O documento discute aspectos do software livre, incluindo suas vantagens em relação ao software proprietário, tipos de licenças, e implicações legais no Brasil. O autor é um professor universitário com experiência em projetos de pesquisa sobre software livre. O texto também aborda tópicos como a revolução da informação, disseminação do software livre e usos acadêmicos.
32. Fazem parte da comunidade representantes das organizações que o utilizam (usuários)
33. O software evolui com base nas demandas e experiências de seus usuários e desenvolvedores
34. Com SL, o código fonte do mesmo já não é mais um segredo guardado a sete chaves e o suporte não é mais uma obrigação de dependência de uma única fonte
70. Genoma humano e SL - o código deve ser aberto – várias implicações!
71. Se aplicássemos o mesmo pensamento à música, teríamos patentes de acordes musicais, de efeito tonal, de harmônicas, de combinação de instrumentos, sendo sua cópia crime, tudo isso, para o bem e a prosperidade da humanidade! Limites à Difusão do Conhecimento
72.
73. Já possui muitos adeptos : pessoas, empresas, organizações, PSL's (projeto software livre) e países
99. Conteúdo da proteção : direitos morais (reconhecimento, divulgação, honra) e patrimoniais (cópia, modificação, distribuição, divulgação pública)
100. Limites : duração (tempo de vida + 70 anos), reprodução para uso, cópias de segurança e engenharia reversa para fins de interoperabilidade Propriedade Intelectual
118. Promulga a Convenção de Berna para a Proteção das Obras Literárias e Artísticas, de 9 de setembro de 1886, Revista em Paris, a 24 de julho de 1971.
119. O Presidente da República, havendo o Congresso Nacional aprovado, pelo Decreto Legislativo nº 94, de 4 de dezembro de 1974, a Convenção de Berna para a Proteção das Obras Literárias e Artísticas, concluída a 9 de setembro de 1886 e revista em Paris, a 24 de julho de 1971;
120. E havendo a referida Convenção entrado em vigor, para o Brasil, em 20 de abril de 1975, decreta:
121. Que a Convenção, apensa por cópia ao presente Decreto, seja executada e cumprida tão inteiramente como nela se contém. Brasil Assinou a Convenção de Berna
151. A licença GPL foi a primeira a ter cláusulas “copyleft”, depois que Richard Stallman teve um trabalho seu, distribuído como domínio público, privatizado por um empresa
152. O copyleft não é pré-requisito para uma licença ser considerada livre Efeito Copyleft
171. 9609/98 - Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador, sua comercialização no País, e dá outras providências.
172. 9610/98 - Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Leis Brasileiras Relacionadas
173. Definição de Software no Brasil Art.1º da Lei 9609/98 “ Programa de Computador é a expressão de um conjunto organizado de instruções em linguagem natural ou codificada, contida em suporte físico de qualquer natureza, de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento da informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-los funcionar de modo e para fins determinados”.
174. Natureza da Comercialização do SW Art.9º da Lei 9609/98 “ O uso do programa de computador no país será objeto de contrato de licença .” Um usuário de software NÃO COMPRA o programa e sim uma licença de uso, estabelecida por seu autor!
196. Distribuições : conjuntos do kernel Linux e aplicativos, juntamente com programas de instalação e customização criados e mantidos por determinado grupo Sistema GNU/Linux
218. Modelo de negócio é alterado de comercialização de caixas de software para modelo de serviços – investimentos dos recursos em competência brasileira
219. Empresas de vários portes já estão oferecendo serviços em SL (consultorias, treinamento, customizações, implantações, etc) No Ambiente Corporativo?
220.
221. Know-how técnico necessário em ambiente de servidores (Datacenters e CPD's)
228. Liderança no processo: Governo – sintonizado com a academia e com grande interesse das empresas
229. Brasil – tem sido citado como referência mundial na adoção de SL pelo governo – (Corinto Meffe: qual o problema do Brasil estar na dianteira num processo mundial para variar?)
230. Número razoável de cases de implantação – grande experiência positiva acumulada Software Livre para o Brasil
235. Como especificar os serviços e os profissionais para projetos com SL? Certificações? Capacitações? Opções de trabalhos em consultorias Dificuldades no Processo de Migração para SL
244. Uso de ferramentas adequadas para o trabalho em grupo – muitas já existem!
245. Missão importante: facilitar o uso pelo usuário leigo que não programa e não tem interesse maior que utilizar o recurso de TI Desafios na Adoção do SL
256. “ As a cryptography and computer security expert, I have never understood the current fuss about the open source software movement. In the cryptography world, we consider open source necessary for good security; we have for decades. Public security is always more secure than proprietary security. It's true for cryptographic algorithms, security protocols, and security source code. For us, open source isn't just a business model; it's smart engineering practice. ” Bruce Schneier, Crypto-Gram 1999/09/15 Segurança
309. Existe suporte e know-how para os novos sistemas/plataformas em SL?
310. Muitos dos sistemas tradicionalmente não-críticos adquiriram este status (correio eletrônico, web servers, etc) exigindo suporte de missão-crítica
311. Existem soluções que envolvam muitas instâncias computacionais (redes de lojas, hotéis ou pontos de venda) estão sendo implementados sobre plataforma livre em função do custo total, mas exige o mesmo tipo de suporte dado às soluções com sistemas fechados E a Operação disso?
312.
313. Ferramentas em SL comuns são cada vez mais usadas nos cursos regulares das áreas de TI – a massa de mão-de-obra que entra no mercado já teve o contato com SL
314. As características de segurança e administração do sistema (derivado do UNIX) evitam muitos dos problemas comuns de hoje (virus, invasões, crashs inexplicáveis de aplicações, etc) reduzindo o número de chamados para problemas desta ordem
315.
316. O sistema GNU/Linux é muito usado como ambiente de aprendizado das disciplinas de “escovação de bits” por que passam os futuros profissionais nas universidades e cursos técnicos
317. Estes profissionais não sentirão tanto o choque da mudança quanto os outros acostumados a trabalhar com versões proprietárias
318. Muitos dos novos desafios de suporte podem ser resolvidos com conhecimentos e profissionais que já se tem em casa (valorização)
319.
320. As opções de treinamento não se limitam aos programas de capacitação criados pelos detentores da tecnologia
323. Os cursos e certificações Linux custam em média a metade do preço das demais
324.
325. Muitos dos grandes “players” estão dando suporte e credibilidade, afastando os argumentos do “sistema sem dono”
326. As divisas geradas pelos serviços sobre plataforma livre permanecem no país – fato visto com muitos bons olhos pelo governo brasileiro e por várias instituições
371. Suport Seller – abre posição no mercado de serviços através de liberação de SL (Ex: Digital Creations e ZOPE)
372. Loss Leader – SL garante mercado para produto proprietário (Ex: software cliente para um servidor proprietário, plugins do Kivio)
373. Widget Frosting – software diretamente relacionado com hardware (Ex: clientes felizes voltam a comprar!)
374.
375. Service Enabler – uso de SL como meio de acesso a um serviço de conteúdo online, aumentando sua base de usuários
376. Sell It, Free It – um software proprietário terá licença livre no futuro (Ex: Aladin Enterprises com o Ghostscript)
377. Brand Licensing – libera-se um SL associado a uma marca, principalmente softwares que se tornaram livres (Ex: Eclipse, RedHat, poderia ser o JAVA com a SUN) Modelos de Negócio SL – Classificação de Hecker - OSI