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Porque não sou mais espírita: O testemunho de alguém que encontrou o evangelho
segundo a Bíblia
Porque não sou mais espírita
Por: Maurício Carlos da Silva Braga
O testemunho de alguém que encontrou o evangelho segundo a Bíblia.
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo,
assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de
muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”.
Hebreus 9: 27, 28.
“No inicio de meus estudos da Bíblia, ao me deparar pela primeira vez com esse
texto bíblico, fiquei muito pensativo, tentando encontrar uma interpretação que
sintonizasse a doutrina espírita com a Bíblia, mas, decepcionado e perplexo,
descobri que esse conflito era intransponível. A assertiva era muito taxativa:
“aos homens está ordenado morrerem uma só vez” Não há brechas ou
interpretações: morrer uma só vez! É incabível, portanto, a teoria da
reencarnação, que pressupões inúmeras mortes do homem.”
Por mais de 16 anos, o advogado Maurício Braga freqüentou uma instituição
espírita. Tornou-se um instrutor da doutrina.
Um dia, precisando de subsídios para suas aulas religiosas, buscou a ajuda de
alguém que realmente conhecia a Bíblia.
Resultado: ele encontrou a Cristo nas páginas sagradas da Palavra de Deus e
hoje é um cristão dedicado a pregar o evangelho aos seus ex-irmãos da fé.
Aqui, ele dá o seu testemunho e mostra as crenças e os equívocos fundamentais
do espiritismo. O testemunho, não é um ataque desrespeitoso, é acima de tudo,
um convite amigável para um estudo sério da Bíblia e um posicionamento
diante da verdade eterna. “A Bíblia contém a verdade divina, lógica e imutável”,
diz Maurício. Confira você mesmo o evangelho original.
…………………………………………………………………………………………………………..
A busca do Conhecimento
Ao longo demais de dezesseis anos, eu freqüentei uma instituição espírita
chamada Seara Bendita, de linha kardecista (seu iniciador foi Allan Kardec). O
kardecismo difere de outras linhas da umbanda e quimbanda. Embora essas
denominações também creiam que os espíritos sejam pessoas desencarnadas,
elas tem atuação e objetivos diferenciados e possuem alguns tipos de cerimônia
ou rituais o que o kardecismo não tem. No kardecismo há uma preocupação
muito grande com o estudo do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” ,
assim como a doutrina espírita, codificada em uma serie de livros, todos, de
acordo com o espiritismo, “ditados por espíritos” a Allan kardec (e outros).
Comecei a frequentar a referida instituição porque entendi, num primeiro
momento, que era uma doutrina baseada na Bíblia. As palestras abordavam
bastante os evangelhos (embora sob a interpretação do espiritismo), assim
como “o mundo dos espíritos” , dentro de uma ótica de aparente “justiça
divina”.
Fiz diversos cursos de estudo da doutrina e, nos últimos três anos, já estava
sendo expositor, ou seja, dando aulas. A aula era composta de duas partes: a
primeira (de uns vinte minutos) era a parte evangélica, que tinha como base o
livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”; e a segunda (de uns quarentas
minutos) era a parte doutrinaria que abordava toda a explicação do que e o
espiritismo, suas características e aspectos, fundamentando-se nas centenas de
livros “psicografados” por dezenas de médiuns.
Ao longo daqueles dezesseis anos, aprendi na instituição espírita e ensinava aos
freqüentadores dos cursos o seguinte:
1. As encarnações e reencarnações teriam por escopo o burilamento do ser
humano ao longo dos séculos. A cada reencarnação aprenderíamos um pouco
mais, nascendo ora como homem, ora como mulher, ricos e pobres, dotados de
maiores ou menores recursos de inteligência e situação socioeconômica, com
possibilidades variadas, enfim, caminhando dessa forma, em direção ao
aprimoramento de nosso espírito, que seria nossa real essência e corpo, até
atingir a perfeição.
2. Viveríamos em estados e mundos diferentes. O mundo espiritual seria
composto de esferas diversas, de acordo com padrões vibracionais e estágios
diferenciados de elevação ou atraso espiritual.
3. Pela “lei do carma” (causa e efeito), sempre que tínhamos um problema ou
passávamos por sofrimentos, na verdade, estávamos resgatando, na maior parte
das vezes, um mal cometido em vidas passadas.
4. O espiritismo seria o “Consolador” prometido por Jesus (João 14:16)
Pois bem, no inicio de 2000, fui designado para ministrar aulas da parte
evangélica e senti que elaborar os ensinamentos apenas com base no livro O
Evangelho Segundo o Espiritismo estava sendo insuficiente. Tentei robustecer
as explicações com os textos da Bíblia, mas tive um pouco de dificuldade de
entender, por causa da sua linguagem, que me parecia um tanto complexa.
Procurei então o auxilio de alguns expositores mais antigos da instituição
espírita (não obstante o fato de que eu já contava com 16 anos de casa). Mas,
com surpresa, constatei que nenhum deles tinha conhecimento da Bíblia, até
porque, no seu próprio dizer, não tinham o habito de lê-la e estudá-la.
Estudavam apenas o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Na época, eu sabia que meu irmão Mauro Braga, era um profundo estudioso da
Bíblia havia quatro anos, pelo menos. Contatei-o para que me indicasse alguém
que pudesse me dar estudos bíblicos. Ele indicou um amigo e irmão da fé,
Moises, que passou a me dar estudos bíblicos na minha casa. Isso durou uns
quarenta dias. Depois, comecei a freqüentar a classe bíblica da Igreja Adventista
do Tatuapé, onde meu próprio irmão Mauro Braga dava aulas, como o faz até
hoje. Trata-se de uma classe bíblica, onde ocorre o estudo da Palavra de Deus
toda quarta-feira, das 08 as 09 horas, ao longo do ano inteiro.
Deixei muito claro, desde o inicio, que queria estudos bíblicos com o objetivo
aberto e determinado de enriquecer minhas aulas na instituição espírita Seara
Bendita, com o que Moises e Mauro concordaram. E importante frisar que eu
me encontrava satisfeito e plenamente convicto do espiritismo. Ou seja, não
estava em busca de alguma verdade nova ou algo que pudesse preencher
qualquer vazio em mim. Meu interesse era apenas completar minhas aulas.
Pois bem, desde os primeiros estudos da Bíblia, sempre escutei atento e em
silencio, não apenas para evitar entrar em polemicas ou questionamentos, mas
também porque queria estar afastado de qualquer conceito preconcebido.
Tinha, com efeito, a intenção sincera de ouvir, refletir e aprender, antes de
pretender discordar de alguma interpretação que destoasse dos fundamentos
espíritas.
No entanto, após dois meses de aulas, comecei a perceber conflitos entre os
textos bíblicos e os ensinamentos da doutrina espírita. Isso nada tinha haver
com interpretação, mas com a própria essência dos princípios. Sentia-me um
tanto desconfortável, pois era difícil compreender e aceitar a existência de tais
conflitos. Afinal, não é fácil abalar convicções formadas ao longo de dezesseis
anos, calcadas na certeza da plena sintonia entre o espiritismo e a Bíblia.
A principio, tentei me convencer de que a Bíblia teria uma linguagem figurada,
agora complementada ou explicada pela doutrina espírita. No entanto, as
divergências, como eu disse, atingiam o fundamento, o cerne, não comportando
interpretações, mas apresentando conceitos opostos. O que estaria certo?
Tive de refletir bastante para chegar a seguinte conclusão: se a doutrina espírita
estava alicerçada na Bíblia, então ao derrubar a vigência das palavras da Bíblia
como fundamento da doutrina, isso derrubaria a própria doutrina. Seria como
se tirasse o chão de onde a casa estava construída. Já a recíproca não era
verdadeira, ou seja, renegar a doutrina espírita não implicava em abater a
Bíblia, mas, ao contrario, dar-lhe a perfeita aplicação.
O aprofundamento do estudo da Bíblia me trazia uma clareza de fundamentos
lógicos muito fortes, um encadeamento perfeito dos planos e da justiça de Deus,
plenamente delineados por meio das profecias, que aniquilam a possibilidade da
tese espírita.
Alem disso, se mais de 95% das profecias já haviam se tornado realidade, com
provas cientificas, por que os últimos 5% também não se realizariam? E, como
veremos adiante, a realização dos últimos 5% acaba de fulminar
irremediavelmente a doutrina espírita.
Convido você para estudarmos juntos a Palavra de Deus e chegarmos a
conclusão de onde esta a verdade.
Confronto Com a Bíblia
A doutrina espírita está fundamentada em cinco princípios:
1) Reencarnação
2) Estado do homem após a morte
3) Lei do carma
4) Médiuns
5) Evolução
Creio que o melhor método é seguirmos os princípios básicos do espiritismo
para confrontá-los com os textos bíblicos Se os conceitos primordiais da
doutrina espírita não encontrarem base bíblica, principalmente no que tangem
aos ensinamentos de Jesus, então tal doutrina não tem como provir de Deus.
Reencarnação
De acordo com a doutrina espírita, o espírito do homem seria imortal e a
desencarnação seria o desprendimento do espírito de seu corpo. Para o
espiritismo, o corpo se decompõe, enquanto o espírito se dirige as esferas do
plano espiritual que sejam adequadas ao seu estágio atual de desenvolvimento.
Nessas esferas vibracionais, o espírito passaria um período mais ou menos
curto, de acordo com a necessidade de aprendizado e preparação de sua nova
encarnação. O objetivo das reencarnações seria promover o burilamento do
espírito, que, com as experiências de varias vidas, iria evoluindo até atingir a
perfeição.
Logo de inicio, em Gênesis, surge a primeira grande controvérsia, não somente
do espiritismo mas do próprio Universo. No inicio da criação, em dialogo com o
homem, Deus disse “De toda arvore do jardim comeras livremente,
mas da arvore do conhecimento do bem e do mal não comeras;
porque, no dia em que dela comeres, certamente morreras” Gn. 2:17
Em seguida, referindo-se a esse mesmo dialogo, Satanás disse: “É certo que
não morrereis.” Gn. 3:4
Ora, se Deus afirma que certamente (e não provavelmente) morreremos, quem
pode contestar essa certeza? Mas a pedra fundamental do espiritismo é de que
não morreremos, mas apenas desencarnaremos. Continuaremos vivos,
encarnando e desencarnando, indefinidamente, até atingirmos a perfeição!
Aqui devemos ressaltar que a perfeição é um atributo exclusivo de Deus. E não
se diga que o termo “perfeição empregado pelo espiritismo é relativo ou
figurado, pois não existe perfeição parcial. Ou é ou não é perfeição.
Há então, como claramente podemos ver, um sério conflito entre o que o
espiritismo prega e as palavras proferidas no principio por Deus. A afirmação
“não morrereis” contém o princípio da imortalidade da alma.
Em Ezequiel 18:4, a Palavra do Senhor adverte que “a alma que pecar essa
morrerá”. Note-se que o profeta não se refere ao corpo físico, mas especifica
expressamente a alma, definindo-a como mortal. Quem é imortal então? De
acordo com a Bíblia, só Deus é imortal. Paulo diz, em I Timóteo 6:15 e 16,
que Deus é “o Único que possui imortalidade”.
Hebreus 9: 27 e 28 é ainda mais contundente, quando trata do sacrifício de
Jesus, dizendo que, de uma só vez, com Sua morte, Ele pagou por nossos
pecados: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez,
vindo depois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez
para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem
pecado, aos que o esperam para salvação”.
No inicio de meus estudos da Bíblia, ao me deparar pela primeira vez com esse
texto bíblico, fiquei muito pensativo, tentando encontrar uma interpretação que
sintonizasse a doutrina espírita com a Bíblia, mas, decepcionado e perplexo,
descobri que esse conflito era intransponível. A assertiva era muito
taxativa: “aos homens está ordenado morrerem uma só vez” Não há
brechas ou interpretações: morrer uma só vez! É incabível, portanto, a teoria da
reencarnação, que pressupões inúmeras mortes do homem.
Pior ainda, para essa teoria, quando analisamos a continuação do
versículo: “vindo, depois disso, o juízo”. Ora, como ampla e
detalhadamente explicado na Bíblia, se após uma única morte há um único juízo
(em três fases), que definirá o destino de todas as pessoas, então como se
coadunar a tese de múltiplas mortes e reencarnações, até que o espírito atinja a
perfeição?
Pela doutrina espírita, não há uma só morte, mas várias e indefinidas, assim
como não há um só juízo, mas vários, de certa forma, já que após cada
desencarnação há uma definição do novo destino ou da nova vida que o espírito
vai seguir em direção a uma almejada perfeição.
A prevalecer tal entendimento, o ensino bíblico é praticamente inutilizado, do
mesmo modo que o próprio sacrifício de Jesus é anulado. Como explicar a
promessa de Jesus de que voltará uma segunda vez para resgatar os justos vivos
e mortos?
Se a própria pessoa pudesse pagar por seus pecados (através do “resgate”, ou lei
do carma, em novas reencarnações), como sugere o espiritismo, e se por suas
obras crescesse até adquirir o direito ao convívio com Deus por atingir a
perfeição, então Jesus, de acordo com essa tese, não quitou nossos pecados com
Sua morte na cruz, não é nosso intercessor único junto ao Pai e não virá nos
buscar no dia da execução do juízo, até porque nem juízo final haveria.
Se a tese do espiritismo pudesse prevalecer, o santuário terrestre e,
principalmente, o celeste (imprescindível estudar esse assunto na Bíblia), com
todo o seu profundo significado de sacrifício de um ser inocente e puro (Jesus)
para saldar os pecados do homem (preconizando a primeira vinda de Jesus),
viraria uma “história de mentira”.
Quem estudar a Bíblia verá com seus próprios olhos a profundidade, a verdade e
a benção contidas nos rituais do antigo santuário terrestre, criado por ordem
expressa de Deus em benefício da salvação do ser humano, como prenuncio de
que só através de Jesus encontraremos o perdão dos nossos pecados.
Há ainda a promessa de Jesus de que ressuscitará os crentes no “último dia”
(João 6:54), deixando claro e expresso que haverá ressurreição e não
reencarnação, bem como que haverá um “último dia”, um ponto final em uma
única existência. Isso novamente lança por terra a possibilidade de
reencarnações até as perfeição.
Uma vez mais, entre tantas, Jesus é explícito: “Não vos maravilheis disto,
porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos
ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a
ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a
ressurreição do juízo” João 5:29. Denota-se, com profunda ênfase, que
haverá apenas uma ressurreição e apenas um juízo para cada pessoa. É
importante frisar que esses são ensinamentos do próprio Jesus Cristo, que se
encadeiam com todo o plano de salvação revelado na Bíblia. Daí a evidência da
farsa do espiritismo e sua premeditada, sutil e ardilosa intenção de desviar-nos
do plano de salvação engendrado para nós por nosso Criador. Mais adiante
veremos o que está escondido por trás dessa tragédia.
E a morte, o que é então? Diz Eclesiastes 12:7: “e o pó volte para a terra
como o era, e o espírito volte a Deus que o deu.” O corpo volta ao pó, e o
fôlego da vida retorna a Deus. O Criador apenas retira da pessoa a vida que lhe
havia emprestado ao nascer.
Tomemos uma lâmpada perfeita, pronta para iluminar, como exemplo. Quando
a eletricidade (energia) chega a ela, produz luz. Desliguemos a corrente. O que
acontece? A lâmpada se apaga, pois ela não tem luz própria. Para onde foi a luz?
Apagou-se. Não existe mais. A energia voltou a usina geradora e a lâmpada vira
um corpo inerte.
Pois bem, o ser humano (alma) é como a lâmpada. Ele precisa de energia divina,
ou seja, o fôlego da vida para torná-lo alma (pessoa) vivente. Se essa energia é
cortada, ele morre. A luz se apaga. A alma vivente perece, não existe mais. O
princípio luminoso voltou à grande Usina Geradora, que é Deus (“e o espírito
volte a Deus, que o deu”).
Estado do homem após a morte
Após a morte, segundo a doutrina espírita, o espírito permaneceria num estado
chamado de “erraticidade”, onde ele ficaria imantado ao local ou esfera
compatível com seu estado de evolução. Tal doutrina ensina que existiriam, no
plano espiritual, cidades compostas de estruturas próprias e características para
abrigar tais espíritos desencarnados, que se preparam para as novas
encarnações. De acordo com sua necessidade de aprendizado e crescimento
espiritual, receberiam programações de vida, genes, potencialidades, enfim,
para suportar as provas e expiações por que teriam de atravessar em sua
próxima vida (encarnação).
Vejamos o que a Bíblia diz acerca do que fazem ou sabem os mortos:
“Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa
nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa;
porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Tanto o seu
amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí
em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo
do sol.” Ec. 9: 5-6. E: “Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que
descem ao silêncio;” Sl. 115:17. elucidação bíblica é diametralmente oposta
à doutrina espírita. Os mortos não sabem coisa alguma e não ficam aguardando
reencarnações. Eles tão-somente aguardam o dia da execução do juízo, quando
ressuscitarão para a vida ou para a condenação.
“Porque, se os mortos não são ressuscitados, também Cristo não foi
ressuscitado. E, se Cristo não foi ressuscitado, é vã a vossa fé, e ainda
estais nos vossos pecados. Logo, também os que dormiram em Cristo
estão perdidos. ICo 15:16-18. Aqui podemos constatar claramente que a tese
da reencarnação não encontra base bíblica, mas ao contrário, contestação
bíblica.
A Palavra de Deus expressa que Cristo ressuscitou, e não que “reencarnou”. E
ressuscitou para voltar uma segunda vez, com o objetivo de resgatar, buscar os
justos vivos e mortos, como revela a Bíblia. Essa passagem bíblica pode explicar
aos que não acreditam que, se não fosse possível a ressurreição dos mortos
quando da volta de Jesus, também não seria possível crer na possibilidade da
nossa salvação ou daqueles que morreram acreditando nessa verdade.
O princípio da “reencarnação” traz em seu interior a negação da verdade
cristocêntrica. Este talvez seja o seu maior e mais disfarçado perigo: pregar que
o ser humano não precisa de Cristo para se salvar, mas apenas de si próprio; que
ele, por meio das suas próprias obras, pode evoluir e chegar à perfeição; que
Cristo não resgatou nossos pecados, mas o próprio homem os resgata através
das suas reencarnações; que Cristo não é o caminho, a verdade e a vida, mas sim
as reencarnações o são!
Lei do Carma
De acordo com a lei do carma, também chamada de “causa e efeito”, todas as
nossas ações ficariam como que gravadas em nossa “ficha espiritual”, de forma
que tudo o que passamos em nossa vida atual seria resultado, direto ou indireto,
de nossas ações em supostas vidas anteriores. Nossas más atitudes gerariam
conseqüências que deveriam ser resgatadas. Exemplo: se um ser humano têm
deficiência em uma das mãos, seria provável conseqüência de mau uso de sua
mão em vida anterior.
É de se crer que um assunto tão importante e decisivo em nossa vida deveria ser
objeto de abordagem na Bíblia, até como forma de consolação para suportarmos
nossas mazelas. E, com efeito, o é, só que em sentido oposto, contrariando a lei
do carma preconizada pelo espiritismo.
Lemos em João 9:1-3 “E passando Jesus, viu um homem cego de
nascença. Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou,
este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem
ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as
obras de Deus.” Ora, esta seria uma grande oportunidade para Jesus
confirmar que a cegueira de nascença daquele homem teria sido imposta por
Deus como conseqüência de atos anteriores dele próprio, até porque,
aparentemente, não há causa para tal mal, já que veio desde seu nascimento. No
entanto, Jesus deixa claro que o inocente pode ser atingido pelo pecado, sim,
mas não por uma determinação de Deus.
Romanos 5:12 “Portanto, assim como por um só homem entrou o
pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte
passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.”
Deus perdoa o pecado mas não elimina suas conseqüências.
Êxodo 34:7 “que usa de beneficência com milhares; que perdoa a
iniqüidade, a transgressão e o pecado; que de maneira alguma terá
por inocente o culpado; que visita a iniqüidade dos pais sobre os
filhos e sobre os filhos dos filhos até a terceira e quarta geração.”
Gálatas 6:7 “Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois
tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” Os males são
conseqüência do pecado e Deus apenas não interfere, porque Ele marcou um dia
em que vai intervir definitivamente e decisivamente: o dia do juízo final.
Médiuns
O que seriam os médiuns, segundo o espiritismo?
Seriam os intermediários entre os espíritos desencarnados e as pessoas.
Pela doutrina espírita, todos seríamos médiuns, cada qual com seu dom, cujo
estado de desenvolvimento seria diversificado. As pessoas serviriam para
intermediação de espíritos diversos. O espiritismo chega a dizer que há quase
uma necessidade, em certos casos, de “desenvolver” esses dons ou essa
mediunidade, mediante o estudo e o trabalho nas casas espíritas.
Partindo da premissa que a atuação dos médiuns serviria para interpretar ou
traduzir o que os espíritos nos têm a transmitir, e na hipótese de que
complementassem, explicassem, esclarecessem as mensagens celestes,
lembrassem os ensinamentos do Mestre Jesus, obviamente deviam receber toda
benção divina e ter um tratamento específico na Bíblia.
Outra vez, assim ocorre. Realmente, os médiuns têm um tratamento específico
na Bíblia. Note que em algumas versões a palavra “necromante” é traduzida
como “médium”.
Levítico 19:31 ”Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem
para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados
por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.”
Levítico 20:6 “Quanto àquele que se voltar para os que consultam os
mortos e para os feiticeiros, prostituindo-se após eles, porei o meu
rosto contra aquele homem, e o extirparei do meio do seu povo.”
Levítico 20:6 “O homem ou mulher que consultar os mortos ou for
feiticeiro, certamente será morto. Serão apedrejados, e o seu sangue
será sobre eles.”
Deuteronômio 18: 10-12 “Não se achará no meio de ti quem faça passar
pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem
prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador,
nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem
quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é
abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o
Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.”
Isaías 8:19 ”Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos
familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei:
Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos
consultará os mortos?”
Como claramente se pode depreender, se Deus abomina os médiuns dessa
forma, obviamente é porque as manifestações é porque as manifestações
mediúnicas são provenientes do mal. Não se discute, assim, a existência em si
das manifestações mediúnicas, mas sim sua origem e autoria. Com efeito, não
há uma passagem na Bíblia sequer que seja silente quanto aos médiuns, mas
todas atacam frontalmente. Como aceitar então uma doutrina cuja prática
depende de um fundamento abominado expressamente por Deus?
Evolução
O espiritismo, como visto, ensina que a morte não existe, que o espírito do
homem é imortal e que atravessa encarnações indefinidas em direção à
perfeição.
A seguinte máxima do espiritismo bem define sua forma de ver a evolução do
espírito: “O espírito nasce no mineral, dorme no vegetal, se agita no animal e
acorda no homem.” Ela dá a entender que o espírito usaria vestes de diferentes
naturezas em suas peregrinações evolucionistas.
Mas, em Eclesiastes, nos defrontamos com a verdade incontestável de que os
homens não são uma encarnação em fase mais adiantada do que os espíritos dos
animais,mas ambos morrem uma só vez, retornando ao pé.
Eclesiastes 3:19-20 “Pois o que sucede aos filhos dos homens, isso
mesmo também sucede aos brutos; uma e a mesma coisa lhes
sucede; como morre um, assim morre o outro; todos têm o mesmo
fôlego; e o homem não tem vantagem sobre os brutos; porque tudo é
vaidade. Todos vão para um lugar; todos são pó, e todos ao pó
tornarão.”
A Bíblia é precisa em esclarecer que o homem foi criado originalmente p[ara
não morrer, mas para viver eternamente na presença de Deus. Mas, com o
pecado, vieram a dor, o sofrimento e a morte.
Como por um homem o pecado entrou no mundo, por um Homem (Jesus) o
perdão veio ao mundo.
Basta primeiro crer em Jesus e, após isso, seguir Seus passos, fazer Sua vontade,
cumprir Seus mandamentos, para viver eternamente com Deus.
Outras Contradições
É importante abordarmos alguns outros aspectos da doutrina espírita que
contrariam a Bíblia.
Para começar, os livros doutrinários do espiritismo ensinam que o diabo não
existe, mas apenas espíritos obsessores influenciando e causando o mal. O
espiritismo tenta nos induzir a um erro grosseiro, bastando lembrar que a Bíblia
menciona centenas de vezes a existência do diabo ou Satanás e seus demônios.
Como exemplo, citamos a passagem em que os discípulos pedem a Jesus que
explique a parábola do joio do campo, e o Mestre esclarece, com todas as letras,
cada uma das figuras utilizadas na parábola. “E ele, respondendo, disse: O
que semeia a boa semente é o Filho do homem; o campo é o mundo;
a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno;
o inimigo que o semeou é o Diabo; a ceifa é o fim do mundo, e os
celeiros são os anjos.” Mateus 13:37-39
Ainda como demonstração de absurdo dessa tentativa ilusória, é importante ler
Mateus 4:1; 25:41; Lucas 4:2, 8-12; João 6:70; e:44; 13:2; Efésios 4:27; 6:11; II
Timóteo 2:26; Tiago 4:7; I João 3:8; Judas 9; Apocalipse 2:10; 12:9
E nem se pense em dizer que “diabo” e “Satanás” sejam “figuras imaginárias” ou
“personagens ilustrativos”, porque a Bíblia é muito vasta e explicativa acerca da
origem do pecado e todo o desenvolvimento do mal engendrado pelo anjo caído
Lúcifer, também chamado Satanás. O Antigo e o Novo Testamentos são ricos em
demonstrar a influência e o trabalho de Satanás como ser individual, existente e
concreto, mantenedor do mal e do sofrimento humano, auxiliado pelos outros
anjos caídos, os demônios.
Os anjos do bem e os anjos do mal (demônios) não são “espíritos
desencarnados”, como ensina a doutrina espírita. Eles têm outra natureza. Na
verdade, anjos são seres criados por Deus, superiores ao homem em força e
poder (II Pedro 2:11). Dotados de livre-arbítrio como o homem, eram todos
bons e muitos se tornaram maus segundo as escolhas que fizeram.
O site da Federação Espírita Brasileira, convidando o usuário a conhecer o
espiritismo, faz uma série de considerações que foram compiladas da doutrina
espírita, merecendo destaque alguns de seus pontos mais importantes:
Segundo os espíritas, o espiritismo:
• É o conjunto de princípios e leis revelados pelos espíritos superiores, contidos
nas obras de Allan Kardec.
• Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus.
• Revela o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da
existência terrena, qual a razão da dor e do sofrimento.
• É o Consolador prometido, que veio, no devido tempo, recordar e
complementar o que Jesus ensinou.
Ora, a Bíblia contém todas as leis reveladas por Deus, sejam de natureza física,
espiritual ou ética.
Quantos às leis físicas, por exemplo, a Bíblia chega ao ponto de especificar os
alimentos q devemos ou não ingerir para ter saúde e bem-estar. Leia Levítico 11.
Quanto às leis espirituais ou éticas, a maior, mais abrangente, imutável e eterna
está em Êxodo 20: Os dez Mandamentos. Note-se que os quatro primeiros
tratam-se da nossa relação com Deus, e os seis últimos da nossa relação com
outras pessoas.
É importante lembrar que a lei maior, apesar das vãs tentativas humanas,
permanece inalteradas, imutável e em plena vigência.
Assim é que Jesus disse acerca do cumprimento da lei: “Não penseis que vim
destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque
em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo
nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja
cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por
menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor
no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será
chamado grande no reino dos céus. Pois eu vos digo que, se a vossa
justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum
entrareis no reino dos céus.” Mateus 5: 17-20
Em Lucas 16:17 “É, porém, mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da
lei.”
Está evidente, pois, que não há lei nova a ser revelada. É pior ainda quando se
altera a lei original e verdadeira (como, por exemplo, a versão espírita sobre a
origem e o destino do ser humano através das reencarnações, em contradição
com Hebreus 9: 27-28).
O que dizer então, de “conceitos novos e mais aprofundados a respeito de
Deus?” Deus fala de Si e por Si. Ninguém mais. E somente na Bíblia! Ele é
Eterno, Imutável, Único, Onipotente. Quanta irreverência falar em conceitos
“novos” a respeito de Deus!
Por fim, a alegação de ser o “Consolador prometido por Jesus” é derrubada pela
própria complementação do texto inserido no site e nos fundamentos da
doutrina espírita: “que veio no devido tempo, recordar e complementar o que
Jesus ensinou”. E destaquemos que Jesus identificou o Consolador em João
14:26 “Mas o Consolador, o Espírito Santo…” O Espírito Santo é parte da
Divindade; é Deus, portanto!
Assim, não há que se falar em “espíritos superiores”. Leiamos I Coríntios 2:11-
13 “Pois, qual dos homens entende as coisas do homem, senão o
espírito do homem que nele está? Assim também as coisas de Deus,
ninguém as compreendeu, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não
temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que provém
de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas
gratuitamente por Deus; as quais também falamos, não com
palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras
ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com
espirituais.” Esta passagem mostra que o Espírito Santo é o próprio Espírito
de Deus.
Agora vejamos o que ensina I Coríntios 12:1-11 “Ora, a respeito dos dons
espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Vós sabeis que,
quando éreis gentios, vos desviáveis para os ídolos mudos, conforme
éreis levados. Portanto vos quero fazer compreender que ninguém,
falando pelo Espírito de Deus, diz: Jesus é anátema! e ninguém pode
dizer: Jesus é o Senhor! senão pelo Espírito Santo. Ora, há
diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de
ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de
operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. A cada
um, porém, é dada a manifestação do Espírito para o proveito
comum. Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a
outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; a outro, pelo
mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de
curar; a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o
dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro
a interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera
todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como
quer.”
O Consolador é, assim, Deus sob a forma do Espírito Santo. Fica
definitivamente esclarecido que o Consolador não é uma doutrina (o
espiritismo) ou um conjunto de espíritos (espíritos superiores, obsessores, ou de
outras diversas escalas) mas, um só e o mesmo: Espírito Santo (Deus).
Voltemos agora a João 14:26 11 “Mas o Consolador, o Espírito Santo a
quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas,
e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.”
Complementando, lemos em João 16:7-16 “Todavia, digo-vos a verdade,
convém-vos que eu vá; pois se eu não for, o Consolador não virá a
vós; mas, se eu for, vo-lo enviarei. E quando ele vier, convencerá o
mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não
crêem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis
mais, e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.
Ainda tenho muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar
agora. Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos
guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o
que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras. Ele me
glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará. Tudo
quanto o Pai tem é meu; por isso eu vos disse que ele, recebendo do
que é meu, vo-lo anunciará. Um pouco, e já não me vereis; e outra
vez um pouco, e ver-me-eis.”
Jesus Cristo expressamente identifica o Consolador e Sua missão. É o Espírito
Santo, que tem a missão de lembrar o que Jesus nos disse a respeito do pecado,
da justiça e do juízo. Nessa passagem, Jesus deixa claro que o Consolador não
falaria de si mesmo, ou seja, não traria leis e conceitos novos, mas diria tudo o
que ouviu de Jesus, anunciando o juízo que há de vir.
O espiritismo não pode, portanto, ser o Consolador, na medida que, ao invés de
lembrar o que Jesus ensinou, contraria, muda, altera, cria conceitos e leis novas!
Muito pior: o espiritismo ensina que Jesus seria “um espírito muito evoluído”,
governador do planeta Terra”. Esta parte da doutrina é extremamente grave e
antibíblica, pois tenta reduzir o Filho de Deus à condição de mero “espírito
evoluído”.
A Bíblia é por demais expressa quando, inúmeras vezes, faz a declaração de que
Jesus é Deus, parte da Divindade e não meramente um “espírito evoluído”. “Eu
e o Pai somos um.” Disse Jesus (João 10:30)
Como poderia o Consolador ser o espiritismo? É absurdo!
Quem poderia tentar reduzir a divindade de Jesus, senão o inimigo, o diabo,
Satanás?
Quem poderia ter interesse em induzir-nos a pensar que por nossas próprias
obras (reencarnações) obteríamos a salvação e chegaríamos a uma imaginária e
irreal “perfeição” (perfeito só Deus), senão o inimigo, o diabo, Satanás?
Quem poderia engendrar uma forma sutil de nos desviar do plano de salvação
elaborado por Deus antes da criação da humanidade, senão o inimigo, o diabo,
Satanás? Esse plano foi meticulosamente anunciado nos rituais do santuário e
consumado na morte de Jesus na cruz, evidenciando que o modo de salvação é a
fé em Jesus. “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao
Pai, senão por mim.” João 14:6.
Conclusão
O espiritismo é uma doutrina sutilmente construída com o objetivo de desviar o
ser humano do plano de salvação, na medida em que nega Jesus como nosso
único intercessor perante o Pai (“Ninguém vem ao Pai senão por Mim”) e cria
uma gama de “entidades intercessoras” e “espíritos superiores”, personalidades
inexistentes.
Suas premissas aparentemente trariam conforto. Sua intenção é nos iludir com
uma argumentação irreal. Tenta nos levar a crer que não há problema de
errarmos nesta vida, pois teríamos inúmeras outras vidas (encarnações) para
corrigirmos nossas faltas e nos aprimorarmos espiritualmente em direção à
perfeição. Se tal idéia fosse verdadeira, não haveria razão para qualquer
preocupação com a santificação espiritual nesta vida.
Pela perspectiva espírita, nossa fé em Jesus seria limitada ao vê-lO como
simples espírito muito evoluído, e não como parte da divindade que Ele é. Dessa
maneira, todo plano de salvação, preparado com amor por Deus para nós, seria
desvirtuado e milhares de seres despencariam abismo abaixo, por se apegarem
aos ensinos frágeis da doutrina espírita, ao invés de se apoiarem nos braços
fortes de nosso Mestre e Salvador.
Naturalmente, o inimigo encontrou uma forma sutil de iludir as pessoas, sem
atacar frontalmente a verdade cristocêntrica. Ele camufla a sua tese, adotando o
evangelho como base de sua doutrina, mas introduz interpretações contrárias ao
contexto bíblico. Note-se que ele não nos chama a falar de coisas mundanas,
mas nos convida a estudar o evangelho, só que à sua maneira, sob sua
interpretação, com os seus enganos, contrariando as Escrituras.
É uma estratégia, sem dúvida, muito sagaz. Por isso mesmo, tem iludido
multidões. O inimigo oferece um cardápio variado de teses, seitas e religiões
para todos os gostos e níveis intelectuais nos dias atuais, mas o espiritismo é sua
obra-prima.
Passei dezesseis longos anos estudando, aprofundando-me e crendo, cada vez
mais, estar no local certo. Mas estava sinceramente errado. Hoje vejo “para que”
trilhei por tantos anos caminhos do espiritismo. Foi para que agora, com o
estudo da Bíblia, eu pudesse levar aos meus amigos o outro lado da moeda,
aquele da realidade e da verdade, desmistificando o erro. Fui preparado para
falar sobre a doutrina espírita e agora estou em condição de, com o auxílio do
Espírito Santo, contestá-la.
A principal mensagem que quero levar aos meus amigos espíritas é: “Estudem a
Bíblia.” Como podem, assim como eu fiz, acreditar num livro chamado
Evangelho Segundo o Espiritismo, se jamais estudaram o EVANGELHO, ou
seja, o original que deu “base” ao derivado?
Não precisam e nem devem simplesmente acreditar no que falo aqui, mas
precisam e devem estudar (não apenas ler) a Bíblia. Após esse estudo,
constatarão, como eu constatei, que o espiritismo “torna” a Bíblia um livro
supostamente figurado, fantasioso, ultrapassado e até mentiroso. Mas tenho a
certeza de perceberão, como eu percebi, que a Bíblia contém uma verdade
divina, lógica e imutável, que revela ser o espiritismo uma doutrina irreal,
fantasiosa e enganadora.
Espero sinceramente que minha experiência e meu testemunho possam
colaborar para a obra de nosso Pai. Peço a Deus que me abençoe nessa nova fase
de peregrinações, para levar essa mensagem a todos quanto puder.

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Porque não sou mais espírita: O testemunho de alguém que encontrou a verdade na Bíblia

  • 1. Porque não sou mais espírita: O testemunho de alguém que encontrou o evangelho segundo a Bíblia Porque não sou mais espírita Por: Maurício Carlos da Silva Braga O testemunho de alguém que encontrou o evangelho segundo a Bíblia. “E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”. Hebreus 9: 27, 28. “No inicio de meus estudos da Bíblia, ao me deparar pela primeira vez com esse texto bíblico, fiquei muito pensativo, tentando encontrar uma interpretação que sintonizasse a doutrina espírita com a Bíblia, mas, decepcionado e perplexo, descobri que esse conflito era intransponível. A assertiva era muito taxativa: “aos homens está ordenado morrerem uma só vez” Não há brechas ou interpretações: morrer uma só vez! É incabível, portanto, a teoria da reencarnação, que pressupões inúmeras mortes do homem.” Por mais de 16 anos, o advogado Maurício Braga freqüentou uma instituição espírita. Tornou-se um instrutor da doutrina. Um dia, precisando de subsídios para suas aulas religiosas, buscou a ajuda de alguém que realmente conhecia a Bíblia. Resultado: ele encontrou a Cristo nas páginas sagradas da Palavra de Deus e hoje é um cristão dedicado a pregar o evangelho aos seus ex-irmãos da fé. Aqui, ele dá o seu testemunho e mostra as crenças e os equívocos fundamentais do espiritismo. O testemunho, não é um ataque desrespeitoso, é acima de tudo, um convite amigável para um estudo sério da Bíblia e um posicionamento diante da verdade eterna. “A Bíblia contém a verdade divina, lógica e imutável”, diz Maurício. Confira você mesmo o evangelho original. ………………………………………………………………………………………………………….. A busca do Conhecimento
  • 2. Ao longo demais de dezesseis anos, eu freqüentei uma instituição espírita chamada Seara Bendita, de linha kardecista (seu iniciador foi Allan Kardec). O kardecismo difere de outras linhas da umbanda e quimbanda. Embora essas denominações também creiam que os espíritos sejam pessoas desencarnadas, elas tem atuação e objetivos diferenciados e possuem alguns tipos de cerimônia ou rituais o que o kardecismo não tem. No kardecismo há uma preocupação muito grande com o estudo do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” , assim como a doutrina espírita, codificada em uma serie de livros, todos, de acordo com o espiritismo, “ditados por espíritos” a Allan kardec (e outros). Comecei a frequentar a referida instituição porque entendi, num primeiro momento, que era uma doutrina baseada na Bíblia. As palestras abordavam bastante os evangelhos (embora sob a interpretação do espiritismo), assim como “o mundo dos espíritos” , dentro de uma ótica de aparente “justiça divina”. Fiz diversos cursos de estudo da doutrina e, nos últimos três anos, já estava sendo expositor, ou seja, dando aulas. A aula era composta de duas partes: a primeira (de uns vinte minutos) era a parte evangélica, que tinha como base o livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”; e a segunda (de uns quarentas minutos) era a parte doutrinaria que abordava toda a explicação do que e o espiritismo, suas características e aspectos, fundamentando-se nas centenas de livros “psicografados” por dezenas de médiuns. Ao longo daqueles dezesseis anos, aprendi na instituição espírita e ensinava aos freqüentadores dos cursos o seguinte: 1. As encarnações e reencarnações teriam por escopo o burilamento do ser humano ao longo dos séculos. A cada reencarnação aprenderíamos um pouco mais, nascendo ora como homem, ora como mulher, ricos e pobres, dotados de maiores ou menores recursos de inteligência e situação socioeconômica, com possibilidades variadas, enfim, caminhando dessa forma, em direção ao aprimoramento de nosso espírito, que seria nossa real essência e corpo, até atingir a perfeição. 2. Viveríamos em estados e mundos diferentes. O mundo espiritual seria composto de esferas diversas, de acordo com padrões vibracionais e estágios diferenciados de elevação ou atraso espiritual. 3. Pela “lei do carma” (causa e efeito), sempre que tínhamos um problema ou passávamos por sofrimentos, na verdade, estávamos resgatando, na maior parte das vezes, um mal cometido em vidas passadas. 4. O espiritismo seria o “Consolador” prometido por Jesus (João 14:16) Pois bem, no inicio de 2000, fui designado para ministrar aulas da parte evangélica e senti que elaborar os ensinamentos apenas com base no livro O Evangelho Segundo o Espiritismo estava sendo insuficiente. Tentei robustecer as explicações com os textos da Bíblia, mas tive um pouco de dificuldade de entender, por causa da sua linguagem, que me parecia um tanto complexa. Procurei então o auxilio de alguns expositores mais antigos da instituição espírita (não obstante o fato de que eu já contava com 16 anos de casa). Mas, com surpresa, constatei que nenhum deles tinha conhecimento da Bíblia, até
  • 3. porque, no seu próprio dizer, não tinham o habito de lê-la e estudá-la. Estudavam apenas o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo. Na época, eu sabia que meu irmão Mauro Braga, era um profundo estudioso da Bíblia havia quatro anos, pelo menos. Contatei-o para que me indicasse alguém que pudesse me dar estudos bíblicos. Ele indicou um amigo e irmão da fé, Moises, que passou a me dar estudos bíblicos na minha casa. Isso durou uns quarenta dias. Depois, comecei a freqüentar a classe bíblica da Igreja Adventista do Tatuapé, onde meu próprio irmão Mauro Braga dava aulas, como o faz até hoje. Trata-se de uma classe bíblica, onde ocorre o estudo da Palavra de Deus toda quarta-feira, das 08 as 09 horas, ao longo do ano inteiro. Deixei muito claro, desde o inicio, que queria estudos bíblicos com o objetivo aberto e determinado de enriquecer minhas aulas na instituição espírita Seara Bendita, com o que Moises e Mauro concordaram. E importante frisar que eu me encontrava satisfeito e plenamente convicto do espiritismo. Ou seja, não estava em busca de alguma verdade nova ou algo que pudesse preencher qualquer vazio em mim. Meu interesse era apenas completar minhas aulas. Pois bem, desde os primeiros estudos da Bíblia, sempre escutei atento e em silencio, não apenas para evitar entrar em polemicas ou questionamentos, mas também porque queria estar afastado de qualquer conceito preconcebido. Tinha, com efeito, a intenção sincera de ouvir, refletir e aprender, antes de pretender discordar de alguma interpretação que destoasse dos fundamentos espíritas. No entanto, após dois meses de aulas, comecei a perceber conflitos entre os textos bíblicos e os ensinamentos da doutrina espírita. Isso nada tinha haver com interpretação, mas com a própria essência dos princípios. Sentia-me um tanto desconfortável, pois era difícil compreender e aceitar a existência de tais conflitos. Afinal, não é fácil abalar convicções formadas ao longo de dezesseis anos, calcadas na certeza da plena sintonia entre o espiritismo e a Bíblia. A principio, tentei me convencer de que a Bíblia teria uma linguagem figurada, agora complementada ou explicada pela doutrina espírita. No entanto, as divergências, como eu disse, atingiam o fundamento, o cerne, não comportando interpretações, mas apresentando conceitos opostos. O que estaria certo? Tive de refletir bastante para chegar a seguinte conclusão: se a doutrina espírita estava alicerçada na Bíblia, então ao derrubar a vigência das palavras da Bíblia como fundamento da doutrina, isso derrubaria a própria doutrina. Seria como se tirasse o chão de onde a casa estava construída. Já a recíproca não era verdadeira, ou seja, renegar a doutrina espírita não implicava em abater a Bíblia, mas, ao contrario, dar-lhe a perfeita aplicação. O aprofundamento do estudo da Bíblia me trazia uma clareza de fundamentos lógicos muito fortes, um encadeamento perfeito dos planos e da justiça de Deus, plenamente delineados por meio das profecias, que aniquilam a possibilidade da tese espírita. Alem disso, se mais de 95% das profecias já haviam se tornado realidade, com provas cientificas, por que os últimos 5% também não se realizariam? E, como
  • 4. veremos adiante, a realização dos últimos 5% acaba de fulminar irremediavelmente a doutrina espírita. Convido você para estudarmos juntos a Palavra de Deus e chegarmos a conclusão de onde esta a verdade. Confronto Com a Bíblia A doutrina espírita está fundamentada em cinco princípios: 1) Reencarnação 2) Estado do homem após a morte 3) Lei do carma 4) Médiuns 5) Evolução Creio que o melhor método é seguirmos os princípios básicos do espiritismo para confrontá-los com os textos bíblicos Se os conceitos primordiais da doutrina espírita não encontrarem base bíblica, principalmente no que tangem aos ensinamentos de Jesus, então tal doutrina não tem como provir de Deus. Reencarnação De acordo com a doutrina espírita, o espírito do homem seria imortal e a desencarnação seria o desprendimento do espírito de seu corpo. Para o espiritismo, o corpo se decompõe, enquanto o espírito se dirige as esferas do plano espiritual que sejam adequadas ao seu estágio atual de desenvolvimento. Nessas esferas vibracionais, o espírito passaria um período mais ou menos curto, de acordo com a necessidade de aprendizado e preparação de sua nova encarnação. O objetivo das reencarnações seria promover o burilamento do espírito, que, com as experiências de varias vidas, iria evoluindo até atingir a perfeição. Logo de inicio, em Gênesis, surge a primeira grande controvérsia, não somente do espiritismo mas do próprio Universo. No inicio da criação, em dialogo com o homem, Deus disse “De toda arvore do jardim comeras livremente, mas da arvore do conhecimento do bem e do mal não comeras; porque, no dia em que dela comeres, certamente morreras” Gn. 2:17 Em seguida, referindo-se a esse mesmo dialogo, Satanás disse: “É certo que não morrereis.” Gn. 3:4 Ora, se Deus afirma que certamente (e não provavelmente) morreremos, quem pode contestar essa certeza? Mas a pedra fundamental do espiritismo é de que não morreremos, mas apenas desencarnaremos. Continuaremos vivos, encarnando e desencarnando, indefinidamente, até atingirmos a perfeição! Aqui devemos ressaltar que a perfeição é um atributo exclusivo de Deus. E não se diga que o termo “perfeição empregado pelo espiritismo é relativo ou figurado, pois não existe perfeição parcial. Ou é ou não é perfeição.
  • 5. Há então, como claramente podemos ver, um sério conflito entre o que o espiritismo prega e as palavras proferidas no principio por Deus. A afirmação “não morrereis” contém o princípio da imortalidade da alma. Em Ezequiel 18:4, a Palavra do Senhor adverte que “a alma que pecar essa morrerá”. Note-se que o profeta não se refere ao corpo físico, mas especifica expressamente a alma, definindo-a como mortal. Quem é imortal então? De acordo com a Bíblia, só Deus é imortal. Paulo diz, em I Timóteo 6:15 e 16, que Deus é “o Único que possui imortalidade”. Hebreus 9: 27 e 28 é ainda mais contundente, quando trata do sacrifício de Jesus, dizendo que, de uma só vez, com Sua morte, Ele pagou por nossos pecados: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”. No inicio de meus estudos da Bíblia, ao me deparar pela primeira vez com esse texto bíblico, fiquei muito pensativo, tentando encontrar uma interpretação que sintonizasse a doutrina espírita com a Bíblia, mas, decepcionado e perplexo, descobri que esse conflito era intransponível. A assertiva era muito taxativa: “aos homens está ordenado morrerem uma só vez” Não há brechas ou interpretações: morrer uma só vez! É incabível, portanto, a teoria da reencarnação, que pressupões inúmeras mortes do homem. Pior ainda, para essa teoria, quando analisamos a continuação do versículo: “vindo, depois disso, o juízo”. Ora, como ampla e detalhadamente explicado na Bíblia, se após uma única morte há um único juízo (em três fases), que definirá o destino de todas as pessoas, então como se coadunar a tese de múltiplas mortes e reencarnações, até que o espírito atinja a perfeição? Pela doutrina espírita, não há uma só morte, mas várias e indefinidas, assim como não há um só juízo, mas vários, de certa forma, já que após cada desencarnação há uma definição do novo destino ou da nova vida que o espírito vai seguir em direção a uma almejada perfeição. A prevalecer tal entendimento, o ensino bíblico é praticamente inutilizado, do mesmo modo que o próprio sacrifício de Jesus é anulado. Como explicar a promessa de Jesus de que voltará uma segunda vez para resgatar os justos vivos e mortos? Se a própria pessoa pudesse pagar por seus pecados (através do “resgate”, ou lei do carma, em novas reencarnações), como sugere o espiritismo, e se por suas obras crescesse até adquirir o direito ao convívio com Deus por atingir a perfeição, então Jesus, de acordo com essa tese, não quitou nossos pecados com Sua morte na cruz, não é nosso intercessor único junto ao Pai e não virá nos buscar no dia da execução do juízo, até porque nem juízo final haveria.
  • 6. Se a tese do espiritismo pudesse prevalecer, o santuário terrestre e, principalmente, o celeste (imprescindível estudar esse assunto na Bíblia), com todo o seu profundo significado de sacrifício de um ser inocente e puro (Jesus) para saldar os pecados do homem (preconizando a primeira vinda de Jesus), viraria uma “história de mentira”. Quem estudar a Bíblia verá com seus próprios olhos a profundidade, a verdade e a benção contidas nos rituais do antigo santuário terrestre, criado por ordem expressa de Deus em benefício da salvação do ser humano, como prenuncio de que só através de Jesus encontraremos o perdão dos nossos pecados. Há ainda a promessa de Jesus de que ressuscitará os crentes no “último dia” (João 6:54), deixando claro e expresso que haverá ressurreição e não reencarnação, bem como que haverá um “último dia”, um ponto final em uma única existência. Isso novamente lança por terra a possibilidade de reencarnações até as perfeição. Uma vez mais, entre tantas, Jesus é explícito: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” João 5:29. Denota-se, com profunda ênfase, que haverá apenas uma ressurreição e apenas um juízo para cada pessoa. É importante frisar que esses são ensinamentos do próprio Jesus Cristo, que se encadeiam com todo o plano de salvação revelado na Bíblia. Daí a evidência da farsa do espiritismo e sua premeditada, sutil e ardilosa intenção de desviar-nos do plano de salvação engendrado para nós por nosso Criador. Mais adiante veremos o que está escondido por trás dessa tragédia. E a morte, o que é então? Diz Eclesiastes 12:7: “e o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu.” O corpo volta ao pó, e o fôlego da vida retorna a Deus. O Criador apenas retira da pessoa a vida que lhe havia emprestado ao nascer. Tomemos uma lâmpada perfeita, pronta para iluminar, como exemplo. Quando a eletricidade (energia) chega a ela, produz luz. Desliguemos a corrente. O que acontece? A lâmpada se apaga, pois ela não tem luz própria. Para onde foi a luz? Apagou-se. Não existe mais. A energia voltou a usina geradora e a lâmpada vira um corpo inerte. Pois bem, o ser humano (alma) é como a lâmpada. Ele precisa de energia divina, ou seja, o fôlego da vida para torná-lo alma (pessoa) vivente. Se essa energia é cortada, ele morre. A luz se apaga. A alma vivente perece, não existe mais. O princípio luminoso voltou à grande Usina Geradora, que é Deus (“e o espírito volte a Deus, que o deu”). Estado do homem após a morte Após a morte, segundo a doutrina espírita, o espírito permaneceria num estado chamado de “erraticidade”, onde ele ficaria imantado ao local ou esfera compatível com seu estado de evolução. Tal doutrina ensina que existiriam, no
  • 7. plano espiritual, cidades compostas de estruturas próprias e características para abrigar tais espíritos desencarnados, que se preparam para as novas encarnações. De acordo com sua necessidade de aprendizado e crescimento espiritual, receberiam programações de vida, genes, potencialidades, enfim, para suportar as provas e expiações por que teriam de atravessar em sua próxima vida (encarnação). Vejamos o que a Bíblia diz acerca do que fazem ou sabem os mortos: “Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” Ec. 9: 5-6. E: “Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio;” Sl. 115:17. elucidação bíblica é diametralmente oposta à doutrina espírita. Os mortos não sabem coisa alguma e não ficam aguardando reencarnações. Eles tão-somente aguardam o dia da execução do juízo, quando ressuscitarão para a vida ou para a condenação. “Porque, se os mortos não são ressuscitados, também Cristo não foi ressuscitado. E, se Cristo não foi ressuscitado, é vã a vossa fé, e ainda estais nos vossos pecados. Logo, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. ICo 15:16-18. Aqui podemos constatar claramente que a tese da reencarnação não encontra base bíblica, mas ao contrário, contestação bíblica. A Palavra de Deus expressa que Cristo ressuscitou, e não que “reencarnou”. E ressuscitou para voltar uma segunda vez, com o objetivo de resgatar, buscar os justos vivos e mortos, como revela a Bíblia. Essa passagem bíblica pode explicar aos que não acreditam que, se não fosse possível a ressurreição dos mortos quando da volta de Jesus, também não seria possível crer na possibilidade da nossa salvação ou daqueles que morreram acreditando nessa verdade. O princípio da “reencarnação” traz em seu interior a negação da verdade cristocêntrica. Este talvez seja o seu maior e mais disfarçado perigo: pregar que o ser humano não precisa de Cristo para se salvar, mas apenas de si próprio; que ele, por meio das suas próprias obras, pode evoluir e chegar à perfeição; que Cristo não resgatou nossos pecados, mas o próprio homem os resgata através das suas reencarnações; que Cristo não é o caminho, a verdade e a vida, mas sim as reencarnações o são! Lei do Carma De acordo com a lei do carma, também chamada de “causa e efeito”, todas as nossas ações ficariam como que gravadas em nossa “ficha espiritual”, de forma que tudo o que passamos em nossa vida atual seria resultado, direto ou indireto, de nossas ações em supostas vidas anteriores. Nossas más atitudes gerariam conseqüências que deveriam ser resgatadas. Exemplo: se um ser humano têm deficiência em uma das mãos, seria provável conseqüência de mau uso de sua mão em vida anterior.
  • 8. É de se crer que um assunto tão importante e decisivo em nossa vida deveria ser objeto de abordagem na Bíblia, até como forma de consolação para suportarmos nossas mazelas. E, com efeito, o é, só que em sentido oposto, contrariando a lei do carma preconizada pelo espiritismo. Lemos em João 9:1-3 “E passando Jesus, viu um homem cego de nascença. Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus.” Ora, esta seria uma grande oportunidade para Jesus confirmar que a cegueira de nascença daquele homem teria sido imposta por Deus como conseqüência de atos anteriores dele próprio, até porque, aparentemente, não há causa para tal mal, já que veio desde seu nascimento. No entanto, Jesus deixa claro que o inocente pode ser atingido pelo pecado, sim, mas não por uma determinação de Deus. Romanos 5:12 “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.” Deus perdoa o pecado mas não elimina suas conseqüências. Êxodo 34:7 “que usa de beneficência com milhares; que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado; que de maneira alguma terá por inocente o culpado; que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até a terceira e quarta geração.” Gálatas 6:7 “Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” Os males são conseqüência do pecado e Deus apenas não interfere, porque Ele marcou um dia em que vai intervir definitivamente e decisivamente: o dia do juízo final. Médiuns O que seriam os médiuns, segundo o espiritismo? Seriam os intermediários entre os espíritos desencarnados e as pessoas. Pela doutrina espírita, todos seríamos médiuns, cada qual com seu dom, cujo estado de desenvolvimento seria diversificado. As pessoas serviriam para intermediação de espíritos diversos. O espiritismo chega a dizer que há quase uma necessidade, em certos casos, de “desenvolver” esses dons ou essa mediunidade, mediante o estudo e o trabalho nas casas espíritas. Partindo da premissa que a atuação dos médiuns serviria para interpretar ou traduzir o que os espíritos nos têm a transmitir, e na hipótese de que complementassem, explicassem, esclarecessem as mensagens celestes, lembrassem os ensinamentos do Mestre Jesus, obviamente deviam receber toda benção divina e ter um tratamento específico na Bíblia.
  • 9. Outra vez, assim ocorre. Realmente, os médiuns têm um tratamento específico na Bíblia. Note que em algumas versões a palavra “necromante” é traduzida como “médium”. Levítico 19:31 ”Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.” Levítico 20:6 “Quanto àquele que se voltar para os que consultam os mortos e para os feiticeiros, prostituindo-se após eles, porei o meu rosto contra aquele homem, e o extirparei do meio do seu povo.” Levítico 20:6 “O homem ou mulher que consultar os mortos ou for feiticeiro, certamente será morto. Serão apedrejados, e o seu sangue será sobre eles.” Deuteronômio 18: 10-12 “Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.” Isaías 8:19 ”Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos?” Como claramente se pode depreender, se Deus abomina os médiuns dessa forma, obviamente é porque as manifestações é porque as manifestações mediúnicas são provenientes do mal. Não se discute, assim, a existência em si das manifestações mediúnicas, mas sim sua origem e autoria. Com efeito, não há uma passagem na Bíblia sequer que seja silente quanto aos médiuns, mas todas atacam frontalmente. Como aceitar então uma doutrina cuja prática depende de um fundamento abominado expressamente por Deus? Evolução O espiritismo, como visto, ensina que a morte não existe, que o espírito do homem é imortal e que atravessa encarnações indefinidas em direção à perfeição. A seguinte máxima do espiritismo bem define sua forma de ver a evolução do espírito: “O espírito nasce no mineral, dorme no vegetal, se agita no animal e acorda no homem.” Ela dá a entender que o espírito usaria vestes de diferentes naturezas em suas peregrinações evolucionistas.
  • 10. Mas, em Eclesiastes, nos defrontamos com a verdade incontestável de que os homens não são uma encarnação em fase mais adiantada do que os espíritos dos animais,mas ambos morrem uma só vez, retornando ao pé. Eclesiastes 3:19-20 “Pois o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos brutos; uma e a mesma coisa lhes sucede; como morre um, assim morre o outro; todos têm o mesmo fôlego; e o homem não tem vantagem sobre os brutos; porque tudo é vaidade. Todos vão para um lugar; todos são pó, e todos ao pó tornarão.” A Bíblia é precisa em esclarecer que o homem foi criado originalmente p[ara não morrer, mas para viver eternamente na presença de Deus. Mas, com o pecado, vieram a dor, o sofrimento e a morte. Como por um homem o pecado entrou no mundo, por um Homem (Jesus) o perdão veio ao mundo. Basta primeiro crer em Jesus e, após isso, seguir Seus passos, fazer Sua vontade, cumprir Seus mandamentos, para viver eternamente com Deus. Outras Contradições É importante abordarmos alguns outros aspectos da doutrina espírita que contrariam a Bíblia. Para começar, os livros doutrinários do espiritismo ensinam que o diabo não existe, mas apenas espíritos obsessores influenciando e causando o mal. O espiritismo tenta nos induzir a um erro grosseiro, bastando lembrar que a Bíblia menciona centenas de vezes a existência do diabo ou Satanás e seus demônios. Como exemplo, citamos a passagem em que os discípulos pedem a Jesus que explique a parábola do joio do campo, e o Mestre esclarece, com todas as letras, cada uma das figuras utilizadas na parábola. “E ele, respondendo, disse: O que semeia a boa semente é o Filho do homem; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou é o Diabo; a ceifa é o fim do mundo, e os celeiros são os anjos.” Mateus 13:37-39 Ainda como demonstração de absurdo dessa tentativa ilusória, é importante ler Mateus 4:1; 25:41; Lucas 4:2, 8-12; João 6:70; e:44; 13:2; Efésios 4:27; 6:11; II Timóteo 2:26; Tiago 4:7; I João 3:8; Judas 9; Apocalipse 2:10; 12:9 E nem se pense em dizer que “diabo” e “Satanás” sejam “figuras imaginárias” ou “personagens ilustrativos”, porque a Bíblia é muito vasta e explicativa acerca da origem do pecado e todo o desenvolvimento do mal engendrado pelo anjo caído Lúcifer, também chamado Satanás. O Antigo e o Novo Testamentos são ricos em demonstrar a influência e o trabalho de Satanás como ser individual, existente e concreto, mantenedor do mal e do sofrimento humano, auxiliado pelos outros anjos caídos, os demônios.
  • 11. Os anjos do bem e os anjos do mal (demônios) não são “espíritos desencarnados”, como ensina a doutrina espírita. Eles têm outra natureza. Na verdade, anjos são seres criados por Deus, superiores ao homem em força e poder (II Pedro 2:11). Dotados de livre-arbítrio como o homem, eram todos bons e muitos se tornaram maus segundo as escolhas que fizeram. O site da Federação Espírita Brasileira, convidando o usuário a conhecer o espiritismo, faz uma série de considerações que foram compiladas da doutrina espírita, merecendo destaque alguns de seus pontos mais importantes: Segundo os espíritas, o espiritismo: • É o conjunto de princípios e leis revelados pelos espíritos superiores, contidos nas obras de Allan Kardec. • Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus. • Revela o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da existência terrena, qual a razão da dor e do sofrimento. • É o Consolador prometido, que veio, no devido tempo, recordar e complementar o que Jesus ensinou. Ora, a Bíblia contém todas as leis reveladas por Deus, sejam de natureza física, espiritual ou ética. Quantos às leis físicas, por exemplo, a Bíblia chega ao ponto de especificar os alimentos q devemos ou não ingerir para ter saúde e bem-estar. Leia Levítico 11. Quanto às leis espirituais ou éticas, a maior, mais abrangente, imutável e eterna está em Êxodo 20: Os dez Mandamentos. Note-se que os quatro primeiros tratam-se da nossa relação com Deus, e os seis últimos da nossa relação com outras pessoas. É importante lembrar que a lei maior, apesar das vãs tentativas humanas, permanece inalteradas, imutável e em plena vigência. Assim é que Jesus disse acerca do cumprimento da lei: “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus. Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mateus 5: 17-20 Em Lucas 16:17 “É, porém, mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei.” Está evidente, pois, que não há lei nova a ser revelada. É pior ainda quando se altera a lei original e verdadeira (como, por exemplo, a versão espírita sobre a
  • 12. origem e o destino do ser humano através das reencarnações, em contradição com Hebreus 9: 27-28). O que dizer então, de “conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus?” Deus fala de Si e por Si. Ninguém mais. E somente na Bíblia! Ele é Eterno, Imutável, Único, Onipotente. Quanta irreverência falar em conceitos “novos” a respeito de Deus! Por fim, a alegação de ser o “Consolador prometido por Jesus” é derrubada pela própria complementação do texto inserido no site e nos fundamentos da doutrina espírita: “que veio no devido tempo, recordar e complementar o que Jesus ensinou”. E destaquemos que Jesus identificou o Consolador em João 14:26 “Mas o Consolador, o Espírito Santo…” O Espírito Santo é parte da Divindade; é Deus, portanto! Assim, não há que se falar em “espíritos superiores”. Leiamos I Coríntios 2:11- 13 “Pois, qual dos homens entende as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está? Assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que provém de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus; as quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais.” Esta passagem mostra que o Espírito Santo é o próprio Espírito de Deus. Agora vejamos o que ensina I Coríntios 12:1-11 “Ora, a respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Vós sabeis que, quando éreis gentios, vos desviáveis para os ídolos mudos, conforme éreis levados. Portanto vos quero fazer compreender que ninguém, falando pelo Espírito de Deus, diz: Jesus é anátema! e ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor! senão pelo Espírito Santo. Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito para o proveito comum. Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer.” O Consolador é, assim, Deus sob a forma do Espírito Santo. Fica definitivamente esclarecido que o Consolador não é uma doutrina (o espiritismo) ou um conjunto de espíritos (espíritos superiores, obsessores, ou de outras diversas escalas) mas, um só e o mesmo: Espírito Santo (Deus).
  • 13. Voltemos agora a João 14:26 11 “Mas o Consolador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.” Complementando, lemos em João 16:7-16 “Todavia, digo-vos a verdade, convém-vos que eu vá; pois se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, vo-lo enviarei. E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais, e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. Ainda tenho muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora. Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará. Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso eu vos disse que ele, recebendo do que é meu, vo-lo anunciará. Um pouco, e já não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis.” Jesus Cristo expressamente identifica o Consolador e Sua missão. É o Espírito Santo, que tem a missão de lembrar o que Jesus nos disse a respeito do pecado, da justiça e do juízo. Nessa passagem, Jesus deixa claro que o Consolador não falaria de si mesmo, ou seja, não traria leis e conceitos novos, mas diria tudo o que ouviu de Jesus, anunciando o juízo que há de vir. O espiritismo não pode, portanto, ser o Consolador, na medida que, ao invés de lembrar o que Jesus ensinou, contraria, muda, altera, cria conceitos e leis novas! Muito pior: o espiritismo ensina que Jesus seria “um espírito muito evoluído”, governador do planeta Terra”. Esta parte da doutrina é extremamente grave e antibíblica, pois tenta reduzir o Filho de Deus à condição de mero “espírito evoluído”. A Bíblia é por demais expressa quando, inúmeras vezes, faz a declaração de que Jesus é Deus, parte da Divindade e não meramente um “espírito evoluído”. “Eu e o Pai somos um.” Disse Jesus (João 10:30) Como poderia o Consolador ser o espiritismo? É absurdo! Quem poderia tentar reduzir a divindade de Jesus, senão o inimigo, o diabo, Satanás? Quem poderia ter interesse em induzir-nos a pensar que por nossas próprias obras (reencarnações) obteríamos a salvação e chegaríamos a uma imaginária e irreal “perfeição” (perfeito só Deus), senão o inimigo, o diabo, Satanás? Quem poderia engendrar uma forma sutil de nos desviar do plano de salvação elaborado por Deus antes da criação da humanidade, senão o inimigo, o diabo, Satanás? Esse plano foi meticulosamente anunciado nos rituais do santuário e consumado na morte de Jesus na cruz, evidenciando que o modo de salvação é a fé em Jesus. “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14:6.
  • 14. Conclusão O espiritismo é uma doutrina sutilmente construída com o objetivo de desviar o ser humano do plano de salvação, na medida em que nega Jesus como nosso único intercessor perante o Pai (“Ninguém vem ao Pai senão por Mim”) e cria uma gama de “entidades intercessoras” e “espíritos superiores”, personalidades inexistentes. Suas premissas aparentemente trariam conforto. Sua intenção é nos iludir com uma argumentação irreal. Tenta nos levar a crer que não há problema de errarmos nesta vida, pois teríamos inúmeras outras vidas (encarnações) para corrigirmos nossas faltas e nos aprimorarmos espiritualmente em direção à perfeição. Se tal idéia fosse verdadeira, não haveria razão para qualquer preocupação com a santificação espiritual nesta vida. Pela perspectiva espírita, nossa fé em Jesus seria limitada ao vê-lO como simples espírito muito evoluído, e não como parte da divindade que Ele é. Dessa maneira, todo plano de salvação, preparado com amor por Deus para nós, seria desvirtuado e milhares de seres despencariam abismo abaixo, por se apegarem aos ensinos frágeis da doutrina espírita, ao invés de se apoiarem nos braços fortes de nosso Mestre e Salvador. Naturalmente, o inimigo encontrou uma forma sutil de iludir as pessoas, sem atacar frontalmente a verdade cristocêntrica. Ele camufla a sua tese, adotando o evangelho como base de sua doutrina, mas introduz interpretações contrárias ao contexto bíblico. Note-se que ele não nos chama a falar de coisas mundanas, mas nos convida a estudar o evangelho, só que à sua maneira, sob sua interpretação, com os seus enganos, contrariando as Escrituras. É uma estratégia, sem dúvida, muito sagaz. Por isso mesmo, tem iludido multidões. O inimigo oferece um cardápio variado de teses, seitas e religiões para todos os gostos e níveis intelectuais nos dias atuais, mas o espiritismo é sua obra-prima. Passei dezesseis longos anos estudando, aprofundando-me e crendo, cada vez mais, estar no local certo. Mas estava sinceramente errado. Hoje vejo “para que” trilhei por tantos anos caminhos do espiritismo. Foi para que agora, com o estudo da Bíblia, eu pudesse levar aos meus amigos o outro lado da moeda, aquele da realidade e da verdade, desmistificando o erro. Fui preparado para falar sobre a doutrina espírita e agora estou em condição de, com o auxílio do Espírito Santo, contestá-la. A principal mensagem que quero levar aos meus amigos espíritas é: “Estudem a Bíblia.” Como podem, assim como eu fiz, acreditar num livro chamado Evangelho Segundo o Espiritismo, se jamais estudaram o EVANGELHO, ou seja, o original que deu “base” ao derivado? Não precisam e nem devem simplesmente acreditar no que falo aqui, mas precisam e devem estudar (não apenas ler) a Bíblia. Após esse estudo, constatarão, como eu constatei, que o espiritismo “torna” a Bíblia um livro supostamente figurado, fantasioso, ultrapassado e até mentiroso. Mas tenho a certeza de perceberão, como eu percebi, que a Bíblia contém uma verdade
  • 15. divina, lógica e imutável, que revela ser o espiritismo uma doutrina irreal, fantasiosa e enganadora. Espero sinceramente que minha experiência e meu testemunho possam colaborar para a obra de nosso Pai. Peço a Deus que me abençoe nessa nova fase de peregrinações, para levar essa mensagem a todos quanto puder.