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Índice Pág.
1. TEMA: ........................................................................................................................................ 2
1.1. Resumo................................................................................................................................. 2
1.2. Introdução............................................................................................................................. 2
1.3. Justificativa........................................................................................................................... 3
1.4. Problema............................................................................................................................... 3
1.5. Objetivos: ............................................................................................................................. 4
1.5.1. Objetivo Geral: .............................................................................................................. 4
1.5.2. Objetivos Específicos: ................................................................................................... 5
1.6. Hipóteses:............................................................................................................................. 5
1.7. Metodologia ......................................................................................................................... 5
1.7.1. Tipo de pesquisa ............................................................................................................ 5
1,7.2. Técnica de recolha de dados .......................................................................................... 5
1.7.3. Tipo de Amostragem ..................................................................................................... 6
1.7.4. Método de Análise de dados.......................................................................................... 7
1.8. Revisão da Literatura ........................................................................................................... 7
1.9. Estrutura da Monografia..................................................................................................... 12
1.10. Cronograma de Atividades............................................................................................... 13
1.11. Bibliografia: ..................................................................................................................... 14
2
1. TEMA:
A IMPORTÃNCIA DO CONTROLO INTERNO NAS ORGANIZAÇÕES
 Estudo do caso da empresa Ernest & Young com sede em Maputo no período de 2012 à 2014
1.1. Resumo
O controlo interno permite que a empresa se mantenha orientada para seus objectivos, e deve ser
utilizado como uma ferramenta, gerando informações confiáveis na tomada de decisões e,
também, na análise da eficácia dos procedimentos, servindo como base para aplicação de testes
de auditoria. Deve-se conhecer o que será controlado e acompanhar o andamento das actividades
e as informações que virão dela, possibilitando novos objectivos e novos padrões de controlo.
Pode ser implantado em todos os sectores da empresa, através da criação de manuais de
procedimentos, organogramas, fluxogramas e delegação de tarefas, criando um ambiente de
comprometimento de todos os envolvidos no processo. É importante observar as normas
estabelecidas por órgãos competentes, que estabelecem e orientam os procedimentos a serem
executados e que podem ser posteriormente averiguados por auditores que emitirão um relatório
ou parecer das demonstrações financeiras. A empresa também poderá fazer um acompanhamento
interno, identificando as deficiências e aplicando melhorias nos seus procedimentos. A presente
pesquisa tem como proposição abordar o assunto e por em discussão os objectivos da empresa a
serem atingidos em conformidade com o que foi planejado e organizado, para se obter eficácia
nos processos corrigindo os erros e identificando as causas.
1.2. Introdução
Para garantir a sobrevivência da empresa ou organização, é necessário a criação de um controlo
interno para proteger o seu património, sendo uma ferramenta fundamental e primordial para a
manutenção da empresa ou organização no mercado actual, pois, alicerça toda a estrutura
organizacional.
3
Possui características e classificações passando por etapas para que o objectivo seja alcançado,
ou seja, obter eficácia nos processos com contabilidade e reflectindo em todas as áreas em que a
mesma está inserida.
Mediante apresentação de todo o processo e execução do controle, bem como, sua ligação com a
auditoria, a fim de orientar quanto a possíveis erros em uma organização.
1.3. Justificativa
A razão primordial de efectuar este projecto consiste em procurar reflectir e compreender a
relevância do controlo interno como ferramenta de apoio à gestão nas organizações,
possibilitando que as empresas obtenham credibilidade no mercado. Uma vez que tem-se
verificado em diversas empresas que a falta de ferramentas claras para o controlo interno das
actividades e pressão de contas a órgãos supremos da estrutura hierárquicas, tem levado a mau
funcionamento das actividades das empresas, desvios de fundos, lavagem de dinheiro, corrupção,
ineficiência das actividades e não havendo quem é de direito para se responsabilizar acaba
levando a empresa a beira da falência, assim vê-se a necessidade de se compreender a
importância do controlo interno das actividades nas empresas as principais funções que serão
desempenhadas pela Controladoria que são, auxiliar o processo e controle de Gestão, fiscalizar e
garantir a avaliação de desempenho, contribuir para que sejam confiáveis as avaliações de
resultados, gerenciar os sistemas de informação para atender de maneira transparente a todos os
interessados.
Com isso, podemos compreender a importância da Controladoria dentro das Organizações, pois
ela alimenta constantemente de informações precisas e confiáveis a alta administração para que a
mesma tome as decisões a tempo e a hora sobre os rumos que a organização irá tomar, quais as
novas estratégias serão usadas e como manter a continuidade financeira diante da grande
concorrência nos mercados nos dias de hoje.
1.4. Problema
A utilização dos controles internos nas empresas teve início com a necessidade de maior controle
das operações realizadas, pois com a expansão dos mercados, crescimento das empresas e o
4
desenvolvimento das actividades, o relativo controlo dos seus diversos sectores se tornou mais
complexo.
“O controlo interno representa em uma organização o conjunto de procedimentos, métodos ou
rotinas com os objectivos de proteger os activos, produzir dados contábeis e ajudar a
administração na condução ordenada dos negócios da empresa” (ALMEIDA, 2009, p.63).
A Controladoria desde o seu surgimento na revolução industrial vem se tornando peça
indispensável para a continuidade financeira das organizações e também como objecto de
consulta, segurança e tomadas de decisão através dos resultados obtidos tempestivamente bem
como das informações colhidas através do controle.
Ultimamente tem-se verificado a falência de muitas organizações por diversos factores ligados a
administração e gestão mesmo sabendo que o nível de quadros qualificados na ária de
administração, gestão e contabilidade é maior principalmente com a globalização de
informações, a cobrança da sociedade querendo que seus recursos sejam cada vez mais bem
administrados, a imposição das legislações vigentes, com relação à fiscalização e exigência da
legalidade na Administração Pública, o uso da Controladoria Pública por parte dos gestores se
tornou imprescindível. Pois, além disso, os recursos públicos estão cada vez mais escassos, logo
para conseguir a obtenção da eficiência em sua gestão, proporcionando o retorno ao público
interessado que é a sociedade, e a continuidade do ente público o administrador só conseguirá se
utilizar o controlo, este estabelecido pela Controladoria.
Mediante a complexidade da actividade burocrática e administrativa das organizações propomo-
nos a reflectir: qual é a importância e o impacto do sistema de controlo interno nas
Organizações?
1.5. Objectivos:
1.5.1. Objectivo Geral:
 Compreender a importância do controlo interno como uma ferramenta a ser utilizada
pelas organizações.
5
1.5.2. Objectivos Específicos:
 Identificar as razões que influenciam para o mau controlo interno das organizações;
 Elaborar um controlo interno da organização ou empresa, seguindo a legislação
envolvendo todos os sectores, gerando eficiência em todo ciclo operacional e nas
demonstrações financeiras;
 Identificar os factores que influenciam para um bom controlo interno das actividades de
uma empresa organização;
 Identificar o impacto do controlo interno das actividades executadas nas organizações ou
impressas.
1.6. Hipóteses:
 O controlo interno contribui para que os gestores públicos busquem cumprir os
programas, as metas e as acções de governo num ambiente de controlo, dentro de um
cenário transparente, eficiente e legal;
 O controlo interno funciona como um órgão observador e consultor para a Administração
sob o aspecto financeiro, onde este alimentará de informações a alta cúpula da
organização sobre as adversidades financeiras que esta poderá sofrer no presente e no
futuro.
1.7. Metodologia
1.7.1. Tipo de pesquisa
 Estudo de caso e Estatístico
1.7.2. Técnica de recolha de dados
 Observação directa extensiva
Na perspectiva de MARCONI e LAKATOS (2009, p. 111), esta técnica consiste no:
6
 Inquérito por questionário que será constituído por uma serie de perguntas que
devem ser respondidas por escrito e sem a presença do pesquisador;
 Análise do conteúdo que vai permitir a descrição sistemática, objectiva e
quantitativa do conteúdo da comunicação;
O trabalho que se pretende elaborar é de natureza qualitativa, e para a elaboração do mesmo,
será importante recorrer ao uso do inquérito por questionário, como instrumento de recolha de
dados que servirão para uma posterior análise.
Para a efectivação deste projecto, recorrer-se-á à pesquisa bibliográfica e ao trabalho de campo
para sustentar o tipo de pesquisa que é o estudo de caso; no tocante à pesquisa bibliográfica far-
se-á o uso das fontes primárias e secundárias que possibilitarão ter um conhecimento acerca do
controlo interno em estudo. A pesquisa bibliográfica consiste na consulta de fontes primárias,
isto é, leitura de diversas obras, documentos publicados e não publicados, e a segunda fase será
redigido um inquérito e dirigido a empresa Ernest & Young.
1.7.3. Tipo de Amostragem
 Amostragem Aleatória Simples (ALS)
Segundo MARCONI e LAKATOS (2009, p. 110-113), “este método probabilístico, baseia-se na
escolha aleatória dos pesquisados, significando o aleatório que a selecção se faz de forma que
cada membro da população tinha a mesma probabilidade de ser escolhido. Esta maneira
permite a utilização de tratamento estatístico, que possibilita compensar erros amostrais e
outros aspectos relevantes para a representatividade e significância da amostra”.
A amostra desta pesquisa será composta por 20 auditores de níveis seniores, supervisores e
gerentes, extraída das firmas de auditoria independente, compreendendo Ernest & Young,
sediada em Maputo. Não haverá interesse em distinguir se são homens ou mulheres, uma vez
que, para este estudo, essa informação pode ser considerada dispensável. A questão do grau de
escolaridade também foi vista como irrelevante, uma vez que todos os auditores independentes
ou estão frequentando cursos superiores ou são bacharéis das escolas técnicas ou profissionais.
7
1.7.4. Método de Análise de dados
 A análise estatística dos dados
Segundo QUIVY e CAMPENHOUDT (2005, P. 222) A estatística descritiva e a expressão
gráfica dos dados são muito mais do que simples métodos de exposição dos resultados. A
variante usada para a análise de dados será o tratamento de inquérito que é usado quando os
dados foram recolhidos graças a um inquérito por questionário desenhado para a investigação.
Quando os dados examinados são textuais, falamos de análise de conteúdo. Objectivos para os
quais o método é especialmente adequado.
É adequado ao estudo das correlações entre fenómenos susceptíveis de serem exprimidos por
variáveis quantitativas, especialmente numa perspectiva de análise causal.
 Principais vantagens
As principais vantagens são a precisão e o rigor, satisfazendo o critério da intersubjectividade.
 Limites e problemas
Nem todos os factos interessantes são quantitativamente mensuráveis. Este método permite
descrever relações, mas não fornece uma explicação ou sentido.
Principais variantes. Os métodos agrupam-se em duas categorias: métodos quantitativos e
métodos qualitativos. Os primeiros são extensivos e baseiam-se na frequência do aparecimento
de certas características de conteúdo ou de correlação entre elas.
1.8. Revisão da Literatura
Todas as empresas independentemente de seu porte, possuem controlo interno dos mais variados
tipos, se faz necessário nestas empresas verificar se estes controles são adequados ou não há
empresas nas quais estão inseridos, pois estes visam aumentar a eficiência das operações e das
informações.
O controlo interno de uma empresa é formado por controlos contábeis e administrativos, os quais
possuem a função de proteger os activos e salvaguardar o património das empresas, prevenindo
erros e procedimentos ilegais ou fraudulentos dentro destas empresas. A maioria dos
8
procedimentos ilegais ou fraudes são detectadas pelos próprios funcionários da empresa no
momento em que realizam suas funções habituais. Outras vezes, faz-se necessário que haja uma
auditoria, a fim de detectar o mesmo erro. Sendo assim, um sistema de contabilidade, que não
esteja apoiado por adequado controlo interno, poderá fornecer informações distorcidas aos seus
gestores, podendo levar ao gestor a tomar decisões erradas para a empresa.
Controlar é um ato de orientar quanto ao caminho a ser trilhado para o cumprimento de tarefas
definidas. Às vezes, confunde-se com a palavra comandar. Comandar diz respeito ao ímpeto de
dar ordem. Conforme FLORENTINO (1988, p. 546), controlar significa “(...) exercer o controle
de: 1. controla diversas empresas; 2. submeter a controle; (...) manter o controle (...)”.
Apesar de serem vários os conceitos dados por diversos autores, percebe-se que existe uma
unidade de pensamento sobre o que se compreende por controlo interno: são mecanismos pelas
empresas no sentido de minimizar o impacto de riscos de processo e de negócio.
DANIEL (2000) menciona que faz parte do ambiente de controlo o enfoque que a direcção da
empresa dá ao controle, à organização e à estrutura da empresa. Em relação ao enfoque da
direcção da empresa, pode-se dizer que é essa direcção que estabelece o espírito e a intensidade
do controle, no sentido de querer contar com uma informação útil, confiável e oportuna para a
tomada de decisão. Já em relação à organização e estrutura da empresa, afirma-se que é
necessário, também, que haja uma organização formal da empresa com apropriado sistema de
segregação de tarefas e responsabilidades.
DANIEL (2000, p. 216) “salienta ainda que o ambiente de controlo reflecte a filosofia, a
atitude e o compromisso demonstrados pela administração para o estabelecimento de
uma atmosfera positiva para a implementação e execução bem controlada das operações
do negócio. O ambiente de controlo influencia fortemente a eficácia dos sistemas de
controlo da companhia”.
Controle Interno é medido constante realizado pela empresa para promover resultados eficientes
nas actividades operacionais, protegendo o património e salvaguardando os bens e os direitos
quanto a possíveis erros e fraudes, tornando os dados confiáveis, garantindo a continuidade do
fluxo das operações para alcançar os objectivos, minimizando perdas e riscos que possam
comprometer a continuidade da empresa no mercado em que se está inserida.
9
ATTIE (2007, p. 182) cita o Comité de Procedimentos de Auditoria do Instituto Americano de
Contabilistas Públicos Certificados – AICPA que afirma:
“O controlo interno compreende o plano de organização e o conjunto coordenado dos
métodos e medidas, adaptados pela empresa, para proteger o seu património, verificar a
exactidão e a fidedignidade de seus dados contáveis, promover a eficiência operacional e
encorajar a adesão à política traçada pela administração”. (ATTIE,2007, p. 182)
O controlo interno tem suma importância a partir do momento em que se tornam confiáveis os
dados fornecidos, pois é através deles que se é possível a continuidade do fluxo das operações.
Conforme, ATTIE (2007, p. 185), “... a partir das quais os empresários, utilizando-se de sua
experiência administrativa, tomam decisões com vistas no objectivo comum da empresa, assume
vital importância”.
Os administradores utilizam a contabilidade dos resultados para tomar decisões adequadas, sendo
a confiabilidade dos dados gerados importante para se obter resultados lucrativos e não onerosos
que podem causar grande perda para a organização. Quando não existe eficiência no controle
interno da empresa, ele se torna inútil, contendo informações distorcidas que podem levar a
decisões erradas e danosas para a organização.
Segundo CREPALDI (2007, p. 276), “Pode-se entender a importância do controle interno a
partir do momento em que se verifica que é ele que pode garantir a continuidade do fluxo de
operações com as quais convivem as empresas”.
Um bom Controlo Interno adiciona valor à Organização, e proporciona maior credibilidade aos
clientes, fornecedores e investidores. Pois permite a identificação imediata de factores internos e
externos que possam afectar os negócios da empresa, ou seja, permite análise e avaliação dos
impactos que poderão ocorrer nas operações, na lucratividade, no seu activo e passivo, e no seu
futuro.
Com o crescimento das organizações e também da sua complexidade, ocorreu o distanciamento
do administrador na execução do processo administrativo, tendo o mesmo que descentralizar e
delegar poderes, implantando um sistema de controlo interno para garantir a eficiência das
operações. Através do plano de organização, pode se elaborar um sistema de controlo, com
características, classificações e etapas apresentadas a seguir.
10
O Controlo Interno está dividido em duas modalidades: Controle Administrativo que visa à
eficiência operacional e a adesão política estabelecida pela organização, através de
procedimentos e registos que se referem aos processos de decisão ligados à autorização de
transacções pela administração. E o Controle Contábil, está ligado directamente aos
procedimentos e métodos relacionados na protecção do activo e a veracidade dos registos
contáveis.
A utilização do Controle Interno segundo MOSSIMANN e FISCH (1999) pode ser:
 Preventiva: actua como uma forma de prevenir problemas guiando a execução do
processo ou na segregação de responsabilidades;
 Detectiva: auxilia o processo detectando erros e fraudes;
 Correctiva: permite a correcção de erros e fraudes depois que as mesmas já ocorreram
minimizando os desperdícios futuros.
O controlo interno eficiente tem como características: Plano de Organização que proporcione
responsabilidades funcionais. Sistema de autorização e procedimentos de escrituração
adequados, obtendo o controlo das contas patrimoniais e de resultado.
Cumprimento de cada departamento relacionado com suas funções dentro da organização e
qualificação de seus colaboradores.
Para funcionamento adequado do controle interno é preciso panejamento, eficiência e capital
humano competente e comprometido com o processo estabelecido. Portanto, na sua elaboração
existem classificações que devem ser adequadas ao ramo de actividade da empresa.
Conforme CREPALDI (2007, p. 297), “não existe uma terminologia universal para descrever as
categorias de controlo interno, entretanto pode-se classificá-los segundo suas finalidades...”
De acordo com as classificações, temos:
 Controles organizacionais: que estão ligados na estrutura organizacional e na
segregação de funções directamente relacionadas na execução operacional, custódia física
e contabilização.
O trabalho será executado por pessoas e sectores independentes. A empresa deve definir as
responsabilidades, delegar autoridade de acordo com seu processo organizacional, através do seu
manual, organograma e fluxograma;
 Controle do sistema de informação: deve ser adequado conforme sua estrutura, pois é
responsável pela captação de informações das operações permitindo a identificação de
11
possíveis erros, auxiliando na tomada de decisões possibilitando obter relatórios
detalhados de diferentes sectores da organização;
 Controle de procedimento: é definido pela empresa, cumprindo sua política, plano
organizacional implementado e documentados através do fluxo de documentação e
controles independentes.
O objectivo do controle interno é proteger o património da empresa, apresentar informações
confiáveis, estimular a eficiência operacional e o cumprimento da política organizacional. Para
que isso ocorra é necessário que o mesmo passe por etapas na implantação do sistema seguindo
padrões adequados ao ramo de actividade em que se encontra inserida.
Através de panejamento, execução controle e monitorização das operações a empresa terá uma
estrutura organizacional forte e atingirá seus objectivos. A estrutura organizacional pode ser
visualizada por um organograma onde se apresentam os níveis hierárquicos e suas c atribuições.
As limitações estão relacionadas pelo não cumprimento das normas e regulamentos implantados
dentro da organização. Alguns factores fazem com que o controle interno seja deficiente,
CREPALDI (2007, p. 284) afirma: “conluio de funcionários na apropriação de bens da
empresa, instrução inadequada dos funcionários com relação às normas interna; negligência
dos funcionários na execução de suas tarefas diárias”.
Outros factores que influenciam as limitações inerentes do controle interno são negligência por
parte da administração no que se refere aos procedimentos estabelecidos, com intuito de alcançar
objectivos ou ganhos apresentando relatórios ilegítimos e custos x benefícios, ou seja, o custo do
controle interno não pode ser superior ao seu benefício, a empresa deve avaliar os aspectos
negativos e positivos e optar por um controle mais eficiente e menos oneroso possível.
Para o MAUTZ, (1987, p. 322), Os “... Controles internos podem fornecer apenas segurança
razoável para a administração e para o conselho de administração quanto à consecução dos
objectivos de uma entidade”. O objectivo da implantação do controle interno é alcançar
resultados positivos para empresa, sendo a administração da empresa responsável pela
verificação do seu cumprimento e por sua constante modificação e aperfeiçoamento.
O conceito de controlo interno, já menciona a responsabilidade dos administradores pela sua
execução. Raramente avaliam os benefícios que podem ter dentro de uma organização,
contabilizando apenas os custos que geram. O controlo interno é uma ferramenta preventiva que
12
detecta erros e fraudes dentro da organização que deve ser supervisionado pela administração.
ATTIE (2006, p. 124), afirma que “alguns executivos julgam mais importantes satisfazer seus
clientes, o que implica passar por cima de controlos...” Quando as normas e procedimentos da
empresa não são executados pela organização, fica mais vulnerável a erros e fraudes que causam
impactos de controlo inadequados.
Os executivos precisam tomar decisões rápidas, e afirmam que o controle constrange seus
clientes, e os funcionários de confiança não precisam ser supervisionados.
“As organizações empenhadas em manter um sistema sadio de controlos internos obtêm
sucesso porque os administradores fixam as regras do jogo. Tais organizações trazem à
luz o comportamento que desejam que seja praticado e eliminam o comportamento que
segundo elasdeve serpunido”. (ATTIE,2006, p. 125).
Cabe aos administradores dar maior importância ao controle interno, que deve ter prioridade,
influenciando seus subordinados de forma positiva atingindo todos os níveis da organização, pois
todas as pessoas envolvidas têm responsabilidade na execução do controlo interno.
1.9. Estrutura da Monografia
 Capitulo I – Faz a introdução do problema de pesquisa, identificando o Ambiente de
controlo e a sua relevância que se pretende atingir;
 Capitulo II – Apresentar aspectos ligados aos mecanismos de procedimento, a
classificação do controlo interno e a sua importância nas organizações;
 Capitulo III – Dedicado inteiramente ao estudo de caso, da empresa Ernest & Young,
analisando os procedimentos do controlo interno e o seu impacto;
 Capitulo IV – serão apresentadas as principais conclusões e recomendações sobre a
importância do controlo interno em torno das funções e Responsabilidades do seu
monitoramento nas organizações.
13
1.10. Cronograma de Actividades
Actividades Meses
Recolha do material bibliográfico e pesquisa no campo; Março
Leitura e Análise do material ou dados recolhidos; Abril
Leitura, interpretação de dados e análise do 1° capitulo Com o
supervisor;
Maio
Análise e interpretação do 2° e do 3° capítulo e a sua revisão com o
supervisor;
Junho
-Conclusão do 4° capitulo e a revisão da Monografia com o supervisor;
- Proposta da data de defesa da Monografia.
Julho
14
1.11. Bibliografia:
ALMEIDA, M. C. (2007), Auditoria: curso moderno e completo. 6ª ed. São Paulo: Atlas;
ATTIE, W. (2007), Auditoria Interna. 2ª ed. São Paulo: Atlas;
BARRETO, M. da G. P. Controladoria na Gestão: a relevância dos custos da qualidade. São
BOYNTON, W. C. (2002), et all. Auditoria. 7ª ed. São Paulo: Atlas;
CASTRO, F. L. de. (2009), Manual Unifoa para elaboração de trabalhos académicos. 2ª ed.
Volta Redonda: Foa;
CREPALDI, S. A. (2007), Auditoria Contábil: teoria contábil. 4ª ed. São Paulo: Atlas;
_______________.(2004), Contabilidade Gerencial: teoria e prática, 3ª ed. São Paulo: Atlas;
CRUZ, Flávio da, GLOCK, (2008), José Osvaldo, Controle Interno nos Municípios, In:
Orientação para a Implantação e Relacionamento com os Tribunais de Contas, 3ª ed, São Paulo,
Editora Atlas;
DANIEL, J. (2000). Controles internos contábeis e alguns aspectos de auditoria. In: Colecção
Seminários CRC-SP. São Paulo, Atlas;
FLORENTINO, A. M. (1988), Auditoria Contábil. 5ª ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio
Vargas;
LISBOA, Ibraim. (2010), Auditoria Interna: Como ferramenta de gestão, Curitiba;
MARCONI, Maria de A & LAKATOS, Eva Maria. (2009), Metodologia do Trabalho
Cientifico, 7ª ed., Editora Atlas, São Paulo;
MAUTZ, R.K. (1987). Princípios de auditoria. 2ª ed. São Paulo, Atlas.
MOSSIMANN, C. P. & FISCH, S. Controladoria: seu papel na administração de empresas. 2ª
ed. São Paulo: Atlas, 1999;
NASCIMENTO, A. M. & REGINATO, L. Controladoria: um enfoque na eficácia
organizacional. São Paulo: Atlas, 2007;
OLIVEIRA, L. M. et all. Controladoria Estratégica. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2005;
Paulo: Saraiva, 2008;
PISCITELLI, Roberto Bocácio & TIMBÓ, Maria Zulene Farias, (2010), Contabilidade
Pública, In: Uma Abordagem da Administração Financeira Pública, 11ª ed, São Paulo, Editora
Atlas;
15
QUIVY, Raymond & CAMPENHOUDT, Luc Van. (2005), Manual de Investigação em
Ciências Sociais, 4ª ed., Editora Gradiva, Portugal-Lisboa
RODRIGUES, Virgínia Mária. (2007), Manual de Controlo Interno Municipal, In: Uma
abordagem prática para os municípios mineiros, Amver;
SLOMSKI, Valmor. (2005), Controladoria e Governança na Gestão Pública, In: Editora Atlas;
TUNG, Nguyen H. (1993), Controladoria Financeira das Empresas. 8ª ed., São Paulo: Edições
Universidade-Empresa.

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Importância do Controle Interno nas Organizações

  • 1. 1 Índice Pág. 1. TEMA: ........................................................................................................................................ 2 1.1. Resumo................................................................................................................................. 2 1.2. Introdução............................................................................................................................. 2 1.3. Justificativa........................................................................................................................... 3 1.4. Problema............................................................................................................................... 3 1.5. Objetivos: ............................................................................................................................. 4 1.5.1. Objetivo Geral: .............................................................................................................. 4 1.5.2. Objetivos Específicos: ................................................................................................... 5 1.6. Hipóteses:............................................................................................................................. 5 1.7. Metodologia ......................................................................................................................... 5 1.7.1. Tipo de pesquisa ............................................................................................................ 5 1,7.2. Técnica de recolha de dados .......................................................................................... 5 1.7.3. Tipo de Amostragem ..................................................................................................... 6 1.7.4. Método de Análise de dados.......................................................................................... 7 1.8. Revisão da Literatura ........................................................................................................... 7 1.9. Estrutura da Monografia..................................................................................................... 12 1.10. Cronograma de Atividades............................................................................................... 13 1.11. Bibliografia: ..................................................................................................................... 14
  • 2. 2 1. TEMA: A IMPORTÃNCIA DO CONTROLO INTERNO NAS ORGANIZAÇÕES  Estudo do caso da empresa Ernest & Young com sede em Maputo no período de 2012 à 2014 1.1. Resumo O controlo interno permite que a empresa se mantenha orientada para seus objectivos, e deve ser utilizado como uma ferramenta, gerando informações confiáveis na tomada de decisões e, também, na análise da eficácia dos procedimentos, servindo como base para aplicação de testes de auditoria. Deve-se conhecer o que será controlado e acompanhar o andamento das actividades e as informações que virão dela, possibilitando novos objectivos e novos padrões de controlo. Pode ser implantado em todos os sectores da empresa, através da criação de manuais de procedimentos, organogramas, fluxogramas e delegação de tarefas, criando um ambiente de comprometimento de todos os envolvidos no processo. É importante observar as normas estabelecidas por órgãos competentes, que estabelecem e orientam os procedimentos a serem executados e que podem ser posteriormente averiguados por auditores que emitirão um relatório ou parecer das demonstrações financeiras. A empresa também poderá fazer um acompanhamento interno, identificando as deficiências e aplicando melhorias nos seus procedimentos. A presente pesquisa tem como proposição abordar o assunto e por em discussão os objectivos da empresa a serem atingidos em conformidade com o que foi planejado e organizado, para se obter eficácia nos processos corrigindo os erros e identificando as causas. 1.2. Introdução Para garantir a sobrevivência da empresa ou organização, é necessário a criação de um controlo interno para proteger o seu património, sendo uma ferramenta fundamental e primordial para a manutenção da empresa ou organização no mercado actual, pois, alicerça toda a estrutura organizacional.
  • 3. 3 Possui características e classificações passando por etapas para que o objectivo seja alcançado, ou seja, obter eficácia nos processos com contabilidade e reflectindo em todas as áreas em que a mesma está inserida. Mediante apresentação de todo o processo e execução do controle, bem como, sua ligação com a auditoria, a fim de orientar quanto a possíveis erros em uma organização. 1.3. Justificativa A razão primordial de efectuar este projecto consiste em procurar reflectir e compreender a relevância do controlo interno como ferramenta de apoio à gestão nas organizações, possibilitando que as empresas obtenham credibilidade no mercado. Uma vez que tem-se verificado em diversas empresas que a falta de ferramentas claras para o controlo interno das actividades e pressão de contas a órgãos supremos da estrutura hierárquicas, tem levado a mau funcionamento das actividades das empresas, desvios de fundos, lavagem de dinheiro, corrupção, ineficiência das actividades e não havendo quem é de direito para se responsabilizar acaba levando a empresa a beira da falência, assim vê-se a necessidade de se compreender a importância do controlo interno das actividades nas empresas as principais funções que serão desempenhadas pela Controladoria que são, auxiliar o processo e controle de Gestão, fiscalizar e garantir a avaliação de desempenho, contribuir para que sejam confiáveis as avaliações de resultados, gerenciar os sistemas de informação para atender de maneira transparente a todos os interessados. Com isso, podemos compreender a importância da Controladoria dentro das Organizações, pois ela alimenta constantemente de informações precisas e confiáveis a alta administração para que a mesma tome as decisões a tempo e a hora sobre os rumos que a organização irá tomar, quais as novas estratégias serão usadas e como manter a continuidade financeira diante da grande concorrência nos mercados nos dias de hoje. 1.4. Problema A utilização dos controles internos nas empresas teve início com a necessidade de maior controle das operações realizadas, pois com a expansão dos mercados, crescimento das empresas e o
  • 4. 4 desenvolvimento das actividades, o relativo controlo dos seus diversos sectores se tornou mais complexo. “O controlo interno representa em uma organização o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com os objectivos de proteger os activos, produzir dados contábeis e ajudar a administração na condução ordenada dos negócios da empresa” (ALMEIDA, 2009, p.63). A Controladoria desde o seu surgimento na revolução industrial vem se tornando peça indispensável para a continuidade financeira das organizações e também como objecto de consulta, segurança e tomadas de decisão através dos resultados obtidos tempestivamente bem como das informações colhidas através do controle. Ultimamente tem-se verificado a falência de muitas organizações por diversos factores ligados a administração e gestão mesmo sabendo que o nível de quadros qualificados na ária de administração, gestão e contabilidade é maior principalmente com a globalização de informações, a cobrança da sociedade querendo que seus recursos sejam cada vez mais bem administrados, a imposição das legislações vigentes, com relação à fiscalização e exigência da legalidade na Administração Pública, o uso da Controladoria Pública por parte dos gestores se tornou imprescindível. Pois, além disso, os recursos públicos estão cada vez mais escassos, logo para conseguir a obtenção da eficiência em sua gestão, proporcionando o retorno ao público interessado que é a sociedade, e a continuidade do ente público o administrador só conseguirá se utilizar o controlo, este estabelecido pela Controladoria. Mediante a complexidade da actividade burocrática e administrativa das organizações propomo- nos a reflectir: qual é a importância e o impacto do sistema de controlo interno nas Organizações? 1.5. Objectivos: 1.5.1. Objectivo Geral:  Compreender a importância do controlo interno como uma ferramenta a ser utilizada pelas organizações.
  • 5. 5 1.5.2. Objectivos Específicos:  Identificar as razões que influenciam para o mau controlo interno das organizações;  Elaborar um controlo interno da organização ou empresa, seguindo a legislação envolvendo todos os sectores, gerando eficiência em todo ciclo operacional e nas demonstrações financeiras;  Identificar os factores que influenciam para um bom controlo interno das actividades de uma empresa organização;  Identificar o impacto do controlo interno das actividades executadas nas organizações ou impressas. 1.6. Hipóteses:  O controlo interno contribui para que os gestores públicos busquem cumprir os programas, as metas e as acções de governo num ambiente de controlo, dentro de um cenário transparente, eficiente e legal;  O controlo interno funciona como um órgão observador e consultor para a Administração sob o aspecto financeiro, onde este alimentará de informações a alta cúpula da organização sobre as adversidades financeiras que esta poderá sofrer no presente e no futuro. 1.7. Metodologia 1.7.1. Tipo de pesquisa  Estudo de caso e Estatístico 1.7.2. Técnica de recolha de dados  Observação directa extensiva Na perspectiva de MARCONI e LAKATOS (2009, p. 111), esta técnica consiste no:
  • 6. 6  Inquérito por questionário que será constituído por uma serie de perguntas que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do pesquisador;  Análise do conteúdo que vai permitir a descrição sistemática, objectiva e quantitativa do conteúdo da comunicação; O trabalho que se pretende elaborar é de natureza qualitativa, e para a elaboração do mesmo, será importante recorrer ao uso do inquérito por questionário, como instrumento de recolha de dados que servirão para uma posterior análise. Para a efectivação deste projecto, recorrer-se-á à pesquisa bibliográfica e ao trabalho de campo para sustentar o tipo de pesquisa que é o estudo de caso; no tocante à pesquisa bibliográfica far- se-á o uso das fontes primárias e secundárias que possibilitarão ter um conhecimento acerca do controlo interno em estudo. A pesquisa bibliográfica consiste na consulta de fontes primárias, isto é, leitura de diversas obras, documentos publicados e não publicados, e a segunda fase será redigido um inquérito e dirigido a empresa Ernest & Young. 1.7.3. Tipo de Amostragem  Amostragem Aleatória Simples (ALS) Segundo MARCONI e LAKATOS (2009, p. 110-113), “este método probabilístico, baseia-se na escolha aleatória dos pesquisados, significando o aleatório que a selecção se faz de forma que cada membro da população tinha a mesma probabilidade de ser escolhido. Esta maneira permite a utilização de tratamento estatístico, que possibilita compensar erros amostrais e outros aspectos relevantes para a representatividade e significância da amostra”. A amostra desta pesquisa será composta por 20 auditores de níveis seniores, supervisores e gerentes, extraída das firmas de auditoria independente, compreendendo Ernest & Young, sediada em Maputo. Não haverá interesse em distinguir se são homens ou mulheres, uma vez que, para este estudo, essa informação pode ser considerada dispensável. A questão do grau de escolaridade também foi vista como irrelevante, uma vez que todos os auditores independentes ou estão frequentando cursos superiores ou são bacharéis das escolas técnicas ou profissionais.
  • 7. 7 1.7.4. Método de Análise de dados  A análise estatística dos dados Segundo QUIVY e CAMPENHOUDT (2005, P. 222) A estatística descritiva e a expressão gráfica dos dados são muito mais do que simples métodos de exposição dos resultados. A variante usada para a análise de dados será o tratamento de inquérito que é usado quando os dados foram recolhidos graças a um inquérito por questionário desenhado para a investigação. Quando os dados examinados são textuais, falamos de análise de conteúdo. Objectivos para os quais o método é especialmente adequado. É adequado ao estudo das correlações entre fenómenos susceptíveis de serem exprimidos por variáveis quantitativas, especialmente numa perspectiva de análise causal.  Principais vantagens As principais vantagens são a precisão e o rigor, satisfazendo o critério da intersubjectividade.  Limites e problemas Nem todos os factos interessantes são quantitativamente mensuráveis. Este método permite descrever relações, mas não fornece uma explicação ou sentido. Principais variantes. Os métodos agrupam-se em duas categorias: métodos quantitativos e métodos qualitativos. Os primeiros são extensivos e baseiam-se na frequência do aparecimento de certas características de conteúdo ou de correlação entre elas. 1.8. Revisão da Literatura Todas as empresas independentemente de seu porte, possuem controlo interno dos mais variados tipos, se faz necessário nestas empresas verificar se estes controles são adequados ou não há empresas nas quais estão inseridos, pois estes visam aumentar a eficiência das operações e das informações. O controlo interno de uma empresa é formado por controlos contábeis e administrativos, os quais possuem a função de proteger os activos e salvaguardar o património das empresas, prevenindo erros e procedimentos ilegais ou fraudulentos dentro destas empresas. A maioria dos
  • 8. 8 procedimentos ilegais ou fraudes são detectadas pelos próprios funcionários da empresa no momento em que realizam suas funções habituais. Outras vezes, faz-se necessário que haja uma auditoria, a fim de detectar o mesmo erro. Sendo assim, um sistema de contabilidade, que não esteja apoiado por adequado controlo interno, poderá fornecer informações distorcidas aos seus gestores, podendo levar ao gestor a tomar decisões erradas para a empresa. Controlar é um ato de orientar quanto ao caminho a ser trilhado para o cumprimento de tarefas definidas. Às vezes, confunde-se com a palavra comandar. Comandar diz respeito ao ímpeto de dar ordem. Conforme FLORENTINO (1988, p. 546), controlar significa “(...) exercer o controle de: 1. controla diversas empresas; 2. submeter a controle; (...) manter o controle (...)”. Apesar de serem vários os conceitos dados por diversos autores, percebe-se que existe uma unidade de pensamento sobre o que se compreende por controlo interno: são mecanismos pelas empresas no sentido de minimizar o impacto de riscos de processo e de negócio. DANIEL (2000) menciona que faz parte do ambiente de controlo o enfoque que a direcção da empresa dá ao controle, à organização e à estrutura da empresa. Em relação ao enfoque da direcção da empresa, pode-se dizer que é essa direcção que estabelece o espírito e a intensidade do controle, no sentido de querer contar com uma informação útil, confiável e oportuna para a tomada de decisão. Já em relação à organização e estrutura da empresa, afirma-se que é necessário, também, que haja uma organização formal da empresa com apropriado sistema de segregação de tarefas e responsabilidades. DANIEL (2000, p. 216) “salienta ainda que o ambiente de controlo reflecte a filosofia, a atitude e o compromisso demonstrados pela administração para o estabelecimento de uma atmosfera positiva para a implementação e execução bem controlada das operações do negócio. O ambiente de controlo influencia fortemente a eficácia dos sistemas de controlo da companhia”. Controle Interno é medido constante realizado pela empresa para promover resultados eficientes nas actividades operacionais, protegendo o património e salvaguardando os bens e os direitos quanto a possíveis erros e fraudes, tornando os dados confiáveis, garantindo a continuidade do fluxo das operações para alcançar os objectivos, minimizando perdas e riscos que possam comprometer a continuidade da empresa no mercado em que se está inserida.
  • 9. 9 ATTIE (2007, p. 182) cita o Comité de Procedimentos de Auditoria do Instituto Americano de Contabilistas Públicos Certificados – AICPA que afirma: “O controlo interno compreende o plano de organização e o conjunto coordenado dos métodos e medidas, adaptados pela empresa, para proteger o seu património, verificar a exactidão e a fidedignidade de seus dados contáveis, promover a eficiência operacional e encorajar a adesão à política traçada pela administração”. (ATTIE,2007, p. 182) O controlo interno tem suma importância a partir do momento em que se tornam confiáveis os dados fornecidos, pois é através deles que se é possível a continuidade do fluxo das operações. Conforme, ATTIE (2007, p. 185), “... a partir das quais os empresários, utilizando-se de sua experiência administrativa, tomam decisões com vistas no objectivo comum da empresa, assume vital importância”. Os administradores utilizam a contabilidade dos resultados para tomar decisões adequadas, sendo a confiabilidade dos dados gerados importante para se obter resultados lucrativos e não onerosos que podem causar grande perda para a organização. Quando não existe eficiência no controle interno da empresa, ele se torna inútil, contendo informações distorcidas que podem levar a decisões erradas e danosas para a organização. Segundo CREPALDI (2007, p. 276), “Pode-se entender a importância do controle interno a partir do momento em que se verifica que é ele que pode garantir a continuidade do fluxo de operações com as quais convivem as empresas”. Um bom Controlo Interno adiciona valor à Organização, e proporciona maior credibilidade aos clientes, fornecedores e investidores. Pois permite a identificação imediata de factores internos e externos que possam afectar os negócios da empresa, ou seja, permite análise e avaliação dos impactos que poderão ocorrer nas operações, na lucratividade, no seu activo e passivo, e no seu futuro. Com o crescimento das organizações e também da sua complexidade, ocorreu o distanciamento do administrador na execução do processo administrativo, tendo o mesmo que descentralizar e delegar poderes, implantando um sistema de controlo interno para garantir a eficiência das operações. Através do plano de organização, pode se elaborar um sistema de controlo, com características, classificações e etapas apresentadas a seguir.
  • 10. 10 O Controlo Interno está dividido em duas modalidades: Controle Administrativo que visa à eficiência operacional e a adesão política estabelecida pela organização, através de procedimentos e registos que se referem aos processos de decisão ligados à autorização de transacções pela administração. E o Controle Contábil, está ligado directamente aos procedimentos e métodos relacionados na protecção do activo e a veracidade dos registos contáveis. A utilização do Controle Interno segundo MOSSIMANN e FISCH (1999) pode ser:  Preventiva: actua como uma forma de prevenir problemas guiando a execução do processo ou na segregação de responsabilidades;  Detectiva: auxilia o processo detectando erros e fraudes;  Correctiva: permite a correcção de erros e fraudes depois que as mesmas já ocorreram minimizando os desperdícios futuros. O controlo interno eficiente tem como características: Plano de Organização que proporcione responsabilidades funcionais. Sistema de autorização e procedimentos de escrituração adequados, obtendo o controlo das contas patrimoniais e de resultado. Cumprimento de cada departamento relacionado com suas funções dentro da organização e qualificação de seus colaboradores. Para funcionamento adequado do controle interno é preciso panejamento, eficiência e capital humano competente e comprometido com o processo estabelecido. Portanto, na sua elaboração existem classificações que devem ser adequadas ao ramo de actividade da empresa. Conforme CREPALDI (2007, p. 297), “não existe uma terminologia universal para descrever as categorias de controlo interno, entretanto pode-se classificá-los segundo suas finalidades...” De acordo com as classificações, temos:  Controles organizacionais: que estão ligados na estrutura organizacional e na segregação de funções directamente relacionadas na execução operacional, custódia física e contabilização. O trabalho será executado por pessoas e sectores independentes. A empresa deve definir as responsabilidades, delegar autoridade de acordo com seu processo organizacional, através do seu manual, organograma e fluxograma;  Controle do sistema de informação: deve ser adequado conforme sua estrutura, pois é responsável pela captação de informações das operações permitindo a identificação de
  • 11. 11 possíveis erros, auxiliando na tomada de decisões possibilitando obter relatórios detalhados de diferentes sectores da organização;  Controle de procedimento: é definido pela empresa, cumprindo sua política, plano organizacional implementado e documentados através do fluxo de documentação e controles independentes. O objectivo do controle interno é proteger o património da empresa, apresentar informações confiáveis, estimular a eficiência operacional e o cumprimento da política organizacional. Para que isso ocorra é necessário que o mesmo passe por etapas na implantação do sistema seguindo padrões adequados ao ramo de actividade em que se encontra inserida. Através de panejamento, execução controle e monitorização das operações a empresa terá uma estrutura organizacional forte e atingirá seus objectivos. A estrutura organizacional pode ser visualizada por um organograma onde se apresentam os níveis hierárquicos e suas c atribuições. As limitações estão relacionadas pelo não cumprimento das normas e regulamentos implantados dentro da organização. Alguns factores fazem com que o controle interno seja deficiente, CREPALDI (2007, p. 284) afirma: “conluio de funcionários na apropriação de bens da empresa, instrução inadequada dos funcionários com relação às normas interna; negligência dos funcionários na execução de suas tarefas diárias”. Outros factores que influenciam as limitações inerentes do controle interno são negligência por parte da administração no que se refere aos procedimentos estabelecidos, com intuito de alcançar objectivos ou ganhos apresentando relatórios ilegítimos e custos x benefícios, ou seja, o custo do controle interno não pode ser superior ao seu benefício, a empresa deve avaliar os aspectos negativos e positivos e optar por um controle mais eficiente e menos oneroso possível. Para o MAUTZ, (1987, p. 322), Os “... Controles internos podem fornecer apenas segurança razoável para a administração e para o conselho de administração quanto à consecução dos objectivos de uma entidade”. O objectivo da implantação do controle interno é alcançar resultados positivos para empresa, sendo a administração da empresa responsável pela verificação do seu cumprimento e por sua constante modificação e aperfeiçoamento. O conceito de controlo interno, já menciona a responsabilidade dos administradores pela sua execução. Raramente avaliam os benefícios que podem ter dentro de uma organização, contabilizando apenas os custos que geram. O controlo interno é uma ferramenta preventiva que
  • 12. 12 detecta erros e fraudes dentro da organização que deve ser supervisionado pela administração. ATTIE (2006, p. 124), afirma que “alguns executivos julgam mais importantes satisfazer seus clientes, o que implica passar por cima de controlos...” Quando as normas e procedimentos da empresa não são executados pela organização, fica mais vulnerável a erros e fraudes que causam impactos de controlo inadequados. Os executivos precisam tomar decisões rápidas, e afirmam que o controle constrange seus clientes, e os funcionários de confiança não precisam ser supervisionados. “As organizações empenhadas em manter um sistema sadio de controlos internos obtêm sucesso porque os administradores fixam as regras do jogo. Tais organizações trazem à luz o comportamento que desejam que seja praticado e eliminam o comportamento que segundo elasdeve serpunido”. (ATTIE,2006, p. 125). Cabe aos administradores dar maior importância ao controle interno, que deve ter prioridade, influenciando seus subordinados de forma positiva atingindo todos os níveis da organização, pois todas as pessoas envolvidas têm responsabilidade na execução do controlo interno. 1.9. Estrutura da Monografia  Capitulo I – Faz a introdução do problema de pesquisa, identificando o Ambiente de controlo e a sua relevância que se pretende atingir;  Capitulo II – Apresentar aspectos ligados aos mecanismos de procedimento, a classificação do controlo interno e a sua importância nas organizações;  Capitulo III – Dedicado inteiramente ao estudo de caso, da empresa Ernest & Young, analisando os procedimentos do controlo interno e o seu impacto;  Capitulo IV – serão apresentadas as principais conclusões e recomendações sobre a importância do controlo interno em torno das funções e Responsabilidades do seu monitoramento nas organizações.
  • 13. 13 1.10. Cronograma de Actividades Actividades Meses Recolha do material bibliográfico e pesquisa no campo; Março Leitura e Análise do material ou dados recolhidos; Abril Leitura, interpretação de dados e análise do 1° capitulo Com o supervisor; Maio Análise e interpretação do 2° e do 3° capítulo e a sua revisão com o supervisor; Junho -Conclusão do 4° capitulo e a revisão da Monografia com o supervisor; - Proposta da data de defesa da Monografia. Julho
  • 14. 14 1.11. Bibliografia: ALMEIDA, M. C. (2007), Auditoria: curso moderno e completo. 6ª ed. São Paulo: Atlas; ATTIE, W. (2007), Auditoria Interna. 2ª ed. São Paulo: Atlas; BARRETO, M. da G. P. Controladoria na Gestão: a relevância dos custos da qualidade. São BOYNTON, W. C. (2002), et all. Auditoria. 7ª ed. São Paulo: Atlas; CASTRO, F. L. de. (2009), Manual Unifoa para elaboração de trabalhos académicos. 2ª ed. Volta Redonda: Foa; CREPALDI, S. A. (2007), Auditoria Contábil: teoria contábil. 4ª ed. São Paulo: Atlas; _______________.(2004), Contabilidade Gerencial: teoria e prática, 3ª ed. São Paulo: Atlas; CRUZ, Flávio da, GLOCK, (2008), José Osvaldo, Controle Interno nos Municípios, In: Orientação para a Implantação e Relacionamento com os Tribunais de Contas, 3ª ed, São Paulo, Editora Atlas; DANIEL, J. (2000). Controles internos contábeis e alguns aspectos de auditoria. In: Colecção Seminários CRC-SP. São Paulo, Atlas; FLORENTINO, A. M. (1988), Auditoria Contábil. 5ª ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas; LISBOA, Ibraim. (2010), Auditoria Interna: Como ferramenta de gestão, Curitiba; MARCONI, Maria de A & LAKATOS, Eva Maria. (2009), Metodologia do Trabalho Cientifico, 7ª ed., Editora Atlas, São Paulo; MAUTZ, R.K. (1987). Princípios de auditoria. 2ª ed. São Paulo, Atlas. MOSSIMANN, C. P. & FISCH, S. Controladoria: seu papel na administração de empresas. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1999; NASCIMENTO, A. M. & REGINATO, L. Controladoria: um enfoque na eficácia organizacional. São Paulo: Atlas, 2007; OLIVEIRA, L. M. et all. Controladoria Estratégica. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2005; Paulo: Saraiva, 2008; PISCITELLI, Roberto Bocácio & TIMBÓ, Maria Zulene Farias, (2010), Contabilidade Pública, In: Uma Abordagem da Administração Financeira Pública, 11ª ed, São Paulo, Editora Atlas;
  • 15. 15 QUIVY, Raymond & CAMPENHOUDT, Luc Van. (2005), Manual de Investigação em Ciências Sociais, 4ª ed., Editora Gradiva, Portugal-Lisboa RODRIGUES, Virgínia Mária. (2007), Manual de Controlo Interno Municipal, In: Uma abordagem prática para os municípios mineiros, Amver; SLOMSKI, Valmor. (2005), Controladoria e Governança na Gestão Pública, In: Editora Atlas; TUNG, Nguyen H. (1993), Controladoria Financeira das Empresas. 8ª ed., São Paulo: Edições Universidade-Empresa.