SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Baixar para ler offline
Gaivota-de-bico-riscado
                    Larus delawarensis

Quando em plumagem nupcial, os adultos exibem um bico amarelo traçado de
preto, e um verde nas patas,
que permitem distingui-los facilmente das restantes gaivotas. Os imaturos
são menos fáceis de identificar.
Esta gaivota é a espécie de origem americana com maiores probabilidades
de ser observada no nosso
território.




Identificação

Tal como acontece com outras gaivotas, esta espécie representa um desafio
em termos de identificação. Como é habitual neste grupo taxonómico, estas
aves quando em plumagem de adultos são mais facilmente distinguíveis das
restantes espécies. Em concreto, esta gaivota ostenta um bico amarelo
riscado transversalmente a preto, patas amarelas-esverdeadas, olho claro e
dorso de um cinzento muito pálido. Paralelamente, a sua dimensão situa-a
entre a gaivota-argêntea e o guincho-comum. Já os juvenis podem
ser semelhantes aos da gaivota-parda, distinguindo-se pelo bico bicolor,
maior dimensão, pelo dorso mais pálido e pelas terciárias com menor
quantidade de branco.
Onde observar

De acordo com as observações que vêem sendo publicadas, esta espécie
ocorre sobretudo em praias e zonas portuárias, sendo avistada,
habitualmente, integrada em grupos com outras espécies de gaivotas.


Entre Douro e Minho – o melhor local para a procura desta espécie situa-se
no Cabedelo (estuario do Douro). Existem também registos para o Parque da
Cidade e o estuário do
Cávado.

Lisboa e vale do Tejo – a costa do Estoril é o local onde têm sido
publicados mais registos desta gaivota americana. Também no cabo Raso
tem sido observada com
alguma frequência, assim como no sapal de Corroios e na baía do Seixal.
Mais
escassamente tem ocorrido na lagoa de Albufeira e no estuário do Tejo,
nomeadamente
em Vasa-Sacos (Pancas).

Alentejo – esta espécie é observada com alguma regularidade no estuário do
Mira e na lagoa de Santo André. Mais raramente regista-se no estuário do
Sado.

Algarve – esta é a região com menor número de observações, tendo já sido
registada a sua presença em locais como o porto de Sagres, a ria de Alvor e
a lagoa dos Salgados

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Gaivota pesquisa.

Introdução de espécies exóticas
Introdução de espécies exóticasIntrodução de espécies exóticas
Introdução de espécies exóticas
Grupo2apcm
 
Criando Raízes
Criando RaízesCriando Raízes
Criando Raízes
Turma8B
 
Algas internacionais
Algas internacionaisAlgas internacionais
Algas internacionais
Semanadomar
 
Apresentação peixes SERMÃO Pd ANTÓNIO VIEIRA
Apresentação peixes SERMÃO Pd ANTÓNIO VIEIRAApresentação peixes SERMÃO Pd ANTÓNIO VIEIRA
Apresentação peixes SERMÃO Pd ANTÓNIO VIEIRA
ecolealcamara
 
Áreas Protegidas
Áreas ProtegidasÁreas Protegidas
Áreas Protegidas
aveca
 

Semelhante a Gaivota pesquisa. (20)

GUIA DE OBSERVAÇÃO DE PÁSSAROS.pptx
GUIA DE OBSERVAÇÃO DE PÁSSAROS.pptxGUIA DE OBSERVAÇÃO DE PÁSSAROS.pptx
GUIA DE OBSERVAÇÃO DE PÁSSAROS.pptx
 
Aves de portugal 8
Aves de portugal 8Aves de portugal 8
Aves de portugal 8
 
Aves de portugal 7
Aves de portugal 7Aves de portugal 7
Aves de portugal 7
 
Reserva Natural das Berlengas
Reserva Natural das BerlengasReserva Natural das Berlengas
Reserva Natural das Berlengas
 
Especies dos mares de portugal
Especies dos mares de portugalEspecies dos mares de portugal
Especies dos mares de portugal
 
Aves de portugal 9
Aves de portugal 9Aves de portugal 9
Aves de portugal 9
 
Aves raras
Aves rarasAves raras
Aves raras
 
Reserva natural do estuário do douro(RNLED)
Reserva natural do estuário do douro(RNLED)Reserva natural do estuário do douro(RNLED)
Reserva natural do estuário do douro(RNLED)
 
Peixe borboleta
Peixe borboletaPeixe borboleta
Peixe borboleta
 
Introdução de espécies exóticas
Introdução de espécies exóticasIntrodução de espécies exóticas
Introdução de espécies exóticas
 
Criando Raízes
Criando RaízesCriando Raízes
Criando Raízes
 
Guia ilustrado de 25 Aves de Lisboa
Guia ilustrado de 25 Aves de LisboaGuia ilustrado de 25 Aves de Lisboa
Guia ilustrado de 25 Aves de Lisboa
 
Algas internacionais
Algas internacionaisAlgas internacionais
Algas internacionais
 
Arara azul
Arara azulArara azul
Arara azul
 
Apresentação peixes SERMÃO Pd ANTÓNIO VIEIRA
Apresentação peixes SERMÃO Pd ANTÓNIO VIEIRAApresentação peixes SERMÃO Pd ANTÓNIO VIEIRA
Apresentação peixes SERMÃO Pd ANTÓNIO VIEIRA
 
Oceano atlântico
Oceano atlânticoOceano atlântico
Oceano atlântico
 
Rio Sado
Rio SadoRio Sado
Rio Sado
 
Áreas Protegidas
Áreas ProtegidasÁreas Protegidas
Áreas Protegidas
 
Sermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos PeixesSermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos Peixes
 
Anfibius
AnfibiusAnfibius
Anfibius
 

Gaivota pesquisa.

  • 1. Gaivota-de-bico-riscado Larus delawarensis Quando em plumagem nupcial, os adultos exibem um bico amarelo traçado de preto, e um verde nas patas, que permitem distingui-los facilmente das restantes gaivotas. Os imaturos são menos fáceis de identificar. Esta gaivota é a espécie de origem americana com maiores probabilidades de ser observada no nosso território. Identificação Tal como acontece com outras gaivotas, esta espécie representa um desafio em termos de identificação. Como é habitual neste grupo taxonómico, estas aves quando em plumagem de adultos são mais facilmente distinguíveis das restantes espécies. Em concreto, esta gaivota ostenta um bico amarelo riscado transversalmente a preto, patas amarelas-esverdeadas, olho claro e dorso de um cinzento muito pálido. Paralelamente, a sua dimensão situa-a entre a gaivota-argêntea e o guincho-comum. Já os juvenis podem ser semelhantes aos da gaivota-parda, distinguindo-se pelo bico bicolor, maior dimensão, pelo dorso mais pálido e pelas terciárias com menor quantidade de branco.
  • 2. Onde observar De acordo com as observações que vêem sendo publicadas, esta espécie ocorre sobretudo em praias e zonas portuárias, sendo avistada, habitualmente, integrada em grupos com outras espécies de gaivotas. Entre Douro e Minho – o melhor local para a procura desta espécie situa-se no Cabedelo (estuario do Douro). Existem também registos para o Parque da Cidade e o estuário do Cávado. Lisboa e vale do Tejo – a costa do Estoril é o local onde têm sido publicados mais registos desta gaivota americana. Também no cabo Raso tem sido observada com alguma frequência, assim como no sapal de Corroios e na baía do Seixal. Mais escassamente tem ocorrido na lagoa de Albufeira e no estuário do Tejo, nomeadamente em Vasa-Sacos (Pancas). Alentejo – esta espécie é observada com alguma regularidade no estuário do Mira e na lagoa de Santo André. Mais raramente regista-se no estuário do Sado. Algarve – esta é a região com menor número de observações, tendo já sido registada a sua presença em locais como o porto de Sagres, a ria de Alvor e a lagoa dos Salgados