Este documento discute a importância da segurança dos trabalhadores expatriados à medida que as empresas portuguesas se internacionalizam. Ele destaca os riscos crescentes no exterior e a necessidade de preparar, informar e proteger os funcionários que viajam. Também enfatiza a responsabilidade das empresas em gerir adequadamente a segurança dos expatriados e promover iniciativas de formação para garantir seu bem-estar.
Cadernos de seguro a evolução da técnica de gerência de riscos
Internacionalização e segurança de trabalhadores deslocados
1. personalsecurity S.L. em Portugal, pág.web: www.medium.com/prevenção, e-mail: team@personalsecurity.es
A INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS PORTUGUESAS, A SEGURANÇA E O BEM ESTAR DOS
TRABALHADORES DESLOCADOS
Vivemos num mundo exterior inseguro, num ambiente adverso e hostil, com agentes de risco
desconhecidos. As empresas, quando confrontadas com uma crise económica que afeta o seu
negócio local, ou com um contexto económico nacional adverso, são obrigadas a procurar
mercados externos. Esta nova realidade, força as empresas portuguesas a deslocarem-se para
lugares de maior risco e incerteza e frequentemente verificamos um incremento da violência
contra os estrangeiros, nos países que os acolhem. As ameaças tornaram-se mais complexas e
maior a interdependência entre os riscos e a forma como as empresas fazem negócios, o que
justifica a importância de uma avaliação contínua da situação geopolítica, tanto de um país,
como de uma região. O fenómeno da globalização determina uma maior interrelação entre os
acontecimentos que ocorrem em diferentes partes do mundo, pelo que a gestão dos expatriados
constitui um componente da máxima transcendência, numa empresa com um verdadeiro espírito
de uma organização multinacional.
Em personal security, trabalhamos especialmente com empresas que se internacionalizam e
têm colaboradores temporariamente deslocados, em comissão de serviço ou expatriados,
quando promovem a criação de uma operação própria com recursos técnicos e humanos, nos
mercados de destino.
A gestão e proteção dos expatriados deve ser tratada, revista e atualizada de forma contínua,
pois o aspeto subjacente, o risco internacional, neste mundo especialmente turbulento, pode
mudar repentinamente e de forma substancial. Existe hoje uma necessidade, cada vez mais
premente, de informar os trabalhadores que se deslocam, sobre o país para onde vão trabalhar
e viver e de os formar sobre as medidas de segurança que deverão adotar.
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Os riscos que atualmente existem, são totalmente diferentes dos que se registavam há anos atrás.
Agora são imediatos, inesperados, mudam inopinadamente, são de grandes dimensões e com
táticas não convencionais. Contam aliás com o fator surpresa, quando não existe da parte da
empresa uma preparação suficiente, ou, esta tenha descurado a formação preventiva dos
expatriados.
As empresas internacionalizadas, têm de assumir claramente a responsabilidade, da prevenção,
proteção e segurança no exterior, dos seus colaboradores deslocados e que viajam
frequentemente. Este desígnio, deverá ser promovido pela direção da empresa e envolverá os
departamentos de segurança, jurídico, recursos humanos ou financeiro, para que todos
reconheçam uma função estratégica da gestão da segurança e dos seus esforços, os quais
devem estar alinhados com o propósito da empresa, contribuindo não só para o desenvolvimento
da sua atividade, mas também para cuidar da continuidade do negócio.
Para que a política de viagens da empresa seja efetiva, terá de se efetuar uma análise prévia e
completa dos riscos no país de destino, para dimensionar os recursos de suporte, aos funcionários
a deslocar. Para proteger os interesses dos trabalhadores das empresas estabelecidas no exterior,
será decisivo indagar sobre os motivos da insegurança, de forma objetiva e inteligente. Se não os
compreendemos, não podemos definir protocolos e normas de segurança.
Os motivos derivam, por um lado, da natureza, seja a orografia do terreno de um país ou a
propensão para sofrer acidentes como terramotos ou furacões, aumentando o nível de
perigosidade para os seus habitantes. Por outro lado, outra razão é de tipo estrutural. A
delinquência obedece a causas como a pobreza ou a desigualdade social e às diferenças entre
“ricos” e “ pobres “ que geram conflito.
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Os incidentes mais correntes são do tipo administrativo, mas outros sucedem relacionados com
acidentes de tráfego, riscos naturais, delitos típicos do país, falta de proteção jurídica,
desconhecimento da cultura local, maus relacionamentos ou falta de senso comum. Em alguns
países, as ameaças mais frequentes para os expatriados são, além dos homicídios, os acidentes
de tráfego, os sequestros e os roubos, por esta ordem.
A segurança dos expatriados deverá ter uma maior consideração no mundo corporativo e ser
assumida, de forma convicta, a responsabilidade de informar os trabalhadores e promover
iniciativas de formação, para os consciencializar da importância de tomar precauções no
estrangeiro. Para que as pessoas deslocadas tenham e sintam, a mesma segurança que
experimentam em Portugal.
Para se planear a viagem e definir uma correta proteção dos trabalhadores, além de conhecer
ou explorar o cenário em que se irão desenrolar as atividades, haverá que proceder a uma
criteriosa seleção de potenciais expatriados. Os trabalhadores deslocados desenvolvem
atividades decisivas para o sucesso e imagem da empresa, pelo que se deverão considerar na
definição de perfis, fatores críticos como a tolerância à incerteza em ambientes desconhecidos,
falar o idioma local, a inteligência emocional, flexibilidade, empatia cultural, motivação ou a
situação familiar.
Queremos contribuir para que as empresas efetuem uma cuidada gestão dos expatriados, se
preocupem com a sua segurança, com a integração e sucesso da experiência no estrangeiro e,
saibam também preparar o seu regresso e a continuidade do trabalhador que se espera volte
são, tranquilo e satisfeito.