2. Luís Vaz de Camões morreu a 10 de junho de 1589 em
Lisboa e tinha 56 anos. Foi um poeta nacional de Portugal,
considerado uma das maiores figuras da literatura
lusófona e um dos grandes poetas do Ocidente.
3. Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida.
Aparentemente nasceu em Lisboa, de uma família da
pequena nobreza. Sobre a sua infância tudo é conjetura
mas, ainda jovem, terá recebido uma sólida educação
nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a
literatura e a história antigas e modernas. Pode ter
estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua
passagem pela escola não é documentada. Frequentou a
corte de D. João III, iniciou a sua carreira como poeta.
4. Frequentou a corte de D. João III, iniciou a sua
carreira como poeta lírico e envolveu-se, como narra
a tradição, em amores com damas da nobreza e
possivelmente plebeias, além de levar uma vida
boémia e turbulenta.
5. Diz-se que, por conta de um amor frustrado,
autoexilou-se em África, alistado como militar, onde
perdeu um olho em batalha. Voltando a Portugal,
feriu um servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu
para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou
uma série de adversidades, foi preso várias vezes,
combateu ao lado das forças portuguesas e escreveu
a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista
“Os Lusíadas”.
6. Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?