O texto discute a vaidade humana e a ilusão de poder, riqueza e glória. Aponta que, diante do imenso universo, a Terra e o homem são insignificantes. Argumenta que a fama, o dinheiro e o poder são transitórios e que nada disso prolonga a vida ou impede a velhice. Afirma que a única coisa duradoura é o amor e as boas ações.
3. Nessa infinidade de sóis que a vista alcança a cada noite,
entre as galáxias todas do mundo, quem vê o nosso
pequenino planeta?
4. Quem supõe da nossa existência?
O que é o homem no Universo?
5.
6. Considerando-se Senhor e Dono, o homem se enche
de orgulho e empáfia, e passeia a sua vaidade.
Como se só ele existisse!
Como se apenas a Terra constituísse o Universo!
7. Fecha os olhos à sua própria limitação, e aos quatro ventos grita:
“Sou rico!” “Sou poderoso!” “Sou culto!” “Sou importante!”
“Sou Chefe!” “Sou Presidente!” “Sou Diretor,”
9. Deixa-se levar pela ganância, no desejo dos milhões.
E o “ter mais” passa a ser a sua preocupação primeira.
10. O resto perde sentido. Que lhe importa o resto?
Ele tem mais... Está acima dos outros!
11. O poderoso se enche de orgulho no
cargo que ocupa.
Como se fosse eternamente seu.
12. Na passagem transitória do poder, não lembra
que há o dia de entrar, e o dia de sair.
As mesuras que recebe, as alas que se lhe abrem
não são à sua pessoa.
São para o cargo. São para o poder.
13. E a vaidade da inteligência?
Ter mais cultura, mais conhecimentos, conhecer vários idiomas
é motivo também de subir no pedestal, julga o orgulhoso.
Acima dos outros... Olhar-lhes do alto...
14. E a vaidade da cor?
A insensatez faz a guerra do preconceito.
15. Ter nascido branco ou preto
vale mais ou vale menos?
Vale matar porque é preta
a pigmentação?
Vale separar? Isolar?
Levantar barreiras pela cor?
16. Deixará o homem de ser homem, de pensar,
De querer, de amar, se em vez de branca
é preta a sua pele?
E o branco será mau porque nasceu preto?
17. E a vaidade da virtude?
“Nem todo mundo é bom!
Alguém pode sobressair pela diligência
em atender os necessitados,
pela colaboração que presta aos outros.
E é uma forte razão de se envaidecer...
Paradoxalmente.”
18. E o rico, poderoso, o arrogante se julgam, para sempre,
dono da fortuna, do poder e da glória.
20. Diante da vida, frente às galáxias e aos sóis,
que valem os bilhões em cruzeiros,
falar dez idiomas, conhecer toda a filosofia?
21. Nada disso prolonga a vida,
nada faz parar o tempo.
Nada impede a velhice chegar.
22. Fama e glória, poder e triunfo, tudo
passageiro e transitório.
23. Só é duradouro o que se constrói com amor
e o bem que se pratica.
24. FORMATAÇÃO:LUZIA GABRIELE
EMAIL: luziagabriele@hotmail.com
AUTOR: REGINA STELLA – O RETO E O
OBLÍQUO
IMAGENS: INTERNET
MÚSICA: PACHAMAMA CASA DEL SOL
NACIENTE FLAUTA PAN
DATA: 08 DE AGOSTO DE 2015
Repassesemmodificar
LuziaGabriele
Durante muito tempo eu fiquei preocupada com o que os outros
achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim
muito pouco me importa a não ser que sejam pessoas que me amam,
porque a minha salvação não depende do que os outros acham de
mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito.
Padre Fábio de Melo