3. Nós somos carne, corpo, sangue, terra e pó,
Mas Deus nos deu felicidade em abundância;
Só vive triste quem não sabe viver só
E é infeliz quem não controla a própria ânsia.
4.
5. Nós somos roupa, sedução e elegância,
Mas somos frágeis...e se alguém nos rouba a cena,
A nossa vã e traiçoeira intolerância
Afasta a nossa coerência mais amena.
6.
7. Todos discutem uma vida mais singela,
Mas o destino se rebela à intenção
Dessa feição que projetamos sobre a tela
Onde o prazer não reproduz a emoção.
8.
9. Deus nos ensina a metafísica da vida,
Mas toda vez que a matéria nos atrai,
O nosso vôo não se acostuma com a descida
E o nosso corpo desmorona quando cai.
10.
11. As nossas dores alicerçam-se nas mágoas
Que construímos, quando nossas vaidades
São barcos frágeis ao sabor de tantas águas
Movendo trôpegas e vãs ansiedades.
12.
13. Por sermos sempre sonhadores, entretanto,
Quando os desejos nos impelem a sonhar,
O coração passa a sentir todo o encanto
Que nos iguala e nos ensina o que é amar.
14.
15. Luiz Gilberto de Barros – às 15 h e 42 min do dia 31 de dezembro de 2008 do Rio de
Janeiro - Primeiro Lugar, Troféu e Medalha de Ouro – XXI Concurso Nacional de
Poesia – Academia de Letras e Artes de Paranapuã - ALAP
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Luiz Poeta - Luiz Gilberto de Barros - Rio de Janeiro –
Brasil
16. Formatação: Luzia Gabriele
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Poeta: Luiz Gilberto de Barros
Luiz Poeta
Imagens: Arquivo Pessoal e Internet
Montagens: Luzia Gabriele
Música: Ricky King La Paloma Guitarra Instrumental
Data : 07 de Agosto de 2016