2. A cartografia como instrumento de dominação cultural
•Cada civilização desenvolveu as suas
próprias ciências cartográficas.
•Logo, os mapas deixados por essas
civilizações constituem um reflexo de sua
cultura e mostram as visões que elas
possuíam do mundo.
•As representações cartográficas não
traduzem apenas o nosso olhar sobre o
mundo. Nelas podemos identificar também
os nossos interesses em relação ao nosso
espaço imediato, ou em relação ao espaço
que desejamos, de alguma forma, dominar.
3. Diferentes olhares sobre o mundo no tempo
O desenvolvimento da cartografia pode ser associado tanto ao desenvolvimento
tecnológico quanto ao conhecimento do espaço.
•As influências religiosas, culturais, econômicas, sociais, etc, podem ser claramente
analisadas nos mapas e cartas geográficas que foram desenvolvidos ao longo dos
anos.
5. O QUE SÃO AS PROJEÇÕES
CARTOGRÁFICAS?
Os sistemas de projeções constituem-se de
uma fórmula matemática que transforma as
coordenadas geográficas, a partir de uma
superfície esférica, em coordenadas planas,
mantendo correspondência entre elas.
O uso deste artifício geométrico das projeções
consegue reduzir as deformações, mas nunca
eliminá-las.
11. TIPOS MAIS COMUNS DE
PROJEÇÕES
A maioria dos mapas é feita a partir
da projeção dos meridianos e
paralelos curvos da esfera terrestre
numa das figuras geométricas
abaixo.
12.
13. Nesta projeção os meridianos e os paralelos são
linhas retas que se cortam em ângulos retos. Nela
as regiões polares aparecem muito exageradas.
Os mapas-múndi são feitos em projeções
cilíndricas.
14. PROJEÇÃO CILÍNDRICA
Na projeção cilíndrica, a superfície terrestre é
projetada sobre um cilindro tangente ao
elipsóide que então é longitudinalmente cortado
e planificado.
15.
16. Nesta projeção os meridianos convergem para os
pólos e os paralelos são arcos concêntricos
situados a igual distância uns dos outros. São
utilizados para mapas de países de latitudes
médias.
17. PROJEÇÃO CÔNICA
Na projeção cônica, a superfície terrestre é
projetada sobre um cone tangente ao elipsóide
que então é longitudinalmente cortado e
planificado.
18.
19. PROJEÇÃO AZIMUTAL ao
São projeções sobre um plano tangente
esferóide em um ponto, no tipo normal (ou
polar), os meridianos de longitude são linhas
retas radiais que partem deste ponto enquanto
paralelos de latitude aparecem como círculos
concêntricos.
20. A distorção no mapa aumenta conforme se distância do
ponto de tangência.
Considerando que a distorção é mínima perto do ponto de
tangência, as projeções azimutais são apropriadas para
representar áreas que têm extensões aproximadamente
iguais nas direções norte-sul ou leste-oeste.
21. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Grau de Deformação da Superfície
Quanto ao grau de deformação das superfícies representadas,
são classificadas em: [1] CONFORMES ou isogonais, [2]
EQUIVALENTES ou isométricas e [3] EQUIDISTANTES.
1- Projeções Conformes – Mercator
- Preserva os ângulos.
- Paralelos e os meridianos se cruzam em
ângulos retos
- Distorce-se a forma dos objetos no mapa
22. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
2) Projeções Equivalentes ou
Isométricas –
-Não deformam áreas, conservando
uma relação constante da área,
- Alteram as Formas
Peters, cilíndrico equivalente
23. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
ONU
3) Projeções Equidistantes –
são as projeções que não apresentam
deformações em linha reta;
-Isso só é possível em determinada direção.
-São menos empregadas que as projeções
conformes e equivalentes, porque raramente é
desejável um mapa com distâncias corretas
apenas em uma direção. Usadas em rotas
aéreas ou marítimas retas (projeções cônicas e
azimutais).
24. MERCATOR X PETERS
DIFERENTES VISÕES DO “MUNDO”
São os mapas-múndi mais usados.
Ambos feitos a partir de projeções cilíndricas.
MERCATOR (1569) PETERS (1973)
28. O que é Sensoriamento Remoto?
Sensoriamento Obtenção de dados
Remoto Distante
29. Sensoriamento Remoto
Satélites, câmaras,
telescópios e até
nossos olhos são
ferramentas
utilizadas para
analisar objetos à
distância.
30. Breve Histórico
As fotografias foram os
primeiros produtos do SR;
Pouco depois câmaras
começaram a ser montadas
em balões de ar quente.
Tal técnica foi usada durante
a Guerra Civil dos EUA
(1862) para reconhecimento
do território.
31. Breve Histórico
Em 1890 foguetes foram lançados
para obter fotografias aéreas, mas
com baixa resolução;
Em 1909, inicia-se a fotografia
tomada por aviões e na Primeira
Grande Guerra Mundial seu uso
intensificou-se;
Na II Guerra Mundial houve grande
desenvolvimento do SR, nesse
período:
Foi desenvolvido o filme infravermelho,
para detectar clamuflagem;
Foram introduzidos novos sensores,
como radar;
32. Durante a Guerra Fria foram
desenvolvidos sensores de alta
resolução;
Em 1960 foram obtidas as
primeiras fotografias tiradas de
satélite (Satélites tripulados);
33. Princípios do SR
Em geral, o SR basea-se na coleta e na análise
da radiação emitida pela FONTE DE ENERGIA e
refletida pela superfície terrestre;
Fontes de Energia em SR
Naturais:
Luz do sol e o calor emitido pela superfície da terra
Artificiais:
Flash de uma máquina fotográfica, sinal produzido por
um radar, etc.
34. Desenvolvimento tecnológico na cartografia
Principais recursos tecnológicos utilizados na cartografia e no gerenciamento de
informações:
GPS
Aerofotogrametria (Fotografia aérea)
Imagens de satélites
Radar
35. GPS
Sistema de Posicionamento
Global, que utiliza sinais emitidos
por satélites, cujas aplicações são
amplamente utilizadas nos
transportes marítimos, terrestres e
aéreos.
Tecnologia utilizada por
operadoras de celulares e firmas
de seguros de cargas.
RETORNA
36. GPS: Descrição técnica
Consiste numa "constelação" de 28 satélites sendo 4 sobressalentes
em 6 planos orbitais. Os satélites GPS, construídos pela empresa
Rockwell, foram lançados entre Fevereiro de 1978 (Bloco I), e 6 de
Novembro de 2004 (o 29º).
Cada um circunda a Terra duas vezes por dia a uma altitude de 20200
quilômetros (12600 milhas) e a uma velocidade de 11265 quilômetros por
hora (7000 milhas por hora). Os satélites têm a bordo relógios atômicos
e constantemente difundem o tempo preciso de acordo com o seu próprio
relógio, junto com informação adicional como os elementos orbitais de
movimento, tal como determinado por um conjunto de estações de
observação terrestres.
37. Aerofotogrametria (Fotografia aérea)
SCANNER E SENSOR FOTOGRÁFICO
Fotografia obtida através de
sensores acoplados nas aeronaves.
Constitui-se como um instrumento
de representação da realidade
acessível ao público com menos
qualificações técnicas.
RETORNA
38. IMAGENS DE SATÉLITES
Imagens captadas por sensores
acoplados aos satélites artificiais que
orbitam em torno do planeta,
codificada e transmitida para uma
estação rastreadora na terra.
Atualmente trabalham com precisão
milimétrica.
39. RADAR
O desenvolvimento do
radar permitiu superar o
problema relativo à
necessidade de se ter um
tempo claro, sem nuvens,
ou sobre áreas de
florestas densas.
Muito utilizado no
monitoramento de espaço
45. ROCHAS: Aglomerado de um ou mais minerais
ÍGNEAS OU MAGMÁTICAS (cristalinas)
- intrusivas ou plutônicas
- extrusivas ou vulcânicas
SEDIMENTARES
- detríticas
- orgânicas
- químicas
METAMÓRFICAS
46. • ígneas ou magmáticas: são rochas formadas pelo
esfriamento e solidificação de elementos endógenos,
no caso, o magma pastoso. São exemplos de rochas
magmáticas: granito, basalto, diorito e andesito.
47. • Sedimentares, esse tipo de rocha tem sua formação
a partir do acúmulo de resíduos de outros tipos de
rochas. São exemplos de rochas sedimentares: areia,
argila, sal-gema e calcário.
48. • Metamórficas, esse tipo de rocha tem sua origem
na transformação de outras rochas, devido à
pressão e temperatura. São exemplos de rochas
metamórficas: gnaisse (formado a partir do granito),
ardósia (originados da argila) e mármore (formação
calcária).
49. As mais antigas rochas são as do tipo ígneas e
metamórficas, que surgiram respectivamente na era
Pré-Cambriana e Paleozóica, essas rochas são
denominadas de cristalinas proveniente de seu
aspecto, pela cristalização dos minerais que as
formaram.
Ao contrário das outras, as rochas sedimentares são
de formações mais recentes, da era Paleozóica à
Cenozóica, essas são encontradas em,
aproximadamente, 5% da superfície terrestre.
Dessa forma os minerais, e as rochas, compõem uma
parcela primordial da litosfera, que corresponde ao
conjunto de elementos sólidos que formam os
continentes e as ilhas.
Fonte: Brasil Escola
51. Uma grande parte da atividade vulcânica e dos abalos sísmicos mais fortes
(terremotos) estão localizados nas bordas das placas tectônicas. Se
compararmos os mapas abaixo para relacionar esses fenômenos, perceberemos
que os limites das placas tectônicas e a localização dos terremotos e vulcões
coincidem e se concentram em volta do oceano Pacífico (por isto esta região é
chamada de Círculo de Fogo do Pacífico).
Fonte: Mundo Educação
53. TIPOS DE CONTATO ENTRE PLACAS
E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Três tipos de limites de placas tectônicas são reconhecidos e
definem três fundamentais tipos de deformação e atividade
geológica:
(1) Limites Divergentes
Onde as placas tectônicas separam-se e movem-se em direções
opostas, permitindo a formação de nova litosfera.
54. TIPOS DE CONTATO ENTRE PLACAS
E SUAS CONSEQUÊNCIAS
(2) Limites Convergentes
No qual as placas tectônicas convergem, colidem e uma
mergulha por baixo da outra, promovendo o retorno da
litosfera oceânica para o manto
Himalaia Andes Ilhas da Indonésia e das Filipinas
55. TIPOS DE CONTATO ENTRE PLACAS
E SUAS CONSEQUÊNCIAS
(3) Limites Transformantes
Onde as placas tectônicas deslizam lateralmente uma em relação
as outras, sem divergência ou convergência, e portanto, sem
criação ou destruição da litosfera.
57. Terremotos
Os terremotos são tremores ou abalos causados pela liberação
repentina da energia acumulada durante longos intervalos de tempo
em que as placas tectônicas sofreram esforços para se
movimentar.
Escala Richter
A escala Richter é um sistema que
mede a potência de um tremor em um
determinado lugar. A escala Richter é
pontuada de um a nove.
58. Vulcões
Vulcão é uma estrutura geológica criada quando o
magma, gases e partículas quentes (como cinzas)
escapam para a superfície terrestre.
60. Agentes Externos
Os agentes externos caracterizam-se
basicamente pela ação das águas e dos ventos
sobre as diversas formas de relevo.
A atuação desses agentes está diretamente
relacionada ao Intemperismo e a formação dos
Solos.
O Intemperismo consiste na alteração das rochas
ao encontrar com a água, o ar, as mudanças de
temperatura e os seres vivos.
O Intemperismo pode ser Químico, Físico ou
Biológico.
61.
62.
63. Relevo e Estrutura geológica
Relevo: são as diversas formas da
superfície terrestre, resultantes dos
chamados agentes internos e externos de
formação do relevo.
A ciência que se ocupa no estudo do
relevo é a Geomorfologia.
O estudo do relevo divide-se em duas:
Relevo Submarino e Relevo Continental.
69. ERAS PERÍODOS PROVÍNCIAS RECURSOS
GEOLÓGICAS anos GEOLÓGICAS MINERAIS
anos
Cenozóica Quaternário 1.8 mi Dobramentos Todos
65 milhões Terciário 65 mi Modernos
Mesozóica Cretáceo
Jurássico
Bacias Combustíveis
245 milhões Sedimentares Fósseis
Triássico
Permiano
PALEOZÓICA Carbonífero Bacias Combustíveis
544 milhões
Devoniano
Siluriano Sedimentares Fósseis
Ordoviciano
Cambriano
PROTEROZÓICA Escudos Minerais
(précambriano) 2.5
bilhões
Cristalinos Metálicos
ARQUEANA Escudos Nada
(précambriano) 3.8 Cristalinos
bilhões
70. Relevo e Estrutura geológica
Relevo: são as diversas formas da
superfície terrestre, resultantes dos
chamados agentes internos e externos de
formação do relevo.
A ciência que se ocupa no estudo do
relevo é a Geomorfologia.
O estudo do relevo divide-se em duas:
Relevo Submarino e Relevo Continental.
72. Relevo e Estrutura geológica
Formas de relevo submarino
Plataforma continental: continuação do
continente, chegando até 200 m de
profundidade e com importantes atividades
econômicas associadas;
Talude Continental: região de transição entre a
plataforma continental e a região pelágica –
declive acentuado.
Região pelágica: região marcada por diversas
formas de relevo e profundidades que variam de
1000m até 5000 m.
Região abissal: profundidades superiores a
5000m, com pouca luminosidade e grandes
pressões – Seres vivos estranhos.
74. Relevo e Estrutura geológica
Relevo Continental
Montanhas: Regiões geralmente acima de 3000 m de
altitude, formadas por dobras, falhas, arcos vulcânicos e
erosões.
Planaltos: superfícies irregulares com altitudes acima de
300 m, onde o processo de erosão é maior que o
processo de sedimentação.
Planícies: superfícies planas com altitudes inferiores a
100 m, onde o processo de sedimentação é maior que o
de erosão.
Depressões: áreas mais ou menos planas que sofreram
prolongados processos de erosão. As altitudes variam
de 100 a 500 m e dividem-se em depressões relativas e
depressões absolutas.
76. Hidrografia
CONCEITOS
Hidrografia – Ciência que estuda os rios.
Bacia Hidrográfica: Rio principais, seus afluentes e conjunto de terras
drenadas
Rio – Porção de água doce, com nascente e foz.
Afluente – Rio secundário que desagua no principal.
Foz – Local onde desagua o rio.
Nascente ou cabeceira– Onde o rio nasce.
Leito – Espaço que pode ser ocupado por águas de um rio.
Margem – Encosta lateral do rio.
Montante – Para o lado da nascente.
Jusante – Para o lado da Foz.
Delta – Quando o rio desagua por vários braços.
Talvegue:Ponto mais profundo do rio.
Vazão: Quantidade de água que passa por determinado ponto do rio.
Estuário – Quando o rio desagua por um braço.
Meandro – Curva acentuada (de maior ou menor dimensão e mais ou
menos profundo). Existe em certos troços do rio.
Divisor de águas:uma linha imaginária separadoras das águas pluviais