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PreviNE 
Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos 
Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste 
ano 3 - Edição nº 17 outubro de 2014 
AS IMPLICAÇÕES DO RISCO DA FAUNA PARA A AVIAÇÃO 
Figura 1 - Aves na trajetória de pouso das aeronaves 
prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!! 
SERIPA II 1 
Em 2013, o Centro de 
Investigação e Prevenção de 
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Brasil. 
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A maior parte dos registros, 
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colisão é proporcional à massa do animal (M), 
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PreviNE 
Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos 
Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste 
ano 3 - Edição nº 17 OUTUBRO de 2014 
http://www.cenipa.aer.mil.br/ce 
Casos recentes de colisão com fauna no Brasil 
˜ Em 10 de novembro de 2013, um T-27 da Força 
Aérea Brasileira colidiu com um urubu-de-cabeça-preta 
em Salvador (BA). A ave quebrou o canopi do 
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PreviNE 
Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos 
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ano 3 - Edição nº 17 OUTUBRO de 2014 
Ações-chave no esforço pela redução do risco da fauna 
1 Certifique-se de que todos os 
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biólogos profissionais para fins de 
consultoria e treinamento de pessoal 
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modernas de gerenciamento de 
fauna. 
3 Tolerância zero para animais 
terrestres de grande porte dentro 
da propriedade aeroportuária 
Colisões entre aeronaves e 
animais terrestres de grande porte 
representam um risco iminente com 
potencial de causar lesões e morte 
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4 Participe do processo de 
zoneamento de áreas no entorno 
imediato dos aeródromos para 
minimizar focos de atração de 
fauna 
Quando se pode garantir que o 
zoneamento de áreas próximas aos 
aeródromos é coerente com os 
esforços dispendidos para reduzir a 
presença de aves e animais 
terrestres, torna-se menos provável o 
aumento populacional de fauna 
próximo ou dentro dos aeródromos. 
O operador de aeródromo deve se 
fazer ouvir quando da instalação de 
atividades atrativas em sua 
vizinhança imediata, bem como 
coletar dados de focos atrativos 
dentro da Área de Segurança 
Aeroportuária (ASA). 
5 Tolerância zero com recipientes 
de lixo e entulho desprotegidos no 
aeroporto 
Recipientes de lixo e entulho que 
não são adequadamente protegidos 
podem se tornar uma fonte de 
alimento e abrigo para aves e outros 
animais. Ainda que esses animais 
não representem risco direto à 
aviação, o lixo pode servir de atrativo 
às espécies-problema. 
6 Certifique-se de que o uso de 
dispositivos de afugentamento da 
fauna segue critérios adequados 
O u s o i n d i s c r i m i n a d o d e 
dispositivos de dispersão de fauna, 
como canhões de gás e outros 
equipamentos sonoros aumentará a 
capacidade de adaptação dos 
animais, reduzindo a efetividade 
desses dispositivos. 
Figura 6 - Colisão com fauna durante o pouso, em Correntina-BA
PreviNE 
Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos 
Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste 
ano 3 - Edição nº 17 OUTUBRO de 2014 
9 Tolerância zero para aves 
aquáticas dentro da propriedade 
aeroportuária 
Populações residentes de gansos 
representam uma grave ameaça à 
segurança das aeronaves (nos EUA), 
por serem aves grandes e terem o 
costume de se reunir em bandos. Por 
analogia, no caso brasileiro, aves 
aquáticas de maior porte com 
tendência a formar bandos são um 
risco concreto à aviação em 
operação no aeródromo e em seu 
entorno. 
Figura 7 - Aves nas proximidades da pista de pouso 
prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!! 
SERIPA II 4 
7 Promova continuamente os 
procedimentos de reporte de 
colisões com fauna ao Banco de 
Dados Nacional 
Os reportes de colisão com fauna 
fornecem dados valiosos para 
biólogos, engenheiros aeronáuticos, 
responsáveis pelo planejamento do 
uso do solo, a fim de justificar e 
desenvolver PGRF eficazes para 
reduzir colisões com danos severos. 
Tripulações, equipes de solo, pessoal 
de manutenção e de gerenciamento 
da Segurança Operacional nos 
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a reportar os detalhes de todas as 
colisões confirmadas ou suspeitas. 
10 Observações finais 
O Doc 9137 AN/898 Airport 
Services Manual, Part 3 Wildlife 
Control and Reduction, emitido pela 
Organização de Aviação Civil 
Internacional em 2012, provê 
informações para o gerenciamento 
do risco de fauna. Apesar de 
concentradas no operador de 
aeródromo, é citada a necessidade 
de integrar todos os stakeholders 
a e r o n á u t i c o s ( o p e r a d o r e s e 
mantenedores de aeronaves, de 
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i n t e g r a n t e s d a c o m u n i d a d e 
aeroportuária, como empresas 
terceirizadas) e os stakeholders 
externos (no Brasil, o poder público 
municipal, o responsável pelo uso do 
solo no interior da ASA, e a 
autoridade ambiental competente, 
responsável pelo licenciamento de 
atividades que atraem ou podem 
atrair aves dentro da ASA de cada 
aeródromo). 
8 Tolerância zero para aves e 
outros animais se alimentando 
d e n t r o d a p r o p r i e d a d e 
aeroportuária 
A presença de alimento tende a 
atrair número maior de animais para 
a área do aeródromo. Banir fontes de 
alimento para animais dentro dos 
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aeródromos, não representando 
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exemplo disso é a existência de 
taxistas alimentando pombos no 
estacionamento do aeroporto.
PreviNE 
Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos 
Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste 
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Lei nº12.725, de 16 de outubro de 2012, que dispõe sobre o controle da fauna nas imediações de 
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Textos adaptados de: 
Aerovisão nº 241 Jul/Ago/Set - 2014 
Disponível em: 
<http://issuu.com/portalfab/docs/aerovisao_2014_241/0>. (Acesso em 30 setembro de 2014) 
http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/index.php/component/content/article/1-comunicacao-social/ 
1181-%20%20risco-de-fauna-como-gerenciar . (Acesso em 30 setembro de 2014) 
http://www.ricardogauchobio.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2010/06/ext-2013-aula-03- 
teste-01-urubu-avi%C3%A3o-.jpg . (Acesso em 30 setembro de 2014) 
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Disponível em: 
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Previne - Edição nº 17 - As implicações do Risco da Fauna para a Aviação

  • 1. PreviNE Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste ano 3 - Edição nº 17 outubro de 2014 AS IMPLICAÇÕES DO RISCO DA FAUNA PARA A AVIAÇÃO Figura 1 - Aves na trajetória de pouso das aeronaves prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!! SERIPA II 1 Em 2013, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) registrou 4.600 ocorrências aeronáuticas com animais no Brasil. Os números revelam um aumento de 21,62% em relação a 2012. A maior parte dos registros, 2.344 casos, foi de avistamentos de animais na trajetória de aeronaves, condição que resultou em 1.625 colisões com aves, 114 colisões com outros animais e 517 quase colisões. Um urubu, cujo peso médio é de 1,5 Kg, por exemplo, ao se chocar com uma aeronave a 300 km/h (na aproximação final), provoca um impacto de cerca de sete toneladas. Dependendo da fase do voo e do ponto de colisão na aeronave, mesmo o impacto de um animal pequeno pode provocar sérios problemas e até resultar em acidente aeronáutico. Figura 3 - Colisão entre avifauna e helicóptero Figura 2 - Colisão com avifauna A energia de impacto (E) gerada por uma colisão é proporcional à massa do animal (M), multiplicada pelo quadrado da velocidade da aeronave (V²) e dividida pela área (S) atingida (E=M.V²/S).
  • 2. PreviNE Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste ano 3 - Edição nº 17 OUTUBRO de 2014 http://www.cenipa.aer.mil.br/ce Casos recentes de colisão com fauna no Brasil ˜ Em 10 de novembro de 2013, um T-27 da Força Aérea Brasileira colidiu com um urubu-de-cabeça-preta em Salvador (BA). A ave quebrou o canopi do avião e atingiu o rosto do piloto, que perdeu a visão de um dos olhos. O piloto na nacele traseira conseguiu pousar a aeronave no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães. ˜ Em 30 de maio de 2014, uma anta atravessou a pista do aeródromo de Porto Urucu (AM) e foi atingida por uma aeronave ATR 42 que havia iniciado a decolagem. A tripulação decidiu prosseguir no voo até o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus. Na aterrissagem, ocorreu a quebra do trem de pouso. Todas as 47 pessoas a bordo saíram ilesas. prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!! SERIPA II 2 Um caso conhecido ocorreu em 2009, em Nova Iorque, quando um Airbus A320 da empresa US Airways colidiu com gansos canadenses que entraram nas duas turbinas. Elas pararam de funcionar e a aeronave perdeu potência. Felizmente, o piloto teve habilidade para pousar no Rio Hudson, salvando a vida de 155 pessoas. No Brasil, o trabalho do CENIPA é incentivar o reporte dos casos, a fim de manter o banco de dados nacional para direcionar ações preventivas. Sempre que alguém avistar um animal perto de aeronaves, identificar uma carcaça na pista do aeródromo ou perceber uma colisão, deve informar ao CENIPA, por meio de um formulário online.( ) nipa/sigra/perigoAviarioExt Figura 5 - T-27 atingido por um urubu Figura 4 - Acidente com Airbus A320 em Nova Iorque
  • 3. PreviNE Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste ano 3 - Edição nº 17 OUTUBRO de 2014 Ações-chave no esforço pela redução do risco da fauna 1 Certifique-se de que todos os aeroportos têm um Plano de Gerenciamento de Risco da Fauna (PGRF) válido prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!! SERIPA II 3 Todos os aeroportos devem possuir um PGRF desenvolvido por biólogo especializado e treinado para o controle de fauna nesse tipo de ambiente. Uma vez que esse local muda constantemente, tais planos devem ser reexaminados no mínimo a cada dois anos com inspeções in loco. 2 Certifique-se de que todos os a e r ó d r o m o s t ê m p e s s o a l a d e q u a d a m e n t e t r e i n a d o e equipado para as atividades de controle da fauna O gerenciamento de fauna nos aeródromos é uma tarefa complexa envolta em um conjunto de aspectos legais, técnicos e sociais. A maioria dos grandes aeroportos necessita de um biólogo em tempo integral para c o n d u z i r t a r e f a s c o m p l e x a s relacionadas à gestão da fauna no local e em seu entorno. Os aeroportos menores necessitam de biólogos profissionais para fins de consultoria e treinamento de pessoal de operações nas técnicas mais modernas de gerenciamento de fauna. 3 Tolerância zero para animais terrestres de grande porte dentro da propriedade aeroportuária Colisões entre aeronaves e animais terrestres de grande porte representam um risco iminente com potencial de causar lesões e morte aos ocupantes de aeronaves. 4 Participe do processo de zoneamento de áreas no entorno imediato dos aeródromos para minimizar focos de atração de fauna Quando se pode garantir que o zoneamento de áreas próximas aos aeródromos é coerente com os esforços dispendidos para reduzir a presença de aves e animais terrestres, torna-se menos provável o aumento populacional de fauna próximo ou dentro dos aeródromos. O operador de aeródromo deve se fazer ouvir quando da instalação de atividades atrativas em sua vizinhança imediata, bem como coletar dados de focos atrativos dentro da Área de Segurança Aeroportuária (ASA). 5 Tolerância zero com recipientes de lixo e entulho desprotegidos no aeroporto Recipientes de lixo e entulho que não são adequadamente protegidos podem se tornar uma fonte de alimento e abrigo para aves e outros animais. Ainda que esses animais não representem risco direto à aviação, o lixo pode servir de atrativo às espécies-problema. 6 Certifique-se de que o uso de dispositivos de afugentamento da fauna segue critérios adequados O u s o i n d i s c r i m i n a d o d e dispositivos de dispersão de fauna, como canhões de gás e outros equipamentos sonoros aumentará a capacidade de adaptação dos animais, reduzindo a efetividade desses dispositivos. Figura 6 - Colisão com fauna durante o pouso, em Correntina-BA
  • 4. PreviNE Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste ano 3 - Edição nº 17 OUTUBRO de 2014 9 Tolerância zero para aves aquáticas dentro da propriedade aeroportuária Populações residentes de gansos representam uma grave ameaça à segurança das aeronaves (nos EUA), por serem aves grandes e terem o costume de se reunir em bandos. Por analogia, no caso brasileiro, aves aquáticas de maior porte com tendência a formar bandos são um risco concreto à aviação em operação no aeródromo e em seu entorno. Figura 7 - Aves nas proximidades da pista de pouso prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!! SERIPA II 4 7 Promova continuamente os procedimentos de reporte de colisões com fauna ao Banco de Dados Nacional Os reportes de colisão com fauna fornecem dados valiosos para biólogos, engenheiros aeronáuticos, responsáveis pelo planejamento do uso do solo, a fim de justificar e desenvolver PGRF eficazes para reduzir colisões com danos severos. Tripulações, equipes de solo, pessoal de manutenção e de gerenciamento da Segurança Operacional nos aeródromos devem ser encorajados a reportar os detalhes de todas as colisões confirmadas ou suspeitas. 10 Observações finais O Doc 9137 AN/898 Airport Services Manual, Part 3 Wildlife Control and Reduction, emitido pela Organização de Aviação Civil Internacional em 2012, provê informações para o gerenciamento do risco de fauna. Apesar de concentradas no operador de aeródromo, é citada a necessidade de integrar todos os stakeholders a e r o n á u t i c o s ( o p e r a d o r e s e mantenedores de aeronaves, de tráfego aéreo, além dos demais i n t e g r a n t e s d a c o m u n i d a d e aeroportuária, como empresas terceirizadas) e os stakeholders externos (no Brasil, o poder público municipal, o responsável pelo uso do solo no interior da ASA, e a autoridade ambiental competente, responsável pelo licenciamento de atividades que atraem ou podem atrair aves dentro da ASA de cada aeródromo). 8 Tolerância zero para aves e outros animais se alimentando d e n t r o d a p r o p r i e d a d e aeroportuária A presença de alimento tende a atrair número maior de animais para a área do aeródromo. Banir fontes de alimento para animais dentro dos limites aeroportuários é uma atribuição dos operadores de aeródromos, não representando violação a leis federais e tratados internacionais que protegem algumas espécies da fauna. Um exemplo disso é a existência de taxistas alimentando pombos no estacionamento do aeroporto.
  • 5. PreviNE Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste ano 3 - Edição nº 17 OUTUBRO de 2014 Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº164, de 30 de maio de 2014, que trata do Gerenciamento do Risco da Fauna nos Aeródromos Públicos. Lei nº12.725, de 16 de outubro de 2012, que dispõe sobre o controle da fauna nas imediações de aeródromos Textos adaptados de: Aerovisão nº 241 Jul/Ago/Set - 2014 Disponível em: <http://issuu.com/portalfab/docs/aerovisao_2014_241/0>. (Acesso em 30 setembro de 2014) http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/index.php/component/content/article/1-comunicacao-social/ 1181-%20%20risco-de-fauna-como-gerenciar . (Acesso em 30 setembro de 2014) http://www.ricardogauchobio.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2010/06/ext-2013-aula-03- teste-01-urubu-avi%C3%A3o-.jpg . (Acesso em 30 setembro de 2014) Figura 2 Disponível em: < http://www.mundogump.com.br/wp-content/uploads/2013/06/atlantic_southeast_delta_birdstrike- 590x420.jpg . (Acesso em 30 setembro de 2014) Figura 3 Disponível em: < http://4.bp.blogspot.com/-a8XgFhSak4o/UPHAtelhADI/AAAAAAAAAao/y4tZJgdfNGk/s1600/ima ges+(4).jpg . (Acesso em 30 setembro de 2014) Figura 4 Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/foto/0,,16644237,00.jpg>. (Acesso em 30 setembro de 2014) Figura 5 Disponível em: <http://issuu.com/portalfab/docs/aerovisao_2014_241/0>. (Acesso em 30 setembro de 2014) Figura 6 SERIPA II - Relatório Final Simplificado (SUMA) - 30/04/2014 Figura 7 Disponível em: <http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/images/stories/carcaras.jpg>. (Acesso em 30 setembro de 2014) prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!! SERIPA II 5 Cenipa Disponível em: < > Para saber mais: Imagens: Figura 1 Disponível em: < > > >