimento e deixar as aeronaves mais bem posicionadas geograficamente”, afirma David Worcman, diretor-comercial. Segundo ele, além da falta de infraestrutura para atender à demanda crescente, o setor enfrenta o problema das aeronaves não regulamentadas que também disputam o espaço aéreo brasileiro. “Hoje há um alto número de jatos executivos piratas, que operam sem licença e sem condições de segurança.” Segundo Worcman, os empresários do setor de táxis aéreos precisam adotar algumas estratégias para evitar um período conturbado pela frente como, por exemplo, investir também na formação de tripulantes e na construção de espaços próprios. “Em Congonhas, por exemplo, apenas cerca de 15 mil metros quadrados são dedicados à aviação executiva”, diz. A Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República afirmou que não será necessário construir um terminal específico para o segmento de voos executivos, uma vez que existem hoje 2.970 vagas para esses jatos. Por fim, o órgão confirmou que este ano também haverá restrições de horários para a aviação executiva em nove cidades “por questões de segurança”.
  • 26. 26 / Revista Estação Brasil F oi introduzido no Brasil no século 17 por missionários cavtólicos, como Frei Agostinho de Jesus, o barroco se firmou como estilo artístico genuinamente brasileiro ao longo do período colonial, atingindo sua melhor expressão com mestres como Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Para mostrar essa trajetória, o pesquisador Marcelo Coimbra, de Itu (SP), organizou uma coleção de 140 peças, entre esculturas, imagens sacras, e objetos do cotidiano fortemente influenciados pela religião, e criou o projeto “Berço do Barroco Brasileiro e seu Apogeu com O Aleijadinho”. A exposição vai incluir três obras de arte inéditas, jamais apresentadas em público, e que sintetizam toda a temática da mostra. A primeira delas, uma escultura representando Nossa Senhora da Expectação, com 38 cm de altura, em barro cozido, com vestígios de policromia, é do século 17, de autoria do próprio Frei Agostinho de Jesus, e foi resgatada no interior de São Paulo. O religioso é conhecido por ter confeccionado a imagem de Nossa Senhora da Conceição em terracota que, encontrada nas águas do lado paulista do Rio Paraíba do Sul em meados de 1717, deu início à devoção de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. A segunda grande surpresa da coleção é uma escultura de Nossa Senhora da Penha, com 42 cm em barro cozido, atribuída ao artista conhecido apenas como Mestre Ativo da região de Sorocaba (SP). Marcelo Coimbra não exclui a possibilidade de ter sido ele um discípulo de Frei Agostinho, já que este viveu em Santana de Parnaíba, cidade da mesma região. Investigando e garimpando a arte barroca brasileira há décadas, o curador do projeto visualiza um processo sutil de diferenciação entre a arte brasileira e a europeia. O barroco legitimamente brasileiro, segundo ele, se estrutura desde os primeiros movimentos culturais na produção dos artistas paulistas. Entre as dezenas de trabalhos do mestre mineiro que estarão expostos, uma escultura de Nossa Senhora do Rosário, com 52 cm em madeira policromada, esculpida provavelmente entre 1781 e 1790 – fase de maturidade plena do artista – sintetiza a grande mensagem da mostra. Para o curador, viabilizar o projeto de exposição Berço do Barroco Brasileiro e seu Apogeu com “O Aleijadinho”, com o patrocínio CAIXA e Governo Federal, é atribuir a devida relevância a este patrimônio artístico e histórico do Brasil. É contribuir para o resgate das origens de nossa Arte Barroca genuinamente brasileira, promovendo o contato do nosso povo com seu passado artístico, colaborando para o constante exercício de (re)construir a memória e a identidade nacional. A exposição é também um tributo ao bicentenário da morte de “O Aleijadinho”. EXPOSIÇÃOBERÇODOBARROCOBRASILEIRO E SEU APOGEU COM “O ALEIJADINHO”
  • 28. 28 / Revista Estação Brasil BRASÍLIA RECEBE A 22ª EXPOTCHÊ A FEIRA ABRE SUAS PORTAS MAIS CEDO ESTE ANO PARA CEDER O PAVILHÃO DE EXPOSIÇÕES PARA A COPA N este ano, a maior feira de Brasília chega cedo para deliciar o paladar e animar o espírito dos candangos e gaúchos radicados na capital. A 22ª EXPOTCHÊ traz variedade gastronômica e atrações sulistas que vão ocupar o EXPOBRASILIA – PAVILHÃO DE EXPOSIÇÕES DO PARQUE DA CIDADE. Afeirafuncionadesegundaasexta, das 16h às 23h, sábado e domingo das 11h às 23h. O valor dos ingressos é de R$ 15,00 a inteira e R$ 7,50 a meia, e a entrada será gratuita todos os dias para aqueles que chegarem na primeira hora após o início da feira. A 22ª EXPOTCHÊ é uma realização da Rome Eventos. Para não perder o gancho invernal Da redação Fotos: Divulgação
  • 29. Revista Estação Brasil / 29 que se aproxima, e por causa da Copa do Mundo, os organizadores anteciparam o evento, que tradicionalmente acontece em junho. São 320 expositores confirmados, nove atrações musicais, quatro grupos de dança folclórica, além de apresentações do talentoso grupo de teatro-circo Tholl. Entre mates, vinhos e pães, os visitantes também poderão visitar estandes de roupa (couro e lã trabalhados em peças vindas direto do Sul), objetos tipicamente gaúchos e, se der fome depois do passeio pelo pavilhão, a Praça de Agricultura Familiar oferece delícias como salames e copas, doces, geleias e outras gostosuras sulistas, para degustação e venda. Além do mais, os organizadores aproveitaram a proximidade da Páscoa para convidar a Chocolate Gramadense, uma tradicional loja da serra gaúcha, que
  • 30. 30 / Revista Estação Brasil traz para Brasília delícias em forma de ovos e coelhos. Ainda no campo gastronômico, a EXPOTCHÊ reserva um espaço do pavilhão para montar uma Praça de alimentação. Lá serão servidos pratos típicos da região, como o famoso churrasco gaúcho e o arroz carreteiro. MÚSICA E DANÇA Masoeventoémuitomaisdoqueuma feira. A programação musical deste ano traz uma variedade de artistas que vai do reggae à música tradicional gaúcha. Cada dia, uma apresentação. Abrindo a feira no palco principal, a banda Couro e Corda dá início aos trabalhos invocando o espírito gaúcho do DF. Em seguida, a EXPOTCHÊ anima o público com o arrocha de Os Capitais, e depois volta ao tradicional com Beto Gonzales. Além dos Cancioneiros do Planalto, a mistura certeira de dreads e mate volta aos palcos do evento, e o Chimarruts traz seus hits de pop reggae mais uma vez para o Cerrado. Apostando em ritmos mais modernos e no sucesso do Nenhum de Nós, os porto-alegrenses também estão na programação do evento deste ano. Ainda no espírito tradicional gaúcho, Elton Saldanha, no Palco Principal, e Luiz Kur, na Praça do Vinho, sacam as violas e equipam o vozeirão para relembrar amores e dores da música típica sulista. Para encerrar as atrações musicais da 22ª EXPOTCHÊ, a banda fandangueira Sem Fronteiras promete um repertório que anima o público, para deixar saudade do clima aconchegante do Rio Grande do Sul. Saias rodando, bombachas no ar. As peripécias da dança folclórica gaúcha costumam deixar os espectadores de boca aberta. Por isso, a EXPOTCHÊ preparou uma programação que conta com quatro grupos de dança, dentre eles o Grupo Folclórico Tradição da América, de Santana do Livramento, para divertir aqueles que passeiam pelo pavilhão. Mas não são só os dançarinos que vão entusiasmar a plateia. O grupo de teatro-circo Tholl, de Pelotas, volta a Brasília com um novo espetáculo que promete alcançar o mesmo sucesso do ano passado.
  • 32. 32 / Revista Estação Brasil COMO A TECNOLOGIA ESTÁ DES- TRUINDO A SUA... P are um pouquinho e tente lembrar- se da última vez que você decorou o número de telefone de alguém. Será que já faz muito tempo, talvez em 2001? E qual foi a última vez que esteve em um jantar ou conversando com os amigos e pegou o seu smartphone para achar no Google a resposta à pergunta de alguém? Provavelmente na semana passada. A tecnologia muda a maneira em que vivemos no nosso dia a dia, como aprendemos, e a maneira em que usamos a nossa capacidade de atenção – e um volume crescente de pesquisas sugere que ela possivelmente afete profundamente a nossa memória (principalmente a memória de curto prazo ou memória de trabalho), alterando-a e em alguns casos e até prejudicando suas funções. É difícil exagerar as implicações de uma memória de trabalho fraca no funcionamento do nosso cérebro e no nosso nível geral de inteligência. “A profundidade da nossa inteligência depende na nossa habilidade em transferir informações da nossa memória de trabalho, A TECNOLOGIA MUDA A MANEIRA EM QUE VIVEMOS NO NOSSO DIA A DIA, COMO APRENDEMOS, E A MANEIRA EM QUE USAMOS A NOSSA CAPACIDADE DE ATENÇÃO ...MEMÓRIA Da redação Fotos: Divulgação
  • 33. Revista Estação Brasil / 33 um tipo de bloco de notas do nosso consciente, para a memória de longo-prazo, que é o sistema de arquivamento do mente” escreveu Nicholas Carr, autor do livro The Shallows: What The Internet Is Doing To Our Brains, na revista Wired em 2010. “Quando fatos e experiências entram na nossa memória de longo-prazo, somos capazes de tecê-los numa trama de ideias complexas que enriquecem o nosso pensamento”. Enquanto a nossa memória de longo prazo tem uma capacidade praticamente ilimitada, a memória de curto-prazo tem espaço de armazenamento limitado e essa capacidade é muito frágil. “Uma quebra na nossa atenção pode apagar o seu conteúdo da nossa mente”, explica Carr. Novas pesquisas também revelaram que tirar fotos – uma prática cada vez comum na nossa cultura obcecada pelo smartphone – acaba prejudicando a nossa habilidade de lembrar aquilo que estamos capturando com a câmera. Você está preocupado com a perda de memória prematura? Provavelmente deveria estar. A seguir relacionamos cinco coisas que você deve saber sobre como a tecnologia está afetando a sua memória. A sobrecarga de informação dificulta a retenção de informação. Até uma única sessão de uso da Internet pode dificultar o armazenamento de informação na sua memória, diz Erik Fransén, professor de ciência da computação no KTH Royal Institute of Technology da Suécia. E ainda de acordo com Tony Schwartz, especialista em produtividade e autor do livro The Way We’re Working Isn’t Working, a maioria de nós não consegue administrar de forma eficaz a sobrecarga de informação com que somos bombardeados constantemente. Quando a memória de trabalho está com sobrecarga digital, é como um copo de água transbordando. Schwartz explicou o fenômeno em uma entrevista ao The Huffington Post em Junho: “É como um copo em que se derrama água continuamente o dia inteiro, então o que estavaalinapartedecimaacabaderramando à medida que mais água é derramada no copo. Estamos constantemente perdendo a informação que acabou de entrar – pois estamos constantemente substituindo-a e não há espaço para guardar o que já estava dentro. O resultado é uma experiência muito superficial; você só tem o que está na sua mente naquele momento. E é difícil as pessoas metabolizarem e entenderem a informação porque há tanta coisa vindo em sua direção e isso é muito atraente. Você acaba sentindo-se sobrecarregado porque o que você tem é uma quantidade infinita de fatos sem uma maneira de conectá-los em uma história que faça sentido.”
  • 34. 34 / Revista Estação Brasil O Carnaval do Rio de Ja- neiro, uma das maio- res festas populares do mundo, é composto de três pilares: os desfiles das escolas de samba, na Sapucaí, os blocos de rua e os grandes bailes de salão,como o luxuoso e um dos mais glamoroso do mundo o Baile Do Copacabana Palace, que festeja 90 anos de existência com o tema DADA MAGIC BALL , com a decoração do artista gaucho, Zeka Marquez que mora em Paris e trouxe como tema o Dadaismo e o Surrealismo movimen- to artístico do inicio do século xx,no mundo absurdo de Max Ernest,Sal- vador Dali ,Man Ray e outros que fizeram da época uma loucura para os padrões da sociedade do anos da primeira guerra mundial. BAILE DO COPACABANA PALACE MAGIC BALL DADA 2014 Da redação Fotos: Divulgação
  • 35. Revista Estação Brasil / 35 Equipe de TV, o multimídia Amaury Jr com a esposa Celina Ferreira com a jornalista Paola Novaes e emoldurados pelo Andre Ramos e Bruno Chateaubriand. O casal o presidente da REDETV ,Amilcare Dallevo e Daniela com a arquiteta Brunete Fraccaroli. O casal Ator Antonio Calloni e ILse Rodrigues O casal o empresário Nelo Marraccini Neto com a atriz Gisele Fraga. O conde Chiquinho Scarpa com a noiva Marlene Nicolau , diretamente da Itália a modelo Lilian Ramos e o medico Rob Tullie. Presença de Nina Stevens e Helcius Pitanguy.
  • 36. 36 / Revista Estação Brasil O promoter Paulo Pupin e o advogado Carlos Perillo emolduram a socialaite Cosete Gomes. O casal a Rainha do Baile Luana Piovani e o marido Pedro Scooby. Os jornalistas Bruno Chateaubriand e Lazaro Medeiros. O casal Wladimir Nikolaeff e Carmen RuetteO ator Diogo Vilela em stilo Black Tie. Na Ala da Velha Guarda da Portela o casal Gloria Pires e Orlando Morais
  • 38. 38 / Revista Estação Brasil
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  • 42. 42 / Revista Estação Brasil A brem-se os portões da Marques de Sapucaí, passarela do Samba tem o nome de Prof. Darcy Ribeiro , popularmente chamada de Sambódromo da Marquês de Sapucaí localizada no centro do Rio, projeto, do arquiteto Oscar Niemeyer. Inaugurada em 1984, marcou o início do sistema de desfiles das escolas de samba em duas noites. Tendo passado por uma super-reforma seguindo o projeto original hoje possui cerca 700 metros de comprimento.com uma capacidade para 75.000 pessoas,com melhorias de som e imagem,pois ela ficou simetrica ,mais larga ,enfim belissimo trabalho,tudo preparado para os famosos desfiles das escolas do grupo especial. Beleza, glamour e muito samba no pé, com muita gente bonita de todos os cantos da terra se reúnem para a maior festa do Rei Momo do planeta. Os camarotes disputadíssimos. NA BEIJA FLOR O GRANDE HOMENAGEADO DESTE ANO NA SAPUCAÍ,O ASTRO ILUMINADO DA COMUNICAÇÃO BRASILEIRA,CONTOU A TRAJETÓRIA DE JOSE BONIFACIO DE OLIVEIRA SOBRINHO O BONI, VESTIDO DE CHARLES CHAPLIN COM A ESPOSA LOU DE OLIVEIRA. SAPUCAI PASSARELA DO SAMBA Da redação Fotos: Divulgação
  • 43. Revista Estação Brasil / 43 A corte do carnaval do Rio 2014, o Rei Momo Wilson dias da Costa e a Rainha Letícia Martins. Na Ala da Velha Guarda da Portela o casal Gloria Pires e Orlando Morais Desfilando pela Mangueira no Cordão da Bola Preta a atriz Leandra Leal. O casal Tânia Mara que representou a sogra tema da Grande Rio ,com o marido Jayme Monjardin ,diretor global e filho da cantora Maysa. A madrinha da Beija Flor Claudia Raia As apresentadoras de TV, da BandTV Monica Apor e Nicole Bahls nos bastidores dos camarotes.
  • 44. 44 / Revista Estação Brasil O ator americano Omar Benson Miller do recente filme, Dança Comigo, com a atriz Jacqueline Sato e o namorado o publicitário Felipe Souza no disputadíssimo camarote do Porcão. Tema da Campeã de 2014 O presidente da RioTur José Carlos ferreira de Sá e Nilo Sergio Felix Subsecretário de Esportes e Lazer de Estado do Rio de Janeiro. A rainha da bateria da Grande Rio ,a atriz Cristiane Torloni.
  • 46. 46 / Revista Estação Brasil BAILE OFICIAL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO e FEIJOADA DO AMARAL O responsável pelo projeto o internacional Bailes do Rio ,o Feijoeiro e carnavalesco Ricardo Amaral e a jornalista e apresentadora de TV Marília Gabriela Da redação Fotos: Divulgação
  • 47. Revista Estação Brasil / 47 O Carnaval do Rio de Janeiro, uma das maiores festas populares do mundo, é composto de três pilares: os desfiles das escolas de samba, na Sapucaí, os blocos de rua e os grandes bailes de salão,como o luxuoso e descontração o ja consagrados projeto BAILES DO RIO, que chega à sua quarta edição. Responsável pelo sucesso do projeto empresário Ricardo Amaral,que pela primeira vez, acontecem na Sociedade Hípica Brasileira, zona sul da cidade, com vista privilegiada para alguns dos mais belos cartões- postais da cidade: o Cristo Redentor e a Lagoa Rodrigo de Freitas, a Hípica possui construções clássicas, de arquitetura colonial, cercadas pelo verde com o tema “O Rio é uma Festa”, a decoração reúne elementos que remetem à alegria que se espalha pela cidade e por falar em samba a internacional Feijoada do Amaral em sua 37 edição ,ja se tornou um dos eventos no calendario do Carnaval do Rio e do Brasil,considerada a feijoada mais famosa do Mundo.Enfim ,esta quimica da certo ,Samba,Feijoada e Caipirinha. O chef Edu Guedes com a namorada a medica Thais Jerez e o restauranter ,João de Matos leia-se Churrascaria Plataforma e Brasilian Day de Nova York . O ator global Francisco Cuoco com a namorada a estilista Thais Almeida. A atriz global Sophie Charlotte compareceu no baile de abertura do carnaval de tema branco e a GLOBELEZA 2014 Nayara Justino, arrasando os corações. O casal o empresário ,Alexandre Accioly e Renata Padilha e Rick Amaral coordenador do evento
  • 48. 48 / Revista Estação Brasil O ator e cantor Thiago Abravanel que fez um super show no Baile Oficial do Rio de Janeiro e o jornalista Waldmer Lui. O casal o ator e humorista Luis Carlos Miele e a esposa Anitta. Assina a famosa Feijoada do Amaral a chef Heaven Detlaye,na foto com o jornalista. O ator Mauricio Mattar e a namorada Bianca Assumpção. A atriz Eva Vilma acompanhada do filho Johnnie Herbet e a empresaria Marina Gomide no Baile oficial Um dos organizadores do projeto Bailes do RIO,Luis Calainho e a namorada Lili Kessler.
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