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ATRIBUNA VITÓRIA, ES, QUINTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 2012
CARTAS
TRIBUNA
LIVRE
Nomes
MATHEUS ALBERGARIA DE MAGALHÃES
Frota de veículos no
Espírito Santo
o trajeto de casa ao trabalho, notamos que há uma
quantidade excessiva de veículos nas vias urbanas da
Grande Vitória. Sejam carros, motos, sejam utilitários, constatamos que há cada vez menos espaço para locomoção em nossas ruas.
N
As principais consequências mites para o crescimento da frodeste fato já são conhecidas: o ta, algo decorrente do próprio essurgimento de congestionamen- paço físico limitado em alguns
tos e o aumento do número de municípios.
Por outro lado, um resultado
acidentes.
Uma provável causa dos atuais adverso equivale à relação entre
congestionamentos corresponde tamanho da frota e óbitos. Cruao aumento da frota de veículos zando informações relacionadas
ao número de veículos e número
nos municípios do Estado.
Neste sentido, vale a pena de óbitos, observamos, em méolharmos em maior detalhe para dia, uma associação positiva. Paa evolução da frota ao longo dos ra o triênio 2006-2008, período
para o qual temos dados disponíúltimos dez anos.
Atualmente, em uma pesquisa veis para ambas as variáveis, noem coautoria com Manoela An- tamos que um aumento de 1% na
drade, procuramos analisar a frota de veículos de um municíevolução da frota de veículos dos pio espírito-santense tende a gemunicípios ao longo do período rar, em média, um aumento de
2001-2010. Nosso intuito é con- 0,9% no número de óbitos. Ou setrastar o aumento da frota com ja, parece haver uma relação quaoutras informações econômicas se direta entre aumento da frota e
número de óbitos,
relevantes, como o
embora ainda sejam
Produto Interno
necessários testes
Bruto (PIB), a popuadicionais para conlação e o número de
óbitos de cada mu- Um aumento de firmar ou não esta
se.
nicípio, atentando
1% na frota de hipótetermos gerais,
Em
para possíveis soluções.
veículos tende os resultados reportados chamam atenUm primeiro rea gerar um
ção para uma imsultado de nossa
portante causa dos
pesquisa é que, de
aumento de
atuais congestionafato, a frota de veí0,9% nos
mentos observados
culos cresceu em toem nosso dia a dia.
do o Estado. Apenas
óbitos
Se, por um lado, o
para termos uma
ideia inicial das magnitudes rela- aumento da frota de veículos recionadas a este crescimento, no- presenta uma melhora nas contamos que a frota total aumentou dições de vida e poder aquisitivo
de 548.985 veículos no ano de de parte da população, por outro,
2001 para 1.249.660 em 2010, aponta para o surgimento de
correspondente a uma taxa de consequências indesejáveis que
tendem a comprometer o fluxo
crescimento de 128%.
Em termos de categorias espe- eficiente de pessoas, bens e servicíficas, a frota de automóveis pra- ços.
De forma similar a várias situaticamente duplicou neste período (taxa de 101%), ao passo que a ções cotidianas, há sempre cusfrota de motocicletas triplicou tos e benefícios associados.
Fica o desafio de pensarmos
(225%).
Um outro resultado interes- em maneiras de reduzir os custos
sante: municípios que possuíam relacionados ao aumento do númaiores frotas de veículos no ano mero de veículos em circulação
de 2001 também foram aqueles em nossas ruas e as consequênque, em média, apresentaram as cias negativas associadas a este
menores taxas de crescimento ao fenômeno.
longo da década. O que isto quer
dizer? Basicamente, este resulta- Matheus Albergaria de Magalhães é
do aponta para a existência de li- economista
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“Todas as coisas têm nome: casa,
janela e jardim. Coisas não têm sobrenome. Mas gente, sim. Tem sempre um nome e depois do nome. Tem
sobrenome também”, trecho da música “Gente tem sobrenome”, de Toquinho.
Muitos candidatos estão levantando as bandeiras bairristas na
corrida eleitoral e perdendo até a
identidade ao intitular-se candidatos de bairro tal, trocando o sobrenome pelo nome do reduto eleitoral.
Esquece que, em caso de eleitos, serão para legislar o município e não o
bairro onde residem.
Na zona rural, os eleitores sempre
depositam nas urnas uma preferência por candidatos do interior, fulano
dos quilômetros. Muito difícil alguém captar votos no interior, pois
não existe o voto de êxodo eleitoral.
Na zona urbana, candidatos
apostam seus santinhos nos eleitores do bairro onde têm domicílio. Talvez seria melhor candidatos bairristas candidatarem-se a presidente
de associações de moradores, de
tanto que combina com o novo sobrenome.
Leônidas Cunha dos Santos
São Mateus (ES)
dade local, venho informar que esta
superintendência, em parceria com
a Prefeitura de Vitória, providenciou
a limpeza do terreno.
Rosileni N. Klein Nogueira
Assessoria SPU/ES
Privatizações
Em 17 de agosto, mais uma reportagem em A Tribuna sobre privatizações, desta vez da rodovia BR-262.
Hoje em dia, os políticos logo pensam em privatização ou terceirização. Aí, começam a cobrar taxas, como estacionamentos, pedágios e
muitas outras coisas, além do IPVA,
seguro do veículo, taxa dos Correios,
emissão de documentos, renovação
da carteira de habilitação, multas
abusivas. Ainda tem os flanelinhas
e, às vezes, os despachantes.
Com a cobrança de tantos pedágios nas rodovias, uma pessoa de situação financeira pequena não vai
mais poder ter um carro porque,
além dos diversos pedágios, o preço
DIVULGAÇÃO
Olimpíadas
Muitos não atentaram para este
número, mas atletas capixabas foram os que mais deram medalhas ao
Brasil. No total, foram quatro. Esperamos que os governantes não esqueçam disso.
Carlos Carvalho Loureiro
Jardim Camburi - Vitória
Religião
Até quando viveremos falsamente
a religião cristã? Vemos tantas pessoas morando na rua sem emprego,
sem alimentação digna, sem higiene... Não somos nem católicos nem
protestantes, somos apenas mentirosos, pois usamos a palavra de
Deus como mercadoria. Quais são
os mandamentos de Deus?
Amar a Deus sobre todas as coisas e amar seu próximo como a ti
mesmo. Então, se digo que amo a
Deus e não amo meu próximo como
a mim mesmo, sou um grande mentiroso. Revise sua religião.
Paulo Renato B. Garmatter
Laranjeiras- Serra
Eleição
Esta semana, seremos obrigados
a conviver com as conversas e promessas de candidatos a cargos públicos politicamente regularizados.
Vereador e prefeito são os cargos da
vez.
A maioria das prefeituras do Estado está sob a batuta do Ministério
Público e o cidadão de bem deve ficar atento para não retroceder e
continuar a fazer do seu voto a sua
própria sentença. A obrigatoriedade
é um fato.
Eliana Dantas
Praia da Costa - Vila Velha
Terreno
Com relação ao terreno da União
localizado na avenida Vitória, Bairro
de Lourdes, próximo ao CET-Faesa,
objeto de reclamações da comuni-
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flexível pelo sistema democrático, a
ponto de a disciplina estar em vias
de desaparecimento.
Hoje, pais não podem mais disciplinar os filhos, professores não podem disciplinar alunos, policiais não
podem mais disciplinar presos e até
regras da língua portuguesa podem
deixar de ser respeitadas em nome
de uma tolerância que parece não
ter limites.
Sinto que esta tolerância extremada que invade a sociedade feito
um tsunami será a causa concorrente da sua destruição. (...)
Quando o vaticínio de Karl Max se
confirmar - “O capitalismo contém o
germe da sua própria destruição” -,
posto que está a caminho disto, já
que hoje o importante é ter e não ser,
e para ter as pessoas não estão medindo consequências, a tolerância
ilimitada e a impunidade ligada a esta ainda serão a causa da destruição
da sociedade que conhecemos.
Paulo Célio Gomes
Rodovia do Sol - Vila Velha
Adriano
PRAÇA DE PEDÁGIO: cobrança
do combustível assusta.
Até parece que querem tirar o direito de ir e vir dos motoristas
Angelo Rozalem
Bairro de Fátima - Serra
Tolerância
É sentimento comum nos homens
de bem que a tolerância, a solidariedade, a igualdade e a lealdade,
quando praticadas, são capazes de
tornar feliz a humanidade. No entanto, tenho refletido profundamente
sobre o tema tolerância, haja vista
que, em minha opinião, é necessário
impor limites a esta sob pena da sociedade perder suas regras e seus
valores.
Desde que os homens se reuniram
em tribos, umas das coisas que permitiu que a sociedade chegasse aos
dias atuais foi o respeito às regras
sociais imposta pela disciplina, a
qual, de extremamente rígida, por
imposição dos líderes ou chefes,
acabou tornando-se extremamente
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O Flamengo não aprende mesmo.
Desde quando Adriano vai se comportar de maneira adequada a um
jogador de clube de tradição?
Ele só quer um “empreguinho” para ganhar uns trocados a mais e,
com certeza, não vai contribuir muito para o rubro-negro.
Fico com pena dessa gloriosa nação, que acaba apostando em sucessos do passado em vez de apostar em talentos do presente.
Deste jeito não vamos evoluir
nunca e estaremos sempre na turma
do meio da tabela.
João Miragaia
Colatina (ES)
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