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NOÇÕES BÁSICAS DE
SENSORIAMENTO REMOTO
1. Conceitos básicos
2. Breve histórico
3. Radiação Eletromagnética
4. Interações da REM com alvos
5. Satélites e sensores
6. Imagem digital
Sumário
Conjunto de atividades cujo objetivo é a caracterização de
algumas propriedades de alvos, através da detecção,
registro e análise do fluxo de energia radiante, por eles
refletido ou emitido (Lillesand; Kiefer, 1987).
É a utilização de sensores para aquisição de informações
sobre objetos ou fenômenos sem que haja contato direto
entre eles (Rosa, 1995).
Método que utiliza a radiação eletromagnética (REM) como
meio de detectar e medir algumas características dos alvos
(objetos) de interesse (Wolf; Dewitt, 2000).
1. Conceitos Básicos
Satélites, câmaras,
telescópios e até
nossos olhos são
ferramentas
utilizadas para
analisar objetos à
distância.
1. Conceitos Básicos
• A origem do SR vincula-se ao
surgimento da fotografia aérea;
• Assim, a história pode ser divida em
dois períodos:
– 1860-1960
– 1960- aos dias atuais
 O SR é fruto de um esforço
multidisciplinar que integra os avanços
na Matemática, Física, Química,
Biologia, Computação, entre outras.
2. Breve Histórico
• As fotografias foram os
primeiros produtos do SR
• 1859: Descoberta
processo fotográfico
• Pouco depois câmaras
começaram a ser
montadas em balões de ar
quente e dirigiveis.
• Tal técnica foi usada
durante a Guerra Civil dos
EUA (1862) para
reconhecimento do
território.
2. Breve Histórico
• 1890: Foguetes foram
lançados para obter fotos
aéreas, mas com baixa
resolução;
• 1909: Inicia-se a foto tomada
por aviões e na I Guerra
Mundial seu uso intensificou-
se;
• II Guerra Mundial: houve
grande desenvolvimento do
SR, nesse período:
– Filme infravermelho para
detectar clamuflagem;
– Novos sensores, como
radar;
2. Breve Histórico
Filme colorido
Filme infravermelho
Lillesand e Kiefer (1987)
• Guerra Fria: foram
desenvolvidos sensores de
alta resolução;
• 1960: foram obtidas as
primeiras fotos tiradas de
satélite tripulados;
• 1960: Lançamento do
primeiro satélite
meterológico – TIROS;
• 1972: Lançamento do
ERTS-1 – primeiro satélite
de recursos terrestre. Mais
tarde denominado de
LANDSAT – 1;
2. Breve Histórico
• 1973: Brasil recebeu as
primeiras imagens do
LANDSAT;
• 1988: Início do Programa
CBERS
• 1999: Lançamento do
satélite IKONOS marca o
início de uma nova
geração de satélites com
resolução espacial muito
alta.
• 2003 e 2007: Lançamento
do CBERS 2 e CBERS 2B,
respectivamente.
2. Breve Histórico
É a combinação da energia elétrica e magnética
Se propaga no vácuo.
Variam com a frequência e com o comprimento de onda.
3. Energia Eletromagnética
Frequência
Número de ciclos por
unidade de tempo,
medida normalmente
em Hertz
Onda Eletromagnética
Comprimento
Distância entre dois
quaisquer equivalentes
da onda.
3. Energia Eletromagnética
Varia de Nanômetros (nm) a Kilômetros (km)
Comprimento de Onda Eletromagnética
Nanômetro (nm)
Equivale à 1 bilionésimo do metro
1 nm = 1 = 0,000 000 001 m
1 000 000 000 m
Micrômetro (µm)
Equivale à 1 milionésimo do metro
1 µm = 1 = 0,000 001 m
1 000 000 m
3. Energia Eletromagnética
Espectro Eletromagnético
Conjunto de regiões com características peculiares em
função dos processos físicos geradores e detectores da
energia eletromagnética.
3. Energia Eletromagnética
Elementos do Sensoriamento Remoto
3. Energia Eletromagnética
Janelas Atmosféricas
Regiões do espectro magnético onde a radiação de
determinados comprimentos de onda é pouco absorvida ou
atenuada pela atmosfera.
3. Energia Eletromagnética
A REM que atinge a superfície terrestre pode ser:
– Refletida;
– Absorvida;
– Transmitida;
Ei() = Energia incidente
ER() = Energia Refletida
ET() = Energia Transmitida
EA() = Energia Absorvida
Ei() = ER() + EA() + ET()
Interação básica da energia eletromagnética com uma feição da superfície terrestre.
(Fonte: Lillesand e Keifer, 1995)
4. Interações da REM com os alvos
Conceitos Raiométricos básicos
Radiância: Intensidade de Fluxo radiante proveniente
de todas as direções que atinge uma dada superfície.
4. Interações da REM com os alvos
EXITÂNCIA
FLUXO DEIXADO NA SUPERFICIE EM TOAS AS DIREÇÕES
CONCEITO DE ÂNGULO SOLIDO
cone formado pela abertura de um sensor pelo qual a REM,
refletida ou emitida atinge o chamado “detetor”
Possui dimensões variáveis dependendo da características do sensor
Radiância é a intensidade do fluxo radiante por
unidade de ângulo sólido e seu conceito pode ser
comparado ao conceito de brilho, ou seja, um objeto é
considerado mais brilhante quanto maior for sua
Radiância.
Representação esquemática do
conceito de Radiância medida
através de um sensor remotamente
localizado.
Reflectância: Razão entre o fluxo refletido de um
objeto e o fluxo nele incidente
Assinatura Espectral
Os alvos da superfície terrestre como a vegetação, a água
e o solo refletem, absorvem e transmitem radiação
eletromagnética em diferentes proporções;
Esse comportamento espectral dos diversos alvos é
denominado assinatura espectral e é utilizado em SR
para distingui-los entre si.
Assinaturas espectrais são curvas que mostram a
reflectância de cada alvo em diferentes
comprimentos de onda
4. Interações da REM com os alvos
Resolução Espectral
• Refere-se a largura da banda espectral na
qual a imagem é adquirida
Resolução Espectral
Imagem Pancromática Imagem da Banda
Vermelha
Resolução Espacial
• É a menor área da qual o sensor é capaz
de registrar a REM.
Resolução Temporal
• É a frequência que um determinado
sensor pode adquirir imagem de uma área
particular (Revisita)
– LANDSAT – 16 dias
– CBERS – 26 (nadir), 3 dias ( 32o)
– SPOT – 26 (nadir), 3 dias ( 32o)
– Aeronave ?!
Resolução Radiométrica
• Define o número de níveis de cinza que o
sensor dividiu o sinal
– 1 bits (2 níveis)
– 4 bits (16 níveis)
– 8 bits (256 níveis)
– 24 bits (16.777.216 níveis)
Assinatura da Vegetação
Reflectância até 50%
Dependem das propriedades das folhas (estrutura celular,
pigmentação, espessura, quantidade de água)
4. Interações da REM com os alvos
5. Satélites e sensores
Equipamentos capazes de coletar energia proveniente do
objeto, convertê-la em sinal passível de ser registrado e
apresentá-lo em forma adequada à extração de
informações.
Sistemas Sensores
Orbitais
Satélites
Quanto ao nível de coleta de dados
Sub-orbitais
Balões
Aeronaves
Terrestres
Espectro-radiômetros
Máquinas fotográficas
5. Satélites e sensores
Passivos
Utiliza-se de fonte de radiação externa.
Exemplos: Sol ou outras radiações.
Quanto à fonte de radiação utilizada
Ativos
Fonte de radiação própria.
Ex.: Flash de máquina fotográfica e Radar.
5. Satélites e sensores
Não-Varredura
Registram a radiação refletida de
uma cena em sua totalidade e em
um mesmo instante.
Ex.: Máquinas Fotográficas.
Verredura
A imagem da cena é formada pela
aquisição seqüencial de imagens
elementares do terreno.
Ex.: Sensores orbitais.
5. Satélites e sensores
Processos de varredura
5. Satélites e sensores
Espelho Matriz de detetores
Sensores Não-Imageadores
Espectro-radiômetro
Laboratório Campo
5. Satélites e sensores
LIDAR - Ligth Detection and Ranging
Sensor ativo não-imageador que mede distâncias
(altitude) dos elementos da superfície por
varredura a laser transversal à linha de vôo do
sensor;
Permite gerar como produtos: MDE, MST
A distância é medida pelo tempo entre o sinal
emitido e o retorno de cada pulso laser.
A precisão depende da densidade de pontos medidos
5. Satélites e sensores
Apresenta grande redundância em regiões planas.
Requer Grandes capacidades de armazenamento de informações
Levantamento com LIDAR
5. Satélites e sensores
MSE gerado com LIDAR
5. Satélites e sensores
A Missão Shuttle Radar Topography (SRTM) foi levado a bordo do ônibus
espacial Endeavour fevereiro 11-22, 2000 National Aeronautics and
Space Administration (NASA) e a Agência Nacional de Inteligência
Geoespacial (NGA) participou de um projeto internacional para a
aquisição de dados de radar que foram utilizados para criar o primeiro
conjunto quase global de elevações de terra. 60° N e 54° S.
Os radares utilizados durante a missão SRTM foram desenvolvido para voar
em duas missões Endeavour em 1994, com dois sensores. O C-band
Spaceborne Radar e o Radar de Abertura Sintética hardware (X-SAR) X-Band
foram utilizadas a bordo do ônibus espacial para a coleta de dados sobre meio
ambiente Terrestre. Uma antena estava localizada a bordo do ônibus espacial
recolhido um conjunto de dados e outro conjunto de dados foi coletado por
outra antena localizada na extremidade de um mastro de 60 metros que se
estendia fora do veiculo espacial. As diferenças entre os dois sinais permitiu o
cálculo da elevação da superfície.
A altitude de um ponto na superfície terrestre pode ser determinada a partir da
diferença de fase entre reflexões de um mesmo sinal de radar captado por dois
receptores distantes um do outro (Rabus et al., 2003).
Satélites artificiais de Sensoriamento Remoto
Alguns exemplos
LANDSAT
SPOT
CBERS
QUICKBIRD
IKONOS
5. Satélites e sensores
LANDSAT (Land Remote Sensing Satellite)
Responsável: NASA (National Aeronautics and Space Administration)
5. Satélites e sensores
LandSat 1, 2 e 3: Projetos experimentais RBV/MSS
LandSat 4 e 5: MSS/TM, LanSat 7: ETM+
LDCM – LansSat Data Continuity Mission: Sensor Termal
Características gerais dos satélites LANDSAT
Satélite LANDSAT 1 LANDSAT 2 LANDSAT 3 LANDSAT 4 LANDSAT 5 LANDSAT 6 LANDSAT 7
Lançamento 27/7/1972 22/1/1975 5/3/1978 16/7/1982 1/3/1984 5/10/1993 15/4/1999
Situação Atual
Inativo
(06/01/1978)
Inativo
(25/02/1982)
Inativo
(31/03/1983)
Inativo (1993) em atividade
Inativo
(05/10/1993)
Inativo (2003)
Órbita
Polar, Circular e
heliossíncrona
Polar, Circular e
heliossíncrona
Polar, Circular e
heliossíncrona
Polar, Circular e
heliossíncrona
Polar, Circular e
heliossíncrona
s.d.
Polar, Circular e
heliossíncrona
Altitude 917 km 917 km 917 km 705 km 705 km s.d. 705 km
Inclinação 99º 99º 99º 98,20º 98,20º s.d. 98,3º
Tempo de Duração
da Órbita
103,27 min 103,27 min 103,27 min 98,20 min 98,20 min s.d. 98,9 min
Horário de
Passagem
9:15 A.M. 9:15 A.M. 9:15 A.M. 9:45 A.M. 9:45 A.M. s.d. 10:00 A.M.
Período de
Revisita
18 dias 18 dias 18 dias 16 dias 16 dias s.d. 16 dias
Instrumentos
Sensores
RBV e MSS RBV e MSS RBV e MSS MSS e TM MSS e TM ETM ETM+
5. Satélites e sensores
SPOT (Sistéme Probatoire de L’observation de la Terre)
SPOT 1, 2 e 3
SPOT 5
SPOT 4
5. Satélites e sensores
Características Gerais dos satélites SPOT
5. Satélites e sensores
Sensor HRS(High Resolution Stereoscopic)
Abordo do SPOT 5
Capacidade de adquirir 2
imagens de uma mesma
cena:
uma adquirida com 20
graus de inclinação para
frente e outra 1 minuto e
meio depois com mesma
inclinação para trás.
Permite gerar imagens 3D
5. Satélites e sensores
Sensores acoplados em satélites artificiais
Características Gerais
Massa 1.450 kg
Potência do painel solar 1.100 watts
Dimensões do painel solar 6,3 x 2,6m
Dimensões do corpo 2,0m x 8,3m x 3,3m
(em orbita)
Tempo de vida 2 anos (confiabilidade de 0,6)
Características Orbitais
Altitude média 778 km
Inclinação 98,5 graus com o equador
Revoluções por dia 14 + 9/26
Período 100,26 minutos
Cruzamento do equador 10h 30min
CBERS-2 (China-Brazil Earth Resource Satellite)
5. Satélites e sensores
Montagem do CBERS 2 (Brasil)
LIT - Laboratório de Integração e Testes
Lançamento do CBERS 2: 21 de Outubro de 2003 (China)
Seqüência de Lançamento
Estação de Recepção e Gravação de Dados de Cuiabá
Iniciou sua operação em maio
de 1973 e grava continuamente
dados do País e de quase toda
América do Sul.
Foi a terceira no mundo a ser
instalada para receber os sinais
do satélite LANDSAT
Os sinais são recebidos
através de antenas parabólicas
de 10 e 12 metros de diâmetro.
5. Satélites e sensores
Estação Processamento Dados de Cachoeira Paulista (SP)
Divisão de Geração de Imagens – DGI
Destinada a processar os dados de satélites de sensoriamento remoto
Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos – CEPTEC
Realiza atividades operacionais e de pesquisa
5. Satélites e sensores
CBERS-2B
Lançado em 19 de setembro de
2007.
Possui três sensores a bordo:
CCD, WFI e HRC.
HRC substitui a câmera IRMSS
do CBERS-2
5. Satélites e sensores
Pixel (Picture Element)
Corresponde a uma área mínima, geograficamente
identificada, e para a qual são registrados níveis de
cinza.
Nível de Cinza
È um valor inteiro, não-negativo e finito relacionados à
intensidade de energia refletida em faixas (bandas) bem
definidas do espectro eletromagnético.
6. Imagem digital
Imagem Digital
È uma matriz onde cada célula representa um pixel.
Exemplo de uma imagem digital.
6. Imagem digital
Resolução
É uma medida da habilidade que um sistema sensor
possui de distinguir alvos ou fenômenos na superfície
terrestre
Espacial
Espectral
Radiométrica
Temporal
6. Imagem digital
Resolução Espacial
Sensibilidade em distinguir alvos em função da
separação angular ou linear entre os mesmos.
Exemplo
Um sensor com resolução de 20 metros implica que
objetos distanciados entre si a menos que 20 metros,
em geral não serão discriminados pelo sistema.
6. Imagem digital
Resolução espectral
Sensibilidade do sensor em distinguir alvos que diferem
entre si por refletir diferentes quantidades de energia
eletromagnética
Exemplo
Um sensor que opera em 7 bandas espectrais em maior
capacidade de distinguir alvos do que um que opera em
apenas 4 bandas.
6. Imagem digital
É o intervalo entre dois comprimentos de onda, no
espectro eletromagnético.
Banda Espectral
Cada elemento na terra e a água refletem variadas
quantidades de energia em comprimento de ondas
particulares.
Dois elementos que não são distinguíveis em uma
banda podem apresentarem muito diferentes em outra
banda.
6. Imagem digital
Bandas Espectrais
Figueiredo (2005)
6. Imagem digital
Banda 1 Banda 2 Banda 3 Banda 4
Banda 5 Banda 6 Banda 7 Banda 8
Sensor TM do satélite LandSat: bandas e aplicações
Mapeamento hidrotermal
2.08 - 2.35
7
Mapeamento de estresse térmico em plantas
Outros mapeamentos térmicos
10.4 - 12.5
6
Medidas de umidade da vegetação
Diferenciação entre nuvens e neve
1.55 - 1.75
5
Levantamento de biomassa
Delineamento de corpos d'água
0.76 - 0.90
4
Absorção de clorofila
Diferenciação de espécies vegetais
0.63 - 0.69
3
Reflectância de vegetação verde sadia
0.52 - 0.60
2
Mapeamento de águas costeiras
Diferenciação entre solo e vegetação
Diferenciação entre vegetação coníferas e decídua
0.45 - 0.52
1
Principais aplicações
Faixa Espectral (um)
Banda
Imagem digital
Estudo de áreas urbanas
0.51 - 0.73
Pan
Levantamento de fitomassa
Delineamento de corpos d'água
0.79 - 0.89
3
Absorção da clorofila
Diferenciação de espécies vegetais
Diferenciação de solo e vegetação
0.61 - 0.68
2
Reflectância de vegetação verde sadia
Mapeamento de águas
0.50 - 0.59
1
Principais aplicações
Faixa Espectral (um)
Banda
Sensor HRV do satélite SPOT: bandas e aplicações
6. Imagem digital
Sensores dos satélites SPOT 1, 2, 3, 4 e 5
6. Imagem digital
Mapeamento noturno e diurno de nuvens.
Medição da superfície do mar, lagos e rios.
Detecção de erupção vulcânica.
Umidade do solo, atributos metereológicos das nuvens.
Temperatura da superfície do mar e umidade do solo.
10.30 - 11.30 (4)
11.50 - 12.50 (5)
4 e 5
Mapeamento noturno e diurno de nuvens
Análise da temperatura (C) da superfície do mar
Detecção de pontos quentes (incêndios).
3.55 - 3.93
3
Delineamento da superfície da água
Definição de condições de fusão de neve e gelo
Avaliação da vegetação e monitoramento metereológico
(nuvens).
0.725 - 1.1
2
Mapeamento diurno de nuvem, gelo e neve.
Definição de feições de solo e cobertura vegetal.
0.58 - 0.68
1
Principais aplicações
Faixa Espectral (um)
Banda
Sensor AVHRR do satélite NOAA: bandas e aplicações
6. Imagem digital
Bandas TM e Assinatura Espectral
6. Imagem digital
Resolução radiométrica
È a sensibilidade do sistema sensor em distinguir níveis
de cinza NC = 2 ^ bit
1 bit (2 NC) 8 bits (256 NC)
6. Imagem digital
Varia em função da
largura da faixa de
imageamento do sensor
Resolução Temporal
Esta associada ao intervalo
de tempo que um sensor
leva para imagear
novamente um mesmo
ponto.
6. Imagem digital
Resolução TM HRV AVHRR
Temporal 16 dias 26 dias 2 vezes ao dia
Espacial
30 m
120 m (Banda6)
20 m (Banda1 a 3)
10 m (Pan)
1.1 Km (nominal)
Radiométrica 8 bits
8 bits (1-3)
6 bits (Pan)
10 bits
Espectral
Banda 1: 0.45-0.5
Banda 2: 0.52-0.60
Banda 3: 0.63-0.69
Banda 4: 0.76-0.90
Banda 5: 1.55-1.75
Banda 6: 10.74-12.5
Banda 7: 2.08-2.35
Banda 1: 0.50-0.59
Banda 2: 0.61-0.68
Banda 3: 0.79-0.89
Pan: 0.51-0.73
Banda 1: 0.58-0.68
Banda 2: 0.725-1.1
Banda 3: 3.55-3.93
Banda 4: 10.30-11.30
Banda 5: 11.50-12.50
Características de resolução dos sistemas sensores a
bordo dos satélites Landsat, SPOT e NOAA.
6. Imagem digital
Características CCD IR-MSS WFI
Res. Temporal 26 dias 26 dias 3 a 5 dias
Res. Espacial 20 m 80 m (pan e 4) 260 m
Faixa Imageada 113 km 120 Km 890 Km
Res. Espectral
Banda 1: 0.45-0.52
Banda 2: 0.52-0.59
Banda 3: 0.63-0.69
Banda 4: 0.77-0.89
Pan: 0.51-0.73
Banda 1: 0.50-1.10
Banda 2: 1.55-1.75
Banda 3: 2.08-2.35
Pan: 10.40-12.50
Banda 1: 0.63-0.69
Banda 2: 0.76-0.90
Características de resolução dos sistemas sensores a bordo
dos satélites CBERS.
6. Imagem digital
ASTER captura dados de alta resolução espacial em 14 bandas,
desde o visível para os comprimentos de onda do infravermelho
termal, e fornece capacidade de visualização em estéreo para
digital do criação do modelo digital de elevação. Os dados
ASTER são usados para criar mapas detalhados de temperatura
da superfície terrestre, reflectância e elevação.
The Advanced Spaceborne Thermal
Emission and Reflection Radiometer
(ASTER) é um instrumento de imagens
onboard Terra, o satélite carro-chefe da
NASA Earth Observing System (EOS),
lançado em dezembro de 1999.
Características VNIR SWNIR TIR
Res. Temporal 5 dias 16 dias 16 dias
Res. Espacial 15 m 30 m 90 m
Faixa Imageada 60, km 60, km 60, km
Res. Espectral
Bandas: 1 – 3
VIS- IFV – Próximo
Bandas 4 – 9
IFV- de ondas curtas
Bandas 10- 14
IFV- Termal
Geologia Hidrologia Uso da Terra
a) uma membrana externa, chamada esclerótica,
formada por um tecido fibroso e responsável pela
proteção das membranas internas e pela
manutenção da forma do olho. A porção anterior da
esclerótica é formada por um tecido transparente
chamado córnea;
b) uma membrana média, chamada vascular,
formada pela coroide, pelo corpo ciliar e pela
Iris. Na porção anterior da membrana forma-se
uma pequena abertura circular denominada
pupila;
O sistema visual humano
c) uma membrana interna, chamada retina ou membrana
nervosa, formada por receptores, especializados em responder
à estimulação pela luz e em transformar a energia luminosa em
impulsos nervosos responsáveis pela “sensação de visão”. A
iris é um diafragma circular, situado atrás da córnea e possuí
uma abertura circular chamada pupila. A iris é formada por dois
tipos de fibras musculares lisas dispostas circularmente e
radialmente. Essas fibras são responsáveis pela variação do
diâmetro de abertura da pupila nos processos de acomodação
do olho a diferentes intensidades luminosas e a diferentes
distâncias dos objetos. Entre a esclerótica e a córnea forma-se
um meio transparente chamado humor aquoso, que preenche o
espaço vazio entre a córnea e o cristalino. O cristalino é
formado por um conjunto de lentes biconvexas encerradas por
uma membrana fina chamada cápsula, e localizado
imediatamente atrás da iris. O cristalino encontra-se à pequena
distância atrás da pupila, e é mantido na posição através dos
ligamentos suspensões. A cavidade ocular posterior ao
cristalino é preenchida por uma substância gelatinosa
transparente chamada corpo vítreo.
O sistema visual humano
Visite:
http://www.inpe.br
http://www.dpi.inpe.br
http://earthobservatory.nasa.gov/
http://terra.nasa.gov
http://www.usgs.gov/
http://eospso.gsfc.nasa.gov/
http://earthexplorer.usgs.gov/
NASA JPL SRTM –
http://www2.jpl.nasa.gov/srtm/missionoverview.html
JPL – SRTM Frequently Asked Questions –
www2.jpl.nasa.gov/srtm/faq.html
USGS SRTM – http://srtm.usgs.gov/mission.php
USGS LP DAAC SRTM –
https://lpdaac.usgs.gov/products/measures_products_table
German Aerospace Center SRTM/X-SAR –
http://www.dlr.de/eoc/en/desktopdefault.aspx/tabid-5515/9214_read-
17716/
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Aula Introdução

  • 2. 1. Conceitos básicos 2. Breve histórico 3. Radiação Eletromagnética 4. Interações da REM com alvos 5. Satélites e sensores 6. Imagem digital Sumário
  • 3. Conjunto de atividades cujo objetivo é a caracterização de algumas propriedades de alvos, através da detecção, registro e análise do fluxo de energia radiante, por eles refletido ou emitido (Lillesand; Kiefer, 1987). É a utilização de sensores para aquisição de informações sobre objetos ou fenômenos sem que haja contato direto entre eles (Rosa, 1995). Método que utiliza a radiação eletromagnética (REM) como meio de detectar e medir algumas características dos alvos (objetos) de interesse (Wolf; Dewitt, 2000). 1. Conceitos Básicos
  • 4. Satélites, câmaras, telescópios e até nossos olhos são ferramentas utilizadas para analisar objetos à distância. 1. Conceitos Básicos
  • 5. • A origem do SR vincula-se ao surgimento da fotografia aérea; • Assim, a história pode ser divida em dois períodos: – 1860-1960 – 1960- aos dias atuais  O SR é fruto de um esforço multidisciplinar que integra os avanços na Matemática, Física, Química, Biologia, Computação, entre outras. 2. Breve Histórico
  • 6. • As fotografias foram os primeiros produtos do SR • 1859: Descoberta processo fotográfico • Pouco depois câmaras começaram a ser montadas em balões de ar quente e dirigiveis. • Tal técnica foi usada durante a Guerra Civil dos EUA (1862) para reconhecimento do território. 2. Breve Histórico
  • 7. • 1890: Foguetes foram lançados para obter fotos aéreas, mas com baixa resolução; • 1909: Inicia-se a foto tomada por aviões e na I Guerra Mundial seu uso intensificou- se; • II Guerra Mundial: houve grande desenvolvimento do SR, nesse período: – Filme infravermelho para detectar clamuflagem; – Novos sensores, como radar; 2. Breve Histórico
  • 9. • Guerra Fria: foram desenvolvidos sensores de alta resolução; • 1960: foram obtidas as primeiras fotos tiradas de satélite tripulados; • 1960: Lançamento do primeiro satélite meterológico – TIROS; • 1972: Lançamento do ERTS-1 – primeiro satélite de recursos terrestre. Mais tarde denominado de LANDSAT – 1; 2. Breve Histórico
  • 10. • 1973: Brasil recebeu as primeiras imagens do LANDSAT; • 1988: Início do Programa CBERS • 1999: Lançamento do satélite IKONOS marca o início de uma nova geração de satélites com resolução espacial muito alta. • 2003 e 2007: Lançamento do CBERS 2 e CBERS 2B, respectivamente. 2. Breve Histórico
  • 11. É a combinação da energia elétrica e magnética Se propaga no vácuo. Variam com a frequência e com o comprimento de onda. 3. Energia Eletromagnética
  • 12. Frequência Número de ciclos por unidade de tempo, medida normalmente em Hertz Onda Eletromagnética Comprimento Distância entre dois quaisquer equivalentes da onda. 3. Energia Eletromagnética
  • 13. Varia de Nanômetros (nm) a Kilômetros (km) Comprimento de Onda Eletromagnética Nanômetro (nm) Equivale à 1 bilionésimo do metro 1 nm = 1 = 0,000 000 001 m 1 000 000 000 m Micrômetro (µm) Equivale à 1 milionésimo do metro 1 µm = 1 = 0,000 001 m 1 000 000 m 3. Energia Eletromagnética
  • 14. Espectro Eletromagnético Conjunto de regiões com características peculiares em função dos processos físicos geradores e detectores da energia eletromagnética. 3. Energia Eletromagnética
  • 15. Elementos do Sensoriamento Remoto 3. Energia Eletromagnética
  • 16. Janelas Atmosféricas Regiões do espectro magnético onde a radiação de determinados comprimentos de onda é pouco absorvida ou atenuada pela atmosfera. 3. Energia Eletromagnética
  • 17. A REM que atinge a superfície terrestre pode ser: – Refletida; – Absorvida; – Transmitida; Ei() = Energia incidente ER() = Energia Refletida ET() = Energia Transmitida EA() = Energia Absorvida Ei() = ER() + EA() + ET() Interação básica da energia eletromagnética com uma feição da superfície terrestre. (Fonte: Lillesand e Keifer, 1995) 4. Interações da REM com os alvos
  • 18. Conceitos Raiométricos básicos Radiância: Intensidade de Fluxo radiante proveniente de todas as direções que atinge uma dada superfície. 4. Interações da REM com os alvos
  • 19. EXITÂNCIA FLUXO DEIXADO NA SUPERFICIE EM TOAS AS DIREÇÕES
  • 20. CONCEITO DE ÂNGULO SOLIDO cone formado pela abertura de um sensor pelo qual a REM, refletida ou emitida atinge o chamado “detetor” Possui dimensões variáveis dependendo da características do sensor
  • 21. Radiância é a intensidade do fluxo radiante por unidade de ângulo sólido e seu conceito pode ser comparado ao conceito de brilho, ou seja, um objeto é considerado mais brilhante quanto maior for sua Radiância. Representação esquemática do conceito de Radiância medida através de um sensor remotamente localizado.
  • 22. Reflectância: Razão entre o fluxo refletido de um objeto e o fluxo nele incidente
  • 23.
  • 24.
  • 25. Assinatura Espectral Os alvos da superfície terrestre como a vegetação, a água e o solo refletem, absorvem e transmitem radiação eletromagnética em diferentes proporções; Esse comportamento espectral dos diversos alvos é denominado assinatura espectral e é utilizado em SR para distingui-los entre si. Assinaturas espectrais são curvas que mostram a reflectância de cada alvo em diferentes comprimentos de onda 4. Interações da REM com os alvos
  • 26. Resolução Espectral • Refere-se a largura da banda espectral na qual a imagem é adquirida
  • 27. Resolução Espectral Imagem Pancromática Imagem da Banda Vermelha
  • 28. Resolução Espacial • É a menor área da qual o sensor é capaz de registrar a REM.
  • 29. Resolução Temporal • É a frequência que um determinado sensor pode adquirir imagem de uma área particular (Revisita) – LANDSAT – 16 dias – CBERS – 26 (nadir), 3 dias ( 32o) – SPOT – 26 (nadir), 3 dias ( 32o) – Aeronave ?!
  • 30. Resolução Radiométrica • Define o número de níveis de cinza que o sensor dividiu o sinal – 1 bits (2 níveis) – 4 bits (16 níveis) – 8 bits (256 níveis) – 24 bits (16.777.216 níveis)
  • 31. Assinatura da Vegetação Reflectância até 50% Dependem das propriedades das folhas (estrutura celular, pigmentação, espessura, quantidade de água) 4. Interações da REM com os alvos
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38. 5. Satélites e sensores Equipamentos capazes de coletar energia proveniente do objeto, convertê-la em sinal passível de ser registrado e apresentá-lo em forma adequada à extração de informações. Sistemas Sensores
  • 39. Orbitais Satélites Quanto ao nível de coleta de dados Sub-orbitais Balões Aeronaves Terrestres Espectro-radiômetros Máquinas fotográficas 5. Satélites e sensores
  • 40. Passivos Utiliza-se de fonte de radiação externa. Exemplos: Sol ou outras radiações. Quanto à fonte de radiação utilizada Ativos Fonte de radiação própria. Ex.: Flash de máquina fotográfica e Radar. 5. Satélites e sensores
  • 41. Não-Varredura Registram a radiação refletida de uma cena em sua totalidade e em um mesmo instante. Ex.: Máquinas Fotográficas. Verredura A imagem da cena é formada pela aquisição seqüencial de imagens elementares do terreno. Ex.: Sensores orbitais. 5. Satélites e sensores
  • 42. Processos de varredura 5. Satélites e sensores Espelho Matriz de detetores
  • 44. LIDAR - Ligth Detection and Ranging Sensor ativo não-imageador que mede distâncias (altitude) dos elementos da superfície por varredura a laser transversal à linha de vôo do sensor; Permite gerar como produtos: MDE, MST A distância é medida pelo tempo entre o sinal emitido e o retorno de cada pulso laser. A precisão depende da densidade de pontos medidos 5. Satélites e sensores Apresenta grande redundância em regiões planas. Requer Grandes capacidades de armazenamento de informações
  • 45. Levantamento com LIDAR 5. Satélites e sensores
  • 46. MSE gerado com LIDAR 5. Satélites e sensores
  • 47. A Missão Shuttle Radar Topography (SRTM) foi levado a bordo do ônibus espacial Endeavour fevereiro 11-22, 2000 National Aeronautics and Space Administration (NASA) e a Agência Nacional de Inteligência Geoespacial (NGA) participou de um projeto internacional para a aquisição de dados de radar que foram utilizados para criar o primeiro conjunto quase global de elevações de terra. 60° N e 54° S. Os radares utilizados durante a missão SRTM foram desenvolvido para voar em duas missões Endeavour em 1994, com dois sensores. O C-band Spaceborne Radar e o Radar de Abertura Sintética hardware (X-SAR) X-Band foram utilizadas a bordo do ônibus espacial para a coleta de dados sobre meio ambiente Terrestre. Uma antena estava localizada a bordo do ônibus espacial recolhido um conjunto de dados e outro conjunto de dados foi coletado por outra antena localizada na extremidade de um mastro de 60 metros que se estendia fora do veiculo espacial. As diferenças entre os dois sinais permitiu o cálculo da elevação da superfície. A altitude de um ponto na superfície terrestre pode ser determinada a partir da diferença de fase entre reflexões de um mesmo sinal de radar captado por dois receptores distantes um do outro (Rabus et al., 2003).
  • 48.
  • 49. Satélites artificiais de Sensoriamento Remoto Alguns exemplos LANDSAT SPOT CBERS QUICKBIRD IKONOS 5. Satélites e sensores
  • 50. LANDSAT (Land Remote Sensing Satellite) Responsável: NASA (National Aeronautics and Space Administration) 5. Satélites e sensores LandSat 1, 2 e 3: Projetos experimentais RBV/MSS LandSat 4 e 5: MSS/TM, LanSat 7: ETM+ LDCM – LansSat Data Continuity Mission: Sensor Termal
  • 51. Características gerais dos satélites LANDSAT Satélite LANDSAT 1 LANDSAT 2 LANDSAT 3 LANDSAT 4 LANDSAT 5 LANDSAT 6 LANDSAT 7 Lançamento 27/7/1972 22/1/1975 5/3/1978 16/7/1982 1/3/1984 5/10/1993 15/4/1999 Situação Atual Inativo (06/01/1978) Inativo (25/02/1982) Inativo (31/03/1983) Inativo (1993) em atividade Inativo (05/10/1993) Inativo (2003) Órbita Polar, Circular e heliossíncrona Polar, Circular e heliossíncrona Polar, Circular e heliossíncrona Polar, Circular e heliossíncrona Polar, Circular e heliossíncrona s.d. Polar, Circular e heliossíncrona Altitude 917 km 917 km 917 km 705 km 705 km s.d. 705 km Inclinação 99º 99º 99º 98,20º 98,20º s.d. 98,3º Tempo de Duração da Órbita 103,27 min 103,27 min 103,27 min 98,20 min 98,20 min s.d. 98,9 min Horário de Passagem 9:15 A.M. 9:15 A.M. 9:15 A.M. 9:45 A.M. 9:45 A.M. s.d. 10:00 A.M. Período de Revisita 18 dias 18 dias 18 dias 16 dias 16 dias s.d. 16 dias Instrumentos Sensores RBV e MSS RBV e MSS RBV e MSS MSS e TM MSS e TM ETM ETM+ 5. Satélites e sensores
  • 52. SPOT (Sistéme Probatoire de L’observation de la Terre) SPOT 1, 2 e 3 SPOT 5 SPOT 4 5. Satélites e sensores
  • 53. Características Gerais dos satélites SPOT 5. Satélites e sensores
  • 54. Sensor HRS(High Resolution Stereoscopic) Abordo do SPOT 5 Capacidade de adquirir 2 imagens de uma mesma cena: uma adquirida com 20 graus de inclinação para frente e outra 1 minuto e meio depois com mesma inclinação para trás. Permite gerar imagens 3D 5. Satélites e sensores
  • 55. Sensores acoplados em satélites artificiais Características Gerais Massa 1.450 kg Potência do painel solar 1.100 watts Dimensões do painel solar 6,3 x 2,6m Dimensões do corpo 2,0m x 8,3m x 3,3m (em orbita) Tempo de vida 2 anos (confiabilidade de 0,6) Características Orbitais Altitude média 778 km Inclinação 98,5 graus com o equador Revoluções por dia 14 + 9/26 Período 100,26 minutos Cruzamento do equador 10h 30min CBERS-2 (China-Brazil Earth Resource Satellite) 5. Satélites e sensores
  • 56. Montagem do CBERS 2 (Brasil) LIT - Laboratório de Integração e Testes
  • 57. Lançamento do CBERS 2: 21 de Outubro de 2003 (China)
  • 59. Estação de Recepção e Gravação de Dados de Cuiabá Iniciou sua operação em maio de 1973 e grava continuamente dados do País e de quase toda América do Sul. Foi a terceira no mundo a ser instalada para receber os sinais do satélite LANDSAT Os sinais são recebidos através de antenas parabólicas de 10 e 12 metros de diâmetro. 5. Satélites e sensores
  • 60. Estação Processamento Dados de Cachoeira Paulista (SP) Divisão de Geração de Imagens – DGI Destinada a processar os dados de satélites de sensoriamento remoto Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos – CEPTEC Realiza atividades operacionais e de pesquisa 5. Satélites e sensores
  • 61. CBERS-2B Lançado em 19 de setembro de 2007. Possui três sensores a bordo: CCD, WFI e HRC. HRC substitui a câmera IRMSS do CBERS-2 5. Satélites e sensores
  • 62. Pixel (Picture Element) Corresponde a uma área mínima, geograficamente identificada, e para a qual são registrados níveis de cinza. Nível de Cinza È um valor inteiro, não-negativo e finito relacionados à intensidade de energia refletida em faixas (bandas) bem definidas do espectro eletromagnético. 6. Imagem digital Imagem Digital È uma matriz onde cada célula representa um pixel.
  • 63. Exemplo de uma imagem digital. 6. Imagem digital
  • 64. Resolução É uma medida da habilidade que um sistema sensor possui de distinguir alvos ou fenômenos na superfície terrestre Espacial Espectral Radiométrica Temporal 6. Imagem digital
  • 65. Resolução Espacial Sensibilidade em distinguir alvos em função da separação angular ou linear entre os mesmos. Exemplo Um sensor com resolução de 20 metros implica que objetos distanciados entre si a menos que 20 metros, em geral não serão discriminados pelo sistema. 6. Imagem digital
  • 66.
  • 67.
  • 68. Resolução espectral Sensibilidade do sensor em distinguir alvos que diferem entre si por refletir diferentes quantidades de energia eletromagnética Exemplo Um sensor que opera em 7 bandas espectrais em maior capacidade de distinguir alvos do que um que opera em apenas 4 bandas. 6. Imagem digital
  • 69. É o intervalo entre dois comprimentos de onda, no espectro eletromagnético. Banda Espectral Cada elemento na terra e a água refletem variadas quantidades de energia em comprimento de ondas particulares. Dois elementos que não são distinguíveis em uma banda podem apresentarem muito diferentes em outra banda. 6. Imagem digital
  • 71. Banda 1 Banda 2 Banda 3 Banda 4 Banda 5 Banda 6 Banda 7 Banda 8
  • 72. Sensor TM do satélite LandSat: bandas e aplicações Mapeamento hidrotermal 2.08 - 2.35 7 Mapeamento de estresse térmico em plantas Outros mapeamentos térmicos 10.4 - 12.5 6 Medidas de umidade da vegetação Diferenciação entre nuvens e neve 1.55 - 1.75 5 Levantamento de biomassa Delineamento de corpos d'água 0.76 - 0.90 4 Absorção de clorofila Diferenciação de espécies vegetais 0.63 - 0.69 3 Reflectância de vegetação verde sadia 0.52 - 0.60 2 Mapeamento de águas costeiras Diferenciação entre solo e vegetação Diferenciação entre vegetação coníferas e decídua 0.45 - 0.52 1 Principais aplicações Faixa Espectral (um) Banda Imagem digital
  • 73. Estudo de áreas urbanas 0.51 - 0.73 Pan Levantamento de fitomassa Delineamento de corpos d'água 0.79 - 0.89 3 Absorção da clorofila Diferenciação de espécies vegetais Diferenciação de solo e vegetação 0.61 - 0.68 2 Reflectância de vegetação verde sadia Mapeamento de águas 0.50 - 0.59 1 Principais aplicações Faixa Espectral (um) Banda Sensor HRV do satélite SPOT: bandas e aplicações 6. Imagem digital
  • 74. Sensores dos satélites SPOT 1, 2, 3, 4 e 5 6. Imagem digital
  • 75. Mapeamento noturno e diurno de nuvens. Medição da superfície do mar, lagos e rios. Detecção de erupção vulcânica. Umidade do solo, atributos metereológicos das nuvens. Temperatura da superfície do mar e umidade do solo. 10.30 - 11.30 (4) 11.50 - 12.50 (5) 4 e 5 Mapeamento noturno e diurno de nuvens Análise da temperatura (C) da superfície do mar Detecção de pontos quentes (incêndios). 3.55 - 3.93 3 Delineamento da superfície da água Definição de condições de fusão de neve e gelo Avaliação da vegetação e monitoramento metereológico (nuvens). 0.725 - 1.1 2 Mapeamento diurno de nuvem, gelo e neve. Definição de feições de solo e cobertura vegetal. 0.58 - 0.68 1 Principais aplicações Faixa Espectral (um) Banda Sensor AVHRR do satélite NOAA: bandas e aplicações 6. Imagem digital
  • 76. Bandas TM e Assinatura Espectral 6. Imagem digital
  • 77. Resolução radiométrica È a sensibilidade do sistema sensor em distinguir níveis de cinza NC = 2 ^ bit 1 bit (2 NC) 8 bits (256 NC) 6. Imagem digital
  • 78. Varia em função da largura da faixa de imageamento do sensor Resolução Temporal Esta associada ao intervalo de tempo que um sensor leva para imagear novamente um mesmo ponto. 6. Imagem digital
  • 79. Resolução TM HRV AVHRR Temporal 16 dias 26 dias 2 vezes ao dia Espacial 30 m 120 m (Banda6) 20 m (Banda1 a 3) 10 m (Pan) 1.1 Km (nominal) Radiométrica 8 bits 8 bits (1-3) 6 bits (Pan) 10 bits Espectral Banda 1: 0.45-0.5 Banda 2: 0.52-0.60 Banda 3: 0.63-0.69 Banda 4: 0.76-0.90 Banda 5: 1.55-1.75 Banda 6: 10.74-12.5 Banda 7: 2.08-2.35 Banda 1: 0.50-0.59 Banda 2: 0.61-0.68 Banda 3: 0.79-0.89 Pan: 0.51-0.73 Banda 1: 0.58-0.68 Banda 2: 0.725-1.1 Banda 3: 3.55-3.93 Banda 4: 10.30-11.30 Banda 5: 11.50-12.50 Características de resolução dos sistemas sensores a bordo dos satélites Landsat, SPOT e NOAA. 6. Imagem digital
  • 80. Características CCD IR-MSS WFI Res. Temporal 26 dias 26 dias 3 a 5 dias Res. Espacial 20 m 80 m (pan e 4) 260 m Faixa Imageada 113 km 120 Km 890 Km Res. Espectral Banda 1: 0.45-0.52 Banda 2: 0.52-0.59 Banda 3: 0.63-0.69 Banda 4: 0.77-0.89 Pan: 0.51-0.73 Banda 1: 0.50-1.10 Banda 2: 1.55-1.75 Banda 3: 2.08-2.35 Pan: 10.40-12.50 Banda 1: 0.63-0.69 Banda 2: 0.76-0.90 Características de resolução dos sistemas sensores a bordo dos satélites CBERS. 6. Imagem digital
  • 81. ASTER captura dados de alta resolução espacial em 14 bandas, desde o visível para os comprimentos de onda do infravermelho termal, e fornece capacidade de visualização em estéreo para digital do criação do modelo digital de elevação. Os dados ASTER são usados para criar mapas detalhados de temperatura da superfície terrestre, reflectância e elevação. The Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer (ASTER) é um instrumento de imagens onboard Terra, o satélite carro-chefe da NASA Earth Observing System (EOS), lançado em dezembro de 1999.
  • 82. Características VNIR SWNIR TIR Res. Temporal 5 dias 16 dias 16 dias Res. Espacial 15 m 30 m 90 m Faixa Imageada 60, km 60, km 60, km Res. Espectral Bandas: 1 – 3 VIS- IFV – Próximo Bandas 4 – 9 IFV- de ondas curtas Bandas 10- 14 IFV- Termal
  • 84. a) uma membrana externa, chamada esclerótica, formada por um tecido fibroso e responsável pela proteção das membranas internas e pela manutenção da forma do olho. A porção anterior da esclerótica é formada por um tecido transparente chamado córnea; b) uma membrana média, chamada vascular, formada pela coroide, pelo corpo ciliar e pela Iris. Na porção anterior da membrana forma-se uma pequena abertura circular denominada pupila; O sistema visual humano
  • 85. c) uma membrana interna, chamada retina ou membrana nervosa, formada por receptores, especializados em responder à estimulação pela luz e em transformar a energia luminosa em impulsos nervosos responsáveis pela “sensação de visão”. A iris é um diafragma circular, situado atrás da córnea e possuí uma abertura circular chamada pupila. A iris é formada por dois tipos de fibras musculares lisas dispostas circularmente e radialmente. Essas fibras são responsáveis pela variação do diâmetro de abertura da pupila nos processos de acomodação do olho a diferentes intensidades luminosas e a diferentes distâncias dos objetos. Entre a esclerótica e a córnea forma-se um meio transparente chamado humor aquoso, que preenche o espaço vazio entre a córnea e o cristalino. O cristalino é formado por um conjunto de lentes biconvexas encerradas por uma membrana fina chamada cápsula, e localizado imediatamente atrás da iris. O cristalino encontra-se à pequena distância atrás da pupila, e é mantido na posição através dos ligamentos suspensões. A cavidade ocular posterior ao cristalino é preenchida por uma substância gelatinosa transparente chamada corpo vítreo.
  • 87. Visite: http://www.inpe.br http://www.dpi.inpe.br http://earthobservatory.nasa.gov/ http://terra.nasa.gov http://www.usgs.gov/ http://eospso.gsfc.nasa.gov/ http://earthexplorer.usgs.gov/ NASA JPL SRTM – http://www2.jpl.nasa.gov/srtm/missionoverview.html JPL – SRTM Frequently Asked Questions – www2.jpl.nasa.gov/srtm/faq.html USGS SRTM – http://srtm.usgs.gov/mission.php USGS LP DAAC SRTM – https://lpdaac.usgs.gov/products/measures_products_table German Aerospace Center SRTM/X-SAR – http://www.dlr.de/eoc/en/desktopdefault.aspx/tabid-5515/9214_read- 17716/