O documento discute Equipamentos de Proteção Individual (EPI), destacando que empresas devem solicitar o Certificado de Aprovação para adotar EPIs, e que a NR-06 regulamenta EPIs. Também descreve diversos tipos de EPIs e suas aplicações.
2. O que é Equipamento de Proteção
Individual?
É todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis
de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
3. • Para a empresa adotar um EPI em seus
processos, a mesma deve requerer o CA,
que é um documento emitido pelo DSST –
Departamento de Saúde e Segurança do
Trabalho do MTE, o qual atesta mediante
ensaios laboratoriais, que o equipamento
reúne condições para cumprir a função a
qual se destina.
4. • Toda regulamentação pertinente aos
Equipamentos de proteção Individual
encontra-se disposta na NR 06 da Portaria
3214/78 do MTE.
• Nesta norma encontram-se descritas as
obrigações dos empregadores, dos
empregados e dos
Fabricantes/Importadores, pertinentes a
esse assunto.
5. • 6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos
empregados, gratuitamente, EPI adequado ao
risco e em perfeito estado de conservação e
funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
• a) sempre que as medidas de ordem geral não
ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes, ou doenças profissionais;
• b)enquanto as medidas de proteção coletiva
estiverem sendo implantadas;
• c)para atender situações de emergências.
6. ▫ Usar, utilizando-o apenas para a finalidade
a que se destina;
▫ Responsabilizar-se pela guarda e
conservação;
▫ Comunicar ao empregador qualquer
alteração que o torne impróprio para uso e;
▫ Cumprir as determinações do empregador
sobre o uso adequado.
7. cadastrar-se, segundo o ANEXO II, junto ao
órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho;
solicitar a emissão do CA, conforme o ANEXO
II;
solicitar a renovação do CA, conforme o
ANEXO II, quando vencido o prazo de
validade estipulado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde
no trabalho;
requerer novo CA, de acordo com o ANEXO II,
quando houver alteração das especificações
do equipamento aprovado;
responsabilizar-se pela manutenção da
qualidade do EPI que deu origem ao
Certificado de Aprovação – CA.
8.
9. Avental de raspa de
couro, utilizado em
indústrias com
presença de agentes
abrasivos ou
escoriantes.
Ex: Serralheria,
carpintaria, etc.
10. Avental de PVC para manuseio
de produtos químicos e em
processos de fabricação onde
exista a manipulação de água.
11. • Perneiras de couro,
para trabalhos com
agentes abrasivos ou
escoriantes.
• Ex: Poda de árvores,
manipulação de
roçadeiras, etc.
12. • Capas de Chuva em PVC forrado, PVC laminado,
com manga, tipo morcego, conjuntos, aventais,
etc.
13. • Capuz
confeccionado em
tecido brim 260
g/m2.
• Para trabalhos em
colheitas e
aplicação de
defensivos
agrícolas em
produtos diversos.
14. • Macacão em Tyvek ® com
escafandro com viseira
para o uso em Apiários.
15. • Paletó confeccionado em
tecido com 480 g/m2,
fechamento botão de
pressão ou velcro®
(0pcionalmente pode ser
confeccionado com capuz.)
Para atividades em
frigoríficos, e em locais
onde exista umidade e frio
extremo.
16. • Calça confeccionada em
tecido com 480 g/m2,
ajuste na cintura com
cordão de algodão.
• Também indicado para
frigoríficos e locais com
frio extremo.
17.
18. • Aplicações:
• Manuseio de diversos
produtos químicos em
indústrias químicas,
farmacêuticas,
alimentícias , tintas,
petroquímicas, etc.
19. • É indicada para a proteção
de um número
considerável de produtos
químicos conhecidos,
sendo considerada
adequada para
atendimentos a
emergências químicas.
22. • Luva de malha de aço
para trabalhos onde
existe risco de corte.
Uso reversível (destros e
canhotos).
• Ex: Açougues,
matadouros e indústrias
de alimentação coletiva.
23. • Luvas de PVC , para
trabalhos com alta
tensão.
• São seis classes de
isolamento, sendo a
menor “00” para uso
até 500V, e a maior “4”
para uso até 36 Kva.
24. • Luva de segurança tipo
poliaramida, para
contato com agentes
térmicos.
• Usadas em trabalhos
em fornos, fundição,
padarias, estufas,
injetoras
termoplásticas e
soldagens.
25.
26. • Protetor Auricular, tipo
abafador, fabricado
com material resistente
que proporciona alta
proteção do sistema
auditivo e excelente
conforto ao usuário.
27. • Tipo Plugue (Espuma,
PVC, Silicone,
Copolímero) c/ cordão.
28.
29. • Capacete de segurança
tipo aba frontal injetado
em plástico de polietileno
de alta densidade para
proteção da cabeça contra
impactos e penetração.
30. • Capacete de Segurança
Conjugado
• Capacete de segurança
com protetor facial, e
protetor auricular tipo
concha.
31. • Capacete Tipo aba total,
para impedir a formação
de arco voltaico, durante a
realização de tarefas com
alta tensão.
32.
33. • Sapato de
segurança c/
cadarço, cabedal
em couro vaqueta
curtida ao cromo
com espessura de
2,0 mm + - 0,2mm.
Palmilha
antibacteriana
solado poliuretano
monodensidade.
34. Botina de couro com solado
de PU com cadarços, bico de
polipropileno ou aço, cabedal
acolchoado e contraforte
reforçado.
35. • Botina c/ elástico
lateral coberto,
cabedal em couro
vaqueta curtida ao
cromo com espessura
de 2,0 mm + -
0,2mm.
• Cabedal estofado,
palmilha
antibacteriana Bayer,
solado poliuretano
monodensidade.
36. • Com elástico coberto nas
laterais, e bico de
polipropileno ou aço,
cabedal acolchoado e
solado bidensidade..
37. • Bota borracha
vulcanizada
• Cano médio ou curto
para trabalhos em
concretagem em
locais úmidos e
lamacentos ou
encharcados .
38. • Bota em borracha com altura
aproximada de 31 cm, com bico e
palmilha de aço para proteção de
queda de objetos e perfurações
no solado. Para uso em altas
temperaturas, isola o usuário em
temperaturas de até 60° Celsius
sem causar desconforto, tem
proteção em borracha no peito e
lateral do pé. Solado em borracha
com desenho antiderrapante de
grande resistência à abrasão.
Isolante elétrico para tensões
inferiores
a 600 volts.
39.
40.
41. • Protetor facial, tipo
escudo para proteção
contra projeção de
partículas volantes
multidirecionais.
• Aplicações: Trabalhos
com serras policorte,
esmerilhadeiras,
politriz, serras
circulares e outras
ferramentas portáteis.
42. • Máscara de solda
constituída de escudo
confeccionado em
celeron com carneira
em material plástico
com regulagem de
tamanho através de
catraca.
• Com visor fixo ou
articulado.
43. • Máscara de Solda, com
escurecimento automático,
botão de ajuste de
tonalidade e carneira com
ajuste regulável.
• O ajuste de comutação
claro-escuro permite a
regulagem para cada tipo
de solda: elétrica,
oxiacetilênica, plasma,
TIG, etc.
44.
45.
46. • AMPLA VISÃO
• Óculos de segurança
constituído de arco de
nylon flexível,
regulagem no
comprimento para
ajuste do tamanho, a
lente e a proteção
lateral são
confeccionados numa só
peça de policarbonato
com lente incolor ou
com a cor de acordo
com a atividade.
Utilizado em processos onde
exista a projeção de partículas
volantes multidirecionais.
Ex: Industrias mecânicas, etc.
47. • TIPO MERGULHADOR
• Confeccionado em
policarbonato, com
vedação moldável ao
formato do rosto.
• Utilizado em processos
químicos com formação
de névoas e neblinas
tóxicas.
48.
49.
50.
51. • Respirador:
• Respirador Tipo
PFF¹*,descartável
proteção das vias
respiratórias contra
odores de tintas,
vernizes, adesivos e
outros odores
incômodos.
• * Peça Facial Filtrante
52. • Respirador tipo PFF² com
válvula de exalação para
poeiras e névoas químicas,
geradas térmica e/ou
mecanicamente.
• Para trabalhos com soldas,
aplicação de tintas e
vernizes e trabalhos onde
a concentração de “ppm”*
não ultrapasse o limite de
tolerância.
* Partes por milhão
53. • Respirador tipo PFF³ com
válvula de exalação, para
névoas, fumos,
radionuclídeos, e
particulados altamente
tóxicos.
• Obs: consideram-se
altamente tóxicos os
materiais, cujo LT é
superior a 0,05 mg/m³.
54. • Respirador:
• Respirador purificador de
ar tipo peça “um quarto
facial” composto de
borracha e silicone, dotado
de um ou dois suportes
onde são rosqueados os
filtros mecânicos e
químicos ou combinados.
55. • Máscara do tipo “Peça
Facial Inteira”, com área
de vedação em silicone,
totalmente ajustável.
• Para locais com atmosferas
altamente tóxicas.
58. • Cinto tipo paraquedista,
Alpinista e Construção
Civil.
• Trava-Queda p/ corda ou
cabo de aço.
59. • Talabarte confeccionado em
aço SAE 1010.
• Garras com trava de
segurança.
• Fitas em nylon ou aramida.
60. • Confeccionado com cabo
inoxidável ou galvanizado
e/ou fita de nylon ou
aramida.
• Mecanismo de balancim para
suportar até 5 vezes o peso
do usuário.
61.
62.
63. Deve ser usado quando a
substância
química identificada exigir o
mais alto nível de
proteção respiratória, para a
pele e os olhos.
Composta por:
• Aparelho autônomo de
proteção respiratória
com válvula de pressão
positiva;
• Roupa de proteção
encapsulada;
• Luvas internas;
• Botas resistentes aos
produtos químicos;
• Radio de comunicação
interno.
64. Deve ser usada quando o mais alto
índice de proteção respiratória e
olhos são
necessários, porém a proteção para a
pele
está em grau inferior.
Composta por:
• Aparelho autônomos de proteção
respiratórias com válvula de pressão
positiva;
• Luvas e botas resistentes a
produtos
químicos;
• Roupas de proteção química para
respingos.;
• Rádio de comunicação.
65. Deve ser usada quando se
pretende
um grau de proteção
respiratória inferior ao nível
“B”, porém com proteção para
a pele nas mesmas
condições.
Composta por:
• Purificador de ar com
proteção facial ou
equipamento de proteção
respiratória com válvula
de demanda convencional;
• Roupas de proteção química
para respingos;
• Luvas e botas resistentes a
produtos químicos.
66. Deve ser usada somente
como uniforme
ou roupa de trabalho e não
em locais sujeitos a riscos
às vias respiratórias ou à
pele e NÃO houver
contaminantes presentes na
atmosfera.
Composta por :
• Macacão TYVEK, uniformes
ou roupas de trabalho;
• Botas ou sapatos de couro
com solado resistente a
produtos químicos;
• Óculos ou protetor facial de
segurança.
67.
68. • São equipamentos utilizados para
proteção, enquanto um grupo de pessoas
realiza determinada atividade, ou
exercício.
• Devem ser construídos com materiais de
qualidade e instalados nos locais
necessários tão logo se detecte o risco.
69.
70. • Anteparos rígidos, com travessão
superior, intermediário e rodapé,
com tela ou outro dispositivo que
garanta o fechamento seguro das
aberturas.
71. • Principal: deve ser instalada no entorno do edifício após a
concretagem da 1º laje (1 pé direito acima do terreno) e só
retirada após o término do revestimento.
Aparador
72. • Secundária: instalada a cada 3 pavimentos, sendo
retirada após a vedação da periferia até a plataforma
superior estiver concluída.
73. • Barreira protetora
contra projeção de
materiais e ferramentas.
• O perímetro da
construção de edifícios
deve ser fechado com
tela a partir da
plataforma principal de
proteção.
74. Protegem contra a
queda de objetos
em locais com
trabalhos
em altura como a
construção e
manutenção
de telhados.
75. • Evitam o acesso
de pessoas alheias
às atividades da
obra e protegem
os transeuntes da
projeção de
materiais.
76.
77.
78. • Devem existir equipamentos
de combate à incêndio e
equipes especialmente
treinadas para o primeiro
combate ao fogo.
79. • Cones: 50cm, 75cm e
1,0m
Fita Zebrada, Pedestal,
Correntes e Cordas para
Pedestal, Coletes
Refletivos, Tinta de
Sinalização, Tachinhas
e Tachões, Placas de
Sinalização, Fita de
Demarcação e Anti-
derrapante, etc.
80. Segundo as normas de segurança ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas) nº 13434 / 13435 / 13437 Sinalização de
emergência e segurança fotoluminescente (fosforescente), em
saídas de emergência podem ser usadas fitas e placas
fotoluminosas, facilitando quando necessário, a evacuação imediata
de um local quando ocorre por exemplo a falta de luz.
81. • Visam identificar os locais que compõe o canteiro de obras,
acessos, circulação de equipamentos e máquinas, locais de
armazenamento e alertar quanto à obrigatoriedade de EPIs,
risco de quedas, áreas isoladas, manuseio de máquinas e
equipamentos, etc.